sexta-feira, 13 de abril de 2012

As três lições história de Caim e Abel Publicado em: 13/4/2012 Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com
Quando a fé é superficial, você vê Deus como um ser supremo e pronto para perdoar. Acredita que Ele estará te esperando de braços abertos simplesmente porque confessou que Ele era o Messias; porém não encara em viver como Jesus e viver sua Palavra. Mas quando passamos a amá-lo e entramos num nível de intimidade, sofremos essa mudança por encontrar nele misericórdia, amor e justiça. Com isso, procuramos agradá-lo e torna-se importante temê-lo, sermos aprovados para obter o ide, ter o aval e as direções necessárias quando Ele está no controle das nossas vidas. O que Deus pensa se torna importante, assim como nos aproximarmos do seu altar e agradá-lo com nossa oferta. De Gênesis a Apocalipse encontramos inúmeras histórias de homens que agradaram e desagradaram a Deus. Temos de ser achados entre os que arrancam um sorriso de Deus. Hebreus 11 é um capitulo forte e traz uma galeria dos heróis da fé, homens aprovados por Deus. Gênesis 4:1-7 A história fala do nascimento de Caim e Abel, filhos de Eva e Adão, que representam homens que diante de Deus estão em iguais condições. Caim e Abel tiveram a mesma educação e acesso às mesmas informações sobre Deus, porém eram diferentes em características físicas, perfis e atividades. Abel foi aprovado por Deus por causa da sua oferta e Caim desaprovado, porque sua oferta não agradou ao Senhor. O relacionamento com Deus é particular. Todos nós temos um Deus e o modo como nos relacionamos com Ele é pessoal e intransferível. Só que quando cremos partimos do mesmo ponto. Há momentos em que nossos títulos não valerão no critério de julgamento de Deus, que será igual para todos. Por exemplo, não valerá ser filho de cristão. Parece que estamos bem com Deus quando estamos num lugar onde a atmosfera está favorável a isso. Na verdade, estamos acreditando que, por tabela, seremos abençoados; mas somente até a hora de trazermos a oferta ao altar. Neste momento, tudo virá à tona, pois a balança de Deus pesará as intenções e não os valores. Assim como Jesus viu a oferta da viúva, Ele olhará toda a nossa conduta fora daquilo que Ele aprova ao examinar o extrato da balança ultra-espiritual. Para que a oferta chegue até Deus, estas pessoas têm de ser aprovadas individualmente e é quando Deus permite que saibamos que não estamos tão bem quanto pensávamos. Deus é um Deus de amor e nos dá muitas chances, mas uma hora Ele começa a nos mostrar que haverá conseqüências dos nossos atos e faz com que a oferta não suba mais como algo agradável ao Pai. O homem tem dificuldade de admitir seus erros e somente o Espírito Santo para convencê-lo. Quando a coisa está feia, Deus usa quem quer para nos mostrar isso. Quando não acreditamos, Ele nos assusta! Estamos falando de um relacionamento de Deus com seus filhos. O que Ele espera de nós? Fidelidade, verdade, reconhecimento, confiança, compromisso, carinho e um “eu te amo”. E não só um “me dá”, sem diálogo. Espera que nos acheguemos com amor e gratidão e não com interesses próprios. Quem ama quer agradar. E o que nós podemos esperar de Deus? Salvação, perdão, justificação, santificação, promessas e dons. E nisso, temos de entender o que é a bilateralidade: alianças entre Deus e o homem que gerarão, ao fazermos a nossa parte, algo de Deus conforme suas promessas. Você agrada a Deus, que fará a parte dele. Agradar a Deus é adorá-lo e adoração é estilo de vida, gera o que esperamos do Pai. A salvação já nos foi conquistada por Jesus. As outras coisas são alcançadas sem esforço, por que este é o resultado da adoração. A oferta que trazemos ao altar mostra o que somos. Qual foi a motivação de Caim e de Abel? Dizem que a oferta de Caim não foi aceita porque foi da terra e não havia derramamento de sangue, mas isso não está escrito na Bíblia. Ele não trouxe por fé para agradar a Deus como Abel, e sim por um cumprimento de ritual, não tinha valor diante do Senhor. Deus aceitou a oferta de Abel, porque ele se consagrou; antes de dar algo material, deu sua vida em adoração e intensificou seu relacionamento com Deus. Temos de agradá-lo de coração e não superficialmente. Mas Deus sabe o que pensamos antes do pensamento chegar à nossa mente. Numa oferta religiosa não há verdade e não sobe ao trono de Deus. Há resultados pelo que oferecemos no altar. A oferta de Abel não foi melhor em essência que a oferta de Caim! A oferta não torna ninguém diferente, ou melhor, diante de Deus, pois tudo que há na terra pertence a Deus, tanto os frutos da terra quanto as crias das ovelhas. “Todos estes morreram na fé. Não alcançaram as promessas” ( Hb 11:13 ) Uma das características inegável da fé esta na esperança proposta e não nas conquistas e realizações pessoais que muitos pensam em conquistar. Observe os exemplos citados pelo escritor aos Hebreus: "Pela fé Abel ofereceu melhor sacrifício" Muitos pensam que o diferencial entre Caim e Abel estava na oferta que apresentaram a Deus. Pensam que a oferta de Abel foi melhor que a oferta de Caim. Sobre este aspecto escreveu Scofield: "Este tipo se destaca em contraste à oferta desprovida de sangue, de Caim, dos frutos da terra e declara, na infância da raça humana, a verdade principal de que ‘sem derramamento de sangue não há remissão‘" ( Hb 9:22 ; Hb 11:4 ). É correto que sem derramamento de sangue não há remissão de pecado, mas esta verdade não valida a primeira parte da frase de Scofield. A oferta de Abel não foi melhor em essência que a oferta de Caim! A oferta não torna ninguém diferente, ou melhor, diante de Deus, pois tudo que há na terra pertence a Deus, tanto os frutos da terra quanto as crias das ovelhas. "O diferencial está na confiança do ofertante, e não na oferta!" Abel alcançou testemunho de que agradara a Deus, ou que ofereceu melhor sacrifício pela fé, e não por meio do sacrifício. Deus não aceita as pessoas por causa de suas ofertas e sacrifícios, e sim, pela confiança que depositam em Deus. Caim foi até Deus confiando em sua oferta, e, por isso, ele não foi aceito e nem a sua oferta. Abel foi até Deus convicto que seria aceito e galardoado. Ele foi aceito e a sua oferta também. Abel confiou em Deus, que é galardoador, e Caim confiou na sua oferta, continuando reprovável diante de Deus. Abel recebeu a recompensa, pois Deus atentou para Ele e para a sua oferta. Observe que Deus atenta em primeiro lugar para o homem que n‘Ele confia, e depois para a oferta. O testemunho de Deus quanto a oferta de Abel decorre do fato de ele ter sido aceito por Deus pela fé. Observe que, pela fé Abel ofereceu melhor sacrifício que Caim, tanto que, até depois de morto a sua oferta lhe deu testemunho da justiça alcançada. Em nossos dias vemos muitos lideres religiosos concitando os seus liderados a fazerem votos e contribuições. Para isso, apresenta a oferta ou o sacrifício como elemento para fazer o homem alcançar a ‘bênção‘ de Deus. Esses lideres argumentam que, quando maior a oferta, maior é a fé do ofertante. Invertem os valores que a bíblia apresenta, onde o homem só é aceito por Deus por meio da fé, e, depois a oferta é recebida por Deus. Abel não foi até Deus por causa de uma ‘bênção‘, mas pela fé alcançou um bom testemunho "Foi por ela que os antigos alcançaram bom testemunho" ( Hb 11:2 ). Desta forma compreendemos o exposto pelo escritor aos Hebreus: "Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim..." ( Hb 4:4 ). Por ter se aproximado de Deus pela fé, de Deus Abel recebeu testemunho de que era justo. Observe que a oferta jamais poderia justificar Abel, pois o escritor aos Hebreus já havia demonstra que o sangue de animais jamais poderiam tirar pecados ( Hb 10:4 ). Abel agrada o coração de Deus e é aprovado. Caim ouve de Deus que sua oferta não seria aceita. Sobre sua vida vem ira por não receber nada, mesmo cumprindo o ritual, e vem o sentimento de rejeição e inveja. Deus sempre tem uma saída. Deus estabelece um diálogo com Caim, apesar do sangue derramado - o que tipifica Jesus derramando o sangue por nós - que se procedermos bem, seremos aceitos, basta mudarmos de atitude. Volte e se arrependa. Se proceder bem o Senhor te receberá e confirmará as obras das suas mãos; mas, se proceder mal, será rejeitado. Sua vida se resumirá em lutar contra o pecado. Sem contar que com Deus não acontecerá mais nada. Significa que não adianta tentar viver uma vida falsa e continuar interpretando o papel do bom cristão. Há três lições importantes que podemos tirar da história de Caim e Abel. 1. O requisito básico para que o culto de alguém seja aceito por Deus. Segundo o relato bíblico, Caim também seria aceito caso abandonasse seu pecado (Gn 4.7), o que mostra que a pureza do coração do adorador está acima da grandeza ou pompa dos seus rituais religiosos. Temos de lembrar disso quando vamos à igreja ou realizamos qualquer outro serviço a Deus. 2. As formas usadas pelos maus para destruir os servos do Senhor. Caim aproximou-se amigavelmente de Abel e lhe fez um convite agradável. "Vamos ao campo", disse ele (Gn 4.8) Uma vez no campo, Caim usou de violência e matou o próprio irmão. A aproximação amigável e a violência aberta, além de meios de ataque usados por Caim, estabeleceram precedentes que perduram ao longo dos séculos. Até hoje, cristãos fiéis têm suas vidas destruídas porque ingenuamente atendem aos convites amigáveis e aparentemente inofensivos de pessoas que vivem no pecado. Outros sofrem debaixo da segunda estratégia, a violência aberta, e são perseguidos e odiados pelos simples fato de agradar a Deus no seu dia-a-dia. Temos de ter cuidado. Quem vive no pecado, geralmente usa um desses meios para derrubar os que vivem para Deus. 3. A divisão da humanidade em pessoas que pertencem a duas pátrias distintas. Observe que Caim fundou a primeira cidade de que se tem notícia (Gn 4.17) . Com isso, tornou-se o símbolo daqueles que pertencem a este mundo e têm aqui seu coração e tesouros. Por outro lado, há um sentido em que também Abel fundou uma cidade. Isso porque ele foi o primeiro personagem bíblico que partiu para o reino celestial. Foi a primeira alma humana a ir para o céu, a morada dos salvos, precedendo todos aqueles que, pela fé em Jesus, têm a cidadania celestial. O Apóstolo Paulo, ao escrever aos cristãos, disse que eles tinham essa cidadania: "A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20) . E o autor da carta aos Hebreus diz que os grandes homens de fé "esperavam uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, e lhes preparou uma cidade" (Hb 11.16) Assim, Caim e Abel inauguraram cidades distintas: uma, a terrena, fundada sobre o orgulho e o medo, destinada à destruição; outra, a celeste, fundada na fé e no temor de Deus, uma cidade inabalável e permanente. A humanidade inteira está dividida entre uma e outra. Cada um de nós é cidadão de uma delas. Você sabe a qual pertence? Como se vê, a história desses dois irmãos nos fala ainda hoje. Por ela somos desafiados a adorar a Deus com pureza e fé; a termos cautela com os que vivem no pecado; e a buscarmos a cidadania celeste pela fé no Salvador, a fim de chegarmos naquela pátria há tanto tempo inaugurada e a encontrarmos com os portões abertos. Deus abençoe!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Deus quer o aperfeioamento dos Santos

