domingo, 28 de agosto de 2011

As 5 vestimentas de Deus para o Crente



Por: Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - 




Duque de Caxias- Rio de Janeiro

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De todas as criaturas vivas, o ser humano é o único que cobre seu corpo com roupas.
Apesar do motivo mais óbvio para nos cobrirmos seria trazer proteção ao corpo contra os elementos naturais, diversos estudos antropológicos mostram que até os povos das regiões mais quentes, se cobriam de alguma forma. Mas por quê?

No princípio o homem e sua esposa andavam nus e não tinham vergonha (Gn 2:25). Porém, foi permitido à serpente enganar o homem. E eles caíram e foram contaminados pela semente do mal e adquiriram uma natureza corrompida e má. Não suportaram mais estarem nus um perante o outro e ambos perante Deus.

Seus próprios desejos sexuais foram contaminados e distorcidos pela semente maligna. Desde então, o homem sofre muito pelo erro de Adão.
D‘us viu a necessidade de o homem ter que se vestir. Ele mesmo os vestiu, ,sacrificando um animal , fruto de Sua própria criação, e os vestiu com a pele do animal.

Quando Deus vestiu Adão e Eva com peles (Gn 3.21), Ele forneceu um símbolo bastante significativo. Essas vestes são interpretadas como uma demonstração da necessidade de sacrifício.

O verbo e seus derivados também são empregados para designar qualidades abstratas. D‘us está vestido de majestade e poder (Sl 93.1). Deus é desafiado a vestir-se de força (Is 51.9).Preparando-se para o Juízo, Ele se veste de justiça, salvação, vingança e zelo (Is 59.17). Pessoas podem vestir-se de várias qualidades. De justiça (Jó 29.14).Salvação (2 Cr 6.41) e força (Is 52.1).Vestidos do Espírito (Jz 6.34, 1 Cr12.19,2 Cr 24.20).

Qualidades negativas, tais como vergonha (Sl 35.26, Jó 8.22) e maldição ( Sl 109.18). Trapos de imundícia (Is 63.6; Zc 3.3), os quais Deus retira, e então Ele veste a pessoa com salvação e a retidão divina (Is 61.10).

É incrível como até o que foi decidido pelo Eterno, por causa do nosso pecado, que é o ato de usar roupas e se vestir, pode, por causa de Seu Filho amado ser motivo de honra e belas metáforas espirituais.

A nudez do homem e a provisão de Deus. A vestimenta o ato da misericórdia de Deus ao homem em desobediência e pecado.

O Sangue, a Cobertura. O amor pactual de Deus exigiu que animais inocentes fossem sacrificados a fim de que se providenciassem vestimentas de peles como cobertura para Adão e Eva.

Eles tentaram em vão cobrirem-se a si mesmos através dos seus próprios esforços ao coserem folhas da figueira. No entanto, a ordem de Deus providenciou cobertura por meio de um sacrifício. Sob o novo concerto, exige-se de nós que sejamos revestidos de Cristo, e não com as nossas próprias boas obras. (Gl 3.27).

Vejamos como as vestes de Jesus já apontavam para uma conotação espiritual

“… para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sorte…” (Sl 22.18).

As vestes de Jesus foram tiradas, para nos vestir:

1- A Veste de Salvação. (Is 61.10).

Em Rm. 6.23 diz: "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Toda a humanidade necessita das vestes da salvação.

Sl 132.16 – " Vestirei de salvação seus sacerdotes, e os seus santos exultarão".

Deus quer vestir-nos com as vestes de salvação, esse foi o simbolismo da morte do cordeiro que o próprio Deus matou para vestir Adão, em Gên. 3.21

"Fez o Senhor Deus de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu" ( Gn 3.21).

Mostrando que foi necessário que Jesus, "o cordeiro de Deus", morresse na cruz para que fôssemos vestidos de salvação. Através dele alcançamos perdão para nossos pecados e livre acesso à presença gloriosa de Deus.

