sábado, 18 de fevereiro de 2012

Conheça uma nova relação de 300 tipos de crentes

Por: Jânio Santos de Oliveira



Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro



estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com




Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

O tema que abordarei é bem sugestivo, pois temos diversas matérias que tratam do mesmo assunto; inclusive aquela que diz: “Os 100 diferentes tipos de crentes na Igreja “ . Desta feita após uma longa e árdua investigação conseguimos reunir outros 300 tipos de crentes na Igreja.

O objetivo desta matéria não é denegrir a imagem de qualquer irmão, mas, que mediante a exposição da disciplina cada um de nós possamos fazer uma alto avaliação crítica e introspectiva da nossa vida espiritual. Pois o nosso caráter é um fator determinante para sermos sal da terra e luz do mundo.

Inicialmente vamos fazer um comparativo à base da anti-tese entre o cristão verdadeiro e o falso.

O cristão verdadeiro:

Expulsão demônios e realizam milagres.

(Mc 16:17) – E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.

O falso cristão:

Abandona seu Deus quando há dificuldade.
(Jó 2:09) – então sua mulher lhe disse: Ainda reténs sua sinceridade ? Amaldiçoa deus, e morre.

O cristão verdadeiro:

A. Segue a Deus e alcançam seus objetivos.

(Js 5:6) - Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a nação, os homens de guerra, que saíram do Egito, e não obedeceram à voz do SENHOR; aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR jurara a seus pais dar-nos; terra que mana leite e mel.

B. Enfrenta as dificuldades, não importando quais são.

(Mc 14:31) - Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também.

C. Faz o que precisa ser feito.

(Mt 8:20) – E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

Ao passo que o cristão falso:

Nega a Cristo
(Mc 14:30) – E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.

O cristão verdadeiro:

Abandona o mundo e ganha a Vida Eterna
(Lc 9:24) – Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.

Todos somos tentados, porém os fortes vencem as tentações e os fracos vivem de justificativas.

(Tg 1:12) – Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.

A fé do cristão verdadeiro não vacila, pois ele confia em Deus.

(Mt 14:29) – E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.

(V.30) Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, me salva!

Vejamos agora com exclusividade uma nova relação de 300 tipos de crentes:

1. Crente “Chiclete”: só mastiga a Palavra, mas não engole…

2. Crente Piolho: anda pela cabeça dos outros…

3. Crente Pipoca: vive dando pulo….

4. Crente Macaco: vive pulando de igreja em igreja…

5. Crente Nômade: vive trocando de habitat…

6. Crente Passageiro: vive passeando de igreja em igreja…

7. Crente Carrapato: vive colado nos outros…

8. Crente Sanguessuga: vive sugando os bens dos irmãos…

9. Crente Urubu: vive se alimentando da carne dos irmãos… “Hum… hoje vamos comer pastor a milanesa!!!!”

10. Crente Camaleão: está toda hora de mudança para se adaptar ao novo habitat…

11. Crente Avestruz: vive colocando a cabeça em baixo da terra quando tem um problema….

12. Crente Leão: não se meta com ele, pois ele é o Rei da Igreja…

13. Crente Crocodilo: tem uma boquinha…

14. Crente Papagaio: só sabe orar com no máximo usando 20 palavras…

15. Crente Niguel Mansel: corre um monte, mas nunca ganha uma peleja…

16. Crente Barrichello: Trava no fim da prova só pra deixar todo mundo passar por você na vida espiritual…

17. Crente Pulga: Está sempre coçando a sua orelha.

18. Crente Tocha: Está toda hora queimando… “queima demônio, queima…”

19. Crente Chapolin: você pode contar com tudo, menos com sua astúcia…

20. Crente Ari Pistola: só conhece o antigo testamento, a lei e os profetas

21. Crente Chacrinha: só dá abacaxi para os irmãos.

22. Crente Pão de Forma: miolo mole, casca grossa, chato e quadrado

23. Crente Radicci: Amargo que só ele

24. Crente Penta: Ainda pensa que Deus é 5: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, Maria e Santo António

25. Crente Rivaldo: Se acha o bom e injustiçado!

26. Crente Açúcar: se sair com chuva, derrete.

27. Crente Borboleta: que anda de igreja em igreja.

28. Crente Oba-Oba: “tudo é festa”.

29. Crente Gelinho: cheio dos “não me toques”

30. Crente Homem-Aranha: vive subindo pelas paredes por qualquer coisa…

31. Crente Zagalo: os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo

32. Crente Chacrinha: só dá abacaxi para os irmãos.

33. Crente Radicci: Amargo que só ele

34. Crente Penta: Ainda pensa que Deus é 5: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, Maria e Santo Antônio

35. Crente Borboleta: que anda de igreja em igreja.

36. Crente Escoteiro: só vai a acampamento.

37. Crente avião: vive nas nuvens.

38. Crente Foguete: vive no mundo da lua.

39. Crente Alice no País das Maravilhas: vive sonhando. Acorda Alice!

40. CRENTE MARTELO: vive pregando Jesus na cruz

41. CRENTE MIXIRICA – SÓ FALA MAL DO IRMÃO MEXERIQUEIRO

42. Crente Jacaré: tem uma boquinha...

43. Crente Homem-Aranha vive subindo pelas paredes por qualquer coisa...

44. CRENTE URSO: no inverno, fica hibernando.

45. CRENTE QUIABO: vive escorregando.

46. CRENTE BORBOLETA: que anda de igreja em igreja.

47. CRENTE ÔBA-ÔBA: "tudo é festa".

48. CRENTE CARRINHO-DE-MÃO: alguém tem que empurrá-lo até a igreja.

49. CRENTE GELINHO: cheio dos "não me toques!"

50. CRENTE ESCOTEIRO: só vai a acampamento.

51. CRENTE ENXADA: quando o pastor está pregando, ele diz: "é prá mim!"

52. CRENTE PÁ: quando o pastor está pregando, ele diz: "é pá ele!"

53. CRENTE COM DOM DO CANTO: fica lá no canto da igreja encostado, e não quer saber de trabalhar!

54. Crente casca de banana: vive provocando escorregões…

55. Crente cascavel: se me encostar eu “pico”;

56. Crente nitroglicerina: se atritado, explode;

57. Crente Salomão: Pai da Sabedoria… sabe tudo.

58. Crente Santa Cruz: na sua frente só Jesus.

59. o crente urubu: vive das desgraças dos outros.

60. O crente Robert: só quer se aparecer

61. Crente do pé quente – vive no sapato de fogo

62. Crente picolé: vive derretendo

63. Crente Chiclê - só mastiga a Palavra, mas não engole...

64. Crente sanguessuga - vive sugando os bens dos irmãos...

65. Crente Jacaré - tem uma boquinha...

66. Crente Tocha - ta toda hora queimando... "queima demônio, queima..."

67. Crente Noé - Nunca as coisas são com ele, "Noé comigo irmão"

68. Crente Homem-Aranha - vive subindo pelas paredes por qualquer coisa...

69. Crente Aleluia Glória a Deus - Pastor pregando: "Porque o diabo veio para matar..." e o irmão: Aleluia Glória a Deus

70. Crente Ari Pistola - só conhece o antigo testamento, a lei e os profetas

71. Crente Chacrinha- só dá abacaxi para os irmãos.

72. Crente Tortéi- no seu interior, só abobrinha

73. Crente Pão de Fôrma - miolo mole, casca grossa, chato e quadrado

74. Crente Rexona - A Bíblia sempre debaixo do braço, que cheiro de sovaco!

75. Crente Radicci- Amargo que só ele

76. Crente Cabeleireiro - trabalha só pra fazer a cabeça dos outros...

77. CRENTE GELINHO: cheio dos “não me toques!”

78. CRENTE AGENTE SECRETO: ninguém sabe que ele é crente

79. PETECOSTAL. Tirou do sério, já mete o pé em todo mundo.

80. TERAPIA. Ter a pia sempre cheia de louça para lavar e com isso deixar os outros em paz.

81. BATE-VOLTA. Bate nos problemas e já volta murmurar. Bate (aliás, apanha) da prova e já volta blasfemar

82. CQC "Se que sê" mais santificado? Mas ele mesmo.... Nada.

83. ROLHA DE CHAMPAGNHE. Explode ninguém mais acha. Ficou meu famosinho, já era.

84. METEOROLÓGICO: A provisão depende da previsão.

85. MACARRONADA: Só de domingo na igreja e alguns ultimamente.

86. TENTAÇÃO: Tenta, tenta agir, orar, ir a igreja, vigiar, mas só fica na tenta...acão. Ação mesmo, nada.

87. ORKUT: Ou curte o mundo ou o mundo.

88. LABIRINTITE: Sempre desequilibrado e desequilibrando.

89. MSN: Mundano, sossegado, negligente.

90. CONVERSÃO: Só conversa, conteúdo mesmo zero...

91. COMÉDIA: Nunca sai da média. Não é frio, mas também não é quente.

92. COBRA: Só cobra, ajudar mesmo nada.

93. RAZÃO: Raso na oração, na meditação, na comunhão, na vigilância, etc.

94. AVESTRUZ: Engole de tudo. Até o sapo e ainda elogia o catchup

95. PEIXE: Leitura da bíblia? Nada. Oração? Nada... Meditação? Nada..

96. VUVUZELA: Muito barulho na goela e pouco conteúdo.

97. JABULANI: Muita variação.

98. FLASH: Tem luz de muita intensidade, mas curta.

99. NOTA 100: Sem unção, visão e graça.

100. 3D: Duvidoso, dorminhoco e displicente.

101. VIBRA CALL: Sussurra, não se expressa quanto ao que deveria.

102. AMANDO: Amando da preguiça, conformismo, negligencia.

103. E-MAIL: Só vai até o meio dos cultos, louvor, oração.

104. FROST FREE: Não junta gelo mas é gelado.

105. TROMBA-TROMBA: Só vive para trombar e machucar os outros.

106. PIZZA: Muita massa e pouca consistência.

107. PODERENTO: Poder empoeirado.

108. Violão: Sempre com a corda no pescoço.

109. NUVEM: Segue todo vento que passa

110. GREMILLINS: Fofinho, bonitinho, dengozinho, más água da provação o faz virar o bicho papão

111. XUXU: Pega gosto de onde estiver (perde identidade cristã)

112. PIMENTA: Ardido!

113. BALÃO DE FESTA: Fica pouco tempo cheio e estoura para o mundo

114. ROJÃO: Encanta os olhos chama a atenção de todos, mas logo está apagado

115. MEGA SENA: Aposta que é crente!

116. BINGO: É sorte grande aparecer na igreja

117. TRANSFORMER: Terno,grava, bíblia, más quando sai de rôle se transforma

118. MIMETISTA: Assume a cor de todo ambiente mundano

119. MANDIOCA: Vive fincado na terra não busca as coisas do alto (Cl 3)

120. PIPA (PAPAGAIO): É sempre cortado no tempo e espaço da fé

121. ROLHA NO MAR: Sempre boiando (pelo menos não afunda) porem se acha perdido

122. BANANEIRA: Não pega fogo, o senhor não queima de jeito e maneira êtá crente!

123. TORPEDO DE CELULAR: Só aparece trazendo mensagem, pra vender claro!

124. LAMPEÃO (CANGACEIRO): Esse é o que dá tiro não toca nele.

125. WALT DISNEY: Sua fé é só fantasia

126. HOME-INVISIVEL: Ninguém o vê na igreja

127. FLASH-BACK: Sempre voltando ao passado

128. PIER HARBOR: Ataca de avião na igreja

129. SHUREK- Nunca quer ser príncipe e sempre chegado a pântano.

130. ELEVADOR- Esta sempre subindo e descendo na vida espiritual

131. LEÃO- Não se meta com ele, pois ele é o Rei da igreja

132. JACARÉ- Tem uma boquinha

133. CESTÃO: Cês tão orando por mim?

134. 3S Santarão, Sentado e Sossegado.