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - Rio de Janeiro janio-estudosdabiblia@bol.com.br Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. [Ef 4.12-13] Vivemos numa época em que os valores estão sendo descartados dia-a-dia. A sociedade tem andado num ritmo acelerado de inversão de valores a ponto de não nos espantarmos mais com a infinidade de absurdos que nos são comunicados. O mundo tenta impor, através de uma infinidade de meios, que Deus, a família, a igreja, o bom caráter e a moral não relevantes ou necessários. Nesta sociedade relativista, o valor absoluto das coisas se perdeu, e cada qual cria seu próprio mundo, sua própria cosmovisão. Desta forma, os valores que o cristianismo apregoa são considerados por muitos como falidos e ultrapassados. Valores estranhos que outrora não faziam parte da realidade da igreja passam a ser tolerados. A igreja que antes era caracterizada por andar na contramão dos valores materialistas tem se deixado levar por modismos e novidades que passam a moldar seu “novo” jeito de ser. Neste ritmo, já não podemos brilhar como luz do mundo e nem temperar como sal da terra. Neste ritmo, a moral e o bom caráter não têm um valor tão intenso como deveria ter. Não importa se a igreja faz a diferença no meio em que está inserida, em sua comunidade, mas o que importa é ser numérica, mesmo que não tenha qualidade. O objetivo com este estudo é definir e apresentar uma proposta para trazer para a aplicação pessoal a essência do caráter cristão, entendendo como ele é formado, quais são seus valores, suas virtudes. Veremos como isso faz toda diferença. O Espírito Santo nos revela claramente qual o propósito de Deus quando trata do aperfeiçoamento dos santos, santo quer dizer separado, e quando você aceita a Jesus como seu Senhor e Salvador você passa a ser santo (separado) retirado das mãos de satanás. Entenda que todos nós temos pelo menos um dom espiritual, veja em 1Co 1.7, dons espirituais são capacidades que Deus nos concede para que o sirvamos, venhamos a dar frutos para o Reino de Deus e não para o nosso bel-prazer (e muitos cristãos não tem entendido isto, ou não fazem questão de entender). Cada cristão tem pelo menos um dom (1Pe 4.10). Diante do mencionado acima entenda que o versículo 12 diz claramente que Deus quer o nosso aperfeiçoamento para a obra do ministério, para edificar, consolidar o corpo de Cristo. Para qual ministério Deus tem te chamado? Caso você ainda não tenha a certeza, você precisa orar e pedir para Deus confirmar aonde ele quer que você atue, em qual ministério... ore, estude a Bíblia, preste atenção na Palavra ministrada no culto e Deus certamente te revelará, pois todos nós temos uma função no corpo de Cristo, pode ser para recepcionar visitantes quando chegam à igreja, ou visitas em hospitais, presídios, em lares de crianças carentes, pessoas abandonadas nas ruas ou professor de escola dominical, para ser pastor, ministério de louvor, de intercessão, há muito serviço na obra de Deus. Muitos podem perguntar: Cadê o ministério de evangelização? Realmente, este eu não coloquei, pois este ministério é uma obrigação de todo cristão. Em Mt 28.19 e Mc 16.15, estes nos ensinam que é dever de todo cristão ser um missionário, ou seja, através do nosso testemunho de vida, as pessoas notarão como você se transformou em um praticante da Palavra de Deus e elas serão atraídas por esta mudança, você será um farol como aqueles que mostram a direção segura para os navios, você indicará o caminho seguro chamado JESUS CRISTO e por isso é importante estudar a Bíblia para poder evangelizar e praticar. Não ache que para ser um missionário você precisa ir lá para a África evangelizar... se você não consegue falar do amor de Cristo para os da sua casa e sua vizinhança. Que diferença você fará no exterior? Comece dentro da sua casa e vá aumentando o perímetro de sua atuação para a divulgação do evangelho de Cristo.  Definição O caráter é definido por: “qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa; o conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento”. O significado literal do termo grego charaktēr é “estampa”, “impressão”, “gravação”, “sinal”, “marca” ou “reprodução exata”. Caráter é algo que vai sendo formado e impresso com o tempo em nosso interior, uma verdadeira marca. O caráter de cada qual não é formado do dia para noite. É um processo gradual que está relacionado a um amplo conjunto de fatores que influenciam na formação de cada um. Meios como TV, internet, família, religião, infância, desprazeres, decepções, alegrias, enfim, uma gama variada de fatores influência na formação do caráter de cada indivíduo. Desde o berço. I. O caráter cristão – formação, influências e virtudes. Assim como o caráter de cada indivíduo é formado desde o berço, nosso caráter cristão também passa a ser moldado desde o primeiro passo de nossa caminhada com Cristo (Jo 1.12; 3.3). Os valores do Reino de Deus passam a ser impressos em nós, para que verdadeiramente possamos ser seguidores de Jesus Cristo genuinamente. Deus usa de muitos meios e formas para que o caráter de seus filhos seja formado, mas sem dúvida alguma, o principal fator de influência é o agir da Palavra dEle na vida de cada um, bem como o consolo e direção que o Espírito Santo dá aos Seus (Ef 1.13). Afinal, o que pode ser considerado como um caráter cristão? Podemos relacionar alguns pontos, que evidentemente, não serão os únicos: 1) Não se trata apenas de bons valores morais. Apesar do cristianismo carregar implicitamente um forte viés moral – pois a Bíblia nos dá parâmetros morais – o caráter cristão não está repousando apenas sobre o fato de ser “bom”. A boa moral está contida, mas de modo algum é o todo. Cada um de nós pode dar exemplos de pessoas que confessam ser cristãs, mas que não são bons exemplos de conduta digna, bem como pessoas não-cristãs que são cidadãos de bem. 2) O cristão genuinamente bíblico admite suas falhas. Cada um de nós, sem exceção, é um pecador (Rm 3.23). Todos temos o pecado dentro de nós, e isso produz limitações e conseqüentemente falhas. A virtude do cristão de caráter é ser transparente, é ter dignidade suficiente para admitir que é limitado e que depende completamente da misericórdia e graça do Senhor. 3) O caráter moldado cria controle. Quando nosso caráter entra em fase de maturidade, conseguiremos controlar situações que de algum modo podem manchar a marca de Jesus em nós, afetando nosso testemunho cristão. Neste ponto de plenitude, não haverá espaço para amargura, ira, discórdia, egoísmo, arrogância, discussões, facções. Apesar de – eventualmente – tais coisas ocorrerem, precisam ser enfrentadas e enfraquecidas. Nosso ser por completo, mente, atitude, palavras, precisa ser um meio de culto e adoração permanente (Mc 12.30; Gl 5.22). Com tal caráter formado em nós, passaremos a frutificar em atitudes que atestam que somos de Deus e temos Sua Palavraem nossas vidas. Passamosa frutificar em virtudes, como: • Pureza . Vida separada – santificação – para o Senhor. Uma vida distinta num mundo corrupto (Fp 4.8). • Imparcialidade. Trataremos a todos – seja quem for – de modo único, sem acepção de pessoas. Seremos justos com as pessoas, independente de afinidade, sejam amigos, parentes, irmãos, parceiros de caminhada (1Ts 5.15). • Sem fingimento . É prezar pela verdade. Não existe espaço para máscaras e ânimo duplo (1Pe 2.1; Tg 4.8). • Humildade . Ninguém é auto-suficiente. Vaidade e soberba não devem encontrar espaço no coração do cristão; tais coisas devem ser banidas de nosso meio! Somos um corpo e dependemos uns dos outros (Mt 5.3). • Mansidão. Serenidade. Ser manso, não permitindo que disputas e discórdias tomem conta. Gentil, sensível e paciente com todos (Mt 5.5). • Misericórdia . Compaixão pela dor, “pela miséria do coração” alheio. Entender que nosso próximo pode passar por lutas, dores, infelicidades extremas. Experimentar e participar do sofrimento alheio (Mt 5.7) • Coração puro . Ser livre de impurezas no altar – no coração. Relacionamento constante com Deus e com a Sua presença, nos limpando genuinamente daquilo que nos separa dEle (Mt 5.8). II. O modelo supremo de caráter – fonte de inspiração. Nosso modelo supremo de formação de caráter é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Ele deve ser nosso alvo, razão, adoração, modelo, tudo! Afirmar que somos cristãos é carregar nos ombros a responsabilidade de sermos seguidores e praticantes dos ensinos do Mestre. Ter um modelo é fundamental na formação do caráter, e para formação do caráter cristão, o modelo do Senhor nos leva a amá-Lo, admira-Lo, imita-Lo, segui-Lo. Ele nos faz, dia-a-dia ver que podemos aplicar, viver e frutificar em tudo que vimos acima. Que possamos afirmar, assim como Paulo que somos imitadores de Jesus (1Co 11.1). Para tal, devemos: III. Conhecer o Filho de Deus. Buscar estar em pura intimidade com o mestre e o auxílio do Consolador (Ef 4.13; Jo 15.5; 26-27; 1Jo 1.1-3). O testemunho da Palavra e do Espírito Santo nos levam a conhecer e ter intimidade com Ele. IV. Submeter-se ao senhorio de Jesus. Rm 10.8-9 – estar submetido completamente ao governo e autoridade de Cristo sobre nós. Não basta reconhecer e ter Jesus como Salvador, mas sim estar submisso a Seu senhorio. V. Obediência irrestrita. A época em que vivemos tem ressaltado cada vez mais que o ser humano viveem rebeldia contra Deus e Sua Palavra. Jesus nos mostrou que a obediência ao Pai deve ser praticada (Fp 2.8). VI. Negar a si mesmo. Matar nossa carne e viver para ele; o negar a si mesmo é um verdadeiro atestado de compromisso com o Reino. Jesus serviu e não foi servido. Adoramos ao Senhor de modo especial quando estamos negando ao nosso ego e mortificando nossa vontade, deixando que Ele vivaem nós (Gl 2.20). Precisamos procurar com prudência o aperfeiçoamento cristão, não para que venhamos a ser exaltados e ocupar lugares de destaque na sociedade, mas sim para que Jesus venha a ser exaltado e glorificado através de nossas vidas. “Importa que Jesus cresça e que eu diminua (Jo 3.30)”. Que o precioso Espírito Santo possa ter a liberdade e vir a trabalhar em sua vida através deste singelo estudo. Jesus te ama e ele quer te trazer para a sua maravilhosa luz. Que possamos caminhar moldando nosso caráter de glória em glória (2Co 3.18) e que isso seja como aroma suave subindo à presença de Deus. Um verdadeiro meio de adoração!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O que fazer quando Deus parece não ouvir