2. Vestes da Purificação

"Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas vestes sujas. E a Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de vestes finas. E disse eu: ponha-lhe uma mitra limpa sobre a sua cabeça. E puseram uma mitra limpa sobre a sua cabeça, e vestiram-no das roupas; e o Anjo do Senhor estava em pé". Zc. 3. 4-5

O pecado sempre foi representado pela sujeira, vestes sujas, etc. Como no caso do sumo sacerdote Josué, suas vestes estavam sujas, símbolo do pecado e o opositor (satanás) já estava pronto para se lhe opor, caso o Anjo do Senhor não interferisse e trocasse-lhe as vestes por vestes limpas, brancas.

Esta é uma veste que não pode faltar no guarda – roupas do cristão, pois a santidade (pureza) convém aos santos do Senhor

As vestes da purificação ou santificação são representadas pelo branco ou pelo linho fino

"O que vencer será vestido de vestes brancas. De maneira nenhuma riscarei seu nome do livro da vida, mas confessarei o seu nome diante de meu pai e diante dos seus anjos"( Ap 3.5).

Ainda em Hb. 13. 12

"E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta"( Hb 13.12).

No mundo de hoje cheio de corrupções, com aumento do pecado, a iniqüidade, o amor tem se esfriado e também a pureza e a santificação têm sidos esquecidos nas Igrejas.

Muitos púlpitos já deixaram de pregar a santificação, dizendo que Deus só quer o coração.

Ser cristão virou moda e dá status na mídia e muitos artistas se dizem convertidos a Cristo, mas não se vê neles nenhuma mudança ou transformação (muitos continuam na prostituição, posando nus para revistas pornográficas.) , são vidas incompatíveis com o evangelho de Cristo.

Mensagens que convidam ao pecador a vir como está (cheio de impurezas) e a permanecer como veio, não é o evangelho de purificação e santificação pregado por Jesus que ao absolver a mulher adúltera lhe diz : "... Vá e não peques mais" ( Jo 8. 11c ), ou seja não se contamine mais, não se suje mais.

Todos querem um evangelho sem mudanças, sem transformações, sem renúncias, sem santificação, sem compromisso, despreocupado.

Mas o evangelho de Cristo é um evangelho de impacto, transformação, mudança de vida, desejo de santificação e pureza, um evangelho que convida o pecador a vir como está, mas a não conformar-se com estilo de vida levando a uma mudança completa de atitudes como expressa Paulo em Ef. 4. 28:

"Aquele que furtava, não furte mais, antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado"( Ef 4.28).

Sem esta santificação não se poderá ver ao Senhor, nem entrar em sua presença conforme Hb 12.14

O salmista recomenda:

" Exaltai ao Senhor nosso Deus, e adorai-o no seu santo monte, pois o Senhor nosso Deus é santo". ( Sl 99.9)

Paulo a Timóteo diz: " De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor, e preparado para toda boa obra".

Jesus virá buscar uma Igreja pura, santa, posso afirmar que para morar com Jesus na eternidade é necessário Ter e fazer uso das vestes da purificação.

Peça a Jesus hoje estas vestes, se você as não tem, pois ele derramou seu sangue para te dar vestes limpas de santificação, assim como os anjos vestiram ao sacerdote Josué, Ele quer vestir você, tirando as roupas sujas do pecado e te dando uma nova vida.

3. Vestes da Unção

" Assim tomou Samuel o vaso de azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos, e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi". I Sm. 16. 13

Quando leio na Bíblia sobre unção, meu coração palpita mais forte, porque há uma necessidade de estarmos vestidos de unção para atravessarmos o deserto de nossas vidas. A unção foi essencial na vida de Davi, na vida de Elias, Eliseu, enfim de todos os heróis da fé.

O Salmo 133 expressa com clareza essa unção na vida do cristão que começa na cabeça e vai descendo sobre a barba e até a orla das vestes de Arão, uma unção completa.

Também precisamos nos vestir da unção com o azeite novo do Pentecostes. A unção que vem do Espírito Santo.

" mas vós tendes a unção que vem do santo, e sabeis tudo. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine"( I Jo 2.20, 27).

Sem a unção a Igreja pára, não cresce, não há frutos, nem manifestações de Deus.
A unção é necessária para manter o cristão em pé na presença de Deus, para impulsioná-lo a pregar, testemunhar, e ganhar almas para Deus.