135. PRAIA DE MAR - Cheio de onda.

136. TOTAL FLEX - Ao mesmo tempo e no mesmo lugar anda tanto na carne quanto no espírito.

137. LÂMPADA QUEIMADA - Está no soquete, na energia, mas não acende.

138. SURFISTA - Só quer estar na onda.

139. MORATÓRIA - Não paga ninguém.

140. ESSELENTÍSSIMO - Campeão em lentidão.

141. LINHA DIRETA - Só tragédia.

142. AUTO REVERSE Vai, vai, mas logo vem, vem.

143. CRENTE BRASTEMP - Não tem comparação

144. CRENTE DENOREX - Parece, mas não é.

145. KARATÊ Só dá valor se o cara ter bens.

146. CRENTE ZAGALO - Os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo.

147. RAIO Clareia bem, anuncia um trovão, mas passa rápido.

148. HIBERNANTE Só a estação quente para despertá-lo.

149. SONRISAL Na igreja derrete todo, mas em casa não dá o ar da graça

150. CRENTE PÃO DE FÔRMA - Miolo mole, casca grossa, chato e quadrado

151. PASSARINHO Pula de igreja em igreja

152. AEROPORTO CONGONHAS Deslizar é com ele mesmo.

153. PIRANHA É só vê alguém arranhado (ferido) que já ataca.

154. SUPERSONOCO. Acha que a noite foi feita para dormir e o dia para descansar.

155. EL NINÕ Sempre alterando o clima, o ambiente.

156. CRENTE ESCOTEIRO Só vai em acampamento.

157. CRENTE MACHADO Qualquer idéia, ele já corta.

158. CRENTE CABELEREIRO Trabalha só pra fazer a cabeça dos outros...

159. CRENTE CARRAPATO Vive colado nos outros...

160. CRENTE GIRAFA O corpo tá na Igreja,mas a cabeça está lá fora.

161. OSMAR FALADO Dívida velha ele não paga e a nova deixa ficar velha. Meu Deus !

162. PREGADOR FARAÔNICO Prega-prega e não deixa o povo ir embora. A melhor parte é o amém.

163. SEXTÃO Seistão orando por mim?

164. CANOA Só andam a remo ou rio abaixo.

165. GATINHOS Só estão contentes e animados na vida e na igreja quando mimados

166. PASTEL DE FEIRA Muita aparência, mas logo o que se nota é só vapor

167. COMETA HALLEY Até que vem na igreja, mas só depois de uma longa volta cósmica pelo universo de

168. SELF SERVE Quer o culto segundo suas preferências

169. RONALDO ÉSPER Só dá alfinetada

170. CAVALO DO ZORRO Passou o rio ninguém pega mais. Rápido e rasteiro.

171. PELICANO Só tem papo.

172. ELEFANTE Não se dobra.

173. LABÃO Liso como sabão.

174. THE FlASCH Quer tudo no vapt-vupt - Ò Deus tem que ser assim, aqui e agora, já ou.

175. Papel-Cebola Pega o culto, olha e chora, mas não se converte.

176. FMI Impõe um monte de restrições e não ajuda ninguém. Quando faz cortesia é com chapéu alheio

177. REGIME Com ele, você come menos. Se ficar perto dele no culto você não entende nada

178. CRENTE TEMPORADA Um mês na igreja outro nada

179. DVD Deita vira e dorme no culto

180. DVD+R Deita vira, dorme e ronca na hora do culto

181. CRISTUDO Sabe um pouco de nada e nada de tudo.

182. GLACÊ Só atua se estiver por cima.

183. BOLSA DE VALORES Um dia está em alta outro dia em baixa.

184. DEVORAR Sabe que deve orar, mas nunca ora.

185. FREEZER: Sempre frio e impassível.

186. QUIABO: Difícil de pegar. Não o pega nem com milho. Só vive escorregando.

187. AÇUCAR: Se tiver que se sair com chuva à igreja, acredita que vai derreter.

188. AGENTE SECRETO- Cheio de mistério. Da língua aos pés é estranho de ver e sentir.

189. AVESTRUZ. Engole tudo o que vê pela frente. Depois fica empacado

190. BALÃO DE GÁS: Vive cheio de ar e sempre explodindo.

191. BARCO ANCORADO. Parte na água, parte no mundo.

192. BATERIA DESCARREGADA: Sem nenhuma energia, nem força para funcionar no reino de Deus

193. BOI BERNARDO. (Com Berne) em tudo se coça.

194. BORBOLETA: Pousa em tudo o que é igreja até que lhe seja conveniente.

195. CAMALEÃO: Dependendo do ambiente é o tal em sua performance.

196. CARAMUJO: Voltado com si, por si e para si.

197. CARRIOLA Só vai empurrado mesmo

198. CARROÇA. Só vem puxado mesmo

199. CELULAR PRÉ PAGO: Quando se precisa dele não tem crédito ou está fora de área.

200. CELULAR: Dependendo do lugar não dá sinal de crente.

201. CHUCHU: Pega qualquer gosto, é tipo o "Maria vai com as outras".

202. ESTAÇÕES DO ANO: Instável e inconstante em sua conduta.

203. COCA COLA. Emoção pra valer.

204. DIRECTV. Não sai da frente da TV.

205. DRÁCULA MORTO: Se tira a estaca do peito volta a viver.

206. GELOSO: Só gelo. Deveria ser zeloso.

207. HIENA: O carniceiro da savana espiritual. Gosta de dar o tiro de misericórdia. Eta.

208. MANTEIGA: Vive se derretendo por qualquer pão velho.

209. MESTRE-GATO: Só ele sabe tudo. Vocês não sabem nada.

210. MOTOCICLETA: Faz muito barulho, é econômico, mas não tem ré. Falta humildade.

211. MURICI: Só pensa em si.

212. NOSTRADAMUS. Cheio de visões, visagens e miragens.

213. NOVE HORAS. Chega ao culto um pouco antes das nove, e vai embora um pouco depois.

214. ÔBA-ÔBA: "Tudo é festa".mas na hora de lavar os pratos: fui

215. OSMAR CONTATO. Cheio de interferências.

216. PÁ: Quando o pastor está pregando, ele diz: é pá fulano!

217. ENXADA: Quando o pastor está pregando, ele diz: é pra mim!

218. PATO: Mergulha, mergulha e está sempre seco. Não se deixa transformar.

219. PIPOCA: Vive pulando, daqui para li, de igreja em igreja, dificilmente se firma como membro.

220. PIRUÁ: Ta na panela que ta no fogo, mas nem assim vai.

221. PlIM-PLIM: Ora rapidinho (no intervalo) para não perder a novela...

222. TESTUMUNHA DE ENJUÁ. É começar falar e lá vem tristemunho.

223. MURRO ENCALHADO. Se bobear ele descarrega o murro em você.

224. RELICÁRIO: Vive de coisas do passado.

225. Relógio. Cheio de hora e nada de oração.

226. SANFONA: Ora fechado, ora aberto.

227. SEMANA SANTA: Vai a igreja toda semana, santa. Uma vez por ano.

228. SIDÉ Sidé ora, lê a Bíblia.

229. SMILINGUADO: Linguarudo.

230. TALENTO: Tão cheio de lentidão.

231. TAXI: Até que leva a cruz do próximo, mas com o taxímetro ligado. Fica caro.

232. TERMOMETRO: Sua espiritualidade depende dos outros, mundano no mundo santo na igreja.

233. TIÉTE: Acompanha um pastor aonde ele for não vai ao culto ou se retiram quando descobre que o pastor está ausente. Se puder o acompanha em qualquer viajem, até durante as suas férias.

234. TRANSGÊNCIO. Modificado, mas não transformado.

235. UlPRE: Último que chega e o primeiro que sai.

236. URSO: No inverno, fica hibernando.

237. Crente Popó apanha, apanha, mas não perde;

238. Crente cego vive pedindo a Deus, mas não enxerga as bênçãos recebidas;

239. Crente alpinista sempre no monte;

240. Crente ghost vê fantasma em tudo;

241. Crente fundista vive correndo da Igreja;

242. Crente amnésia não lembra nada do que o Pastor pregou;

243. Crente domingueiro só vai à Igreja aos domingos;

244. Crente festeiro só vai às festas da Igreja;

245. Crente turista só vai passear;

246. Crente Lula Não ouve nada e não sabe de nada;

247. Crente bicho preguiça espera sentado, achando que Deus vai ajudá-lo;

248. Crente agiota negocia até o dízimo com Deus;

249. Crente noiva só chega atrasado;

250. Crente pitbull briga com todo mundo;

251. Crente Martinho da Vila é devagar, é devagar, é devagarinho;

252. Crente loteria arrisca tudo com Deus;

253. Crente Einstein pensa que sabe tudo;

254. Crente Bush só vive na guerra

255. Crente do pé quente Durante a semana só nos forró‘s, e no domingo finge que nada aconteceu só na "unção" [uahsuah];

256. Crente Tititi sabe de tudo da vida do irmão, mas da Bíblia que é bom, nada!

257. Crente Praia do Mar – Cheio de onda chega dar enjôo

258. Crente Moratória – Não paga ninguém

259. Crente 999 – Besta e meio

260. Crente 333 – Meio besta

261. Crente Pastel de Feira – Muita aparência, mas se nota que por dentro não tem nada

262. Crente Mensalão – Só vem na Igreja uma vez por mês

263. Crente Nuvem – Segue todo vento que passa

264. Crente Rojão – É bonito, faz barulho, mas logo se apaga

265. Crente Bingo – É sorte grande aparecer na Igreja

266. CRENTE MACHADO: qualquer idéia, ele já corta.

267. CRENTE 191: Só vai a Cristo em situação de perigo.

268. CRENTE GREMILLINS: Fofinho, bonitinho, dengozinho, más quando passa pela água o faz virar o bicho papão.

269. CRENTE XUXU: Pega gosto de onde estiver.

270. CRENTE ROJÃO: Encanta os olhos chama a atenção de todos, mas logo está apagado

271. CRENTE BINGO: É sorte grande aparecer na igreja.

272. CRENTE TRANSFORMER: Terno grava bíblia, más quando sai da igreja se transforma.

273. CRENTE MANDIOCA: Vive fincado na terra não busca as coisas do alto

274. CRENTE BÓIA: Sempre boiando.

275. CRENTE BANANEIRA: Não pega fogo, o senhor não queima de jeito e maneira êta crente!

276. CRENTE FRANCO ATIRADOR: Pecou perto dele, ele atira pra matar..

277. CRENTE JURASSIC (PARK): Só vive o velho mandamento.

278. CRENTE HOME-INVISIVEL: Ninguém o vê na igreja.

279. CRENTE ELEVADOR: Esta sempre subindo e descendo na vida espiritual

280. CRENTE LEÃO: Não se meta com ele, pois ele é o Rei da igreja

281. CRENTE PRAIA DE MAR: Cheio de onda.

282. CRENTE SEIS E MEIA - Sempre para baixo.

283. CRENTE CARRAPATO: Vive colado no pastor.

284. CRENTE COMETA HALLEY: Até que vem na igreja, mas só depois de uma longa volta cósmica pelo universo.

285. CRENTE PELICANO Só tem papo.

286. CRENTE ELEFANTE: Não se dobra.

287. CRENTE REGIME: Quem senta perto dele não se alimenta da palavra, ele não deixa você prestar atenção.

288. CRENTE GLACÊ: Ele sempre tem que estar por cima.

289. CRENTE BATERIA DESCARREGADA: Sem nenhuma energia, nem força para funcionar no reino de Deus.

290. CRENTE CARROÇA. Só vai a igreja se alguém puxar.

291. CRENTE PORCO-ESPINHO: Vive alfinetando os irmãos.

292. CRENTE RAIMUNDO: Um pé na igreja e outro no mundo.

293. CRENTE SOLUÇO: Sempre vem quando não se espera. Atrapalha. Quando se acha que sossegou vem de novo com suas interferências. Quando se acredita que vai, ele volta, desaparece como começou sem avisar.

294. CRENTE BANANEIRA, só dá fruto uma vez.

295. CRENTE MARRECA (ave muito comum no Amazonas) vive fugindo, e quando fica estressado morre de fome.

296. CRENTE MACUMBEIRO, crê em tudo o que dizem: Toalha, pedra, pano, lenço, banho

297. CRENTE SANSÃO, quando vê uma mulher fica doido e perde o rumo.

298. Crente Sansão: vence um leão, mas não vence uma mulher.

299. Crente Feudal – Acredita que por ter dinheiro manda na Igreja

300. Crente sanguessuga - vive sugando os bens dos irmãos...

Jesus está prestes a vir

Arrependa-se, o fim esta próximo!

No dia que o arrebatamento acontecer, muitos irão se arrepender:

Apocalipse 20 versículos 4 e 10:

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”

(Ap 22. 12): “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra”.

(V. 15): “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.”

Veja agora os 6 tipos de homens que Deus está à procura:

1. Deus está procurando homens para colocar o mundo nas condições morais de sua vontade.

2. Homens Fiéis

Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo. ( Sl 101.6).

3. Deus procura Homens dispostos, a ir onde Ele ordenar (Gn 12.1-4).

4. Homens que o conheçam para se tornarem conhecidos por Ele

( Jr 1.5) “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta”.

5. Deus procura homens segundo o seu coração (Sl 89.20-21).

6. Deus procura homens cheios de fé (At 6.4-7. 11.24).

Que Deus nos ajude a ser o exemplo sendo apenas possuidor destas seis últimas características. Pois só assim poderemos entrar nos céus pelas portas pelo poder do nome e do Sangue de Jesus! Amém!

Os 5 erros de Ló e as advertências para nós

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com


Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

(Gn 12: 1-5. 13: 1-13, 14-18).
Quando Deus chamou a Abrão Ele o chamou para uma aliança. Quando Deus nos chama Ele nos chama para uma aliança. Deus convidou a Abrão para seu pai de nações.

Deus estava separando Abrão para um novo tempo. Deus queria tirá-lo do meio da idolatria de seu povo, queria ensiná-lo a ser diferente. Deus havia dado uma ordem a Ele. Para sair só. Ele e sua mulher e mais ninguém.