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Convidado para orar na sessão de abertura dos trabalhos legislativos no ano (2000) na Assembléia Legislativa do Estado norte americano do Kansas, o Pastor Joe Wright, da Central Christian Church proferiu a seguinte oração: Pai Celestial, estamos hoje diante da Tua presença para Te pedir perdão e buscar a Tua direção. Sabemos que a Tua palavra nos diz que "Ai daqueles que chamam ao mal de bem", mas é exatamente isto que temos feito. Perdemos o nosso equilíbrio espiritual e invertemos os nossos valores. Pai, confessamo-Te que: - Temos zombado da verdade absoluta da Tua Palavra e chamamos a isto pluralismo; - Temos adorado a outros deuses e chamamos a isto multiculturalismo; - Temos aprovado a perversão e chamamos a isto estilo de vida alternativo; - Temos explorado os pobres e chamamos a isto loteria; - Temos premiado os preguiçosos e chamamos a isto bem-estar; - Temos permitido a morte de bebês e chamamos a isto direito de escolha; - Temos permitido o aborto e o consideramos justificável; - Temos sido negligentes com a disciplina dos nossos filhos, e chamamos a isto construção da auto-estima; - Ternos cometido abusos de poder e chamamos a isto política; - Temos cobiçado os bens do próximo e chamamos a isto democracia; - Temos poluído o ambiente com pornografia e chamamos a isto liberdade de expressão; - Temos desprezado os valores do passado e chamamos a isto iluminismo. Sonda-nos, ó Deus, e prova os nossos corações; purifica-nos de todo o pecado e liberta-nos. Dirige e abençoa estes homens e mulheres que foram enviados para nos conduzir ao centro da tua vontade. Nós te pedimos em nome do Teu filho, nosso Salvador Jesus Cristo. Amém. Nem sempre Deus parece ouvir-nos as orações; mas, ainda assim, requer-se constância e perseverança no exercício da oração. Pois se afinal nem mesmo depois de longa espera nosso senso perceba que beneficio se obteve pela oração, nem que sinta daí qualquer fruto, entretanto, nossa fé nos assegurará daquilo que não poderá ser percebido pela sensibilidade, a saber, que obtivemos o que era conveniente, quando, tantas vezes e com tanta certeza o Senhor promete que nossas preocupações haverão de ser por ele atendidas, desde que sejam depositadas em seu seio. E assim ele fará com que na pobreza possuamos abundância, na aflição tenhamos consolação. Ora, ainda que todas as coisas falhem, contudo, Deus nunca nos haverá de desamparar, o qual não pode frustrar a expectação e a paciência dos seus. Somente ele nos servirá mais que todos, pois ele contém em si mesmo tudo quanto existe, e que finalmente nos haverá de revelar tudo isso no Dia do Juízo, quando abertamente manifestará seu reino. Acrescento ainda que, mesmo quando Deus nos atenda aos rogos, contudo, nem sempre ele responde conforme a expressa fórmula do pedido; ao contrário, mantendo-nos como que suspensos, no entanto de modo não previsto mostra que nossas orações não foram vãs. Isto significam estas palavras de João: “E se sabemos que Ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos” [1Jo 5.15]. Isto parece mera superfluidade de palavras, mas de fato é uma declaração muitíssimo útil, porque Deus, ainda quando não atenda ao desejo, no entanto é favorável e propício a nossas orações, de sorte que nunca nos frustra a esperança arrimada em sua Palavra. Com esta paciência, porém, os fiéis têm necessidade de ser sustentados até este ponto, porque não haveriam de estar firmes por longo tempo a não ser que nela se reclinassem. Pois o Senhor não prova os seus com experiências leves, nem os exercita frouxamente; pelo contrário, freqüentemente os impele até a extremos; e assim impelidos, os deixa chafurdar-se nesse lodaçal por longo tempo, antes que lhes proporcione algum gosto de seu dulçor. E, como diz Ana: “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e conduz de volta” [1Sm 2.6]. O que lhes ficaria ao ver-se afligidos desta maneira, senão perder o ânimo, desfalecer e cair no desespero, a não ser que, quando se encontram assim afligidos, desconsolados e semimortos, os console e os ponha de pé a consolação de que Deus tem seus olhos postos neles, e que, por fim, triunfarão de todos os males que presentemente padecem e sofrem?309 Não obstante, seja como for que se postem na certeza desta esperança, enquanto isso não deixam de orar, porquanto, a não ser que a constância de perseverar assista à oração, nada conseguimos com a oração. Veja a importância de orar constantemente: Se passo um dia sem orar, eu logo sinto a diferença, se passo dois dias sem orar, quem nota a diferença é minha esposa. Quando passo uma semana sem orar, a igreja toda nota a diferença! A oração abre os céus e nos faz mais resistentes aos ataques malignos. Quando mantemos uma vida de oração, todos logo sentem a diferença. Quando oramos tornamo-nos íntimos de Deus, desfrutamos sua presença diariamente. Jesus nos ensinou a orar, nos deu exemplo, olha que nem precisava, pois era o próprio Deus encarnado. Mas porque o fez? Quem ora se desliga das circunstancias em sua volta. Quem ora coloca pra fora o que lhe pesa por dentro, quem ora vence. Só tem uma forma de mantermos em pé, é quando caminharmos de joelhos, “orando”. Feliz é o cristão que aprender que oração produz comunhão na igreja, porque orando invocamos a Deus, "Pai Nosso" e, assim, destruímos todo e qualquer preconceito e divisão. Feliz é o cristão que aprender que a oração o capacita cumprir a missão de falar do amor de Jesus aos que caminham desnorteados como "ovelhas sem pastor". Feliz é o cristão que aprender que a oração o fortalece no momento do sofrimento, traz paz nos momentos de angústia, traz segurança nos momentos de dúvida, traz alegria nos momentos de dor... Feliz é o cristão que aprender que a oração pelo seu pastor "coloca fogo no púlpito", traz avivamento para a Igreja e unção do Espírito sobre o culto. Feliz é o cristão que aprender que a oração cura as feridas, restaura a vida, refaz os sonhos perdidos, traz esperança, e quando não muda as circunstâncias, altera nossas intenções...Feliz é o cristão que ora! Por Rute. “Quem se ajoelha aguenta mais tempo de pé.” (DL Moody "Orai sem cessar."( 1 Ts. 5:17). Temos um grande desafio pela frente, são 365 dias obscuros de 2012, que não saberemos o que vai ocorrer ou de que forma teremos de enfrentar as adversidades. Não sabemos se seremos vencedores ou não, não sabemos o que nos virá, será adversidade ou prosperidade? Será que eu estarei de pé na fé os próximos dias ? Pra que sejamos vencedores é preciso está diante de Deus através da oração, pois assim manteremos em posição vertical. Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuida para que não caia. (1Co 10:12). Única forma de mantermos firme na fé e na posição, é através do joelho e da oração. (Moody) Esta frase de Moody é a pura realidade, não podemos ficar em pé sem a oração, ela é a nossa fonte de energia, eu diria a tomada que nos liga ao Eterno. Se tem algo que o nosso inimigo não gosta é quando o crente vive de joelhos dobrados. Quando oramos, esquecemos das tempestades que nos afligem e ganhamos forças para suportá-las. Quando oramos os nossos olhos espirituais estão em Deus, o Maior que as tribulações que nos cercam. Quando oramos, crescemos na intimidade com Deus, abrimos o céu e chegamos até lá de joelhos. Quando oramos movemos até o sobrenatural, até o sol parou quando Josué orou. Jesus orava como exemplo e nos ensinou como chegar ao Trono da Graça. Veja o que Lutero escreveu sobre a oração: Ser um cristão sem orar é tão possível quanto viver sem respirar.” (Lutero) A Psicologia diz: Quer conhecer alguém? Converse com ela.... Da mesma forma que a Psicologia diz, que conhecemos bastante, quando conversamos bastante. A intimidade com Deus é conversando com Ele. Quer Conhecer e prosseguir em conhecer a Deus? Converse, com Ele, gaste algumas horas por dia ou noite confidenciando seus segredos ao seu melhor amigo (Deus). Quando vivemos uma vida de oração, temos intimidade com Deus. E isso é tudo. Eu penso que oramos muito pouco, se olharmos para Daniel ficamos envergonhados, pois ele orava três vezes ao dia. Quanto mais eu oro, mas mortifico minha carne e vivifico meu espírito. Até quando não sei o que dizer na oração, o Espírito traduz minhas poucas palavras, ou lágrimas e as leva diante de Deus como convém. O segredo para um bom sucedido 2012 será “ Uma vida de propósito e oração na presença de Deus”. “Ore até que consiga orar. Então ore até que tenha orado.” (Paul Washer) “Oração não nos prepara para o maior trabalho, a oração é o maior trabalho.” (Oswald Chambers) “Se você quer que Deus o ouça quando você ora, precisa ouvi-lo quando Ele fala.” (Thomas Brooks) “Oração que não custa nada, não alcança nada.” (John H. Jowett) "Orai sem cessar." 1 Ts. 5:17. “Perseverai na oração, vigiando com ações de graça” (Cl 4.2)  O Poder da oração Ezequias adoeceu de uma enfermidade diz a Bíblia: mortal. Era grave seu estado, A Bíblia não relata detalhes desta doença, mas posso imaginar, que ele teria poucos dias de vida. Deitado em sua cama, ele jamais poderia imaginar que ouviria de um profeta e o que ele ouviu. Deus envia a Ezequias o profeta Isaías, filho de Amós e Isaías profetisa sobre a vida de Ezequias dizendo: Assim diz o Senhor: Poe tua casa em ordem porque morrerás e não viverás. Amados, colocamo-nos no lugar de Ezequias, com certeza não aceitaríamos esta profecia, ou duvidaríamos do profeta.Geralmente gostamos que profetize para gente saúde, dinheiro, benção sobre nossa vida e prosperidade. Agora morte! Misericórdia mesmo sabendo que iremos morrer,não aceitaríamos. Mas o que fez Ezequias? Aceitou a profecia mas com lágrimas junta forças vira-se a parede e ora ao Senhor. Não foi grande, nem longa a sua oração, se lermos o versículo onde esta sua oração, ela se resume a uns quinze segundos observe: E disse: Lembra-te, Senhor, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Aleluia! Naquela hora Deus contempla Ezequias e ouve sua oração e enxuga suas lágrimas. Em imediato Deus ordena: Isaías! volta! Volta! Pois um coração contrito eu não desprezo, Eu contemplei as lágrimas de Ezequias e voltarei atrás nesta profecia. Veja o que o salmista Davi diz: Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Talvez Isaías não tinha se distanciado muito da casa de Ezequias pois a resposta de Deus foi rápida fazendo Isaías voltar rapidamente, chegando lhes disse: Assim diz o Senhor teu Deus: ouvi tua oração e vi tuas lágrimas, acrescentarei aos teus dias quinze anos. Amados vejam o poder da oração, não foi preciso uma grande oração para que Ezequias recebesse a benção, bastaram quinze segundos para que Deus acrescentasse quinze anos na sua vida. Amados mesmo que haja profecias,em nossas vidas a qual não aceitamos. Deus é capaz de voltar atrás contemplando nossas lágrimas e nossos corações contrito, mesmo que tenha de deixar um profeta contrariado como fez com Jonas quando profetizou sobre a cidade de Nínive que Deus destruiria, e não o fez ouvindo a oração e o jejum daquela cidade. Mesmo que tenha de voltar dez graus no relógio, Ele é capaz de tudo isto acredite! Que Deus possa abençoar ricamente as nossas vidas e que nós possamos usar esta arma chamada oração. “Então me invocareis, e ireis, e orarei a mim, e Eu vos ouvirei e buscar-me-eis, e me acharei quando me buscares de todo o vosso coração." (Jr 29:12-13). Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. (2 Cr 7:14). Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

sexta-feira, 30 de março de 2012

A oração que conduz ao perdão



Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com



Vamos meditar hoje na Palavra de Deus em Salmo 51.1-13.

1 - Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

2 - Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado.

3 - Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.

4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.

5 - Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.

6 - Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.

7 - Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.

8 - Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.

9 - Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades.

10 - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.

11 - Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.

12 - Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.

13 - Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.

Um espírito quebrantado em oração é um poderoso instrumento para restaurar a comunhão com Deus.

Davi foi um homem que certamente amava a Palavra de Deus e a oração, porém ele não era imune à tentação e ao pecado. No auge do seu reinado transgrediu a Lei do Senhor cometendo um adultério e um assassinato. Todavia, depois de ser advertido pelo profeta Natã reconheceu a sua iniqüidade e transgressão: “Pequei contra o Senhor” (2 Sm 2.13). Davi trilhou o caminho que todo pecador deve percorrer para ser restaurado: arrependimento, confissão do pecado e abandono da prática.

Perdão: [Do gr. aphesis]. “Perdoar ou remir os pecados de alguém”.

A oração é o modo pelo qual o homem fala com Deus e coloca diante d`Ele suas alegrias, tristezas, necessidades, anseios, enfim, tudo o que aflige sua alma. Quando se peca, é através da oração que se chega a Deus para confessar as culpas e pedir-lhe o seu perdão.

A oração que Davi fez, logo após ser confrontado pelo profeta Natã a respeito de seu adultério (com Bate-Seba) seguido de assassinato (de Urias), é um exemplo do que se deve fazer ao pecar, a fim de alcançar misericórdia diante de Deus.

I. O PECADO NOS AFASTA DE DEUS

1. O pecado afronta a Deus. Pecado é a transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus. O pecado afronta o Caráter de Deus e a sua Santidade.

Esta falta de conformidade com a lei moral de Deus é rebelião; quem usa dessa prática se distancia da comunhão com Deus, que, por hipótese alguma, comunga com o pecado ou com alguém que permanece nesse estado. Davi pecou gravemente e permaneceu em pecado até que, advertido peio profeta, se arrependeu e suplicou ao Senhor o perdão.

2. As conseqüências do pecado. Os relatos do rei Davi evidenciam que o pecado entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem (Is 59.2). Foi esse afastamento de Deus que Davi viveu. A única maneira de o crente manter comunhão com Deus, por meio do seu Espírito Santo, é andar segundo a sua vontade (Rm 8.1,2,8,9,13,14).

3. Consciência do pecado. A expressão que Davi usou para rogar a Deus a sua purificação, revela o reconhecimento do seu estado de impureza moral, pois havia cometido delitos contra a santidade de Deus e à sua Lei.

Ao pedir a Deus que o limpasse com hissopo (v.7), ele revela que se havia contaminado tal qual um leproso ou alguém que havia tocado em um morto; símbolos de impureza máxima em sua época (Lv 14; Nm 19.16-19).

O pecado destrói a paz com Deus, e a falta dessa paz, como decorrência do pecado, é como um sinal vermelho, a fim de que o crente pare imediatamente e volte-se para Deus em oração. É preciso que se arrependa, confesse o seu pecado e abandone-o, e pela fé em Cristo, e por Ele, receba o perdão de Deus (1 Jo 1.7-9).

O pecado afronta a Deus, entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem.

II. CONFISSÃO E PERDÃO

1. Reconhecer e confessar o pecado. Ao pecar, Davi não considerou as conseqüências de seus atos. No entanto, assim que caiu em si como pecador, reconheceu a gravidade dos seus pecados cometidos e a necessidade de confessá-los, para, em seguida, pedir perdão. Todo ser humano deve saber que aquele que “encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

O rei sabia que seu pecado era, em primeiro lugar, contra o próprio Deus (v.4). No Salmo 32, Davi mostra o dever e a necessidade de reconhecer e de confessar o pecado a Deus (Sl 32.1-5) e expressa a certeza do perdão do Senhor (v.5).

2. Conhecendo o caráter de Deus (vv.6,16). Davi conhecia a Deus e sabia que só homens limpos de mãos e puros de coração entram no santuário (Sl 24.3,4). Seus salmos revelam que ele conhecia a Deus pessoalmente e tinha um relacionamento íntimo com o Senhor.

3. O afastamento de Deus. Como todo o crente que desobedece às ordenanças divinas, Davi estava sentindo a angústia resultante da falta de comunhão com Deus.