Pedro se tornou uma grande benção apenas depois da unção do pentecostes, antes era medroso, covarde, precipitado, mas após a unção se tornou um grande líder e exemplo de fé.

Jesus sempre ministrou na unção e assoprou sobre os discípulos o hálito do Espírito para que eles pudessem dar continuidade ao seu ministério na mesma unção.

Nesta noite Deus quer nos vestir de unção, pois as batalhas são tremendas, o inimigo a ser vencido é forte, mas na unção de Deus venceremos os ursos, leões e até mesmo gigantes, como Davi o fez após aquela unção.

O Senhor quer uma Igreja não apenas vestida de poder e unção, mas também revestida, que significa vestida de novo, duas vezes, porção dobrada, etc.
Há muitos que estão desistindo da carreira cristã porque estão fracos, abatidos, derrotados, lhes falta a unção.

Mas aqui agora você tem a oportunidade de se revestir da unção de Deus, pois o Senhor já derramou o seu precioso óleo da unção sobre a igreja (pentecostes), e este óleo derramado continua jorrando sobre a Igreja de hoje, basta você querer, desejar e pedir que ele te dê.

4. A Veste de Poder. (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-4).

A promessa do batismo no Espírito Santo é uma das dádivas espirituais advindas da experiência de salvação. Todo aquele que crê em Jesus Cristo e experimenta a regeneração deve buscar com fé essa promessa. O batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder (At 1.8), para que sejamos testemunhas eficazes do evangelho, e esta promessa está disponível a todo aquele que crê (At 2.39).

O batismo no Espírito Santo não é o novo nascimento. Quando aceitamos a Cristo como Salvador, somos regenerados (Ef 1.13), recebendo o Espírito Santo como penhor da nossa herança.

A mesma experiência foi experimentada pelos apóstolos antes do retorno de Cristo aos céus (Jo 20.22). Após terem eles recebido o novo nascimento, Jesus os orienta a permanecer na cidade, até que fossem revestidos de poder (Lc 24.49; At 1.5).

Após o retorno de Cristo aos céus, os discípulos permaneceram orando em Jerusalém por 10 dias. No dia de Pentecostes, estando todos reunidos no mesmo lugar, foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 2.1-4).

Essa experiência de falar em outras línguas foi anunciada por Cristo (Mc 16.17) e ocorreu todas as vezes que a Bíblia menciona que o Espírito Santo foi derramado sobre os crentes (At 2.4; 10.42-44; 19.1-6). Por isso, este sinal evidencia que você recebeu a promessa do batismo no Espírito Santo.

5. A Veste de Proteção. (Ef 6.11,12).

Para vencer o Adversário e "permanecer inabaláveis", precisamos vestir a armadura de Deus (13-17; 1 Ts 5:8):

(1) O cinto da verdade (14). O cinto do soldado foi a peça central de sua armadura, segurando a roupa dele perto do corpo e dando lugar para carregar a sua espada e outras necessidades da batalha. Na vida do discípulo, esta peça central é a verdade, que vem de Deus (Jo 17:17). Para servir de proteção, a verdade precisa ser conhecida, recebida e aplicada. Isso exige estudo cuidadoso, aceitação de coração bom e sincero, e a coragem de aplicar a palavra em nossas vidas e efetuar as mudanças necessárias.

(2) A couraça da justiça (14). A couraça protege o coração, o peito do soldado. A proteção do servo de Deus não vem por meios carnais. A injustiça de mentiras, engano, etc. não protege ninguém do inimigo real. A justiça, a santidade, a integridade moral são a proteção do servo do Senhor.

(3) Os calçados (sandálias) de preparação do evangelho (15). As sandálias usadas pelos soldados romanos, na época de Paulo, tinham cravos para dar aos soldados uma vantagem contra inimigos despreparados (com sandálias inadequadas ou até descalços).

O servo do Senhor tem de estar preparado, com as sandálias já nos pés. Se esperar a invasão do inimigo para se vestir, não conseguirá resistir. A preparação do soldado de Cristo é o evangelho da paz. É interessante que, no meio a tanta linguagem de guerra, Paulo nos lembra que a nossa missão é de reconciliação, como servos do Príncipe da Paz ( 2.14-18).