Quando Deus nos fala algo devemos obedecer, pois quando obedecemos caminhamos para a conquista, pois a nossa conquista vem da obediência em fazer tudo que o Senhor deseja que seja feito. Deus disse isso a Josué. Deus disse para Josué obedecê-lo.

Mais Abrão não entendeu o que era obedecer, por isso levou consigo Ló seu sobrinho. Enquanto as coisas vão bem as nossas escolhas erradas não pesam e tudo aparentemente vai bem. Enquanto não havia problemas Abrão e Ló iam muito bem. Mais logo vieram as contendas dos pastores de ambos.

Pois a região onde eles estavam não era uma região fértil e com pouca água. Então as contendas começaram, fazendo que os dois Abrão e Ló se separassem. Daí veio a grande surpresa para todos nós.

Vs. 8-9 Abrão chama Ló para fazer um acerto de localidade. Um iria para um lado e outro para bem distante onde não haveria mais contenda entre seus pastores. Uma terra não pode sustentar dois pensamentos, duas escolhas. Os pastores de Abraão e os pastores de Ló não se davam bem havia contendas entre eles.

Muitas pessoas começam sua vida com Deus e depois acabam derrotadas. A derrota dessas pessoas não é por falta de força, mas por falta de uma revelação da vontade de Deus; agem por vista e sem fé. Dn; 11: 32 “o povo que conhece ao seu Deus, se tornará forte e ativo”. Precisamos conhecer a Deus, conhecer a sua palavra, conhecer em intimidade, conhecer em pratica e experiência viva. Quando escolhemos de forma natural perdemos a oportunidade de conhecer melhor a Deus.

Quando conhecemos a Deus, não vemos apenas as pessoas atrás das circunstancias, ou somente o inimigo querendo nos atacar, mas vemos o Senhor e o que Ele quer nos ensinar. Existem situações que Deus coloca a frente de nós para nos ensinar a avançar. Há pessoas que desistem com facilidade demais.

(Hb 10: 38-39). Ler. Não podemos retroceder, pois vivemos pela fé. Sua fé não pode esmorecer diante das batalhas. Nossas escolhas determinaram nosso futuro, precisamos ter escolhas baseadas em Deus e não em nossas vontades e não no que vemos. Ló foi um jovem que na sua força escolheu somente o que aparentemente foi bom aos seus olhos. Ló foi egoísta e se deu mal por não ser humilde e correto.

• Abrão sendo mais velho e responsável pela promessa deveria escolher primeiro, mas deu ao sobrinho a chance de se beneficiar. O que Ló deveria ter feito era não aceitar a escolha, pois o tio deveria de escolher primeiro. Ló havia prosperado por causa de seu tio.

• Mas Ló não fez como deveria ser feito ele escolheu primeiro. E o pior escolheu conforme a carne, conforme seus olhos poderiam ver. Ló não consultou a Deus em nada ele simplesmente escolheu o que naturalmente era melhor. Ele viu a campinas do Jordão.

• Vs. 10. Fala que Ló levantou os olhos. Isso nos fala de olhar para longe, de ser esperto de calcular o objetivo. Naturalmente Ló foi espetacular. Ele observou bem toda a região, a água os pastos a cultura do lugar.

• Ló foi fazer suas tendas a porta de Sodoma. Quando escolhemos com a nossa vontade baseados em nossa carne estamos construindo nossas tendas as portas de Sodoma. Ló foi iludido pelo mundo, pelos prazeres da carne, pelo poder, pela riqueza. Ló era juiz em Sodoma, ele se assentava a porta da cidade. Ló era empurrado pelas correntezas do mundo. Ló teve que ser tirado a força de Sodoma pelos Anjos Gn. 19: 16.

Por que amava a cidade e o pecado dela. Ló já estava adaptado as coisas erradas daquele lugar. Quando erramos ao escolher o nosso caminho e fazemos armamos nossas tendas a porta de Sodoma somos como Ló apaixonados pelo mundo caído sem Deus.

• Ló alcançou boa posição social, mas não influenciou ninguém. Ló não deixou marcas na vida da cidade de Sodoma. Gn 18: 22-33. Deus prometera a Abrão não destruí-la se nela houvesse dez justos. Ló ficou lá com sua família. Eram quatro pessoas. Não influenciaram mais seis com sua fé. Para Deus Ló não fez diferença naquela cidade. Ló tocou da mesma forma que os outros tocaram. Ele se anulou, ele se contaminou com todo aquele lugar que era aparentemente bom.

Ló só pensou em sua posição, mas nada ele fez. Quem nós temos influenciado com nossa fé? Será que estamos sendo canal de benção para alguém? Ou estamos sendo como Ló e sua família? Se o Senhor decidisse hoje destruir a sua cidade Ele não faria isso se encontrasse lá quantos justos? Quanto você já influenciou? Seremos 300? Ou muito mais?

• Mais o erro da escolha de Ló não fez somente que ele perdesse tudo que havia conquistado, mas também fez com que ele perdesse sua família. Até sua mulher morreu virando uma estatua de sal, pois também amava aquele mundo sujo e sem Deus. Há conseqüências negativas em nossas escolhas erradas. Pagamos alto por escolhermos mal o nosso caminho.

 Veja os 5 erros de Ló:

1. Ele não honrou o seu Discipulador ( v.6)

2. Ele tomou decisões pela aparência ( v.10)

3. Ele fez escolhas sem avaliar as conseqüências ( v.11)

4. Ele não consultou a Deus ( v.12)

5. Ele não soube discipular a sua família ( 19.12,26,33-38)

 Veja as advertências para nós:

(Lc 17.28-30) como no tempo de Ló, vivemos dias de grande permissividade; o tempo atual, não é diferente do tempo de Ló: ao olharmos para a sua vida, vemos vários problemas que o levaram a se tornar como muitos cristãos de hoje em dia: derrotados e despreparados para o momento do juízo, da prestação de contas, da volta de Jesus. Abra o seu coração e tome uma posição hoje diante de Deus.

1. Acomodar ao pecado nos torna insensível

Ló nunca tomava a iniciativa de seguir a Deus. Ele era sempre "levado" por alguém.
Ló, como muitos crentes hoje, tinha feridas nos seus sentimentos. Isso o impedia de reconhecer os seus próprios erros, voltar atrás e ser curado;

Ló não entendia que Deus estava usando as circunstâncias para advertí-lo. Acabou capturado pelo inimigo (Gn 14.11-12);

Ló, mesmo liberto com a ajuda se seu tio Abraão, não aprendeu a lição e voltou a viver em Sodoma, que estava prestes a ser destruída por causa do juízo de Deus (Gn 19.13);
Ló, mesmo liberto com a ajuda se seu tio Abraão, não aprendeu a lição e voltou a viver em Sodoma, que estava prestes a ser destruída por causa do juízo de Deus (Gn 19.13);

Ló escolhera armar as suas tendas em Sodoma (Gn 13.12). Ele sabia que as pessoas de Sodoma e Gomorra estavam praticando a iniqüidade, mas Ló, mesmo crendo em Deus, não saiu daquele lugar ainda que visse toda maldade daqueles homens (Gn 13.13);

Ló estava numa situação tão lamentável que os anjos do Senhor recusaram-se a entrar na sua casa (Gn 19.2). Somente depois de muita insistência é que os anjos do Senhor concordaram em entrar (Gn 19.3) e Ló os fez seus hóspedes;

2. Saia do pecado enquanto ainda há tempo

Ló estava sendo pressionado pelos anjos a tomar posição frente aquela situação (Gn 19.15). Mas Ló demorava-se! (Gn 19.16) Apesar da sua infidelidade vemos a misericórdia do Senhor livrando-o por causa da intercessão de seu tio (Gn 18.23-32);

Ló agora é levado para fora da cidade pelos anjos do Senhor, juntamente com sua esposa e filhas. Mas a sua esposa, apesar de ter sido salva da destruição, olhou para trás (para sua vida velha, para os seus bens materiais, para os seus parentes, etc ...) e virou uma estátua de sal (Gn 19.26); Jesus nos chamou para sermos o sal da terra mas, se amarmos mais este mundo, corremos o risco de nos tornarmos, também, uma "estátua de sal" (Mt 5. 13);

Ló agora dá o seu último passo em direção a apostasia (Gn 19.30-36): Suas filhas o embriagam e acabam concebendo do próprio pai, praticando assim o incesto;
Ló agora se torna, ao mesmo tempo, pai e avô de uma geração amaldiçoada: os moabitas e os amonitas (Gn 19.36-37; Dt 23. 3).

Muitos cristãos estão perdendo a batalha contra o inimigo nos lugares celestiais, porque ainda não tem ganho a batalha em sua mente. Não podemos conquistar as fortalezas espirituais em lugares celestiais, sem que primeiro tenhamos conquistados as fortalezas espirituais que satanás tem levantando em nossas mentes.

"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento (mente) e de todas as tuas forças". Mc 12.30
Para Deus, é muito importante como está a tua mente. Não haverá progresso se nossa mente não se colocar em harmonia com Deus.
De todos os seres criados, o homem é o único que tem capacidade de pensar, porque é o único que foi feito à imagem e semelhança de Deus.

Se desejarmos, cumprir este primeiro mandamento, temos que prestar atenção à situação de nossa mente. É impossível poder amar ao Senhor com toda a nossa mente se uma parte dela, todavia, não se submete à Sua vontade. "O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos". Tg. 1.8; outra versão diz: "O homem de mente dobre é um homem com mente dividida". A inconstância espiritual que observamos em muitos cristãos é resultado de uma mente dividida.

Com uma parte tenta agradar a Deus e, com outra, tem comunhão com o sistema deste mundo.

"A vós também que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento (mente) pelas vossas obras más". Cl 1.21. Paulo nos diz claramente nas escrituras que , antes de sermos salvos, nossa mente estava em inimizade com Deus, ao pensar independentemente de Deus.

O que o homem faz é conseqüência do seu pensamento. "Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente". Gn 6.5.

Embora o homem tenha sido reconciliado com Deus por meio do sangue de Jesus Cristo, precisamos decidir que nossa mente tenha pensamentos que nos levem a manter uma vida de comunhão com Deus.

Se quisermos agradar a Deus, tem que haver uma transformação em nosso modo de pensar e atuar.

"Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos da ira como também os demais". Ef. 2.3

Temos que entender que a carne por si só não pode fazer nada, sem que primeiro, receba ordem de sua mente, que foi a primeira que desejou e cobiçou.
O cristão tem a vantagem de poder controlar seus pensamentos porque tem a sua disposição a vida de Deus, a Palavra e o Espírito Santo. Se tua mente não está em comunhão com Deus, estará em comunhão com o mundo.

"Pensai nas coisas que São de cima, e não nas que são da terra". Cl. 3.2
Deus espera que as pessoas que nasceram de novo coloquem sua mente nas coisas do espírito. É o poder da ressurreição em nós que nos capacita a dirigir nossas mentes para as coisas de Deus.

Quando a Bíblia diz: pense nas coisas lá de cima, não está dando uma sugestão, mas uma ordem.

Não vamos controlar nossos desejos e impulsos da carne se primeiro não tivermos o controle dos pensamentos que os ativam.
A Bíblia diz como o homem pensa em seu coração indicando que quem controla sua mente terminará controlando também o seu corpo.

Note que não podemos amar a Deus, com o nosso corpo, sem que tenhamos amado com a mente.
"Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; Eu serei o seu Deus". Hb 8.10

Hoje vivemos um novo pacto o qual foi instituído com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Este pacto é superior ao que foi instituído com Moisés no Sinai, porque promete uma transformação radical na pessoa que aceita.

Esse pacto se realiza à medida que a pessoa permite que Deus coloque Suas leis em nossa mente.
Note como é importante receber a Palavra de Deus em nossa mente para que a mesma seja escrita em nosso coração.

Lembre-se que Deus não faz nada em tua vida que você não deseje.
Quando há uma decisão de colocar a Palavra de Deus em primeiro lugar, Deus a coloca em tua mente e a escreve em seu coração.

Alguns ficam se perguntando: "Será possível que um cristão possa sofrer qualquer influência de satanás em sua vida?".

Há muitos cristão que vivem uma fantasia espiritual dizendo: "Se eu ignorar o diabo, ele vai me ignorar também. Satanás não pode entrar em nosso espírito, mas pode atacar nossa mente", por isto Paulo diz:"Não deis lugar o diabo". Ef 4.27

Tiago diz: "Resisti ao diabo e ele fugirá de vós" . Tg 4.7 Satanás sabe que você jamais negará sua fé no Senhor Jesus Cristo, não pode entrar no seu espírito, por isso, tenta atingir sua mente.
Satanás conhece muito bem o funcionamento da mente humana. Sabe que se conseguir manter sua fortaleza na mente do cristão, quatro coisas acontecerão:

1 - O espírito não tem liberdade de expressão;

2 - A pessoa não tem paz em seu relacionamento e comunhão com Deus;

3 - Sua mente será um instrumento para fazer o corpo pecar;

4 - Não há autoridade espiritual para lutar contra as obras do diabo.

Percebe a importância de entender o funcionamento da mente da pessoa que é nascida de novo?