O pecado era como um muro, que o impedia de ver e sentir a presença de Deus. Para um homem acostumado à comunhão com o Criador, o vazio provocado pela falta desta doía como um corpo com os ossos quebrados (v.8); a tristeza havia tomado conta de seu ser.

Para receber o perdão divino, o pecador deve reconhecer confessar e abandonar o pecado.

III. A RESTAURAÇÃO DO PECADOR

1. Arrependimento e contrição. Davi tinha consciência do seu pecado. Porém, sabia que Deus está sempre disposto a perdoar todo homem que, com o coração arrependido, volta-se para Ele, confessando as suas culpas e rejeitando-as, por meio da oração espontânea e sincera (Pv 28.13).

O perdão divino está à disposição de todos os pecadores que, arrependidos, confessam a Deus os seus pecados e aceitam a purificação provida pelo Senhor mediante o sangue de Jesus Cristo (Lc 24.46,47; 1 Jo 1.9). Todavia, é necessário que se rejeite totalmente a prática do pecado, pois o que alcança misericórdia é aquele que confessa e deixa (Pv 28.13).

2. Mudança de atitude. O verdadeiro arrependimento resulta em mudança de vida. Pode-se tomar como exemplo o Filho Pródigo. Ele, distante do pai, sem dinheiro ou condições dignas de, inclusive, se alimentar reconheceu seu pecado e resolveu voltar. Confessou suas transgressões ao pai e pediu-lhe perdão. O importante, porém, foi que a oração o levou à ação.

Ele foi, fez tudo o que havia proposto e alcançou misericórdia (Lc 15.11-24). Davi também demonstrou com atos sinceros e profundos o arrependimento, vindo da alma.

3. Renovação interior. Na oração de Davi, pode-se ver que o Senhor já estava trabalhando em seu interior. Observe os desejos de Davi depois de confessar seus pecados e buscar o perdão de Deus:

a) Um espírito voluntário. O que demonstra seu desejo e sua disposição de servir a Deus (v.12).

b) Ensinar os caminhos do Senhor. Assim que se sente perdoado Davi se propõe a falar sobre o quanto Deus fora compassivo e misericordioso com ele, para que mais pecadores (como ele) se convertam de seus caminhos (v.13). Davi não se contenta em apenas desfrutar o seu perdão; ele também quer que o mundo conheça o Deus perdoador.

b) Louvar a Deus. Conhecendo o seu Senhor, Davi sabia que, na situação de pecado em que se encontrava, seus louvores não seriam aceitos. Era necessário que, antes de oferecer sacrifícios, ele se quebrantasse diante de Deus. Só então, estaria livre para louvá-Lo (vv.16,17).

Deus recebe o louvor dos filhos obedientes, que procuram viver de acordo com a Palavra; a estes Ele denomina verdadeiros adoradores (Jo 4.23). O verdadeiro louvor ao Senhor não está em palavras ou canções, mas primeiramente na vida santa e consagrada e no testemunho do adorador.

c) Prontidão para agradar a Deus. Uma das características mais marcantes de um homem perdoado por Deus é o desejo profundo de agradá-Lo. O próprio Jesus fez alusão a este fato, quando estava em casa de Simão (Lc 7.36-50).

A motivação maior do serviço do crente no Reino é o fato de ter sido perdoado, isto o constrange a fazer tudo e qualquer coisa para agradar ao Deus que o perdoou e o livrou da morte e do inferno. Por isso, um dos desejos expressos por Davi em sua oração foi o de ser um prestador de serviço para Deus com espírito voluntário.

Deus restaura o pecador que verdadeiramente se arrepende e muda de atitude.

A oração é um instrumento de comunhão com Deus, inclusive para aquele que a perdeu por causa do pecado. Depois que o homem reconhece que pecou, através da oração sincera, como a do publicano em Lucas 18.10-14, pode confessar seus pecados ao Senhor e pedir-lhe o seu perdão.

O verdadeiro arrependimento, no entanto, implica na mudança de atitude e conduta daquele que pecou. A orientação amorosa do Senhor Jesus é: “vai-te e não peques mais” (Jo 8.11).

Que Deus nos ajude a alcançar o favor divino em nome de Jesus. Amém!

domingo, 25 de março de 2012

Abraão e seu sacrifício





Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com


Meus amados e queridos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

Deus aparece a Abraão para a finalidade de testar ele. O Senhor Deus pediu a Abraão para sacrificar seu filho Isaque em uma montanha que Deus viria a mostrar-lhe.

Isto tinha de ter causado muita confusão na mente de Abraão. Isaque era o filho por meio de quem Deus disse: muitos descendentes viriam.

Esses descendentes formariam uma grande nação e herdaria a terra de Canaã. Como poderiam ser cumpridas essas promessas se Isaque morreu? Além disso, sabemos que Deus abomina sacrifícios humanos (Lv 18:21; 20:1-5).

Uma vez que Deus não muda, podemos supor que Abraão estava ciente dos sentimentos de Deus sobre esta matéria. Cada pensamento razoável levaria Abraão a questionar a ordem de Deus.

O que Abraão não podia saber é que o mandamento de Deus seria paralelo um evento maior no futuro, quando Deus deu Seu próprio Filho para ser o sacrifício em nome do mundo. Observe como Deus descreveu o amor de Abraão para Isaque e perceba como seu paralelo com o amor de Deus por Seu Filho (Jo 17.24).

Em vez de questionar a sanidade de Deus, Abraão vai imediatamente para cumprir o mandamento. Olhando em Hebreus 11:17-19, aprendemos como Abraão teve a coragem de fazer o que Deus tinha pedido a ele.

Uma vez que Deus disse anteriormente que era especificamente através de Isaque que Suas promessas seriam cumpridas, Abraão fundamentado que o Deus todo-poderoso ainda poderia cumprir Suas promessas, elevando Isaque dentre os mortos.

Agora conclusão de Abraão estava errado quanto à intenção de Deus, mas vemos a força da fé de Abraão. Abraão não tinha dúvidas de que Deus iria cumprir suas promessas que Ele havia feito a Abraão.

O local escolhido para o sacrifício era cerca de 50 quilômetros de casa de Abraão. Tomou Abraão três dias para chegar ao local. A viagem deu a Abraão três dias para mudar sua mente, mas ele não cedeu.

O local escolhido não foi arbitrário. Era uma montanha chamada Moriá. Moriá só é mencionado em outro lugar em nossas Bíblias ( 2 Cr 3:1).

Este é o lugar onde Deus apareceu a Davi na eira. Mais tarde, este foi o mesmo lugar onde Salomão construiu o templo.

E muito tempo depois, foi nesta mesma montanha que o Filho único de Deus foi sacrificado fora dos portões da cidade de Jerusalém.

Na preparação para a viagem, Abraão traz tudo o que precisa para o sacrifício.Ele não se dar qualquer desculpa para atrasar o cumprimento de ordem de Deus.

Dois servos Abraão acompanhado à montanha, mas eles foram orientados a permanecer na base da montanha.

Talvez, Abraão foi certificar-se que não seriam prejudicadas em fazer o sacrifício.

No entanto, observe que Abraão disse aos servos que ele e Isaque voltariam para eles.

Abraão não acreditar Isaque ficaria morto na montanha.

Isaque carregou a lenha para o fogo sacrificial até a montanha. Isso mostra que Isaque não é mais uma criança pequena.

Ele era velho o suficiente para escalar uma montanha com uma grande carga de madeira nas costas.

A maioria das pessoas estimam que Isaque foi, provavelmente, no final da adolescência ou vinte anos neste momento.

Observe o paralelo com o sacrifício de Cristo. Isaque carregou a lenha para seu próprio sacrifício, assim como Jesus carregou a cruz para feixe de seu próprio sacrifício.

Abraão leva o fogo e o cutelo para o sacrifício, mas Isaac pergunta onde o sacrifício real estava.

Abraham afirma profeticamente que Deus iria prover um sacrifício. Abraão evita dizer Isaac sobre o mandamento de Deus, talvez para manter Isaque de correr.

No entanto, uma vez que o altar foi construído e a madeira é colocada para fora, se liga Abraão Isaac e coloca-o no altar.

Mesmo que Isaque era forte o suficiente para transportar a madeira até a montanha, e, embora ele certamente fosse forte o suficiente para resistir a um homem bem mais de 100 anos, não há nenhuma menção de qualquer resistência por parte de Isaque.

Da mesma forma, Jesus poderia ter chamado dez mil anjos para entregar, mas ele foi silenciosamente para seu próprio sacrifício.

Antes que Abraão dá o golpe final com a faca, Deus pára o sacrifício. Ele esperou até que Abraham totalmente comprometeu-se a provar que Abraão plena intenção de obedecer a Deus. Deus elogia dedicação de Abraão, que é espelho própria devoção de Deus (Jo 3:16, I Jo 4:9-11).

Devoção de Abraão foi a Deus que o amava. Devoção de Deus foi para o povo que Ele criou as pessoas que o rejeitaram. Durante esses eventos, vemos a força da fé de Abraão nas coisas que ele fez

Deus provê um carneiro para o sacrifício, como Abraão havia previsto. Por isso, Abraão o nome à região "Deus proverá".

Eventualmente, Deus proveu o verdadeiro cordeiro para o sacrifício supremo em nome do mundo.

Após este grande sacrifício da parte de Abraão, Deus dá a Abraão a maior promessa de que Ele pode dar. Deus faz um juramento feito por ele mesmo, uma vez que não há nada maior (Hb 6:13-18).

Através do sacrifício de Jesus, aprendemos com as ações de Deus a grandeza de Seu amor por nós (Mt 10:37).

A promessa feita a Abraão menciona a bênção das nações através de sua semente e não sementes.

Paulo menciona isso para provar que Deus estava se referindo a Cristo e não a nação de Israel (Gl 3:16).

Tempo em marcha e nós aprendemos que Sara morre com a idade de 127.

Isto significaria que Isaque é agora 37 anos de idade e Abraão é 137 anos de idade.

Nós também achamos que Abraão estava agora morando em Hebrom, tendo deixado o país filisteu. O momento da morte de Sara ocorreu enquanto Abraão estava longe de sua casa.

Abraão voltou para as suas tendas para lamentar o falecimento de sua esposa.

Amor de Abraão por Sarah mostra que ela é um grande exemplo de feminilidade para as mulheres de hoje (I Pe 3:1-6).

Abraão insiste em sepultar Sara em terras que ele possuía.

Até este momento, Abraão habitava apenas como um estrangeiro na terra de Canaã (Hb 11:9).

Abraão não tinha comprado os terrenos, até este ponto.

Nós temos as negociações para a terra registrados para nós.

É surpreendente para muitos de nós para ver o caminho complicado as negociações foram feitas.

Cada partido faz generosas ofertas, oferecendo mais do que aquilo que foi solicitado.

Eles liquidar o negócio, sendo "forçado" a aceitar uma oferta que era menos do que o originalmente dado. Quão diferente fazemos negócios hoje!

I. Deus requer Filho Único e Amado de Abraão (22:1-2)

Abraão é viver perto de um poço em Berseba na borda do deserto de Negev, na extremidade sul de Canaã (20,33-34; 22:19). Aqui em Berseba ele "invocou o nome do Senhor, o Deus Eterno" (21:33) e aqui em Berseba Deus fala com ele uma palavra terrível.

"Algum tempo depois, Deus testou Abraão. Ele disse-lhe:" Abraão! "
‘Aqui estou eu, ele respondeu.

Então Deus disse: ‘Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai para a região de Moriá. Sacrifique-o ali em holocausto sobre um dos montes que irá falar sobre. "(22:1-2)

Não há dúvida sobre quem é que está falando com ele. Abraão ouviu a voz de Deus vezes muitos durante sua vida. Ele conhece a voz. Não é a voz de um inimigo, mas um amigo. Mas a mensagem deve ter trazido agonia para o coração de Abraão. Discutiremos a palavra "testado" (hebraico Nasa) no versículo 1, em poucos minutos.

Filho de Abraão Isaque é, provavelmente, apenas um garoto jovem. Eu imagino que ele seja oito ou nove anos, embora a Escritura não nos diz. O coração de Abraão foi quebrado quando despediu o seu filho primogênito Ismael, por insistência de Sara (21:10-11). Ora, Abraão viu Isaac crescer de ser uma criança em um menino.

Em Isaac, todas as promessas de Deus a Abraão encontrar o seu foco - bênção e descendentes e da terra. Ele é o milagre filho de Sarah, 90 e Abraão 100. Como Deus pode fazer por ele agora?

Os anjos parecem falar em cadência medida como ele pronuncia as palavras terríveis: "Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem você ama...." Deus descreve Isaac de duas maneiras:

1. Seu único filho. "Apenas" é o adjetivo yāhīd hebraico, significa "somente, unigênito." Neste contexto yāhīd refere-se a uma única criança [3] Apesar de Isaac é o segundo filho de Abraão, ele enviou para longe Ismael, seu primogênito. Tanto quanto ele e Deus estão em causa, Isaac é o único.