(4) O escudo da fé (16). O escudo do soldado romano cobria boa parte do corpo dele, e servia para repelir dardos, flechas.

O diabo lança seus dardos inflamados, mas o cristão se defende com o escudo da fé. Quando temos convicções fundadas na palavra de Deus, podemos resistir aos assaltos do Inimigo (Rm 10.17).

(5) O capacete da salvação (17). O capacete é de extrema importância. A nossa proteção contra golpes mortais é a salvação que Cristo nos trouxe (At 4:12).

(6) A espada do Espírito (18). Não devemos entender que a nossa guerra seja apenas defensiva. Entramos na batalha armados para enfrentar e vencer o Inimigo.

"Porque, embora, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas, e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Co 10:3-6). A nossa espada, nossa única arma ofensiva, é a palavra de Deus.

Assim armados e confiando no Senhor, devemos desenvolver o hábito de oração constante (V.18). Note aqui:

(1) Oração é a comunicação com Deus.

(2) Súplicas são apelos ou petições pedindo ajuda.

(3) Orando "no Espírito" tem duas possíveis interpretações:

(a) Orando como aprendemos do Espírito Santo, de acordo com a vontade do Senhor; (b) Orando no espírito (a letra maiúscula não está no original; é questão de interpretação) no sentido de oração sincera do coração.

(4) Vigiando com perseverança sugere uma atitude de dedicação incansável à oração.

(5) Devemos orar pelos santos, fazendo súplicas em favor dos irmãos em Cristo.

Derrotando Satanás em Nossas Vidas

Há milhares de anos, Satanás entrou no belo jardim de Deus, na forma de uma serpente, e pegou Adão e Eva em sua armadilha. Desde aquele dia até agora, Satanás tem sido o principal inimigo do homem.

Até mesmo nestes dias, o diabo anda rugindo como um leão que nos quer devorar (1 Pedro 5:8). Ele emprega muitos métodos. Usando vários disfarces, ele tenta, seduz e engana (2 Co 11:14-15; 2 Ts 2:9-12; 1 Co 7:5).

Ele também aflige, persegue e ataca (2 Co 12:7; Ap 2:10; 1 Ts 2:18). Ele usa aliados tais como principados e poderes, e o próprio mundo (Ef 2:1-2; 6:11-12; 1 Jo 5:19). Muitos dos que enfrentam esta batalha espiritual poderiam prontamente fazer eco à exclamação de Paulo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7:24).

A Vitória de Cristo sobre satanás

No próprio jardim onde o homem primeiramente sucumbiu à armadilha do diabo, Deus prometeu um libertador. "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3:15).

É muito incomum ver na Bíblia uma referência ao descendente de uma mulher. Quase sempre a linhagem foi contada através do pai.

Em toda a história humana depois de Adão, só houve um que não teve um pai humano: Jesus Cristo. E assim este texto fala do conflito entre Jesus e Satanás. Mantendo a imagem da serpente, o texto fala de Jesus pisando nele, por assim dizer.

Fazendo isto, ele teria seu calcanhar ferido (um dano relativamente pequeno), mas também esmagaria a cabeça do tentador (um ferimento mortal). Através do Velho Testamento, a humanidade permaneceu amarrada por Satanás, aguardando o cumprimento desta promessa gloriosa.

Finalmente nasceu o Salvador. Ele passou alguns anos "curando a todos os oprimidos do diabo" (At 10:38). Olhe especialmente para os exemplos em que Jesus expulsou demônios (note Mc 1:23-28; 5:1-20; 9:14-29; Mt 9:32-37; 12:22; Lc 13:10- 17). É notável que Jesus subjugou os demônios com autoridade.

Ele não gritou, não lutou, não usou nenhum encantamento ou instrumento mágico. Ele simplesmente disse uma palavra, e os demônios saíram. Jesus ligou sua expulsão de demônios a seu trabalho maior de esmagar satanás.

"Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa" (Mt 12:28-29).