A mente é o campo principal da batalha dos filhos de Deus, ali se decide a vitória ou a derrota, se caminho em santidade ou caminho na carne, se terá um corpo sadio ou enfermo.
Aquele que ocupa o maior tempo em tua mente, será quem terá controle para levar vantagem em seu reino. Você decide se é Deus ou o diabo.

Por que tenho lutas? Esta é uma das muitas perguntas que muitas pessoas sinceras se fazem, quando descobrem que a vida cristã nem sempre é um jardim de rosas. Às vezes as pessoas não entendem este conflito, e têm optado por separar - se do serviço de Deus, porque satanás tem convencido que não são salvas, porque se fossem salvas não teriam tantas lutas.

Jesus vai voltar e este momento está cada vez mais próximo. Segundo a Palavra de Deus, se não houver arrependimento sofreremos igual juízo ao de Sodoma e Gomorra por causa da malignidade que prospera debaixo dos nossos olhos.

Ló foi julgado porque não fazia nada por aquela situação! Ele via tudo, mas não falava nada! A sua esposa estava tão apegada a cidade que olhou para trás. Que possamos continuar a caminhando firme com o Senhor, rumo à Canaã celestial, amém.

O modelo de culto adoração, e sacrifício conforme Abraão

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com


Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

"E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.

“Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe” (Gn 22:2, 4).

Por qual razão Deus mandou Abraão sacrificar Isaque a três dias de distância do lugar onde ele estava? Por que será que o Senhor não indicou um local mais próximo? Ele não poderia ter apontado outra montanha naquela redondeza? Não havia naquelas proximidades um local propício para um ato deste tipo?

A história de Abraão é seguida de sacrifícios. Logo no começo nos surpreendemos com um mandamento estranho de “Saia daí e vá para o lugar que Eu mostrarei”. Mesmo sem saber para onde ia, Abraão adorou ao Senhor por onde passava. Erguia altares de sacrifício e tinha uma vida de verdadeira adoração. Estamos dispostos a nos sacrificar a fim de sermos verdadeiros adoradores?

Quando falamos de adoração, falamos de vida e não de coisas. Falamos de aspectos espirituais e não naturais. Falamos mais de Deus do que de nós mesmos. Portanto, o que apresentamos aqui é apenas uma visão geral de tudo aquilo que temos aprendido com o Senhor.

Quem nos ensina é Abraão, o pai da fé. Amigo de Deus. O crente Abraão. Abraão foi fiel a Deus e ouviu Sua voz, guardou Seus mandamentos, preceitos, estatutos e todas as suas leis, mesmo quando nada disso havia sido registrado. Abraão agradou a Deus e andou na Sua vontade por obediência e intimidade. (Gn 26:5)

Mesmo tendo sido presenteado com o filho da sua velhice, nascido de forma sobrenatural, o filho da promessa de uma grande nação, quando Deus solicitou a grande benção de Abraão, este não hesitou e adorou ao Senhor com tudo o que tinha.

No registro bíblico, esta é a primeira vez que a palavra adoração aparece, e para nós, está é a maior e principal ilustração do que adorar significa.

“E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós“. (Gn 22:5)

Conceitualmente, adorar significa amar em extremo. Adoração é o próprio ato de culto, motivado por um amor profundo. Mas com Abraão, aprendemos muito mais do que um conceito. Temos um exemplo prático e perfeito de adoração. Com as atitudes comprovamos (e até validamos) aquilo que adorando declaramos.

Deus sabia que Abraão amava muito a Isaque. E não era para menos. Isaque era um milagre vivo, um presente maravilhoso de Deus para Abraão que mudou radicalmente sua vida e seu destino.

Mas Deus prova Abraão no seu amor. Importa que o verdadeiro adorador ame a Deus acima de todas as coisas. E nisto Abraão foi provado.

“E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi“. (Gn 22:2)

Abraão foi aprovado. Ele realmente amava a Deus acima de todas as coisas. Ele já tinha experimentado um vida com Deus o suficiente para confiar nEle. Deus não é Deus de brincadeira. Para tudo tem um propósito. Abraão não sabia todos os detalhes, mas mesmo assim creu (porque creu, agiu) e isso foi-lhe imputado como justiça. Porque amou, obedeceu. Porque obedeceu, manifestou o seu temor a Deus.

“Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho“. (Gn 22:12) Então podemos ver claramente um conjunto de valores que acompanha o verdadeiro adorador. Amor, obediência, temor, dentre muitos outros. Todos estão interligados e partem todos da mesma fonte. O Amor.

I. Por que Deus exigiu de Abraão o sacrifício de Isaque?

Ora, as provações não são instrumentos de medida para se mensurar a fé daqueles que professam a Cristo, antes tem o fito de ‘redundar’ em louvor, glória e honra na revelação de Cristo "Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam" ( Tg 1:12 ).

Ou seja, a provação é conforme o propósito e segundo o conselho da vontade de Deus, ‘a fim de sermos para louvor da sua glória’ ( Ef 1:11 -12). Abraão foi chamado por Deus para louvor de sua glória!

A ordem direta de Deus a Abraão para imolar Isaque fomenta várias discussões, distorções e interpretações errôneas acerca do objetivo de tal ordem.

A despeito da onisciência de Deus, muitos questionam qual o propósito de Deus em mandar Abraão imolar o seu filho. Deus queria saber até onde Abraão era obediente? Deus queria mensurar a fé de Abraão?

A resposta é simples, porém, demanda conhecimento bíblico e raciocínio. Para responder tal indagação é necessário relembrar alguns eventos específicos concernentes a vida de Abraão. Analisemos estes três pontos principais:

II. OS 4 ALTARES DE ABRAAO

 UM HOMEM QUE FOI CHAMADO “AMIGO DE DEUS”. (IS 41.8)

A vida de Abraão é um exemplo de fé e de crescimento espiritual. E o altar foi uma marca distinta na caminhada de Abraão com Deus. Nosso crescimento espiritual é descrito nas Escrituras como sendo um processo lento e contínuo para que o caráter de Cristo seja moldado em nós.

O Salmo 84:7 diz: “Vão indo de força em força…”; Rm 1.17 diz: “…de fé em fé…”; Co3.18 diz:“…somos transformados de glória em glória…”; Jo 1:16 diz: “Porque todos nós temos recebido … graça sobre graça.”

Um altar é um símbolo nas escrituras de adoração e consagração. Não edificamos um altar para nós mesmos, mas para adorar a Deus, oferecer sacrifícios a Ele e invocar o seu nome. O altar é símbolo de uma vida espiritual, uma vida com Deus.

Abraão foi chamado “amigo de Deus”, e, essa comunhão, marcada pela vida de altar, revela a essência do que é a verdadeira vida espiritual, ou seja, ela não consiste na medida de nosso conhecimento e instrução acerca das coisas de Deus, mas no quanto somos “amigos de Deus”, no quanto andamos com Deus, no quanto Deus tem-nos como seus amigos!

A primeira experiência pós-salvação deve ser a consagração – sacrifício, entrega, oferta totalmente destinada ao desfrute de Deus. Altar é lugar de sacrifício. Adoração não deve ser uma opção, que podemos decidir fazer ou não fazer, de acordo com nossos caprichos.

A resposta de uma verdadeira adoração está no compromisso com a obediência. É preciso que rendamos completamente à vontade do Senhor, o nosso ego.

Quando entregamos tudo na adoração, oferecemos a Deus os nossos planos, desejos, ambições e vontades. Entregar tudo significa “abrir mão das expectativas de tudo quanto desejamos, a fim de que Deus trabalhe em nós e através de nós.

Este ato de adoração glorifica a Deus. “O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus” (Sl 50.23). Quando derramamos tudo na adoração, ficamos impregnados com a fragrância do perfume.

Durante a vida de fé de Abraão nós constatamos a edificação de quatro altares, erguidos no processo de sua jornada interior de conhecimento de Deus e amizade com Ele. Cada um destes altares aponta para um aspecto da obra da cruz em nossas vidas, ampliando nossa consagração, ou seja, o nosso relacionamento com Deus e nossa verdadeira espiritualidade.

A. EM SIQUÉM

(Gn 12.6, 7).
Siquém significa ombro, que é o lugar de maior força do homem. Este primeiro altar na vida de Abrão pode ser denominado o “O Altar da Revelação”. Diz o texto bíblico:“Apareceu o Senhor a Abrão… Ali edificou Abrão um altar ao Senhor que lhe aparecera.” (Gn12.7).

Na verdade Deus se apresentou a Abrão. Adoração e revelação andam juntas. Só podemos adorar o que conhecemos. Jesus disse isso à mulher samaritana (Jo 4.22).

Uma coisa interessante é ver Deus tomando a iniciativa do relacionamento com o homem. Deus se apresentou a Abrão. Altar de adoração deve fruto de um encontro com Deus.

A fé de Abrão foi ativada pela iniciativa de Deus. A soberania de Deus na salvação é belamente ilustrada no chamado de Abrão. Abrão veio de um lar pagão. Pelo nosso conhecimento, ele não tinha nenhuma qualidade espiritual que atraísse a Deus.

Deus, em Sua graça eletiva, escolheu Abrão para segui-lO, enquanto ele ainda estava em seus próprios caminhos. Abrão, como Paulo, e os verdadeiros crentes de todas as épocas, reconheceria que foi Deus Quem o procurou e o salvou, com base na Sua graça.

B. EM BETEL (Gn 12.8).

É interessante notar que Abrão edificou um altar entre Ai e Betel (Gn 12:8) e podemos chamá-lo de altar da separação. Abraão deixou Ai para trás e tinha Betel diante dele.

Betel significava “casa de Deus”. Ai, seu significado era “montão ou ruína”.

Podemos dizer que é a vida de altar, a consagração, permite que a cruz separe-nos do mundo, do amor ao mundo, de “tudo o que há no mundo” . A cruz coloca o mundo para trás de nós e mantém viva e clara diante de nós a visão da Casa de Deus (Betel)! E não somente a visão de Betel, mas a cruz operando em nós habilita-nos a participar de Betel, a “sermos edificados casa espiritual, para sermos sacerdócio santo…”( I Pe 2.5).

Deus não pula etapas em nosso relacionamento com Ele. Abrão voltou a Betel depois de passar pelo Egito. O Egito foi o lugar de sua falta de confiança na proteção divina, que o levou a mentir juntamente com sua esposa. Egito da idéia de trevas, talvez por causa da coloração das águas do Nilo. Volta a casa de Deus, lugar onde ouviu as promessas de Deus para sua vida. No Egito tem riqueza, mas não tem altar (Gn 12.10-20).

C. EM HEBROM (Gn 13.18).

Este altar foi erguido logo após um período de separação entre Abrão e seu sobrinho Ló (Gn 13.1-13).
Hebrom – Cidade montanhosa de Judá, à 36 km de Jerusalém. Os árabes a chamam de ‘elKhalîl’, “O Amigo. Podemos chamar este altar de “Altar da Comunhão ou da Aliança”.

A cruz habilita-nos a ter aquela incessante comunhão com Deus, aquela amizade com Deus, aquela vida de união com Deus ! Como já disse Madame Guyon: “O Senhor se coloca no exato lugar daquilo que Ele põe à morte em nossas vidas”. Já compreendemos isso diante do Senhor ? Ele substitui para adicionar e Ele divide para multiplicar. Quem conhece o Seu coração pode confiar em suas mãos !

Hebrom é o lugar onde Deus reafirma a sua aliança e as suas promessas:

• Depois de um conflito.

• Trazendo consolo e motivação.

• Confirmando a sua promessa de abençoar.

• Levando Abrão a decidir a olhar com os olhos de Deus.

• Altar de aliança, pois este é um dos significados de Hebrom (aliança).

D. EM MORIÁ (Gn 22.1-14).

Esse quarto altar é o da adoração, isso inclui entrega total.

Vemos aqui um homem absolutamente rendido a Deus, a ponto de sacrificar seu único e amado filho, um homem que amava a Deus a ponto de confiar em Seus caminhos, um homem tão sensível à voz de Deus que pôde discernir cada instrução de Deus em cada passo do doloroso processo de sacrifício, um homem que adorou no momento em que oferecia o que tinha de mais precioso!

Sem as marcas da cruz em nossas vidas nós adoramos a nós mesmos, nós consideramos nossas vidas e tudo que temos por demais preciosos para serem oferecidos a Deus.

Neste altar, Deus colocou a parte mais íntima e preciosa de Abraão, o próprio coração de Abraão: Isaque. Deus assim tratou com o ser mais interior de Abraão, e tornou-o um adorador.

III. A promessa de um descendente

Deus prometeu a Abraão que a sua descendência herdaria a terra que os seus olhos estavam enxergando no momento da reiteração da promessa ( Gn 13:14 ), porém, Deus ainda não havia prometido um filho a Abraão gerado por Sara.

Em face da promessa à sua ‘descendência’ ( Gn 15:1 ), Abraão ficou incomodado por não ter filho, e pretendia fazer o damasceno Eliezer, o seu servo, o seu herdeiro. Foi quando Deus prometeu a Abraão um filho de suas entranhas, sem qualquer referência a Sara, e creu Abraão e isto lhe foi imputado por justiça ( Gn 15:4 ).