2. Isaac quem você ama. "Amor" é aheb o verbo hebraico ". Esta palavra geral para "amor" ou "como" é usada em muitos contextos. Aqui ele descreve o amor entre os seres humanos, como o amor de pai para filho.

Este rapaz tem todas as esperanças e sonhos e carinho de seus pais idosos.

II. Sacrifício Humano no Oriente Próximo Antigo

O sacrifício humano não era desconhecido no antigo Oriente Próximo, embora os primeiros exemplos de que são raros. Um "rei substituto" parece ter sido sacrificado na Mesopotâmia no final de sua breve "reinado". Presos ou estrangeiros foram sacrificados no início da história egípcia, mas a prática morreu cedo.


Apesar de esqueletos de crianças infantis foram encontrados enterrados nos pisos de casas palestinas, isto não prova que o sacrifício de crianças. Mas o sacrifício humano parece ter sido praticado pelos "Povos do Mar" que se instalaram ao longo da costa - fenícios e cananeus.

No santuário de Tanit em Cartago, arqueólogos descobriram urnas contendo ossos queimados de cordeiros e cabritos, e mais freqüentemente, de crianças, onde o sacrifício dos melhores filhos é atestado em 310 aC.

Duas estelas de Malta a partir do sétimo ou século VI a C, indicam que o sacrifício de crianças era praticado. Philo de Biblos diz que os fenícios tiveram um costume antigo -. "Ofereceram os seus mais queridos filhos em um caminho cheio de mistério" quando o perigo ameaça a nação Nos tempos bíblicos, o rei de Moabe, ofereceu seu filho em holocausto quando o seu capital estava sob cerco (2 Rs 3:27).

Esta prática cananeus e fenícios entraram em Israel sob apóstata reis quando Acaz "fez passar a seu filho pelo fogo" (2 Reis 16:3) e Manassés fez o mesmo (2 Reis 21:6). O costume foi, provavelmente, bastante difundida, desde que solicitado condenações da prática na Bíblia (Levítico 18:21; 20:2-5, Deuteronômio 18:10, 2 Reis 17:17; 21:6; 2 Crônicas 28:3; 23:10, Salmo 106:37-38; Jeremias 19:4-5; 32:35).

Mas Abraão não teve o benefício da revelação de Deus a Moisés e aos profetas, das Escrituras do Antigo Testamento. Tudo o que sabia era que o sacrifício de crianças era praticado por alguns dos cananeus.

Em vez de ser moralmente indignado com a prática (como somos, com nosso conhecimento da vontade revelada de Deus), Abraão não teve outra opção senão acreditar que Deus a sério exigia que ele sacrificasse seu filho como um "holocausto", isto é, um sacrifício que é totalmente consumida pelo fogo sobre o altar.

E assim Abraão preparou para ir para "a região de Moriá." Na única ocorrência de outro lugar este nome no Antigo Testamento se refere a Jerusalém, uma cidade construída sobre várias colinas no cume da cadeia montanhosa norte-sul.

"Então Salomão começou a construir o templo do Senhor em Jerusalém, no Monte Moriá, onde o Senhor tinha aparecido a seu pai David. Foi na eira de Araúna, o jebuseu, o local previsto por David" (2 Cr 3:1 ).

Não temos certeza de que o nome significa Moriah, mas pode ser algo como "meu professor é Yah" ou "a terra que é o rei."

III. Abraão se dirige para o Monte Moriá (22:3-5)

Para crédito de Abraão, quando Deus lhe disse para oferecer seu filho Isaque, ele não colocá-lo fora. Ele começou sua jornada "na manhã seguinte."

"Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e albardou o seu jumento. Levou consigo dois de seus servos e seu filho Isaac. Quando ele tinha cortado madeira suficiente para o holocausto, partiu para o lugar que Deus lhe falara.

No terceiro dia Abraão olhou e viu o lugar ao longe. Ele disse aos seus servos: "Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o menino ir até lá. Vamos adorar e depois vamos voltar para você. ‘" ( 22:3-5)

"O terceiro dia" é de cerca de direito para uma viagem de Berseba a Jerusalém, uma viagem de cerca de 50 quilômetros. Ele deixa seus servos para trás com o burro e diz que ele e o garoto vai ir e adorar. "Adoração" é o verbo hebraico Shaha, "curvar-se, prostrar-se, o culto".

Observe promessa confiante de Abraão: "Vamos adorar e depois voltaremos a vós" (22:5). Enquanto Abraão está totalmente preparada para oferecer Isaque, ele também está confiante de que Deus cumprirá as promessas que Isaque se será o herdeiro da aliança e ter descendentes (Gn 17:19, 21; 21:12). Aqui é a fé obediente em ação.

O escritor de Hebreus reflete sobre a qualidade da fé de Abraão:

Pela fé Abraão, quando Deus o testou, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que tinha recebido as promessas estava prestes a sacrificar seu único filho, embora Deus lhe tinha dito:" É através de Isaac que sua descendência será contado.

" Abraão argumentou que Deus poderia ressuscitar os mortos, e figurativamente falando, ele recebeu Isaac de volta da morte. " (Hb 11:17-19)

Mas não era um jogo ação para Abraão, não "slam dunk". Ele totalmente destinada obedecer a Deus - mas, ao mesmo tempo havia aquelas promessas que apontam para Isaque. De alguma forma, ele esperava e orava, Deus iria intervir.

IV. Deus proverá o cordeiro (22:6-9)

Isaque tinha idade suficiente para perceber que algo de errado.

"Abraão tomou a lenha para o holocausto e a colocou sobre seu filho Isaac, e ele mesmo carregou o fogo e a faca. Como os dois foram juntos, Isaac tomou a palavra e disse a seu pai Abraão," Pai? "

"Sim, meu filho? ‘ Abraão respondeu.

"O fogo e a lenha estão aqui, ‘Isaac disse," mas onde está o cordeiro para o holocausto? "

Abraão respondeu: "Deus proverá o cordeiro para o holocausto, meu filho. ‘ E os dois iam caminhando juntos. "(22:6-9)

Abraão responde a perguntas de Isaque com a única resposta que pode esperar, "Deus proverá o cordeiro para o holocausto, meu filho." Em yir‘eh, "fornecer", veja o verso 14 abaixo.

V. Abraão se prepara para sacrificar o seu filho (22:9-10)

"Quando chegaram ao lugar que Deus lhe dissera sobre, edificou Abraão ali um altar e arrumou a lenha sobre ele. Ele amarrou seu filho Isaque colocou sobre o altar, em cima da madeira. Então ele estendeu a mão e tomou o cutelo para imolar o filho. " (22:11-12)

O narrador explica como Abraão metodicamente prossegue:

1. Constrói um altar, seja um altar de terra ou um feito de pedras (em altares,

2. Organiza a madeira sobre o altar.

3. Vincula Isaque, provavelmente com tiras de couro.

4. Coloca-o no altar. Abraão pega seu filho Isaac, seu único filho, e coloca-o sobre a lenha.

5. Alcança a faca.

"Faca" de Abraão pode ter sido metal - esta é a Idade do Bronze Médio, depois de tudo. Mas eu acho que é mais provável que uma faca de sílex. Os arqueólogos encontraram facas de pedra usada ao lado de facas de metal ao longo dos séculos, desde pedra manteve sua borda superior ferro.

Abraão é certamente rico o suficiente para pagar uma faca de metal, mas como um pastor, ele precisaria, eu suspeito, uma faca de pedra afiada em vez de um decorativo, mas mais maçante, lâmina de metal.

Abraão pega a faca. ", "matar, matar." Fontes rabínicas indicam que um animal a ser sacrificado foi morto em .

Em um momento, que é exatamente o que Abraão vai fazer "a maneira mais rápida e indolor possível, cortando horizontalmente na garganta em um movimento ininterrupto." - Para seu filho!

VI. O Anjo restringe Abraão (22.11-12)

Mas, pouco antes desse ponto, o anjo - que agora fala com a voz do Senhor - Abraham pára.

"Mas o anjo do Senhor o chamou do céu: ‘Abraão! Abraão!‘ "Aqui estou", respondeu ele.

"Não coloque a mão sobre o menino", disse ele. "Não faça nada com ele. Agora sei que temes a Deus, porque você não me negaste o teu filho de mim, seu único filho. "(22:11-12)

A repetição de seu nome - "Abraão, Abraão" - sugere a urgência da mensagem do anjo, e recorda outros apelos urgentes de Deus - "Moisés, Moisés" (Êx 3:4), "Samuel, Samuel" (1 Sm 3:4), "Saulo, Saulo" (At 9:4).

Deus o impede de matar seu filho, e depois incentivar-lhe que ele passou no teste.

VII. Testes de Deus e Formação de Seus Servos

O Senhor diz: "Agora sei que temes a Deus", isto é, ele está comprometido com Deus. Aquele que teme a Deus está no temor de Deus e vive com justiça e piedade prática, obedecendo, caminhando em caminhos do Senhor.

Mas não o Deus onipotente - "o SENHOR, o Deus Altíssimo Criador, do céu e da terra" (14:22) - ter conhecimento prévio de como Abraão vai responder? Claro. Este não é um livro teológico, mas uma história. Xerifes comentários Professor:

"Seria injusto narrativa hebraica para pedi-lo para se transformar em um tratado acadêmico sobre a soberania de Deus e a liberdade humana Em vez disso, esta história é a história de uma jornada com Deus, às vezes contada a partir da perspectiva de Deus -. Como nas palavras do narrador de abertura - e às vezes contada do ponto de vista do participante humano ".

No versículo 1, o narrador usa a palavra "testado" para descrever este evento, o verbo hebraico NASA ", teste, experimente, provar." Na maioria dos contextos esta palavra tem a idéia de "testar ou provar a qualidade de alguém ou de algo, muitas vezes através da diversidade, ou a angústia." Deve ser traduzido neste contexto, "provar, testar, posta à prova" em vez de "seduzir" ou "seduzir para fazer o mal" (Tg 1:13-14). "Este tipo de teste por Deus, no entanto, não foi sem intenção.

Foi para refinar o caráter do homem que ele poderia andar mais de perto nos caminhos de Deus". várias vezes no Antigo Testamento, a idéia do teste é combinado com refinamento metais, como prata ou ouro (Jr 6:27, 9:7; Zacarias 13:9).

Deus usa os acontecimentos que enfrentamos para desafiar e fortalecer a nossa fé, para crescer nossos músculos espirituais, da mesma forma que os físicos desafio exercícios fibras musculares existentes e levá-los a crescerem ainda mais forte. James nos exorta:

"Considere pura alegria, meus irmãos, sempre que enfrentar provas de vários tipos, porque você sabe que a prova da sua fé produz perseverança."(Tg 1:2-3)

Paulo escreve:
"Porque a nossa leve e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais a todos." (2 Co 4:17)

Deus também nos prova a fim de mostrar a nossa personagem para os outros. Jó não entende por que ele estava sofrendo, mas aos olhos de Deus, sua fidelidade é uma peça de mostruário de caráter que os ataques de satanás não pode destruir. A fé de Abraão no Monte.

Moriá inspirou incontáveis gerações a uma fé em Deus e um compromisso com Deus que vai além do comum. Como lidamos com as lutas da vida, que são analisadas pelo mundo que nos rodeia que estão esperando contra toda a esperança de ver uma pessoa de caráter permanecer fiel a Deus, mesmo através da dor e luta.

Nossas ações falam muito mais alto nesses momentos que as nossas palavras nunca podem (Mt 5:13-16). E a nossa confiança em Deus e as palavras de testemunho após tal julgamento da nossa fé trazer glória a Deus.

Mas no meio de trilhas nos perguntamos por quê? Procuramos encontrar um significado em nossas provações. Às vezes, como no caso de Abraão, Deus explica um pouco do propósito.

Em outras vezes, nós simplesmente não sabemos, mas continuamos a acreditar que nesta circunstância Deus cumprirá a sua palavra: "E sabemos que em todas as coisas Deus trabalha para o bem daqueles que amam, dos que foram chamados de acordo o seu propósito "(Rm 8:28).

VIII. O significado da fé de Abraão

Ato de fé de Abraão é impressionante. Jovem Isaac é o futuro só Abraão, mas ele está disposto a confiar o seu futuro a Deus.

"Disposição de Abraão para abandonar Isaac expressa sua dependência em relação ao próprio Senhor, e não apenas na promessa divina sozinho. Abraão reconhece seu filho Isaac como um presente, em última análise pertence a Deus, e o cumprimento da aliança do Senhor promete como um privilégio, não um direito ".