Jesus veio ao mundo para roubar do diabo as almas que tinham estado sob seu domínio. Mas primeiro ele teve que amarrar Satanás, o que ele estava fazendo ao expulsar demônios. Então o cenário estaria preparado para que ele tomasse o domínio do diabo, o domínio que este exercia sobre os homens.

Em repetidas ocasiões, especialmente próximo do fim do seu ministério, Jesus indicava que a crise estava se aproximando.

"Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago" (Lc 10:18). "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (Jo 12:31). "Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado" (Jo 16:11; 14:30).

Textos incontáveis, escritos depois da ressurreição de Cristo, mostram-no como o vencedor que derrotou a Satanás. Jesus afirmou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mt 28:18).

"O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as cousas debaixo dos pés . . ." (Ef 1:20-22). ". . .

Por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está a destra de Deus, ficando-lhe subordinados os anjos, e potestades, e poderes “ (1 Pe 3:21-22). "E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz" (1 Jo 3:8).

Apocalipse apresenta esta grande vitória de Jesus sobre o diabo em forma simbólica (capítulo 12). Nosso Senhor Jesus Cristo derrotou totalmente o antigo inimigo do homem. O Senhor seja louvado!

Nossa Libertação

Nossa própria vitória sobre Satanás está intimamente ligada com o triunfo de Cristo. "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida"(Hb 2:14:15).

Jesus veio para destruir o diabo e libertar seus súditos. Depois de descrever sua batalha sem sucesso contra a lei do pecado e da morte em Romanos 7, Paulo mostrou que, em Cristo, somos libertados da escravidão (Rm 7:25; 8:1-4).

Cristo é nosso meio de vitória nesta luta aparentemente sem esperança: "Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou" (Rm 8:37). Ele continuou citando principados e poderes como duas forças que não podem separar-nos do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39).

"E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco" (Rm 16:20). Gl 4 e Cl 2 também mostram como Cristo nos liberta do domínio do diabo.

Isto não significa, obviamente, que derrotamos o diabo em Cristo, sem esforço. Lutamos contra "principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6:12).

Mas apesar da ferocidade do oponente, o Senhor dá a força do seu poder, com a qual podemos resistir firmemente ao diabo.

Ele também nos diz exatamente que armadura usar na batalha: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.

Estai, pois, firmes, cingindo- vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.

Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica . . ." (Ef 6:13-18). Note, por favor, que a armadura é especificada.

Freqüentemente, nestes dias, as pessoas tentam travar batalhas espirituais contra o diabo e seus servos com outros instrumentos, que a palavra de Deus nunca menciona. Neste texto, é a própria Escritura que recebe a principal atenção: "a verdade", "o evangelho", "a palavra de Deus".

Conceitos Errados Sobre a Libertação

Algumas pessoas põem demasiada ênfase no poder de Satanás. Nos seus cultos eles dão mais atenção aos demônios do que ao próprio Cristo. Deste modo, eles minimizam a responsabilidade humana e oferecem desculpas para o pecado. O diabo não pode ser culpado pelo pecado. Ele de fato tenta, mas o pecado ocorre quando nos permitimos ser seduzidos pelos nossos próprios desejos (Tg 1:14-15).

Somos capazes de resistir ao diabo e, se o fizermos, ele fugirá (Tiago 4:7). Deus não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças para resistir; para cada tentação há uma maneira de escapar que é dada pelo Senhor (1 Co 10:13).

É um erro sério dedicar mais atenção ao diabo do que ao Senhor. É errado pensar que, em certos casos, somos impotentes para resistir a algum tipo de força superior que o diabo emprega. Eu sou responsável por minhas ações, e quando eu peco não tenho ninguém a quem culpar senão a mim mesmo.

Outro ponto de vista errado é que palavras mágicas ou objetos especiais são necessários para expelir o poder de satanás da vida de uma pessoa. A feitiçaria nos dias do Novo Testamento se apoiava na repetição de palavras especiais para superar a influência do diabo, mas Jesus condenou esta idéia (Mt 6:7).

A repetição até mesmo do nome de Jesus, de modo supersticioso, virou contra aqueles que o tentaram (At 19:13-16). É o poder de Cristo, não a mágica de alguma frase ou objeto que supera satanás.