Para Abraão Deus prometeu o impossível, visto que a época da promessa era de conhecimento que Sara era estéril, porém ele creu firmado no poder e na fidelidade de Deus, sendo declarado justo diante de Deus.

Apesar de Abraão crer em Deus e ser justificado, o tempo passava e ele continuava sem filho. Diante deste quadro, a mulher de Abraão resolveu providenciar filho a Abraão, e ele aceitou dar a Sara um filho através da escrava ( Gn 16:2 ).

É bem provável que Abraão tenha interpretado a atitude de sua mulher como sendo a providência divina: 1) Ismael foi gerado segundo a carne de Abraão, e; 2) o nascimento de Ismael encaixou ‘perfeitamente’ no que Deus lhe falara (um filho de suas entranhas).

Este entendimento decorre do fato de Abraão ter feito menção do nome de Ismael quando Deus reiterou a promessa: “Oxalá viva Ismael diante de ti!” ( Gn 17:18 ). Abraão já estava compreendendo que Ismael era o filho da promessa, o seu ‘primogênito’ e herdeiro.

Algum tempo depois, Abraão foi interpelado por sua mulher, que exigiu que Ismael não herdasse juntamente com Isaque. Abraão ficou temeroso, visto que Ismael seria o seu ‘primogênito’, porém, descansou em Deus quando foi orientado a esperar na providência divina e que ele não estaria fazendo nenhum mal ( Gn 21:12 ).

• O milagre

A despeito do riso de Abraão no coração, a promessa de Deus continuou de pé ( Gn 17:17 ), e no tempo determinado nasceu Isaque.

Isto demonstra que a fidelidade de Deus é a causa de Abraão ter sido justificado e abençoado segundo a promessa, visto que Abraão riu da promessa.

Em nossos dias a fé é tida como agente catalisador que desencadeia milagres, porém, o que a palavra de Deus demonstra é que a fidelidade e o poder de Deus devem ser à base da fé cristã.

Mesmo após Abraão apresentar seu servo damasceno e seu filho Ismael como opção diante de Deus, mesmo após rir da promessa, Deus permaneceu fiel à sua palavra.

Sara era estéril, de avançada idade (mais de 90 anos) e segundo a promessa de Deus concebeu Isaque. A bíblia demonstra que Abraão estava ciente das impossibilidades para se alcançar um filho com Sara:

• Um homem de cem anos;

• Sará com noventa anos;

• Sará estéril ( Gn 17:17 ).

Diante das impossibilidades, o homem ri, pois não tem idéia da dimensão do poder de Deus. Diante do mar vermelho o homem fica temeroso, pois a impossibilidade do homem fica em evidência. Diante da necessidade de salvação o homem descobre que está à mercê do pecado e da morte, porém, o que é impossível aos homens, para Deus é possível.

IV. Por que Deus exigiu o sacrifício de Isaque?

Através da análise anterior, fica demonstrado que certos eventos relatados na história de Abraão são difíceis de captar. O relato da história do patriarca Abraão não se prende a explicar certos porquês, antes se fixa somente nos fatos.

Como é possível a bíblia apontar Abraão como sendo um exemplo de fé, sendo que em determinado momento da sua vida ele riu da promessa, e apresentou uma alternativa diante de Deus? Não era para ele ter perdido a bênção neste evento?

Por que Abraão tentou ‘ajudar’ Deus cumprir a promessa através de Ismael? Uma leitura superficial da história de Abraão faz com que o leitor não perceba este detalhes de suma importância ao contexto geral das escrituras.

Outro ponto a se destacar é concernente a aliança proposta pelo rei de Sodoma. Abraão foi tentado a ajudar Deus com riquezas provenientes do fruto de suas conquistas pessoais, porém, rejeitou-a, pois entendeu que a sua prosperidade deveria ser fruto da promessa divina.

Isto é maravilhoso, porém, onde Abraão aprendeu esta lição? Se levarmos em conta o fato de Abraão ter sido expulso do Egito por causa de uma praga que sobreveio ao Faraó, veremos que neste evento ele aprendeu que rei algum seria o pivô da riqueza pertinente a sua descendência.

Se Abraão não aprendesse a lição no Egito, certamente sucumbiria diante da aliança e oferta do rei de Sodoma. Observe que o perigo rondava Abraão de perto. Se Abraão fizesse uma aliança com Sodoma, certamente diriam que:

• Sodoma foi responsável pela prosperidade de Abraão, ou;

• Abraão poderia reputar que as suas riquezas era fruto de suas conquistas pessoais.

Surge outra pergunta: havia algum risco para Abraão acerca do nascimento de Isaque, caso Deus não tivesse posto Abraão a prova. Como? Isto mesmo! Analisemos se havia algum risco para Abraão, caso ele não fosse submetido à provação.

Observe como é fácil o homem confundir-se:

É notório para nós que Isaque foi quem nasceu segundo a promessa de Deus, porém, Abraão fez menção de Ismael perante Deus, pois estava esperançoso que o filho da escrava fosse o seu herdeiro;

Embora Isaque tenha nascido segundo a promessa, Abraão ainda podia e continuou a gerar filhos, mesmo após os cem anos ( Gn 25:1 -2).

Neste ponto em específico (b) havia um grande perigo rondando o patriarca. Havia um risco para Abraão decorrente do fato de ele gerar filhos segundo a sua carne, mesmo em avançada idade. Havia o risco de Abraão se gloria da sua carne, pois mesmo em avançada idade ainda gerava filhos.

Hoje seria tema de discussão cientifica se Isaque era mesmo filho segundo a promessa, ou se Sara nunca foi estéril de fato. O cuidado que Abraão teve com relação ao rei de Sodoma, para que ninguém dissesse no futuro: “O rei de Sodoma foi quem enriqueceu a Abraão”, seria sem valia, visto que questionariam se Isaque foi realmente fruto da providência divina.

Quando nasceu Isaque, Abraão reputava com base na fé, que a promessa estava sendo cumprida. Mas, após Sara morrer e Abraão casar-se com Quetura, obtendo outros filhos, havia o risco de Abraão ser dissuadido da fé, e voltar a rir da promessa, visto que ele ainda podia gerar filhos, mesmo após considerar impossível obtê-los por causa da idade avançada ( Gn 17:17 ).

Quando Deus mandou Abraão imolar Isaque, Isaque era o seu ‘único’ filho, e não era cogitado Abraão ter mais filhos ( Gn 17:17 ). O evento demonstra que Deus não estava ‘testando’ e nem ‘mensurando’ a fé de Abrão. Deus não estava pondo à fé de Abraão a prova, uma vez que ele já havia sido justificado por Deus.

Deus não estava em dúvidas quanto à fé de Abraão quando o submeteu a prova!

O que Deus pretendia com a ‘provação’?

Com a provação Deus estava cuidando de Abraão! Como?

Pedro nos diz: “Essas provações são para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” ( 1Pe 1:7 ; 4:12 -14).

Ora, as provações não são instrumentos de medida para se mensurar a fé daqueles que professam a Cristo, antes tem o fito de ‘redundar’ em louvor, glória e honra na revelação de Cristo "Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam" ( Tg 1:12 ).

Ou seja, a provação é conforme o propósito e segundo o conselho da vontade de Deus, ‘afim de sermos para louvor da sua glória’ ( Ef 1:11 -12). Abraão foi chamado por Deus para louvor de sua glória!

Como Abraão riu-se da promessa quando vislumbrou as impossibilidades ( Gn 17:17 ), ele poderia novamente rir-se da providência divina após gerar filhos de Quetura ( Gn 25:1 -52).

As seguintes questões poderiam sobressaltar Abraão: Será que Sara era estéril mesmo? Ismael, Isaque, Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Sua não foram filhos da minha carne? Será que a falta do “costume das mulheres” em Sara era mesmo uma impossibilidade de ter filhos?

A idade de Sara era um real impedimento para ela conceber? Visto que pude ter filhos com mais de cem anos com Quetura, o filho de Sara não poderia ser produto da minha ‘virilidade’?

Todas estas questões não poderiam levar Abraão a gloriar-se da sua carne?

Ao ser exigido o sacrifício de Isaque, Abraão teve que recobrar o seu filho dentre os mortos, confiado no poder de Deus “Abraão julgou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar, e daí também em figura o recobrou” ( Hb 11:19 ).

Ou seja, quando Abraão se predispôs obedecer à ordem divina para oferecem em holocausto o seu filho, ele deixou de ter um filho segundo a sua carne (embora o filho segundo a promessa de Deus fosse proveniente das ‘entranhas’ de Abraão e Sara), para receber o seu filho dentre os mortos.

Daquele momento em diante, Abraão estava desprovido de qualquer elemento que o levasse a considerar posteriormente que Isaque era fruto de sua carne, ou que a sua própria carne havia lhe concedido Isaque. Após o evento da oferta de Isaque, Abraão, segundo a providencia divina, teve a confirmação de que nada alcançou segundo a carne "Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?" ( Rm 4: 1).

Ao recobrar o seu filho dentre os mortos, o que Deus proporcionou a Abraão além do seu filho Isaque? Uma âncora que penetrou até o interior do que estava oculto. Ele foi ensinado a lançar mão da esperança proposta, e não do que era aparente e que desvanece ( Hb 6:18 -19).

Isaque não era a segurança de Abraão, antes a segurança estava na esperança proposta. A consolação esta em Deus que não mente e é imutável, o que faz o homem peregrinar em busca da pátria celestial! ( Hb 6:14 -18).

Para alcançar Isaque, Abraão teve que recobrá-lo dentre os mortos, agindo de modo a dar cabo da própria promessa. Naquele momento em que Abraão ofereceu o seu único filho, a palavra de Deus foi posta acima de evidências físicas da promessa.

Abraão descansou na providência divina, pois o descendente sobre quem a promessa repousaria ainda estava por vir!

Abraão alcançou esta graça em Deus, porém, o povo de Israel, os seus descendentes não compreenderam e nem fizeram como o crente Abraão. Apesar do exemplo concedido por Abraão, o povo não foi aprovado na prova do maná concedido no deserto.

As pessoas estavam confiadas no maná que aparecia no deserto, porém, não confiavam na palavra de Deus, que deu origem ao maná. Não consideravam que ‘nem só de pão viverá o homem’ ( Dt 8:3 ).

A prova da fé do homem não é porque Deus quer saber ou mensurar algo a respeito do homem. Antes, a prova da fé tem em vista a preservação da confiança do homem, o que redunda em louvor, glória e honra a Deus ( 1Pe 1:7 ).

Com relação ao versículo que diz: “Agora sei que temes a Deus, pois não me negaste o teu filho, o teu único filho” ( Gn 22:12 ), temos um caso típico de antropomorfismo, ou melhor, é um dos ‘modos’ de Deus se manifestar ou comunicar-se utilizando a forma, o modo, a características ou a linguagem humana.

Quando o Anjo do Senhor disse: ‘agora sei que temes a Deus’, o objetivo era louvar o homem que foi provado e aprovado com base na fé "Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva" ( 2 Co 10:18 ).

Três áreas são afetadas quando nos oferecemos como sacrifício vivo a Deus (Rm 12.1, 2):

• Afeta a posição – Quando estamos sobre o altar, deve haver mudança de identidade, mudança de autoridade. “Antes de trabalharmos para Deus, precisamos ser trabalhados por Ele”. A ausência de quebrantamento oculta o tesouro escondido no vaso.

• Afeta o uso – A verdadeira vida cristã é uma vida de entrega, renúncia e sacrifício. Deus não nos chama a sacrificar apenas o que possuímos, mas também o que somos.

Isso envolve tudo, nosso tempo, conforto e segurança. Aparentemente, o vaso quebrado traz prejuízos, levando alguém a pensar: “Que desperdício!” (Mc 14.3-9).

Quando Deus nos trata no altar, somos afetados em nosso orgulho (desejo de ser algo, desejo de aparecer).

• Afeta a forma – O que sobra no altar depois da oferta? Só cinzas! Não podemos apenas querer ter uma oferta, precisamos ser uma oferta agradável ao Senhor.

Certo pensador disse: “Homens sãos, não contundidos, não quebrados, são de pouco uso para Deus”. Lutero dizia:“Deus põe a sua marca em todos quantos o obedecem”. A mudança de forma no sacrifício diz respeito ao nosso estilo de vida. Deus remodela a nossa vida para o cumprimento de seu propósito. Holocausto é uma oferta para o deleite de Deus.

Quando parecia que Abraão ia perder seu filho, Deus provê o cordeiro. Na adoração não perdemos o que damos, pelo contrário, somos restituídos por Deus de maneira surpreendente.

V. ADORAÇÃO SEGUNDO ABRAÃO

Entrega profunda, irrestrita, do melhor e de tudo o que se tem. Oferta, sacrifício, movido por fé e obediência. Uma vida só faz sentido se atender aos interesses daquele que é adorado. É assim que entendemos adoração. Não é um estilo de música, não é uma onda, não é uma filosofia, não se resume a uma só palavra.

