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(Ef 6.14-20) É fundamental que nos tornemos soldados de Cristo hábeis e capacitados para a guerra. “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;”( 2 Co 10.4). Veja comigo as 5 armaduras que Deus quer nos dar: I. O cinto (6.14). A verdade a palavra de Deus ( Jo 17.17) precisa ser embrulhada ao centro do nosso ser para segurar todas as coisas. Sem o cinto da verdade, a armadura se desmancha. O ensinamento de Jesus. Em Jo 8.32, ele disse: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará ." Considere as implicações desta afirmação. "A Verdade" Os humanos podem andar em dúvida e incerteza, mas Jesus é inequívoco. Ele fala sobre a verdade como algo exato e objetivo. Em outra parte ele nos fala que a verdade é a palavra de Deus revelada. Quando ele falou com seu Pai (Jo 17.17), ele disse: "tua palavra é a verdade". Quando Jesus falou sobre a verdade, ele não estava falando sobre uma vaga abstração resultante de um intenso pensamento humano, meditação, lógica ou de um debate. Ele não definiu a verdade em termos subjetivos como uma coisa qualquer que as pessoas escolheriam acreditar. Jesus definiu a verdade como um fato revelado e eterno! A palavra de Deus é verdadeira independentemente do fato de eu concordar com isso, de eu aceitar e obedecer, ou rejeitar e contestar. Outros que escreveram o Novo Testamento fizeram similares afirmações sobre a palavra de Deus, achada nas Escrituras. Em 2 Tm 3.16-17, Paulo disse: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." Paulo também disse que seu ensinamento não tinha palavras de sabedoria humana, e sim palavras reveladas pelo Espírito Santo ( 1 Co 2.9-13). Deus revelou a verdade como certa e absoluta. Deus não nos deu meramente idéias subjetivas para serem moldadas de modo a se ajustarem às nossas situações. Ele não aprova distorções ou modificações das Escrituras para que se ajustem aos nossos caprichos. Deus certamente não nos deixou num mar de dúvidas onde nada podemos saber com certeza. Devemos escolher como responder a esta revelação de Deus. Nós podemos obedecê-la ou rejeitá-la. Temos a liberdade de aceitar tudo o que Deus disse, ou somente as partes que nos interessam. Mas quando decidirmos como responder a ela, devemos lembrar de que nada o que fizermos irá mudar a veracidade de suas palavras. Aproximadamente três mil anos atrás o escritor de Salmos disse: "Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu" (Sl 119.89). "Conhecereis . . ." Jesus não mostra a "verdade" como um objetivo ilusório e inatingível. Ele diz: "Conhecereis a verdade". Jesus plenamente ensinou que podemos e devemos conhecer a verdade. Podemos conhecer a verdade hoje do mesmo jeito que o povo de Beréia o fez no primeiro século: Eles procuraram por ela nas Escrituras ( At 17.11). Podemos distinguir o certo do errado. Paulo instruiu os Tessalonicenses: "Julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Ts 5.21-22). Ainda hoje é verdade que a"lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos" (Sl 119.105). As pessoas que escreveram o Novo Testamento confidentemente declaram que é possível saber a verdade. Em Hb 10.26, o escritor fala das pessoas que tinham "recebido o pleno conhecimento da verdade". João falou com pessoas que receberam este conhecimento da verdade (1 Jo 2.21). Paulo condenou aqueles que estão "sempre aprendendo, mas que jamais podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Tm 3.7). Por que receberam tão severa crítica? Porque eles fracassaram em aprender a verdade, resistindo assim a palavra de Deus. Eles não compreenderam a verdade porque assim não a quiseram ( 2 Tm 3.8). Nós podemos saber a verdade. ". . . Vos Libertará" Isto pode nos fazer pensar, talvez até um ponto de medo, sobre a responsabilidade dada por Deus de conhecermos a verdade. Para