quarta-feira, 16 de novembro de 2011

As Quatro atitudes para se livrar do pecado escondido

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com




Tudo o que fizermos, de certo e errado, será revelado. Algumas coisas serão reveladas ainda neste mundo. As demais (a maioria, felizmente), quando formos julgados no Grande Trono Branco.

Tudo o que fazemos está escrito no livro da nossa vida: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

"Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20:11,12).

Agora, para os que nasceram de novo, nasceram do Espírito Santo e cujos nomes foram escritos em outro livro, o livro da vida do Cordeiro, não haverá julgamento. Todos os nossos pecados foram esquecidos por Deus.

Foram jogados no mar do esquecimento. Deus revelará somente as coisas que fizermos por amor a Jesus e nos galardoará por elas. “Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre” (Hb 10:17).

As Escrituras mostram a necessidade de certas atitudes para se livrar do erro oculto. Considere estes princípios bíblicos e faça as mudanças necessárias na sua própria vida: Vejamos agora “As Quatro atitudes para se livrar do pecado escondido”

1. Não tente enganar a si mesmo.

reconheça que o seu pecado escondido está errado. Uma das defesas mais antigas do pecador é de negar o fato do pecado. Se você consegue se persuadir que seu hábito não é pecaminoso, a consciência não vai doer tanto.

Mas o padrão que define o pecado é a palavra de Deus, não os desejos e opiniões do homem: "... o pecado é a transgressão da lei" (1 Jo 3.4). "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Pv 14.12).

Podemos fechar os olhos à verdade e recusar ouvir a palavra de Deus, mas tal rebeldia não mudará nem um "i" da verdade revelada. "O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" (Pv 28.9).

2. Arrependa-se dos pecados praticados.

O homem procura maneiras suaves de tratar o problema do pecado, mas Deus não as aceita. Ele exige o arrependimento verdadeiro, nascido da tristeza segundo Deus (2 Co 7:10). "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Pv 28.13). Para ficar livres do pecado, temos que deixá-lo.

3. Confesse-os a Deus.

O perdão divino é condicionado na confissão do pecador. João escreveu para cristãos que, como todos, tinham seus defeitos. Mas ele não minimizou o problema do pecado. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1:9; At 8:20-23).

4. Procure a ajuda de alguém.

O diabo utiliza bem a vergonha do ser humano. A tendência é de pensar assim: "Não posso falar com ninguém, porque outras pessoas vão pensar mal de mim, perder respeito por mim, ou falar para todo mundo sobre o meu problema." É normal sentir vergonha quando revelamos nossas fraquezas e pecados a outros. Quando nos abrimos, tornamos vulneráveis e sentimos desprotegidos.

Mas, não seria melhor arriscar a vergonha agora do que passar eternidade banido da presença de Deus (2 Ts 1:7-8). Se você não consegue se livrar dos seus hábitos pecaminosos sozinho, peça ajuda.

(Tg 5.16) mostra que confessamos nossos pecados a outros porque queremos ser curados: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo."

No mesmo contexto (5:14), Tiago diz que os doentes (a mesma palavra, usada outras vezes no Novo Testamento, se refere a pessoas espiritualmente doentes) devem chamar os presbíteros da igreja, os homens responsáveis por instruir e corrigir os cristãos.

Entenda que, mesmo depois de ser perdoada pelos pecados do passado, uma pessoa pode sofrer conseqüências do erro. Davi se arrependeu e foi perdoado depois de cometer adultério e matar o marido da amante (2 Sm 12:13-14), mas ainda perdeu o filho que nasceu e, depois, mais três filhos.

Hoje em dia, há pessoas que morrem de câncer porque fumavam escondidas. Algumas pessoas que nunca revelaram seus problemas com bebidas alcoólicas sofrem, depois, de doenças do fígado.

A fornicação e o adultério são descobertos, em alguns casos, por causa de gravidez ou doenças sexualmente transmitidas. Muitas vezes, essas conseqüências vêm depois da pessoa se arrepender e ser perdoada.

Dominando o pecado
Quando a oferta de Caim foi rejeitada por Deus, ele ficou irado.

Deus falou com ele, e o avisou da mesma batalha que acontece na vida de cada um de nós: "Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo" (Gn 4:7).

Sabemos o que Caim fez quando enfrentou esse desafio. Nós, pela Graça de Deus, podemos fazer melhor (Rm 6:12-14; Cl 3:1-3; Hb 2:18).

Que Deus nos abençoe e nos ajude na batalha contra o pecado.

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