Também não podemos superar o diabo através da obediência a regras e leis humanas. Este foi, basicamente, o problema sobre o qual Paulo escreveu em Colossenses 2. Ele falou de regras que os homens inventam para tentarem ser mais espirituais, e disse que elas não dão certo.

Através dos séculos, homens têm tentado repelir o diabo através de ascetismo. Jejum, auto-flagelação, e a negação de prazeres lícitos são freqüentemente vistos como maneiras de superar o diabo. Mas o argumento de Paulo em Colossenses 2 é que Cristo e seus mandamentos são tudo o que necessitamos para superar "todo principado e potestade"(Colossenses 2:10, veja 16-23).

Finalmente, o diabo não é superado por espetáculos teatrais. Confrontos verbais com o diabo e gritaria não têm base na Bíblia. Cristo e os apóstolos tinham poder especial para ordenar aos demônios que saíssem das pessoas, mas ordenavam calma e deliberadamente.

As Escrituras que Jesus e seus discípulos nos deixaram nos ensinam a usufruir de seu poder em nossas vidas pela submissão a ele e pelo uso da armadura que ele nos deu. Jesus venceu Satanás. Em Cristo, nós também podemos vencer.

A Palavra do Senhor continua sendo uma só seus mandamentos e ensinamentos não mudaram nós é que estamos mudando constantemente, mas ele nos ensina que o nosso corpo é o templo do espirito santo e para o nosso corpo ser o templo a morada de Deus do espirito santo este templo o nosso corpo precisa estar limpo purificado de todas as prostituições das contaminações mundanas do pecado carnal e dos desejos sexuais pois Jesus não habita em um templo sujo pecaminoso impuro adultero cobiçoso

O Espírito Santo é santo e nós somos imagem semelhança do Senhor devemos ser santo como ele é ele quer que sejamos assim a palavra do Senhor diz assim "Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes (vestes da purificação), e nunca falte o óleo (vestes da unção) sobre a tua cabeça"( Ec 9.8 ).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Os 10 males da cobiça


Por: Jânio Santos de Oliveira


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Por que o ser humano é tão insaciável em todos os seus desejos? Por que estamos sempre insatisfeitos com o que temos e com quem somos?

Nesta rápida análise estaremos mostrando o tanto quanto pode ser danoso á vida do cristão a cobiça.

Veja o que a Bíblia diz:

"Todo trabalho do homem é para a sua boca; e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite." (Ec 6.7)

"Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." (I Tm 6.7-10)

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (Êx 20.17).

Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para a cobiça (Sl 119.36)

O príncipe falto de entendimento é também opressor cruel; mas o que aborrece a avareza prolongará os seus dias (Pv 28.16).

Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios (Mc 7.21).

E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. (Lc 12.15).

Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos (Ef 5.3).

Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria (Cl 3.5).

Porquanto não houve limite à sua cobiça, nada salvará daquilo em que se deleita (Jó 20.20).

Não refrearam a sua cobiça. Ainda lhes estava a comida na boca (Sl 78.30).

Mas deixaram-se levar pela cobiça no deserto, e tentaram a Deus no ermo (Sl 106.14).

Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para a cobiça (Sl 119.36).

Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem (Pv 1.19).

O que se dá à cobiça perturba a sua própria casa; mas o que aborrece a peita viverá (Pv 15.27).

Todo o dia o ímpio cobiça; mas o justo dá, e não retém (Pv 21.26).

Melhor é à vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isso é vaidade, e desejo vão (Ec 6.9).

Mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera (Mc 4.19).

A cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; (Mc 7.22).

E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui (Lc 12.15).

Estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade (Rm (1.29).

Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne (Gl 5.16).

Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos (Ef 5.3).

Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores (1 Tm 6.10).

A cobiça freqüentemente é acompanhada pela prosperidade e pode conduzir ao crime. A Bíblia diz em Tg 4.1-2 “Donde vêm às guerras e contendas entre vós? Porventura não vêm disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras. Nada tendes, porque não pedis.”