Deus conduz Abraão - que ele traz muitos de seus servos hoje - ao ponto de oferecer a Deus tudo o que ele possui de modo que ele espera somente em Deus - apenas para receber de volta santificou e abençoou o que ele ofereceu. Aqui reside o paradoxo do verdadeiro discipulado:

"Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder sua vida por mim e do evangelho vai salvá-lo." (Mc 8:35)
Jesus também disse:
"Chegou a hora para o Filho do Homem ser glorificado. Eu vos digo a verdade, a menos que um grão de trigo que cai na terra e não morre, fica só uma semente única. Mas se morrer, produz muito fruto. A homem que ama a sua vida vai perdê-la, enquanto o homem que odeia sua vida neste mundo a conservará para a vida eterna. " (Jo 12:23-25)

Eu acho que do hino antigo Evangelho:
"Tudo a Jesus rendição I, tudo a Ele eu de graça dai. Vou amar e confiar nele, em seu serviço diário viver.

Eu entrego tudo, eu entrego tudo, Tudo a Jesus rendição eu. Eu entrego tudo ".

Quando estamos com medo de confiar em Deus com o nosso futuro, estamos a ser lamentada. Abraão oferece tudo o que ele é e tem a Deus e recebe uma bênção incomensurável. Jeová-Jiré, o Senhor proverá (22:13-14)

Deus pede para ele parar de sacrificar Isaac sobre o altar, mas não de adoração:
"Abraão levantou os olhos e lá em um matagal, viu um carneiro preso pelos chifres. Ele foi lá e tomou o carneiro e sacrificou-o como um holocausto, em lugar de seu filho. Então Abraão chamou aquele lugar o Senhor proverá (Yahweh-YIR ‘eh). E até hoje se diz, "No monte do Senhor se proverá." (22:13-14)

Deus provê um carneiro para o sacrifício, assim como Abraão havia dito a Isaac que ele faria. "Fornecer" é o verbo hebraico é yir‘eh do rā‘eh raiz, "para ver". Literalmente, ele diz: "Deus vai ver por si mesmo as ovelhas". yir‘eh Essa palavra, "vai ver, vai fornecer" se torna a base de escolha de Abraão de um nome para este lugar no versículo 14, ", irá proporcionar. "

Deus promete muitas e muitas vezes nas Escrituras que ele irá fornecer para o seu povo. No deserto depois do Êxodo, Deus proveu o maná e proteção, roupas e água (Dt 8:3; Ne 9:15). O Salmo 23:1 nos lembra: " o SENHOR é o meu pastor, nada me será na miséria." Dois exemplos do Novo Testamento são:

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas você." (Mt 6:33)

"O meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus." (Fp 4:19)

“Daquele dia em diante, Abraão lembrou-se do nome que ele tinha dado topo da montanha - “. O SENHOR Proverá"

Para Isaque houve um substituto, mas para Jesus não houve e se houvesse estaríamos perdidos; mas graças a Deus que após a sua morte Ele ressuscitou e nos deu a vitória. Amém!

sábado, 24 de março de 2012

Vivendo entre a Fé a razão


Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
seminarionainternetdoprofjanio.blogspot.com.br




Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Quando o homem tomou do fruto do qual Deus ordenou que ele não comesse, trouxe para si um terrível problema: Ficou conhecendo o bem e o mal e o fruto disso é viver pela razão.

O Caminho do homem passou a ser o caminho da razão, o do entendimento, o do intelecto, o de conhecer o certo e o errado e , baseado no seu próprio julgamento, independente de Deus, escolher o que melhor lhe satisfaz.

Não podemos chegar na presença de Deus por esse caminho. Muitas vezes achamos que por conhecer muito sobre Deus e entender bem sua palavra temos boa comunhão com Ele.

 Deus rejeita este caminho. Existe um novo e vivo caminho:
"Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel" (Hb 10:19-23).

 Este novo e vivo caminho apela para nossa fé e não para nossa mente.

Pois diz: "... Plena certeza de fé", e não de entendimento. Aqueles que querem, que desejam intensamente, podem ter comunhão com Deus pela fé na preciosa obra que Cristo realizou.

Jesus disse:

"Se alguém quiser vir após mim..."

"Quem quiser salvar a sua vida..."

"Quem tem sede venha a mim e beba..."

Deus apela para a nossa vontade; e as portas se abrem mediante a fé. Não podemos seguir pelo caminho do intelecto.

As vezes quando chegamos para adorar a Deus, nosso entendimento nos faz observar as circunstâncias, analisar a palavra que foi ministrada, ouvir as orações, os cânticos e então raciocinar para saber o que devemos fazer, como devemos orar, louvar e adorar.

Na verdade estamos identificando o certo e o errado, para então escolher um caminho ou outro. Isto é andar segundo o fruto do conhecimento do bem e do mal.

Jesus diz : "quem tem sede venha a mim e beba."

Existe o caminho do entendimento, da razão; e o caminho da fé.

"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva"(João 7:38).

Os rios não estão fora, não vem de fora para dentro. Eles fluem do interior, quando nós cremos. Deus está dentro de nós, e é ali que deve ser buscado.

 Ele habita em nós, e é aqui que vamos ter comunhão com Ele.

Ele fala! Ele se move ! Quando Ele toca em nós, sabemos que é Ele. Amamos este toque.

"As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem"(João 10:27).

 TODO O CAMINHO ATÉ DEUS É PELA FÉ.

"E a fé vem pelo ouvir, e ouvir [da boca] de Deus" (Rm 10:17). Quando Ele nos fala, é como um convite para a comunhão. Prestamos atenção.

O que Ele diz? O que Ele quer? As vezes quer apenas que fiquemos quietos..., ouvindo sua vós..., olhando para ele em espírito..., contemplando sua face... Que tremenda é a comunhão com Deus. Para isso temos que aquietar a nossa alma. Não olhar para as circunstâncias ao redor. Não dar ouvidos aos sentimento e emoções. E com toda nossa vontade desejar ter comunhão com Ele.

Ouça o Senhor no silêncio do seu coração. Obedeça a Sua voz. Siga. Negue seus pensamentos. Experimente do que Ele é. É tremendo.

"É como se nos encontrássemos prontos para uma batalha. Vestidos com armadura, armados até os dentes para enfrentar um inimigo implacável. Então o inimigo chega e começa a nos perseguir. Lançamos mão de nossas armas.

Mas uma a uma vão sendo destruídas , nossa armadura é arrancada e finamente ficamos nus. Corremos então para um último refúgio, uma fortaleza, mas as portas estão fechadas, estamos indefesos e imóveis perante um inimigo implacável. Então nos voltamos para nosso inimigo e vemos que ele é nosso maior amigo, o Senhor, que está querendo ter comunhão conosco".

Vivemos um eterno conflito, seja ele de existência, profissional, sentimental, ou outro qualquer, mais de uma coisa eu sei que o conflito existe e atrapalha o desenvolvimento em todas as áreas de nossa vida, sempre falo da busca desenfreada de respostas, justificativas e os "porquês" fluem como vulcões em erupção.

Quando Jonas recebeu a importante tarefa de ir até Nínive e propagar a palavra de Deus, ele teve medo e essa parte que se da à razão fez com ele tentasse fugir da presença de Deus, pois assim não acreditamos na providencia Divina, não temos fé e vacilamos diante da promessa.

Quando Maria recebeu a visita do anjo a qual dizia que ela foi escolhida para gerar o filho de Deus e salvador de sua própria vida, ela não teve duvidas recebeu a notícia com fé e com fé gerou e deu a luz a Jesus Cristo.

Quando olho para o episódio em que Jesus andava sobre o mar à noite, e os pescadores tiveram medo e até confundiram Jesus com um fantasma, Pedro começa tendo fé e após Jesus permitir ele até anda sobre o mar mais quando ele se vê na situação de estar andando sobre as águas ele se apega pela razão e as impossibilidades da razão e perdendo o foco em Jesus começa a afundar.

Quando olho para vida de Abraão, um homem que recebe de Deus uma obrigação muito difícil de cumprir, como ter fé diante de tamanho pedido, Abraão já uma pessoa idosa, recebe o pedido de Deus que era oferecer o seu próprio filho em holocausto, Abraão poderia retrucar o pedido de Deus dando a desculpa de que era idoso e que seu filho era muito amado ou até que não teria forças para realizar o pedido de Deus, mais pelo contrario ele chama o filho amado Isaque e o faz carregar o fecho de lenha, e andar até o lugar onde seria o seu próprio holocausto, e fé tamanha vemos quando ele fala aos seus servos que eles iriam e voltariam mais tarde, fé tamanha que quando Isaque pergunta onde estaria o animal para o holocausto ele responde Deus proverá.

Mas também olho para fé de Isaque que recebendo essa resposta do Pai olha para Deus e confia, e se deita sobre as pedras do altar e tem seu corpo coberto pela lenha do holocausto e mesmo diante de tamanha aflição eles permanecem firmes diante do pedido de Deus e confiantes na provisão, mesmo diante do ato de Abraão levantando a arma ao alto para consumar o sacrifício do próprio filho, ele permaneceram firmes uma fé inabalável, uma fé consistente, uma fé aos moldes de Deus, onde a razão não tem lugar, como diz a canção:

Quando dizer "não", é opção E a fé te pede um: Sim

Quando é preciso enfrentar E a alma quer fugir

É difícil ser como Abraão E o filho entregar

Ser Isaque e deitar-se Sobre as pedras do altar

Muitos desprezam a crença em Deus e vivem guiados por sua própria razão. Estão firmados no entendimento intelectual, como se este fosse totalmente eficaz e confiável para todos os fins. Trata-se de uma forma de antropocentrismo.

Salomão escreveu: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.”(Pv. 3.5). “Estribar” significa firmar-se, apoiar-se em algo. Quando se monta num cavalo, coloca-se o pé no estribo, que é o ponto de apoio para se tomar o impulso necessário. O mesmo equipamento ajuda no equilíbrio do cavaleiro durante a cavalgada.

Alguns automóveis também possuem uma peça com este nome localizada no limiar da porta. Qual é o nosso “estribo” na vida? Em que nos firmamos para fazer nossas escolhas, tomar nossas decisões e determinar o nosso destino? Se nos firmarmos em algo instável, poderemos ser vítimas de uma queda perigosa ou até fatal. Será que a razão humana pode proporcionar apoio suficiente para garantir nosso êxito em todas as áreas?

 Os limites da razão

O raciocínio é poderoso, porém limitado. O universo, a vida e a morte não podem ser explicados pelo homem. A mente possui uma capacidade impressionante para processar informações.

Entretanto, não temos à nossa disposição todos os dados sobre todos os assuntos, principalmente no que tange à espiritualidade. E quando recebemos algum conhecimento nesse sentido, faltam-nos parâmetros de avaliação, pois a nossa lógica está restrita a elementos terrenos.

Até no campo natural, estamos bastante limitados, apesar dos avanços, descobertas e invenções. Os cientistas têm muitas teorias sobre os mais variados assuntos que, muitas vezes, são apregoadas como verdades absolutas. Entretanto, em alguns casos, são apenas especulações. Incluímos aí as teorias sobre a origem da vida, a teoria da evolução e outras que pretendem explicar o comportamento humano. A verdade é que o homem não conhece muito bem a si mesmo. A falta de conhecimento limita a eficácia do raciocínio.

Isto não significa que possamos desprezar a razão. Afinal, foi Deus quem no-la deu para que fôssemos superiores às demais criaturas terrenas. A ordem de não se estribar no entendimento não significa que devamos desprezá-lo. Entretanto, é necessário que compreendamos que existe o campo da razão e o campo da fé, embora haja uma considerável interseção entre ambos.

 Conciliação parcial

Fé e razão caminham juntas até certo ponto. Daí se falar em “culto racional” (Rm. 12.1) e “razão da esperança”(1Pe. 3.15), passíveis de explicação e compreensão (Pv. 1.2; 1.6; 2.5; 2.9; 14.8).

A fé não pode ser uma crença cega em qualquer afirmação que se faça a respeito de questões incompreensíveis ou coisas invisíveis. Se assim for, voltamos à estaca zero, acreditando em falsas teorias “científicas” e todo tipo de heresia.

A fé autêntica é a crença e a confiança em Deus, de acordo com o que a Bíblia ensina. Se Deus falou, por mais estranho que seja, acontecerá (ou já aconteceu), pois ele é fiel e poderoso para cumprir sua palavra.

Como podemos confiar assim na bíblia, descartando outras idéias sobre divindade e espiritualidade? Em primeiro lugar, podemos crer porque aquilo que a bíblia diz funciona. Mediante a operação do poder de Deus, conforme promessa bíblica, os enfermos são curados, os cegos enxergam, os paralíticos andam e vidas são transformadas para a prática da justiça através do amor. Estes sinais dependem da fé (Mc. 16), mas, olhando no sentido inverso, a fé é justificada e fortalecida pelos sinais.