É o relacionamento, íntimo, santo e profundo entre o adorador e aquele que é adorado. Adoramos a Deus, o Altíssimo, Soberano, o Senhor dos Exércitos, o Criador dos céus e da terra. A Ele seja toda a honra e toda a glória.

Os três elementos de adoração:

a) O adorado; “Deus”

b) O adorador; “O cristão”

c) A adoração. “ Os ingredientes do culto”

O foco deve ser sempre aquele que é adorado. O adorador e a adoração precisam estar em harmonia com o caráter daquele que é adorado.

Em Gênesis 4 vemos que Caim e Abel trouxeram ofertas ao Senhor. Deus atentou para Abel e sua oferta, porém o mesmo não ocorreu com Caim. Portanto, antes mesmo da adoração, Deus observa o adorador. ( Jo 4:23) diz que Deus procura aqueles que o adoram em espírito e em verdade.

Deus procura os adoradores e não a adoração. Uma vez encontrando verdadeiros adoradores, haverá verdadeira adoração.

Sendo assim o nosso desafio não é acertar na adoração e sim, sermos aceitos como adoradores.

Se nós formos aceitos como adoradores diante do Senhor, a nossa adoração certamente será aceita. Sendo assim, caem por terra toda a preocupação de estereotipar a adoração, aprisionando-a à música, ou a um estilo, ou a uma certa quantidade de repetições, palavras, expressões, conjugações de verbo, posições físicas, barulho ou ausência dele, extravagância, quietude, ou detalhes semelhantes a estes.

Verdadeiro adorador, verdadeira adoração. Adorador aprovado, adoração aceita.

Por isso, adoramos a Deus. Buscamos adorá-lo com a nossa vida. Com tudo o que temos e somos. Quanto a isto, sim, temos muito que aprender. E que bom saber que o próprio Pai revela aos Seus filhos espalhados por toda a terra cada dia mais uma nova porção sobre adoração, pois é Ele mesmo o maior interessado em que todos o adorem em espirito e em verdade.

Deus ainda não terminou conosco. Algumas coisas precisam ser deixadas no altar.

O único meio de se descobrir a glória é tendo a disposição de perder ou deixar tudo no altar e submeter-se a soberania de Deus. O papel dos ministérios na Igreja não é o de entreter ou manter os fiéis, mas amadurecê-los.

Que cada um de nós não venha a se apenas telespectadores como ocorre nos estádios ou na televisão, mas, praticantes de um verdadeiro culto racional, pois só assim poderemos ser aceitos por Deus, amém!

Os 5 degraus da jornada cristã

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

1 Ora, o Senhor tinha dito a Abrão: Sai tu da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para uma terra que eu te mostrarei a:

2 E eu farei de ti uma grande nação e te abençoarei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção:

3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti todas as famílias da terra serão abençoadas.

4 Assim partiu Abrão, como o SENHOR lhe dissera, e Ló foi com ele: e Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã.

5 E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que tinham adquirido em Harã, e eles saíram para ir para a terra de Canaã, e para a terra de Canaã chegaram.

6 E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré. E estavam então os cananeus na terra.

7 E apareceu o SENHOR a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra, e edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.

8 E partiu dali para a montanha do leste de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao oriente, e edificou ali um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.

9 Depois caminhou Abrão dali, seguindo ainda para o sul.

10 E houve uma fome na terra, e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.

11 E sucedeu que, quando ele estava prestes a entrar no Egito, disse a Sarai sua mulher: Eis que agora, eu sei que és mulher formosa à vista:

12 Por isso, deve vir a passar, quando os egípcios te virem, que eles devem dizer: Esta é sua mulher, e eles vão me matar, mas eles vão te salvar vivo.

13 Dize, peço-te, que és minha irmã: que pode ser bem comigo por causa de ti, e viverá a minha alma por causa de ti.

14 E sucedeu que, que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a mulher, que era muito justo.

15 Os príncipes de Faraó a viram, e elogiou diante de Faraó: e a mulher foi levada para a casa de Faraó.

16 E fez bem a Abrão por causa dela: e ele teve ovelhas, e bois, e jumentos, e servos e servas, e jumentas, e camelos.

17 E o SENHOR a Faraó e a sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão.

18 Então chamou Faraó a Abrão e disse: Que é isto que fizeste comigo? Porque não te dizer-me que ela era tua mulher?

19 Por que disseste: É minha irmã? Para que eu possa tê-la levado para ser minha mulher: agora, pois, eis que tua mulher, toma-a e vai-te.

20 E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele: e eles mandaram-no embora, e sua esposa, e tudo o que ele tinha (Gn 12:1-20).

O exército de Alexandre, o Grande, em certa ocasião atacou o inimigo, e um de seus soldados, bem jovem, tremendo de medo, acabou fugindo. Capturado e trazido à presença de Alexandre, o desertor pensou consigo que seria o seu fim.

Ao ver os traços pueris que ainda emolduravam sua face e sabedor que o horror da guerra era devastador para qualquer um, o grande Alexandre se compadeceu do pobre rapaz. Então o general-conquistador perguntou ao jovem soldado:

—Qual o seu nome, meu jovem?

— Eu me chamo Alexandre, general — respondeu o desertor com a voz amedrontada.

A face do grande general mudou de repente, e ele vociferou ao soldado: “Ou você muda de nome ou muda de atitude“!

Nós, que levamos o nome de Cristo, e que carregamos Sua cruz, devemos imitar Seus passos.

Esses mesmos passos que, em um momento decisivo de sua breve vida, marcharam resolutamente para Jerusalém, de encontro aos fariseus, de encontro a Herodes, de encontro a Pilatos e em direção ao Gólgota. Ele foi até o fim, mesmo que isso significasse seu fim.

Se somos cristãos, nosso destino é seguir os passos do Mestre, mesmo que esses passos nos levem ao altar do sacrifício, ao cume do monte Caveira, ao encontro da morte.

Cristão não deve fugir da luta, pois é na luta que ele prova o doce sabor da vitória. E você conhece outra forma de vencer, senão em meio à luta?

Este texto mostra-nos o plano de Deus para o seu povo. Deus chamou um homem, a partir dele formou um povo, através desse povo enviou o Senhor Jesus Cristo e por meio dele as famílias da terra estão sendo abençoadas e salvas.

Deus tirou Abraão do meio de um povo idólatra e fez dele o Pai da Fé; não por méritos de Abraão, mas tudo foi graça de Deus.

Mesmo depois de salvo, Abraão ainda cometeu erros e pecados, isso prova que somos vulneráveis e que precisamos depender diariamente da graça de nosso Pai Celeste. Vejamos algumas etapas da carreira cristã:

1) OUVIR A PALAVRA DE DEUS NOS CONDUZ À FÉ VERDADEIRA. (GN 12:1-3)

a) Antes de começar a andar com Deus, Abraão era um idólatra – (Js 24:2)

b) Abraão ouviu a voz de Deus, converteu-se dos ídolos vãos ao Senhor, e foi revelado a ele a glória de Deus – (At 7:2)

c) Quando Abraão ouviu a Palavra de Deus, a fé foi gerada no seu coração – (Rm 10:17)

d) Abraão tornou-se um amigo de Deus, pai da fé e nos deixou um grande legado de como devemos andar com Deus.

e) A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus.

2) A FÉ EM DEUS NOS CONDUZ À OBEDIÊNCIA. (GN 12:4-6)

a) A Bíblia nos diz que Abraão obedeceu a Deus pela fé – (Hb 11:8)

b) Abraão creu na Palavra de Deus e em todas as suas promessas, por isso, obedeceu ao Senhor.

c) A fé em cristo não é apenas crer a despeito das evidências, mas obedecer a Deus a despeito das circunstâncias.

d) A maior prova que temos fé, é a nossa obediência.

e) A verdadeira fé sempre produz obras; a fé sem obras é morta – (Tiago 2:14). A verdadeira fé nos leva à ação pela obediência.

2) A OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS NOS CONDUZ À BÊNÇÃO – (GN 12:7-9)

a) O Chamado que Deus fez a Abraão não foi fácil, ele teve que deixar tudo para traz, mas ele obedeceu, por isso foi abençoado.

b) Para alcançar as bênçãos, é preciso trilhar o caminho da obediência a Deus e à sua Palavra.

c) Na caminhada de Abraão com Deus, ele sempre viveu entre a tenda e o altar. A tenda porque ele foi um peregrino na terra, e o altar porque ele era um cidadão do céu – assim deve ser a nossa caminhada com Cristo. (Gn 12:8; Hb 11:8-10; Fp 3:20,21)

d) Abraão foi muito abençoado porque tinha os pés na terra e os olhos fixos na cidade celestial, eterna, cujo arquiteto e fundador é o nosso Deus – (Hb 11:9,10)

4) DEPOIS DE RECEBERMOS AS BÊNÇÃOS PODERÃO VIR PROVAÇÕES (Gn 12:10-20)

a) A verdadeira fé em Cristo passa por testes: Para provar se a nossa fé é real, para nos ajudar a crescer espiritualmente, para que o nome do Senhor nosso Deus seja glorificado. (I Pe 1:6-9; Tg 1:1-8)

b) Pouco tempo depois de Abraão entrar na terra prometida, ele enfrentou seca e fome. Isso nos mostra que podemos estar no centro da vontade de Deus, e mesmo assim enfrentarmos dificuldades e provações.

Abraão tentou fugir das provações fugindo para o Egito, e isso foi um grave erro. (Gn 12: 10-20)

c) O Senhor abençoou Abraão para que ele fosse uma grande bênção. Por meio de Abraão e do seu descendente – Cristo Jesus, o mundo inteiro tem sido abençoado. (Gálatas 3:7,8,14,16, 26-29)

d) As bênçãos de Deus não são apenas privilégios pessoais, mas oportunidades para abençoarmos outras pessoas.

5) DEPOIS DAS PROVAÇÕES VEM A APROVAÇÃO DE DEUS. (Gn 22:1-8; Tg 1:12)

a) Abraão passou pelas mais diferentes provações antes de ser aprovado por Deus – por exemplo: Ele só alcançou a promessa de ter um filho com Sara (Isaque) depois de 25 anos de obediência ao chamado que Deus lhe fez em Ur dos Caldeus.

b) Deus provou a Abraão pedindo-lhe que oferecesse seu filho Isaque como sacrifício ao Senhor. Abraão obedeceu ao Senhor e então foi completamente aprovado por Deus. (Gn 22:1-18)

c) Numa corrida é importante como a iniciamos e como a corremos. Porém, na verdade, é como a finalizamos que é mais importante. Numa apresentação de vendas, é importante como começamos e como o fazemos.

Mas realmente o que importa, é como a finalizamos, como fechamos uma venda. Na vida este princípio também se aplica. Como a terminamos é que importa. Só temos duas maneiras de terminar a vida: Reprovado ou Aprovado. ( I Co 9:27)

d) Na caminhada cristã enfrentamos os mais diferentes obstáculos, temos que ultrapassar cada um deles sem queimar etapas, sem murmurar até atingirmos a aprovação de Deus.

Abraão em sua caminhada com Deus passou por todas as etapas enumeradas aqui. Tornou-se amigo de Deus, Pai da Fé, e nos deixou um grande legado de obediência e fé em Deus.

A Bíblia nos motiva a corrermos com perseverança a carreira cristã, que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus, autor e consumador de nossa fé. (Hb 12:2).

A vida cristã é uma carreira que começa no dia em que aceitamos Cristo como nosso Salvador e termina no dia em que chegarmos à presença de Jesus, para recebermos a coroa da vida. É preciso corrê-la com denodo, paciência, abnegação, humildade, sem distrações e sem deixarmos de pensar na vitória final.

Nada nos deve desviar do alvo e do propósito a atingir, sob pena de sermos derrotados. "Uma das fraquezas do homem de hoje é a sua aparente incapacidade de distinguir aquilo que precisa daquilo que cobiça". Se precisa tem que lutar para alcançar.

A carreira cristã é para ser corrida sem desatenções, nem fraquezas, pois só o que vence recebe o prêmio. "Correi de tal forma que o alcanceis" (I Co 9:24).
As 7 Condições Para o Avivamento Genuíno

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com




Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi: aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica: na ira lembra-te da misericórdia”.

( Hb 3. 2)

Avivamento consiste no grande desafio e carência da igreja nos dias de hoje.

Gosto de pregar este tipo de mensagem, porque é por meio dela que as igrejas se renovam e são despertadas para o trabalho de evangelização e ganham um interesse maior pela busca do poder do Espírito Santo.

Expulsar demônios é bíblico e o ministério de libertação é maravilhoso. No entanto, Deus tem me chamado para pregar a mensagem de avivamento.

Esta mensagem precisa ser pregada com mais freqüência em nossas igrejas. Tenho feito isto onde tenho pregado e as igrejas têm adquirido profundas experiências com Deus, tais como: renovação de vidas, batismo com o Espírito Santo, distribuição de dons espirituais pelo Espírito Santo e restauração de vidas.