prevenir que sejamos esmagados por esta provocante passagem, não devemos perder esta grande promessa anexada neste trecho. Jesus acrescentou: "A verdade vos libertará". A liberdade é valorizada universalmente. Inúmeras pessoas têm sacrificado suas vidas esforçando-se para assegurarem sua própria liberdade política ou de outrem também. Verdadeiramente em todas as nações do mundo, o encarceramento é considerado como uma severa punição para aqueles que violam a lei. Tão valiosa quanto a liberdade pessoal e política, também é aquela que Jesus nos fala em Jo 8.32. Só que esta liberdade é até mais significativa. Nossos pecados nos levam a conseqüências de vínculos espirituais e mortais -- eterna separação de Deus. Jesus se ofereceu para nos libertar das conseqüências da nossa própria rebelião contra Deus! Paulo nos lembrou deste benefício do evangelho em Romanos 1:16 ". . .é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego". Deus escolheu o uso de sua palavra, que é a verdadeira mensagem da Bíblia, para salvar-nos de nossos pecados. Deus, contudo, não nos força a sermos libertos. Muitas pessoas são enganadas por Satanás e seus falsos mestres para que não possam discernir a liberdade do encarceramento ( 2 Pe 2.17-22). Infelizmente, muitas pessoas rejeitam a liberdade que Deus oferece e permanecem presas em seus próprios pecados. Jesus usou as palavras de um profeta do Velho Testamento, Isaías, para descrever a triste condição daqueles que não aceitam a liberdade divina: "Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados" (Mt 13.15). Muitas pessoas consideram a verdade incerta, mas Deus claramente revelou a verdade para que nós possamos conhecê-la. Muitas pessoas acreditam que os sentimentos subjetivos, aqueles que julgamos serem corretos, são os mesmos que os salvarão, mas Deus uniu a salvação com a sua objetiva verdade. Quando nós aprendemos e obedecemos a verdade revelada na palavra de Deus, podemos estar certos da nossa salvação. João nos falou do nosso relacionamento com Deus quando ele disse: "Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade" (1 Jo 2.3-4). Deus nos providenciou a confiança e a segurança para estarmos aptos a conhecer a verdade. O mesmo Deus que nos criou e nos deu a habilidade de nos comunicar, tem também a habilidade de transmitir sua vontade para conosco de modo que possamos entendê-la. Devemos humildemente aceitar a responsabilidade de estudar, entender e obedecer sua revelação. Num mundo desordenado pela dúvida e pela confusão religiosa, nós podemos achar esperança nas palavras de Jesus: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." II. A couraça (6.14). O coração é protegido pela justiça de Deus, que é revelada no evangelho (Rm 1.17). O cristão que vive segundo o evangelho está protegendo seu coração do mal. A segunda peça da armadura cristã é a couraça da justiça. Se a verdade de Deus, assim como nos é revelada em Cristo, forma o fundamento da vida e da integridade cristã, com certeza, essa vida deve estar protegida pela couraça da justiça. Em sua preparação para os combates, os soldados romanos se aparavam com uma grande peça de metal que cobria desde ao pescoço até a coxa, com o objetivo de proteger os órgãos vitais nas sangrentas batalhas contra seus inimigos. A couraça dos soldados romanos pode ser comparada ao colete à prova de balas utilizado pelos militares no mundo moderno. Embora a vida cristã não possa ser protegida por uma peça de metal, de couro ou de qualquer outro material, ela pode contar com proteção da “justiça” que tem sua origem e significação no Deus de poder. QUEREMOS VER COMO PAULO FALA DESSA JUSTIÇA, DE QUE MANEIRA É REVELADA E RECEBIDA, MAS AO MESMO TEMPO, VER QUAIS SÃOS OS BENEFÍCIOS QUE ELA PODE TRAZER PARA AQUELES QUE A POSSUEM a) A justiça de Deus é revelada a nós através do evangelho, Rm 