Viver pela fé não significa confiar em ilusões, pois temos testemunhado os fatos que ela produz, sabendo que “a fé sem obras é morta” (Tg. 2.26). A ação de Deus é real na vida de todo aquele que crê. Quando vemos os resultados da fé, então a nossa razão toma conhecimento dos mesmos e, embora não possa explicá-los, também não pode negá-los.

Andando apenas pela razão teremos firmeza aparente, mas não iremos muito longe nas questões espirituais. Em nossa vida com Deus, podemos até entender o próximo passo, mas não temos como compreender todo o caminho (Pv. 20.24). Por isso, precisamos da fé. Podemos comparar a razão às rodas do avião, enquanto que a fé é comparável às asas.

Estar no solo pode ser necessário e seguro, mas não deve ser o lugar definitivo para uma aeronave. Enquanto for possível, nossa fé será coerente com a razão. Contudo, não será controlada por ela. A fé não dependerá da razão, irá além. Geralmente, trabalharemos dentro do chamado “bom senso”, mas até este elemento pode significar um condicionador racional e incrédulo por se tratar do lugar comum, fundamentado naquilo que é aceito e compreendido pelo homem natural.

O caminho da fé pode nos levar a fazer algo aparentemente absurdo por causa de uma ordem de Deus. Foi o caso de Noé ao construir a arca. Em situações extremas como essa, é imprescindível uma ordem direta de Deus, de modo que não haja nenhuma dúvida.

Entretanto, algumas pessoas fazem loucuras em nome de Jesus sem que ele tenha mandado. Nesse caso, a razão e a fé foram abandonadas e a presunção tomou o seu lugar.

Por exemplo: se Deus disse que certa pessoa vai evangelizar várias nações, ela deve apenas crer, mesmo que não tenha dinheiro para ir ao bairro vizinho. Quando Deus disse que Sara teria um filho, ela riu, porque usou primeiramente a razão. Abraão usou a fé, e este foi o fator determinante para o nascimento de Isaque. Quantos estão rindo da nossa fé! Esperamos que eles também sejam alcançados, transformados e experimentem o poder de Deus.

Enquanto for possível, devemos conciliar a fé e a lógica. Se quisermos contrariar a razão sem que tenhamos uma palavra de Deus como fundamento, incorreremos em fanatismo. Se abandonarmos a fé para atendermos exclusivamente à razão, cairemos no racionalismo e na incredulidade.

 A razão pode se tornar obstáculo à fé

Aquele que crê em Deus não está imune ao uso indevido da razão. Quando o Senhor nos dá uma ordem, principalmente através dos mandamentos bíblicos, usamos a razão para compreender o que fazer. Entretanto, ela pode nos atrapalhar quando tentamos entender o porquê daquela ordem ou os motivos de Deus.

Esse tipo de raciocínio pode nos conduzir à desobediência. Quando Deus mandou construir a arca, Noé não questionou a ordem divina. Apenas tomou as providências necessárias ao seu cumprimento. O fator decisivo foi que ele andava com Deus, conhecia o Senhor, sabendo exatamente quem estava mandando.

Quando colocamos a razão em primeiro lugar, criamos obstáculos à operação de milagres. Pela fé, estejamos certos da ação de Deus em nossas vidas, não tentando descobrir como ou porque Deus vai agir.

Somos como crianças diante dele. Imagine se os filhos dependessem de compreender todas as ordens de seus pais em todos os seus detalhes? Se, para comer verduras, o filho precisasse fazer um curso de nutrição, teria sérios problemas. Entretanto, o filho conhece o pai e por isso confia e obedece.

Os ateus percebem o limite de sua dependência da razão quando se encontram num leito de enfermidade. Deus tem suas maneiras de convencer o homem. Nessa hora, pode ser que alguns se rendam à necessidade da fé. Entretanto, não é necessário esperar por isso. Renda-se ao Senhor enquanto é tempo, sabendo que a nossa vida é tão breve e que cada um de nós é um ponto insignificante no universo, embora sejamos valiosos para o Criador.

Como poderíamos, com a nossa razão, compreender Deus ou negar a sua existência? Apesar de nossa condição limitada, está ao nosso alcance uma série de evidências que testemunham sobre a realidade de Deus.

 Confiança no Senhor

“Confia no Senhor de todo o teu coração”, assim como uma criança confia no seu pai. “Não se turbe o vosso coração”, disse Jesus, “credes em Deus; crede também em mim” (João 14.1). Descanse no Senhor, mesmo não compreendendo a situação atual. Creia que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8).

A confiança em Deus não elimina a oração. Pelo contrário, é por confiarmos no Senhor que levamos a ele os nossos pedidos. Em seguida, precisamos aprender a usufruir o descanso que a confiança proporciona. A criança confia no pai e por isso descansa, não se preocupando com o alimento do dia seguinte.

Quando entramos em um ônibus e dormimos, estamos confiando nossas vidas aos cuidados do motorista. Confiemos em Deus, entregando-lhe a direção da nossa existência. Confiança é um dos aspectos da fé. Contudo, confiar é mais do que crer. Confiar é entregar-se.

O descanso daquele que confia não deve ser confundido com negligência. A confiança no Senhor não serve como desculpa para a preguiça. A fé conduz à ação e não à inércia. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e depois descansar em Deus, confiando que ele cuidará daquilo que nós não podemos fazer.

Neste momento eu te convido a orar comigo dizendo estas palavras:

A razão do enfermo lhe diz que a morte é certa. Pela fé buscamos a cura. A razão pode produzir desespero. A fé produz esperança. A razão avalia as circunstâncias. A fé se baseia na palavra de Deus.

Quero Senhor que aumentes minha fé , que dobre minha compreensão, que eu possa entregar meus filhos que eu possa deitar sobre as pedras do altar, que eu possa cumprir os teus mandamentos, e que eu seja melhor a cada dia que a minha razão nunca ultrapasse a minha fé, me faça andar por sobre as águas, caminhar por entre os leões, que eu possa saber viver entre a Fé e a Razão.

A razão anuncia a derrota. A fé proclama a vitória. Seja um vencedor pela fé em nome de Jesus, amém!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Os quatro segredos para alcançar a vitória

Publicado em: 9/3/2012
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

O segredo da vitória na vida diária ou nas grandes metas, lutas ou projetos de cada pessoa, família, entidade ou igreja é o entendimento claro do propósito de Deus para cada situação. Creio num plano global e completo, elaborado por Deus, para cada pessoa.

Cada um pode, e deve buscar conhecer os propósitos de Deus para sua vida, bem como para seus atos e projetos. No texto bíblico acima vemos que o jovem rei Davi toma a decisão de ir à guerra somente após consultar a Deus. Davi descobriu o segredo do vencer na dependência de Deus.

Devemos ter uma primeira preocupação para um perfeito entendimento do Plano de Deus para nossa vida. Nossa obediência precisa ser incondicional e aliada a uma fidelidade completa ao comando divino.

Quando consultamos a Deus, em oração, buscando entender Sua vontade e nos dispomos a executá-la, sendo obedientes ao Plano divino, já podemos ter a garantia da vitória, independentemente do resultado aos nossos olhos. Passamos a buscar a vontade de Deus e isto é nossa vitória.

Outro entendimento importante que passamos a ter ao cumprirmos o desejo de Deus em nossa vida é que a vitória é de Deus e não nossa. Nós passamos a entender que fomos usados, a cada momento, como instrumentos do Senhor, para alcançarmos a vitória.

Vejamos agora “Os quatro segredos para alcançar a vitória”

I. Persistência

( Ap 3.21)

Persistência: Ato ou efeito de persistir em algo que lhe agrada e pode ser alcançado.

Ouvimos de muitos as murmurações por eles efetuadas, pois dizem que oraram muito, freqüentaram os cultos e até fizeram algo em prol do reino, mas não estão conseguindo contemplar os resultados de seus esforços.

Abaixo aprenderemos que a persistência é o segredo para quem deseja adquirir as bênçãos de Deus.

1 – O que podemos entender por Persistência?

a)Entende-se por ser inabalável (I Co15:58)
b)Entende-se por estar firme em Cristo (Hb:12:2)

2 – Pessoas que perderam por não persistirem?

a)Os enganados Ananias e Safira (Atos 5)

b)Os falsos discípulos (Jo:6:66-68)

c) a apressada Sara (Genesis 16)

Guerreiros que venceram por serem persistentes:

a)O lutador Jacó (Gn:32:26)

b)A convicta Ana (I Sm:2:19)

4 – Devemos ser persistentes:

a)Na intimidade com Deus através da oração (Its:5-17)

b)No conhecimento da Vontade de Deus através da Palavra (Lc:8:15)

c)Na certeza da vinda de Cristo (Tg:5:8)

5 – Porque precisamos viver uma vida de persistência?

a)Porque a persistência produz Experiência e Esperança (Romanos 5:4)

6 – Quais os resultados da persistência?

a)Resulta em respostas divinas (Gn:32:27–29)

b)Resulta em bênçãos divinas (I Sm:1:26-28)

“O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós...” – Deuteronômio 1.30 (a)

Muitas são as lutas da vida. Quando uma termina, logo surge outra. Lutas pessoais, familiares, financeiras e espirituais são as que normalmente não dão tréguas. E a pior das lutas não são visíveis ou humanas.

Assim afirmou Paulo: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” – Efésios 6.12.Normalmente não vemos assim.

Diante das dificuldades culpamos em primeiro lugar as pessoas. Esquecemos de olhar para o espiritual, um pouco além do visível e emocional. Não podemos brincar de guerra, mas travar bravamente os combates. E são nestes conflitos que devemos nos lembrar de Deus.

Ele vai a nossa frente, nunca é apanhado de surpresa e batalha em nosso favor. Com este Comandante-Guerreiro podemos afirmar como o Apóstolo dos Gentios: “...Se Deus é por nós, quem será contra nós? “ Romanos 8:31 (b). Nada e nem ninguém é maior que Ele, pois sobre tudo e todos é Supremo.

Mas nem sempre é tão fácil e muitas vezes nos sentimos cansados e prostrados. Aonde vamos, nos acompanha um interminável som de batalha. As aflições são grandes e extenuantes.

Queremos paz, mas o que vemos é guerra. No entanto, são nestes momentos que temos que nos agarrar pela fé na promessa Divina: “O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós”.

Ele sabe pelejar melhor que nós e diante dEle nenhum inimigo poderá resistir. As melhores das armas diante contra Ele são como fossem feitas de brinquedo. Ele foi, é e sempre será imbatível. Muitas lutas não terminam devido ao nosso orgulho de tentar fazer as coisas sempre ao nosso modo, pelas nossas próprias forças.

Se Deus pelejará por nós não devemos nos preocupar com as estratégias de guerra. Outro texto afirma: “O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome” – Êxodo 15.3. Ele sabe quais as armas a serem usadas e o tempo do combate.

Temos que admitir que estamos em guerras constantes. E, como bons soldados, devemos viver as recomendações dadas à Timóteo: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (1 Tm 2.4).

Vencemos quando vivemos estas palavras e as de Hebreus 12.1 e 2 “... desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus...”

É fazendo do Cristo Vivo, o maior guerreiro de todos os tempos, nosso alvo, é que venceremos. Jesus é o maior de todos, porque a arma que usou foi também a maior, o amor, a ponto de morrer na cruz em nosso lugar. Deixemos Deus lutar as nossas lutas e sejamos eternos vencedores.

II. FÉ I Jo 5:4

 Definição de fé – Heb. 11:1.

1. Quatro modos de fé ou crença:

a) Uns podem crer na Verdade somente porque outros em redor crêem nela, ou foram criados nela. Esta é fé de credulidade.

b) Outros podem crer na verdade por causa das suas provas externas – os milagres, profecias etc. Esta é fé especulativa.

c) Outros podem crer porque as verdades bíblicas se recomendam à sua razão e consciência, e acordam com a própria experiência interna. Esta é fé baseada em provas morais.

d) Outros sentem e amam a excelência da Verdade cristã, que é baseada na intrínseca beleza e adaptação às nossas necessidades. Esta é fé espiritual, que é dom de Deus. (Hb 11:1).

2. Fé não é sentimentos. – Jo 4:50.

3. Fé é crer implicitamente em Deus, nas Suas promessas e na Sua Palavra. – Heb. 11:3.

 Como obtê-la?

1. Pelo ouvir ou ler a Palavra de Deus. (Rm 10.17).

a) Moody orou pela fé fechando a Bíblia e ela não veio. Abriu a Bíblia, e começou a estudar, e a fé cresceu cada vez mais.

2. É um dom de Deus. (Ef 2:8).

 Por que obtê-la?

l. Porque é necessária para nos aproximar do Deus. ( Hb 11:6).

2. É necessária para obter a vida eterna. ( Jo 3:16; Mc 16:16).

3. Para obter aqui a vitória sobre a carne, o diabo e o mundo.

- I Jo 5:4; Gl 2:20; Ef 6:16. Lc 17:5 seja a nossa oração!