O meu discurso é o mesmo do profeta Habacuque: “Aviva, ó Senhor, a Tua obra...” .

O clamor por um avivamento foi a tônica de sua mensagem.

Diz o texto que a palavra trouxe-lhe temor e, como resultado desta atitude, ecoou do profundo do seu coração o clamor por um derramar do Espírito sobre a nação de Israel, que precisava, urgentemente, ser despertada e voltar-se inteiramente para Deus. E isto só viria a acontecer caso houvesse um mover de Deus: o avivamento.

Algumas vezes ouvimos falar sobre avivamento, mas poucos de nós sabemos o que é, ou o que significa. Muitas vezes imaginamos que há avivamento quando estamos em meio à gritaria, mas o avivamento não acontece somente onde há barulho, não é correria, não é desordem.

Avivamento é muito mais que isso, é voltar ao início, voltar ao primeiro amor, é resgatar os valores espirituais que foram esquecidos com o passar do tempo. Mas, por que ele não acontece? O que o impede de acontecer nos nossos dias?

O livro de Atos nos relata o primeiro grande avivamento da história da Igreja, ou seja, a Igreja surgiu no meio de um avivamento, quando o Espírito Santo desceu poderosamente na festa do Pentecostes, festa essa que foi estabelecida por Moisés (Lv 23:15-25), sobre aqueles que o estavam buscando, como Jesus mesmo havia dito: “não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei.

Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo” (At 1:4-5). Entretanto, para que isso acontecesse, foi preciso que os discípulos fizessem a sua parte, eles tinham que esperar, buscar, perseverar, orar, e o fizeram juntos (At 1:14).

Para que aconteça um avivamento em nosso meio, precisamos estar caminhando na mesma direção, de forma unânime, em unidade de propósito, como disse o apóstolo Paulo em sua carta aos Filipenses, “tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa” (Fp 2:3).

A Igreja tem de estar em um só propósito, com o mesmo objetivo espiritual.

Se o Pastor propuser algo; o líder dos jovens outra; e o dirigente da Escola Dominical outra, não haverá unidade de propósito, com isso, chegará a lugar nenhum. O avivamento não pode acontecer se estivermos desunidos.

Outro ponto importante que o versículo de Atos nos mostra é a oração. A oração é uma adoração a Deus que inclui todas as atitudes do espírito humano em sua aproximação a Deus.

Ela é uma das chaves para que o avivamento aconteça. A Igreja surgiu em uma atmosfera de oração e, como resposta à oração houve um grande derramamento do Espírito Santo de Deus: o primeiro grande avivamento da história!

Muitas vezes menosprezamos ou até mesmo não temos condições de entender o poder que existe quando oramos. O diabo sabe disso, dessa forma, ele trabalha para que não oremos ou que oremos de forma incorreta.

Nossa oração pode mover o coração de Deus a nosso favor e, assim como foi no Pentecostes, derramar do seu Espírito sobre nós com o mesmo poder, com a mesma intensidade.

O Deus é o mesmo, o Espírito é o mesmo e nós precisamos orar e buscar com o mesmo desejo, com a mesma intensidade, com a mesma perseverança que os cristãos daquela época, e porque não dizemos, podemos buscar até mais do que eles receberam, tudo depende de nós!

Quando almejamos o avivamento através da oração, temos que nos entregar por completo, dobrar nossos joelhos, colocar o rosto no pó e clamar a Deus com intensidade, com renúncia total, sem reservas, sem nos importarmos com o tempo que ficamos orando, é sempre querer mais, sem nos conformarmos com as mesmices e com a mediocridade.

Todos os grandes avivalistas, pastores, missionários, foram ou são homens e mulheres de oração “o crente só atinge sua verdadeira estatura ou altura quando está de joelhos”. Igreja avivada é Igreja que ora, Igreja que não ora jamais será avivada.

Além da oração outro ponto importante é buscar a face de Deus, desejar conhecer a Deus.

Em Oséias 4:6a o Senhor diz “o meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento”. Neste contexto do livro de Oséias, o Reino do Norte estava prestes a sucumbir, conseqüência de sua desobediência e afastamento de Deus, enquanto a Assíria crescia com grande força no cenário mundial e estava em plena expansão de seu império.

O rei Menaém, um dos últimos reis de Israel, reconhece a Assíria como nação suserana e começa a pagar-lhe tributo. Após sua morte, seu filho Pecaías assumiu e manteve a mesma política do pai, entretanto, foi assassinado por Peca que inicia um jogo de intrigas com a Assíria e leva o reino do Norte a um desmembramento total.

Oséias se levanta como profeta do Senhor e faz uma advertência séria aos sacerdotes, grandes responsáveis pelo desvio de conduta do povo.

Eles não estavam ensinando o povo corretamente a Palavra de Deus, inclusive o próprio sumo sacerdote, e, como conseqüência, o povo não se interessava mais pelo seu Senhor.

“o povo não conhecia a Deus e os seus caminhos. Não era simplesmente o resultado da negligência, mas uma atitude criminosa”.

A conseqüência deste ato foi a ruína do sacerdócio: “uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos” (Os 4:6b). Será que nós estamos interessados em buscar a Deus ou estamos agindo como o povo de Israel?

Buscar a face de Deus é desejar conhecê-Lo intimamente, é querer ter experiências com Ele diariamente, saber o que Ele tem para nossas vidas, qual o Seu plano, qual a Sua vontade para nós.

É abrir mão dos nossos sonhos e desejos para realizar os Seus, deixar nossas vidas em segundo plano, ler a Sua Palavra, ter fome dela, mais que isso, guardar os seus ensinamentos e praticá-los.

Paira em meu pensamento uma dúvida: será que tenho clamado a Deus como deveria? Será que minhas orações tem tido efeito ou estão sendo vazias? Será que tenho buscado conhecer a Deus intimamente? Porque se não estiver sendo assim, não poderei conhecê-Lo, nem irei contemplá-lo.

E se isso não acontecer, não poderei ser avivado. E você, o que tem buscado? O que tem sido sua prioridade, Deus ou as demais coisas da vida?

Vejamos agora as 7 Condições Para o Avivamento Genuíno

1. ORAÇÃO: O primeiro e maior dos avivamentos Evangélico. At 2:1- 3 para cumprir as profecias de: Jl 2: 28 e 29.

O que pode acontecer quando a Igreja não ora? Ela se torna parecida com um salão de festas, onde as pessoas querem apenas se encontrar.

Uma Igreja que não ora vive na dependência de festas, movimentos e eventos. Em uma Igreja que não ora os crentes são adeptos de São Domingos, pois só estão na Igreja aos domingos.

Quando a Igreja ora tudo pode acontecer. Em Atos 12: 5-7, a Palavra diz que Pedro estava na Prisão e a Igreja orava. Então algo aconteceu.

Um anjo libertou Pedro. Suas algemas caíram. Há muitos crentes e até Igrejas com algemas e amarras colocadas pelo Diabo. Através de nossas orações as amarras serão destruídas.

Quando Neemias soube que Jerusalém havia sido destruída, ele orou e jejuou pelo seu povo. Sua oração fez as portas se abrirem, fez o Rei lhe estender a mão, e Jerusalém ser restaurada.

Lutero orou pela Igreja, e veio um grande avivamento na Europa e no mundo.

Há algo que pode acontecer quando nós orarmos. Um grande Avivamento. Foi isto que aconteceu na Igreja Primitiva.

Estamos precisando de um Avivamento na vida dos crentes em nossas Igrejas.

Só um avivamento mudará a rotina de Igrejas, de crentes, de líderes.

 VAMOS EXAMINAR O QUE ACONTECEU QUANDO A IGREJA PRIMITIVA RESOLVEU ORAR

Quando a Igreja ora, um grande avivamento começa no céu

O primeiro fato importante que podemos identificar quanto ao derramamento do Espírito em Pentecoste é que de não foi produzido pelo homem. Nas palavras de Lucas, "...de repente, veio do céu..." v.2. É importante que o avivamento comece no céu, pois muitos tem tentado gerar um avivamento que começa na terra.

Quando Elias Orou perante os 400 profetas de Baal e a multidão, a resposta veio do céu.

Muitas pessoas buscam um avivamento estranho à Palavra, sem oração. Avivamento não é
um movimento que vem e vai, não é algo que aquece as emoções das pessoas e depois desaparece. Avivamento vem do céu, quando nós resolvermos orar.

Em geral os crentes pensam que se certos métodos ou estratégias forem aplicados, então virá o avivamento. Uns pensam que precisamos orar mais alto; outros que devemos chamar certos preletores para a Igreja; outros que devemos iniciar um culto de libertação, ou fazer a reunião de oração de outro jeito;

Há os que crêem que se tivermos certos dons espirituais, a Igreja será avivada, e os que pensam que uma série de estudos sobre avivamento é a chave correta!

Por causa dessa visão errada, as pessoas são muitas vezes tentadas a produzir um avivamento. Se virem uma igreja entusiasmada e com cultos de libertação dirão apressadamente: "essa igreja é avivada".

Se virem numa Igreja pessoas com dons especiais, e líderes carismáticos, e muitas decisões no apelo, têm certeza que acharam uma Igreja avivada.

E então, erradamente, raciocinam que basta copiar os métodos daquelas Igrejas, e teremos um avivamento! "Precisamos de cultos de libertação!" ou "Precisamos mudar de liderança", ou então "Precisamos fazer cultos evangelísticos", ou "Precisamos fazer apelo no final do culto e impor as mãos sobre as pessoas".

É o que vemos muitas vezes acontecendo por aí. De tempos em tempos surge um novo método e as Igrejas se agarram neles.

Irmãos, se queremos um genuíno avivamento, temos de esperá-lo vir dos céus.
Não temos que produzi-lo! Não adianta imitar avivamentos de segunda classe.
Temos de ter fé e perseverança para buscar a Deus e crer que ele descerá dos céus.

"Mas Pr., do jeito que você fala não podemos fazer nada!" Não é verdade! Podemos sim.

Podemos interceder, podemos nos arrepender de nossos pecados, podemos ter vida de oração, podemos ser fiéis na obra de Deus, podemos parar de acusar os líderes e tirar a trave que está nos nossos olhos, podemos amar e servir nossos irmãos ao invés de só limpar os bancos com o traseiro, e podemos nos humilhar até o pó diante da soberania absoluta de Deus na questão do avivamento, pois diz a palavra: "Deus resiste aos soberbos, porém dá graça aos humildes".

Quando a Igreja ora, há uma experiência coletiva O segundo fato, muito importante, e relacionado ao primeiro, é que o avivamento Bíblico é uma experiência com Deus. A palavra diz, "As línguas pousaram sobre cada um deles", "Todos ficaram cheios do Espírito"( V.4)

Esse é o problema com os avivamentos que encontramos por aí. Os crentes não estão buscando uma experiência pessoal e profunda com o próprio Deus. Não, eles querem ver coisas.

Querem ver estudos Bíblicos excelentes; querem ver milagres; querem ver um grupo de louvor ungido; querem ver um pregador que pula, grita e levita diante o púlpito. E assim as Igrejas se parecem com campos de futebol. As pessoas não vão para jogar, vão para ver.

Ver é diferente de experimentar. Não estamos no avivamento se podemos ver milagres. Judas viu milagres. Estamos num avivamento se estamos sendo cheios do Espírito Santo! Estamos num avivamento se temos nos encontrado com o próprio Deus vivo, se experimentamos uma relação viva e atual com ele.

É por isso que muitos "avivamentos" por aí são questionáveis. Multidões são muitas vezes mobilizadas. Até acontecem milagres. Mas eu pergunto: as pessoas estão sendo levadas a Deus, e realmente sendo cheias do Espírito?

As pessoas estão entrando num relacionamento vivo e pessoal com o Pai? As pessoas estão sendo controladas pelo Espírito? Se não, então não temos avivamento. Temos um movimento religioso.

Pode ser um importante esforço evangelístico, mas não é um derramamento do Espírito! Não adianta simplesmente imitar essas coisas. Se quisermos um avivamento genuíno, devemos esperá-lo vir diretamente dos céus!

A Palavra diz em Atos 1:8: "...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

Quando a Igreja ora, os dons aparecem A terceira característica da oração avivadora é a experiência carismática, ou seja, a manifestação de dons espirituais.

Como se pode verificar nos Vs. 3 e 4, no momento do derramamento do Espírito, ocorreu uma distribuição de graça. Sobre cada um repousou uma língua de fogo, e depois eles foram capacitados a falar em línguas.

No antigo testamento, a capacitação para a obra de Deus, e a concessão de dons espirituais se limitava a alguns homens escolhidos, profetas, reis, sacerdotes e juízes.

O povo em geral não experimentava o derramamento do Espírito.

Mas a promessa de Deus, para a nova aliança, é que o Espírito seria dispensado a todos, e os dons espirituais também. O modelo de poucos líderes com dons espirituais e uma massa de espectadores é da velha aliança.

O que Joel diz da nova aliança em Atos 2:17-18, é que todos devem Ter dons.