1.16-17, “16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”. b) Pelo seu sacrifício na cruz, Cristo se tornou para nós “justiça”, sabedoria, santificação e redenção, 1 Co 1.30, “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”. c) Através da remoção do pecado, fomos feitos “justiça de Deus”, 2 Co 5.21, “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. Não podemos nos esquecer que a justiça é um dos atributos divinos: a) Ele se “veste” de justiça, Is 59.17, “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto”. b) Ele manifestou sua justiça em tempos passados, mas também no tempo presente, Rm 3.26, “tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”. c) Ele é o “justo juiz”, que nos coroará com a “coroa da justiça”, quando de sua manifestação em glória, 2 Tm 4.8, “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”. d) Podemos contar com esta verdade na revelação de Cristo, para nos resgatar do pecado, Rm 1.16-17, “16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”. e) Foi ainda através dessa justiça revelada em Cristo, que Deus nos trouxe a justificação pela fé, Rm 3.25-26, “25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; 26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” – Certamente Ele nos declarou justos, justificados, através do perdão de nossos pecados. Assim, mediante a justiça de Cristo, podemos nos relacionar de maneira correta com do Deus Pai. Com toda certeza, jamais poderá existir maior proteção contra as artimanhas do Diabo do que o fato de cultivarmos um relacionamento correto com Deus. f) Tendo Cristo como nossa justiça, é tê-LO como nossa couraça. Ao permanecemos em Deus, debaixo da justiça de Cristo, sendo sempre fiel à graça salvadora de Deus, é declarar ao maior inimigo de nossas almas, o diabo as verdade de Rm 8.31-34: “31 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? 33 Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. III. Os calçados (6.15). As Grevas ou caneleiras eram usadas para proteger as pernas e os pés de um soldado (1 Sm.17:6). Esse tipo de calçado de guerra possuía uma proteção de metal em forma de cravos localizados sob a sola, para que o guerreiro não escorregasse em combate. Os calçados eram ofensivos e defensivos e faziam parte dos despojos de guerra (2 Cr 28.15). Algo importante de mencionarmos é que, no tabernáculo dado a Moisés, o sacerdote deveria lavar mãos e pés (representantes do nosso caminhar e das nossas obras – Êx 30.19-21; 40.31) na bacia do pátio; mas com a nova aliança em Cristo devemos apenas nos ater aos pés (pois a salvação não é por obras, e o confessar dos pecados é o lavar a sujeira que pegamos no caminho – Jo 13.5-14; Ef 2.8,9). Assim o Senhor “pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7.19). É interessante notarmos que vestes de honra incluíam sandálias de couro, possivelmente de animais marinhos (Ez 16.10; Ct 7.1; Lc 15.22), e descalçar alguém era símbolo de humilhação e vergonha (Dt 25.9,10; Is 20:2) – por isso em lugar santo deviam-se tirar os calçados (Êx 3.5; Js 5.15; At 7.33). O ato de tirar voluntariamente as sandálias e dar a outro também validava a transferência de uma propriedade, era assim que se oficializavam os negócios em Israel (R t 4.7,8). De forma semelhante se exigia justiça - deitando-se aos pés do responsável (R t 3.7-14). Tirar as sandálias também podia significar luto (Ez. 24.17,23). Sandálias nos pés significavam prontidão, vigilância (Êx 12.11; Is 5.27), enquanto que calçados velhos podiam representar falta de cuidado, de fidelidade, de perseverança ou de transparência (Js 9.5,13). O soldado não desamarra sua sandália em tempo de guerra (Is 5.27) e não tira a farda nem para dormir, devemos estar sempre prontos a lutar, e com alvos e objetivos claros ( Lc 14.26-35). Os pés do Filho do Homem são semelhantes ao bronze