III. CONHECER E TOMAR POSSE DA PALAVRA

Todo cristão ao iniciar sua caminhada com Jesus, leva junto com ele a expectativa de receber tudo aquilo que lhe foi oferecido e apresentado no processo de evangelização. E verdadeiramente tudo o que você ouve através de testemunhos ou até mesmo presencia em sua igreja, curas, libertações, mudanças na vida familiar e profissional, são a mais pura realidade do que Deus pode fazer.

A pergunta é porquê “eu” ainda não recebi a minha vitória? Evidentemente que a maior vitória que um cristão pode receber, está em que Ele venceu a morte na cruz e com isso nos garantiu a salvação, mas se o Pai nos deu o seu melhor como não nos dará com ele todas as coisas? Rm 8: 32. É importante crer que no evangelho há vitória e o segredo para conquistá-la é: “conhecer e tomar posse da palavra de Deus”.

Precisamos entender primeiramente, para que tenhamos uma vida de vitórias, que a verdadeira luta do homem desde sua queda no Éden, não é contra o sangue e nem contra a carne, e sim, ela deve ser travada contra as forças “espirituais” do mal, como nos ensina a palavra de Deus na epístola escrita pelo apóstolo Paulo aos cristãos de Éfeso.

Sabedores então que vivemos no mundo, mas não pertencemos a ele, e com o grande desejo de conquista e vitória em nossos corações, entendemos que a batalha espiritual em que estamos envolvidos nos cobra o conhecimento das escrituras, e o entendimento da palavra de Deus para que tenhamos êxito, e não sejamos envergonhados diante das circunstâncias em que nos depararemos ao longo da nossa caminhada em direção a salvação.

Devemos aprender que o inimigo não está brincando com nossa família, ele não está brincando com nossos filhos e muito menos com nossas igrejas, e tal qual uma guerra ele só ganhará terreno se recuarmos ou formos omissos.

Muitas vezes tratamos com leviandade, situações corriqueiras em nosso dia a dia, por pensar que pequenas derrotas e frustrações são obra do acaso ou mera coincidências. Nada é obra do acaso, o cristão comprometido com a vitória deve saber que o diabo é culpado de tudo até que se prove o contrário.

Quando você vê um cristão tendo sua vida transformada, logo descobrirá que o diferencial em sua vida, não é uma placa de igreja, o valor elevado do seu dízimo ou as boas obras que estão promovendo sua mudança, pelo contrário, tudo isso só reflete sua intimidade com a palavra de Deus.

Devemos aprender a tomar posse das escrituras, elas foram escritas para nos ensinar a vencer todas as tribulações.

Jesus venceu satanás no deserto através da palavra, os discípulos tiveram uma pesca maravilhosa quando lançaram suas redes sobre a palavra de Jesus. E somente venceremos se além de ler, pararmos para refletir, interpretar e tomar posse da promessa que cada leitura no trará.

A leitura diária e imprescindível para um amadurecimento espiritual, e o cristão maduro estará sendo testemunha de muitos milagres e será a prova de que: “a palavra que sair da minha boca não voltará vazia; antes fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei”.( Is 55:11).

IV. SANTIFICAÇÃO

(Js 3.5-13)

5-Disse Josué também ao povo: santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor Maravilhas no meio de vós.

6-E falou Josué aos seus sacerdotes, dizendo: levantai a arca do concerto e foram andando adiante do povo.

7-E o Senhor disse a Josué: este dia começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moisés assim serei contigo.

8-Tu, pois, ordenarás aos sacerdotes que levam a arca do concerto, dizendo: Quando vierdes até á borda das águas do Jordão, parareis no Jordão.

9-Então disse Josué aos filhos de Israel: Chegai-vos para cá e ouvi as palavras do Senhor vosso Deus.

10-Disse mais Josué: nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós os cananeus, e os heteus, heveus, e os ferezeus, e os girgazeus, e os amorreus, e os jebuzeus.

11-Eis que a arca do concerto do Senhor de toda a terra passa o Jordão diante de vós.

12-Tomai, pois, agora, doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem;

13-Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se separarão as águas do Jordão, e as águas que de cima descem pararão num montão.

1-Santificação uma doutrina bíblica: "tornar Santo", consagrar.

Santificação (Grego: Hagiasmos) Significa: "separar do mundo", aparta-se do pecado.

Tanto no antigo, quanto no novo testamento, encontramos ordenanças de Deus que dão ênfase, a esta verdade bíblica.( Lv 11.14; 1Pe 1.15). Santificação é o ato de separar-se para Deus. (1Sm 1.20-28). Veremos agora alguns exemplos desta doutrina:

a)Israel um povo separado:

Dentre todos os povos da antiguidade, vemos a graça e o amor de Deus manifestado a Israel, um povo pequeno humilde e dependente da graça de Deus, um povo escolhido e separado, que se tornou. Propriedade exclusiva de Deus.( Ex 19.15). Apesar dos altos e baixos do povo de Israel, desde a chamada de Abraão, Gn 12.1-5. Até a consumação dos séculos; Deus permanece firme a sua promessa de resgatar e restaurar a Israel.

b)Igreja, uma nação santa:

A palavra igreja vem do grego (ekklesia). Que significa: um povo que saiu para fora. Ou povo separado. O povo que é remido e lavado do sangue do cordeiro de Deus.( Ef 1.7). um povo comprado, como nação Santa com um devido propósito.( 1 Pe 2.9; Ef 4.7,11-

16). A igreja foi fundada por Cristo, e separada para os fins do reino de Deus, edificação, consagração e devoção, pois a própria é o "Corpo de Cristo". Mt 16.16-19. A igreja também conhecida como "povo Santo ou santificado", Esta fundamentada sobre Cristo Jesus a rocha inabalável e Santa. Mt 16.18; 1Co 3.11; Sl 89.26; Mt 21.42; 1Pe 2.6.

c)A separação espiritual do crente: (Santificação pessoal).

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Como servos de Deus devemos ter uma vida separada do mal, isto é tudo que contraria os princípios morais e espirituais e a vontade de Deus.

Toda impiedade e injustiça devem ser rejeitadas, pois feliz o servo de Deus que assim procede. Sl 1.1-2. Toda iniqüidade deve ser aborrecida, seguindo o exemplo de Jesus Cristo que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade. Hb 1.9. Por isto o conselho de Deus, e que todo homem, que deseja agradar-lhe deve ter uma vida santificada, fugindo de toda aparência do mal. Dn 1.8; Gn 39.8-14; 1Ts 5.22; Is 59.1-2.

2-Santificação uma ordem divina:

Desde os tempos do antigo testamento, Deus tem chamado o homem à santificação. Lv 11.14; Lv 19.2; como o próprio Senhor Jesus nos deu o exemplo de uma vida Santa e separada, se entregando imaculado na cruz do calvário. Mc 6.20; Hb 10.10,14. Os santos apóstolos também deram ênfase a esta ordem de Deus, deixando um legado a ser seguido.( 1Pe 1.15; 1Tm 4.3; Ef 5.3).

a)Um dever de todo crente:

Temos presenciado momentos de grande mundanismo e conformismo com o pecado e a corrupção do mundo, aceitamos com muita facilidade tudo que o mundo tem nos imposto, e tentado nos fazer engolir goela a baixo.

O cristão não tem se importado com o proceder digno de um bom cristão, critica tudo na igreja e na vida dos outros, pois é mais fácil, o difícil é examinar-se e fazer um alto analise de si mesmo.( 1 Co11. 28 Deus tem procurado homens e mulheres que queiram ser recipiente de seu espírito, as pessoas estão voltadas para uma série de compromissos materiais, mas no tocante ao espiritual sempre deixamos para depois.

O diabo tem tido mais facilidade para encontrar servos fiéis, do que o nosso Deus. Tem sido raro vasos com poder de cura, profecia e etc. At 3.6. Deus hoje quer te ter como um vaso na mão do oleiro.( Jr 18.1-6).

b)Santificação prioridade na vida espiritual:

Na vida espiritual existem varias metas e objetivos a serem alcançados tais como: evangelização, realizações, conquistas, posições, desenvolvimento, e crescimento em todos os aspectos, mas nenhuns destes objetivos podem ser alcançados com sucesso, sem que antes nos santifiquemos. (Js 3.5).

Por este motivo, que devemos dar prioridade à santificação em nossas vidas. Pois se não tivermos uma vida de santificação, seremos derrotados no campo de batalha. Js 7

c)Porque o crente deve se santificar:
Quando nos tornamos puros ou espirituais? Quando matamos a nossa carne, ou seja, a antiga natureza humana (Rm 6; Rm 8.8-13;), existe uma dificuldade enorme no tocante a jejuar, as pessoas já perderão o habito se é que tiveram algum dia. Queremos alcançar nossas metas, objetivos em tudo, mas esquecemos a essência principal, santificar o nosso ser.

O crente que se separa é diferente, ele tem mais azeite, o crente santificado na luta, ele não peleja o Senhor peleja por ele. (Is 5.13-15). Quando somos pego de surpresa somos alvo fácil, por isso devemos sempre nos santificar.

3)Resultados da santificação:

A santificação é o processo que todo o crente tem que passar na trajetória espiritual aqui neste mundo, desde a sua conversão (onde acontecem os atos imediatos da justificação e regeneração) até a consumação da santificação (processo gradativo onde o crente é aperfeiçoado dia após dia.( Hb 12.14; Ap 22.11).

a)Intimidade com o Espírito Santo:

Quanto mais o homem se separa do mundo, e do pecado, mais ele se aproxima de Deus e conseqüentemente das suas coisas santas, passando assim a ter mais sensibilidade e intimidade com o Espírito Santo. (Is 6.1-8). Há pessoas que precisam ter uma vida de intimidade e afinidade com Deus, pois levam uma vida, desregrada e egoísta.

Desobedecendo ao compromisso com a palavra, Freqüentam o templo santo de qualquer maneira, usando roupas decotadas e indecentes, causando pecado e sensualidade na igreja e fora dela, profanando o templo do Espírito Santo. 1Co 6.19,20; 1Tm 2.9.tais pessoas alegam erradamente que Deus só quer o coração, contrariando o propósito de Deus. (1Co 6.20; Rm 12.1,2; 1Ts 5.23).

b)Autoridade para fazer a obra de Deus:

Josué recebera a missão de introduzir o povo na terra prometida e teria que enfrentar grandes obstáculos e barreiras a sua frente.( Js 1.1-5).

Sua primeira experiência sobrenatural seria fazer com que o povo atravessasse o rio Jordão, tal realização, só teve ênfase porque ouviram a determinação divina Js 3.5, notamos neste contexto um princípio bíblico inserido por toda escritura sagrada o qual é: "para vermos os milagres e as maravilhas de Deus, alguém tem que se colocar na brecha da santificação, ou seja, alguém, ou todo grupo tem que pagar esse preço". Que por muitas vezes exige de nós renúncia, dedicação de tempo e dons, oração, jejum e consagração total a Deus. (At 3.1-10; Mt 17.14-21; At 19.11,12; At 5.15-16);

c)Condição para entrar no céu:

Muitas falsas doutrinas e ensinamentos heréticos têm espalhado conceitos e definições errôneas acerca do céu (uma realidade bíblica e doutrinária). Alguns conceitos errôneos acerca de como alcançar o direito ao Céu são: purgatório, batismo dos mortos, obras de caridade, aperfeiçoamento espiritual através dos espíritos, atravessar uma velhinha na rua.

Mas a condição bíblica para alcançar a salvação e conseqüentemente habitar no céu de luz é ser santificado em Cristo Jesus e progredir se santificando até a sua vinda. Hb 12.14; Ap 22.11,12.

A santificação é o nosso passaporte para as moradas celestiais, por isso devemos guardar as nossas vestes espirituais e não contaminá-las com o pecado e as coisas deste mundo.

Que Deus nos abençoe nesta trajetória, rumo ao céu, vigiemos em santificação até a vinda de Cristo. "Há, que bom ter conhecido este segredo!"

Quando a nossa confiança é depositada em Deus, ela nos leva ao caminho da vitória, essa confiança deve ser permanente e em todas as circunstâncias. Deus sempre quer nos ajudar nas batalhas, mas devemos nos organizar espiritualmente como fez Jeosafá naqueles dias.

Não devemos nos curvar e nem entristecer diante das situações, por mais danosa que ela seja, devemos crer que superaremos, essa é a garantia da nossa vitória.

A vitória de Jeosafá aconteceu de forma milagrosa, porque a peleja não era dele, mas do Senhor (2 Cr 20.17), foi cantando e adorando que eles alcançaram a vitória. Ele ainda é o mesmo, acreditemos sempre, porque nEle não há sombra, nem variação “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros” (2 Cr 20.20b). Amém!