É o que Paulo nos ensina em 1 Co 12:7-11 e 14:26. Os dons estão distribuídos entre todos, e não para algumas estrelas. A distribuição livre de dons, e a manifestação do Espírito é um sinal de avivamento genuíno.

Estamos cansados de ver crentes em Igrejas sem dons, nos bancos apenas ouvindo e recebendo. Chegou a hora de mudar. É momento de orarmos pelo ressurgimento de dons.

Quando a Igreja ora, surge o ardor missionário Quando a Igreja orou veio o reavivamento do amor pelas vidas perdidas. Em atos 2:41, quase 3000 almas se convertem ao ouvirem Pedro falar de forma ardente de Jesus.

Temos visto pastores lutarem para que suas Igrejas cresçam com almas sendo salvas. E parece que suas vozes ecoam para as paredes.

Se começarmos a orar por um avivamento, Deus gerará um amor tremendo em nossas vidas pelas almas sem Jesus, e por nossos familiares sem Cristo.

E também para cumprir as promessas do Senhor Jesus. At. 1: 8.

Muitos querem receber o Derramar do Espírito Santo, mas não querem orar(I Ts. 5: 17).

Os discípulos antes de receberem este derramar do Espírito Santo, suplicaram a Deus com muitas orações. (At.1: 4; At. 2: 1 ao 4; At. 4: 24 ao 31).

Podemos ver pela Palavra de Deus, que todos os homens de Deus eram de oração. Ex. Davi. Sl. 109: 4; Sl. 55: 17; Daniel. 9: 3.

A Palavra de Deus nos mostra que o Espírito Santo já foi derramado sobre toda a carne que crê em Jesus Cristo. Ef. 1: 10 a ao 13.

Nós que cremos em Jesus Cristo o que devemos fazer para o avivamento acontecer? Ef. 5: 18.

2 . JEJUM. Segundo a Palavra do Senhor Jesus, após a sua subida aos céus, iria haver uma grande necessidade dos discípulos jejuarem ( Lc. 5: 33- 35).

A Palavra de Deus nos exorta que para buscar o avivamento têm que haver jejum (Jl 1. 14; 2: 15).

Antes que o avivamento aconteça é necessário que as forças das trevas caiam por terra. E isso só acontece com jejum e oração (Mt 17: 21; Et 4: 15 e 16; Mt 4: 2).

Muitas denominações são contra o jejum, mas a Palavra de Deus mostra que é preciso jejuar e muito ( Co 6. 5; I Co 11: 27).

A Palavra de Deus nos dá como exemplo os homens de Deus, que tinham uma vida de jejum. Davi (Sl 69: 9 , 10; 109. 24).

3 . QUEBRANTAMENTO.

Muitos para que aconteça o avivamento têm feito grandes movimentos de louvores, outros grandes eventos com pregadores de renome. Mas não é isto o que Deus quer ( Sl 51: 17; I Sm 15: 22; Pv 1: 23).

Na verdade o que quebrantamento? Mt 3: 8; Mc 1: 4; At. 20 e 21, O que é necessário para termos o coração quebrantado? Hb 3: 7 e 8; Hb 4: 7.

Para que a nossa vida seja quebrantada é necessário renunciar ao nosso caráter, personalidade e ao nosso EGO (Lc 14: 33).

Também é necessário que o nosso homem velho morra, e venhamos a nascer de novo para poder haver o avivamento (Jo 3: 3; Mt 9: 15- 17).

Até agora nos conscientizamos da importância do avivamento. Mas quais são as condições para que Deus avive um filho Seu e Sua Igreja como um todo?

São pelo menos cinco: ter o desejo de ser avivado, ser obediente ao Senhor, permitir que Deus trabalhe como Ele quiser para produzir um avivamento autêntico, buscar o avivamento por meio da oração, do jejum, e estar aberto às mudanças que o Senhor irá efetuar em sua vida.

4. Ter o desejo de ser avivado

Em primeiro lugar, o avivamento não pode acontecer quando, no coração do povo de Deus, não existe o desejo, a vontade de participar de um despertamento espiritual e voltar ao propósito inicial de Deus para Sua Igreja.

E como se sabe que uma pessoa tem vontade de alguma coisa? Por suas atitudes. Apenas afirmar que deseja um avivamento não basta. É preciso caminhar em direção ao que deseja, tendo atitudes concretas.

É isso que percebemos na exortação de Jesus à Igreja em Éfeso: Lembra-te, pois, de onde caístes, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. (Ap 2.5)

5. Ser obediente ao Senhor

Em segundo lugar, o avivamento real só pode ocorrer na vida daqueles que se submetem a Jesus Cristo. Essa é uma atitude concreta para ser avivado. Não há avivamento genuíno sem obediência a Cristo.

Em Lucas 24.49, o Senhor instruiu seus discípulos: Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Se eles não tivessem obedecido `a orientação de Jesus, não teriam recebido aquele derramamento do Espírito, registrado em Atos 2.

6. Permitir um avivamento autêntico

Em terceiro lugar, é necessário um avivamento genuíno, produzido por Deus, e não mero barulho ou imitação do que Deus está realizando em outras nações por meio da Igreja, por mais admirável que isto nos pareça.

O Espírito Santo não trabalha sempre da mesma forma. A Bíblia fala de multiforme graça, e não de uniforme graça. Nosso Senhor é um Deus de coisas novas. Ele utiliza métodos novos.

Se quisermos um avivamento verdadeiro, a Igreja no Brasil precisa aprender a ouvir a voz do Senhor e obedecer. O que o Senhor deseja para nós, como Igreja, neste país é específico. Devemos descobrir e nos enquadrarmos nas condições que Ele estabeleceu, para que haja o avivamento.

Além disso, o avivamento começa de dentro para fora, e não de fora para dentro. Começa dentro do coração de cada cristão que se quebranta e dispõe-se para o Senhor.

Logo, não adianta fazer barulho, falar em línguas estranhas e rodopiar nos cultos, se esse"mover" não for produzido realmente de quebrantamento, santificação, temor a Deus, graça e alvos específicos, estabelecidos por Cristo, o Cabeça da Igreja.

7. Buscar o avivamento

Em quarto lugar, o avivamento só acontece como resultado de uma constante e intensa busca. Buscar é uma ação em prol de um objetivo. E como se deve buscar o avivamento?

Em Atos 1-14, vemos que as pessoas que obedeceram à ordem de Jesus em Lucas 24.49 (sobe ficar em Jerusalém até que fossem revestidas de poder) perseveraram unânimes em oração e súplicas!

Destacamos aqui três coisas:

1) A unanimidade, unidade da igreja;

2) A oração e as súplicas;

3) A perseverança.

 Principais Avivamentos no NT:

No apogeu de um grande avivamento Jesus aparece e é batizado por João Batista, depois de sair de um longo período de jejum e oração no deserto e ter vencido as tentações do diabo. Escolhe e treina seus discípulos; ascende aos céus, deixando-os na expectativa de receberam a promessa do Espírito (Lc 24.49-53; At 1.1-26).

O poderoso derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, inaugura o avivamento àquilo que Jesus havia predito (At 2.1-47).

Marca-se, assim, o início de uma nova era na história da redenção. Por três anos Jesus trabalhara na preparação desse dia: o dia em que a Igreja, discipulada por intermédio de seu exemplo, redimida por seu sangue, garantida por sua ressurreição, sairia em seu nome a proclamar o Evangelho "até os confins da terra" (At 1.8).

O livro de Atos registra a dimensão desse avivamento. Avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso.

E de lá para cá, são muitos os relatos da obra vivificadora do Espírito Santo na história da igreja, como por exemplo, na Alemanha com a Reforma Protestante do século XVI, na Inglaterra no século XVIII, entre os negros Zulus da África do Sul na década de 60 e na Coréia do Sul nestes últimos tempos, e o mais recente talvez seja o da década de 90 em Toronto, Canadá.

Nos Estados Unidos, em 1734.

Havia uma consciência da necessidade de alcançar os não-crentes e fortalecer os já convertidos. Jonathan Edwards (1703-1758), com sua simplicidade de vida e muita oração, exerceu grande impacto sobre as pessoas. George Whitefield (1714-1770) foi outro grande avivalista desse período.

O resultado do trabalho desses homens foi milhares de conversões e o nascimento de muitas igrejas. Na Nova Inglaterra (EUA), numa população de 300 mil pessoas, houve entre 30 e 40 mil conversões. Houve fortalecimento moral nos lares, fundação de cursos teológicos e de obras sociais.

Já na Europa, várias ondas de grandes avivamentos começaram após a metade do século XVII. Em 1670, na Alemanha, o pastor Philip Spener organizou reuniões para estudo bíblico e oração nas casas. Surgiram obras sociais e um novo vigor espiritual veio sobre a igreja luterana. Fundaram-se muitos campos missionários.

O avivamento dos Morávios iniciou-se em 1727. Começaram a buscar ao Senhor em oração e, de repente, houve um derramar do Espírito sobre a igreja. Havia choro, quebrantamento e manifestações até entre crianças.

Os morávios iniciaram um ministério de oração contínua que durou mais de 100 anos, 24 horas de oração diária e ininterrupta.

Na Inglaterra, João Wesley foi o instrumento de Deus para mudar a história da igreja. Homem de oração deu ênfase ao estudo bíblico. Opôs-se ao álcool, à guerra, à escravidão. Houve muitas conversões.

Já no século XIX alguns homens foram instrumentos de Deus para liderar grandes avivamentos:

Charles G. Finney foi poderoso na Palavra, na oração e no testemunho. Viveu nos Estados Unidos. Sob a influência de sua pregação, igrejas foram renovadas, nasceram novas comunidades, pessoas deixaram vícios.

Charles H. Spurgeon (1834-1892) foi professor de crianças na EBD e viu muitos pais se converterem com o testemunho dos filhos.

Spurgeon foi poderoso na pregação. Sinais e prodígios eram comuns em suas reuniões. Esse avivamento iniciou-se na Inglaterra e alcançou outros países.

Dwight L. Moody viveu de 1837 a 1899, nos Estados Unidos da América. Calcula-se que cerca de 500 mil pessoas entregaram-se a Cristo por seu intermédio. Dedicou-se a EBD. Começou com 12 crianças e, em poucos anos, esse número chegou a 12 mil.

Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram em Chicago. O avivamento da rua Azuza espalhou-se por toda a América alcançando quase todos os estados. A cem quilômetros de Chicago, South Bend, no Estado de Indiana, morava Gunnar Vingren.

Um jovem pastor batista imigrante da Suécia. Atraído pelo Movimento Pentecostal, Gunnar Vingren parte de sua cidade em busca de uma resposta divina para o seu chamado missionário.

Em uma Conferência Evangélica ele conheceu Daniel Berg, também imigrante da Suécia. Conversaram longamente sobre a convicção que tinham de que, em futuro próximo, seriam missionários onde quer que o Senhor lhes enviasse.

Resolveram orar diariamente até que Deus lhes mostrasse o caminho a seguir.

Pará - Certo dia um cristão americano por nome Olof Uldin, teve um sonho, no qual pode ver nitidamente o nome Pará. Conhecido de Vingren e Berg revelou-lhes o que havia sonhado.

Ambos entenderam como uma resposta divina para as suas orações e buscaram saber onde ficava este lugar chamado Pará. Concluíram através de um mapa encontrado em uma biblioteca que Pará ficava no Brasil.

Chegaram a duvidar da chamada Divina por conta da distancia que encontraram no mapa. Mas em oração e constante busca por uma resposta divina tiveram confirmação do destino.

Nascia assim um grande avivamento no Brasil (Almas sendo salvas, batismos com o ESPÍRIO SANTO, curas e milagres extraordinários).

Que Deus derrame do seu Espírito sobre nós para que possamos como igreja e povo brasileiros, experimentar mais uma vez aquele "fogo abrasador" que nos purifica e nos santifica para uma vida cristã de obediência à sua Palavra e somente assim transformarmos nossa sociedade tão corrompida pelo pecado.

Desafio: Deus está levantando uma geração de cristãos verdadeiramente comprometidos com o evangelho. Um comprometimento radical, um concerto profundo, uma vida no altar, semelhante ao que aconteceu na vida de cada personagem bíblico analisado neste capítulo: -

Você esta disposto a ser um Agente Mobilizador de Avivamento em sua comunidade? Você esta disposto a correr riscos, se expor, denunciar o pecado, derrubar os postes ídolos em sua vida? E em sua igreja? E cidade? E Mundo?

Se quisermos experimentar esse avivamento verdadeiro, esse poder que vem do Senhor, esse derramar do Espírito Santo sobre nossas vidas, temos que buscar a Deus.

O avivamento só poderá acontecer quando resgatarmos os valores espirituais que deixamos para trás, e quando isso acontecer, as portas dos céus se abrirão sobre nós e seremos renovados por completo, vidas se converterão, os dons espirituais serão manifestos, o despertamento para a obra será grande e as bênçãos serão incontáveis, tanto como Igreja, como individualmente.

E tudo isso é resultado da ação do Espírito Santo de Deus sobre nós.

Que deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!