polido (Ap 1.15; 2:18) e a besta terá os pés como de um urso (Ap 13.2). João Batista não se viu digno nem de desatar ou carregar as correias das sandálias de Jesus (M t 3.11; Mc.1.7; Lc 3.16; Jo 1.27; At 13.25). Daí vem a imagem de que devemos colocar os nossos inimigo sob os nossos pés (Js 10:22-26; 2 Sm 22:39; 1 Rs 5.3; Sl 8.6; 47.3; 110.1; Zc 10.5; Mt.22.44; Mc 12 36; Lc 20:43; At 2.35; Rm 16.20; 1 Co 15.25-27; Ef 1.22; Hb 1.13; 2.8; 10.13). É com os pés que andamos, e se nos revestirmos de toda a armadura de Deus andaremos em paz Os sapatos são o Evangelho. O Evangelho são as boas novas de Cristo – crucificado por nossos pecados, ressurreto e vencedor. A preparação aqui fala da necessidade de vigiarmos o tempo todo, de enfrentarmos o inimigo com estabilidade, agilidade e a prontidão produzidas pelas boas novas. E satanás tentará nos trazer à complacência, ao contentamento com a situação e ao amor ao conforto. Ezequiel 16 fala dos pecados de Sodoma, que refletem o amor à vida fácil (Ez 16.49). Com os pés calçados na preparação do Evangelho da paz não seremos enlaçado pelos pecados de Sodoma. As botas são da preparação do Evangelho da paz. Temos paz com o Senhor e ‘somos conservados em perfeita paz’ (Is. 26.3) porque a nossa mente está firme, pois confiamos em Deus. A ‘paz do Senhor excede todo o nosso entendimento’ (Fp 4.7) e ela guarda o nosso coração e os nossos pensamentos em Cristo. Precisamos preservar “a unidade do Espírito no vínculo da paz” ( Ef 4.3). Isso é assim quando irmãos que diferem quanto a questões importantes estão em paz um com o outro, então são capazes de crescer juntos na compreensão da verdade. Além disso, nos é possível ter paz com todos os homens, pois somos ministros da reconciliação ao anunciarmos as boas novas (2 Co 5.18). Muitos de nós gostamos de ostentar que propagamos o Evangelho e levamos a paz de Deus às pessoas mundo afora, porém esquecemos-nos de observar e expor a falsa “paz” que alimentamos dentro de nossas próprias casas. Como somos dentro de nossas casas, com aqueles que convivem diariamente conosco? Se o Evangelho da paz não nos trouxe paz, porque queremos levá-lo aos outros lá fora? Falamos de paz, mas dentro de nossas casas não há paz. Quem você é dentro de casa? Não podemos calçar os calçados da paz fora e tamancos de ataque dentro de nossos lares. Dentro de casa precisamos viver o Evangelho que pregamos. A paz é a nossa liberdade. Somos livres de contendas, temos paz interior apesar da presença constante do inimigo à nossa volta. A prontidão para com o Evangelho da paz é o calçado da armadura de Deus (Ef 6.15) a pessoa ou coisa de estar pronta ou preparada, prontidão, disposição; Êx 12.11; Is 5.27) e tem que ser a diretriz do nosso caminhar cristão, inclusive durante a guerra. É o que faz os nossos pés “como os da corça”, capaz de andarmos por lugares altos (Hc 3.19). É um alerta para que não entremos em luta orientados por causas erradas. Por isso é importante sabermos quando não lutar. A guerra só é ganha quando é autorizada e estamos submetidos ao Senhor. Qualquer outra batalha que Deus não nos ordenou lutar é morte certa. Seria um risco demasiadamente grande, pois, afinal, o nosso objetivo, como soldados de Cristo, é “satisfazer àquele que nos arregimentou”(2 Tm 2.4). Quando convertido pelo evangelho da paz, o inimigo se torna aliado. Quando há mais aliados e menos inimigos, fica mais fácil vencer a batalha. Pregando o evangelho da paz salva vidas da destruição da batalha. IV. O escudo (6.16). O escudo da fé não é algo que vestimos, mas que empunhamos para nos proteger contra os ataques do inimigo. A fé não estar em nossa própria capacidade, força, mérito ou virtude, mas em Deus (Mc 11.22). Deus é real vivo presente disponível.Devemos ter fé nele! Também tenha fé no coração de Deus. Como cristão devemos conhecer tanto Deus como seu coração. O coração Dele é sempre bom. Não importa o que aconteça com você ou que tipo de sofrimento você tenha, você deve sempre crer na bondade do coração de Deus. Ele não intenção de puni-lo, feri-lo ou fazê-lo sofrer. Juntamente com a fé no coração de Deus, tenha fé em sua fidelidade. Nós podemos mudar, mas Deus não. Como diz Tg 1.17, Nele não há sombra de mudança. Além disso, Ele não pode mentir (Tt 1.2), mas é sempre fiel a Sua palavra. Deus não é apenas fiel, mas também capaz. Portanto tenha fé em seu poder. Ef 3.20 diz que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos. Tenha fé na palavra de Deus. Deus é obrigado a cumprir o que falou. Quanto mais Ele fala, mas responsável se torna por cumprir Sua própria palavra Diga a ele: "Deus Tu falaste, e a tua palavra escrita está em minhas mãos. Tu és obrigado a cumpri-la”. Aleluia pela palavra fiel de Deus! Também tenha fé na vontade de Deus. Sua vontade para conosco é sempre positiva. Não importa o que aconteça, a vontade de Deus nunca muda. Além disso, tenha fé na soberania de Deus. Uma vez que Ele é soberano, nunca comete erros. Em sua soberania, até mesmo nossos erros cooperam para o bem. Se Deus não tivesse soberanamente permitido que cometêssemos erros, possivelmente não poderíamos tê-los cometido. Contudo, isso não quer dizer que devemos cometer erros de propósito. Quando estamos errados, precisamos arrepender-nos. Mas há necessidade de nos lamentar, pois isso significa que nos falta fé. Após se arrepender de um erro ou falha, exercite a fé na soberania de Deus. Você precisa ter fé total em Deus, no coração de Deus, na fidelidade de Deus, no poder de Deus, na palavra de Deus, na vontade de Deus e na soberania de Deus. Se tiver tal fé, os dardos inflamados de satanás não serão capazes de danificá-lo. Os dardos inflamados são as tentações, propostas, dúvidas, questões, mentiras e ataques de Satanás sobre você. Toda tentação é um engano, uma promessa falsa. Quando você acorda de manhã, satanás sempre lhe faz propostas. Por essa razão, a primeira coisa a fazer de manhã é ler a palavra. Sem A Palavra você não tem cobertura contra as propostas dele. Dúvidas e questões também são dardos inflamados de satanás. Você já reparou como o ponto de interrogação se parece muito com a serpente?Foi satanás que perguntou a Eva: "E assim que Deus disse?" (Gn 3.1). Quando o diabo questiona desse modo, você deve fugir; nem mesmo fale com ele. Os dardos inflamados do diabo vêm como pensamentos injetados em sua mente. Esses pensamentos podem parecer seus, mas, na verdade, são de satanás. Você sabe que os pensamentos vêm de satanás quando, depois de decidir não alimentá-los mais, eles continuam a vir. Alguns podem pensar que embora venham de satanás, esses pensamentos são injetados em nós porque somos maus. Não creia nisso. Antes você deve dizer: "Senhor sou caído, mas estou debaixo de Tua purificação. Satanás, esse pensamento é seu, e você deve ser responsável por ele. Não vou dividir essa responsabilidade". Contudo devido a consciência sensível demais, alguns sempre confessam coisas causadas por satanás. Nunca confesse pensamentos injetados em você por satanás. Para ter fé a fim de se defender dos dardos inflamados de satanás, você precisa ter espírito adequado com consciência livre de ofensas. A fé estar no coração. O novo testamento diz que cremos com o coração (Rm10.10).Segundo nossa experiência essa fé no coração relaciona-se principalmente ao exercício da vontade.Ninguém que tenha vontade fraca pode ter fé forte. Em Tiago 1:6, é-nos dito que quem duvida é como uma onda do mar, levada pelo vento. Tal pessoa tem vontade vacilante. Portanto, se quiser ter fé, exercite sua vontade. A fé é o escudo do cristão contra "todos os dardos inflamados do Maligno". Tudo pode ser vencido em Cristo ( Fp 4.13), através da fé verdadeira que foi uma vez por todas entregue por ele ( 4.4; Jd 3). V. A espada (6.17). A única arma ofensiva que o cristão precisa é a palavra de Deus ( Hb 4.12; Jo 12.48; Ap 1:16; 19:15). Para ganhar uma batalha espiritual, temos que falar a palavra espiritual de Deus, e não a palavra carnal dos homens. Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos cristãos da cidade de Éfeso e falou sobre a armadura de Deus, ele tinha em mente os mais modernos equipamentos de guerra que um soldado poderia ter. Por isso, não poderia faltar a melhor espada que existe, a Palavra de Deus. A armadura de Deus não foi dada para atacar o inimigo, mas para nos defendermos dele. Paulo afirma que a armadura é para que possamos resistir no dia mau. Cada peça é usada para defesa. A espada do espírito também deve ser usada como arma de defesa contra as estratégias de destruição engendradas por principados e potestades. Infelizmente, muitas pessoas não usam a espada do Espírito de acordo com a estratégia de Deus, mas por conta própria; usam não para se proteger, mas para atacar inimigos pessoais. Com a espada do Espírito pessoas são controladas, dominadas e humilhadas, culturas inteiras são aniquiladas, acusações mútuas são feitas e igrejas são despedaçadas. Por incrível que pareça, a espada do Espírito tem sido usada em brigas e disputas internas para ferir companheiros de batalha. Quem usa a palavra com esse propósito, se esqueceu quem é o verdadeiro inimigo que está enfrentando. O soldado romano se destacava pela sua habilidade em combate. Não era pra menos, apenas para poder ser admitido no exército ele passava quatro meses em um implacável treinamento onde, entre outras coisas, ele aprendia a proteger-se com o escudo e a manusear sua espada. Eles treinavam com escudos que pesavam o dobro do escudo de batalha e com pesadas espadas de madeira que faziam com que as armas de guerra parecessem muito leves. Depois de treinado, o soldado recebia sua espada. Mas o legionário romano não recebia a espada de presente. Na verdade, do seu soldo ele pagava pela roupa que vestia, pela barraca em que morava e pelas as armas. (A) Na armadura de Deus, a espada não é propriedade do soldado; ela pertence ao Espírito de Deus e é usada como Ele quer. O profeta Isaías escreve o seguinte: Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei . (Is 55.11) Esse entendimento é muito importante. Quando você se deparar com a Palavra de Deus, não tente torcê-la, ajustá-la ao seu gosto ou usá-la para o seu interesse. A espada do Espírito será sua proteção na luta espiritual, se você permitir que ela cumpra os propósitos de Deus em sua vida. Deixe que ela fale ao seu coração. (B) Não há como comprar a compreensão e a eficácia da Espada do Espírito. A palavra nos foi entregue graciosamente pela inspiração do Espírito Santo de Deus e o próprio Jesus afirmou que é o Espírito quem nos ensina e nos faz lembrar a palavra em meio à batalha. Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar-se de tudo quanto eu vos tenho dito. (Jo 14.26 ) Não há barganhas, não há trocas, não há favores. Compreenda isso, meu irmão: não há vida cristã sem a intervenção do Espírito de Deus em seu dia-a-dia através da Palavra. Você recebeu a espada do Espírito para sua proteção e essa proteção se torna real quando o Espírito de Deus tem liberdade para lhe ensinar a Palavra e quando você está atento para ouvir a Sua voz no meio da batalha. Protegidos contra o que? Principados e potestades têm trabalhado arduamente por milênios para que o Senhor não receba a glória e o reconhecimento que lhe são devidos. Por isso, a atuação dessa forças espirituais rebeldes é voltada para desacreditar e enxovalhar o caráter de Deus diante da sua criação. Foi assim no Éden. A serpente plantou no coração do primeiro casal a dúvida a respeito da bondade de Deus e do interesse Dele pelo bem estar da sua criação. Com um breve argumento, Lúcifer replicou no coração deles as mesmas inquietações que lhe consumiram e os induziu a tomar a mesma decisão: voltar às costas para Deus. A ação da serpente foi rápida e certeira. Seu objetivo era claro: não permitir que o primeiro casal pudesse conhecer suas próprias limitações, nem tampouco dar tempo para que eles conhecessem o caráter de Deus. Principados e potestades sabem que quando o ser humano conhece o caráter do Deus eterno (seu poder, sua bondade, seu amor, sua justiça e sua misericórdia), e quando nossos pecados e limitações são revelados diante de nós, a atitude é mesma para todos: prostrar-se diante do Senhor com temor e o coração cheio de gratidão. (A) Na armadura de Deus, a espada do Espírito nos protege em meio a luta espiritual porque ela testifica a respeito de Deus. É pelas escrituras que conhecemos o caráter de Deus. Quando lemos as histórias de homens e mulheres comuns e a maneira como eles viveram suas caminhadas de fé em direção ao coração de Deus, podemos aprender sobre quem é o Deus a quem adoramos. As histórias de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Davi, Ester, Jeremias, Isaías, Rute, Noé, Oséias, Raabe, Daniel, João Batista, Pedro, Paulo, Lídia, Onésimo, Lucas e tantos outros não são apenas belas histórias, elas forma registradas para que nós possamos compreender melhor quem é o Deus a quem adoramos. Jesus apresenta isso em forma de um conselho firme e sábio: Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim; (Jo 5.39 ) O conhecimento crescente de Deus nos torna mais íntimos Dele e isso faz nascer em nós a confiança que nos leva a amá-lo e nos deixa protegidos contra os falsos argumentos do inimigo. (B) Na armadura de Deus, a espada dos protege em meio a luta espiritual, porque ela revela quem realmente somos. Essa é outra área em que todos enfrentamos grandes lutas. A negação de quem somos nos coloca em uma armadilha terrível, por que o ponto de partida para as transformações que Deus quer operar em nós é a nossa realidade. Deus quer nos transformar à imagem do seu filho Jesus Cristo, mas esse processo começa com a admissão dos nossos pecados e limitações. CONCLUSÃO Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo ensina que todos devemos manejar bem a espada do Espírito. Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 tm 2.15 ) Jesus conhecia o poder da Palavra de Deus. Ele o havia experimentado em sua própria vida. Por isso, ao orar pelos seus discípulos, Ele pediu ao Pai: Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade (Jo 17.17). Se a espada do espírito for abandonada, você vai sofrer duros golpes durante a batalha; Por isso não largue a sua espada por nada. Ela é a sua proteção. Se a espada do espírito estiver enferrujada e cheia de poeira em cima da estante da sala, você vai se decepcionar quanto tentar usá-la e perceber que na verdade não sabe como fazer; Por isso não perca tempo, pegue a espada, tire a poeira, limpe a ferrugem e comece a praticar. Nenhum soldado pode contar a espada do outro no calor da batalha. A palavra precisa ser aplicada por você e para a sua vida. É bom conhecer a experiência dos outros, mas nas substitui nossa própria experiência na luta espiritual. (13) Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. (14) Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. (15) Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; (16) tomando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. (17) Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; (Ef 6.13-17 Que Deus nos ajude a vencer a todas as sortes de investidas do adversário e vencê-las pelo poder do Senhor em nome de Jesus, amém! |
domingo, 28 de agosto de 2011
As cinco armaduras que Deus quer nos dar
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