As riquezas podem dar-nos atitudes erradas sobre as coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12.15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”

É incrível como o ser humano é insatisfeito consigo mesmo. Vamos até um salão e lá, o que vemos? De um lado está uma mulher cacheando seus cabelos lisos, do outro está outra alisando o seu cabelo crespo. Há pessoas que são de estatura menor e querem ser altas, e há altas que desejariam ser "baixinhas", e assim vai. Não estou falando que as pessoas não devam cuidar da sua beleza, da sua higiene.

E quanto ao que possuímos ou desejamos possuir, será que é diferente?

O assunto em questão abrange todas as áreas da nossa vida. Quer percebamos quer não, muitas vezes o que tem regido as nossas atitudes é o desejo insano de agradar aos outros; de parecermos com eles, de termos algo em comum com eles, com a finalidade de sermos aceitos no meio deles. Isso tudo é uma grande ilusão.

Vivemos numa época em que o mundo gira em torno do materialismo; onde as pessoas "valem" pelo que têm. Onde, no popular "quem é pobre não tem valor algum". Esta é a ditadura atual.

Este pensamento tem encontrado guarida no coração de muitas pessoas e, infelizmente, até no coração de alguns líderes cristãos, os quais deixaram de pregar o Evangelho verdadeiro de Cristo para pregar prosperidade; exatamente àquilo que agrada os ouvidos do homem pós-moderno, exatamente o "negócio da hora".

Líderes com pensamento antropocêntrico quando pregam geram cristãos também antropocêntricos; pois dão destaque àqueles que ofertam mais, que dizimam mais cuja medida do ter nunca enche, onde Deus passa a ser colocado no canto da parede para satisfazer-lhes a sua ganância e ambição terrenas. Deus nos livre desse tipo de pregador!

A Palavra do Senhor nos alerta acerca da ganância. O Apóstolo Paulo fala que se tivermos o que comer e com que nos vestir, devemos estar satisfeitos e contentes. Mas na realidade será que somos assim?

O que vemos é que por causa desta insatisfação crônica, muitos passam a agir, não mais guiados pela razão, mas pela ambição e ganância. Não mais guiados pelo temor ao único Deus Vivo e Santo, mas pelas suas próprias paixões terrenas.

Por que será que a criminalidade tem aumentado tanto? Por que é que o tráfico de drogas tem se tornado a profissão sonhada pelos meninos das favelas? É exatamente porque eles estão contaminados por esta mesma mentalidade de que precisam "TER" para serem alguém, e o "alguém" que eles vêem se dar bem de maneira fácil é o chefe do tráfico.

Faz-se necessário o resgate dos valores corretos nas mentes destas crianças, do contrário, o que será do futuro delas? Precisam saber que o valor do homem está em seu caráter e NÃO naquilo que ele possui, não importando os meios pelos quais os adquiriu.

"A corrupção permeia todos os âmbitos da nossa sociedade, e isto é fruto desta mentalidade doentia."

Como dizem os outros textos que deixei acima para serem lidos, é uma bênção para o homem ter uma ambição sadia, procurar sua melhora e de sua família de forma honesta, gozar do fruto do trabalho das suas mãos, isso é um dom de Deus; porém quando esta busca não está mais centrada no atendimento às suas necessidades primordiais e passa a ter um fundo de ambição doentia e de ganância, tudo começará a trazer-lhe más conseqüências.

Pois jamais estará satisfeito. E o pior é que esta motivação o fará trilhar caminhos muitas vezes catastróficos, como por exemplo, o do estresse e estafa física por excesso de trabalho, ou, na pior das hipóteses, o caminho da desonestidade e da criminalidade, tudo isso para saciar o seu desejo que jamais estará completo.

Infelizmente há pessoas que por causa desta ambição exagerada têm deixado de viver, de ser feliz, pensando erroneamente que a sua felicidade está em possuir carro, casas, muito dinheiro, elas têm adiado a chegada daquele filho, que o cônjuge tanto sonha em ter em seus braços, têm adiado aqueles momentos prazerosos de lazer com a sua família, enfim, o tempo vai passando, a vida vai passando, e ao final de tudo, olharão para trás e verão que perderam o melhor dela; pois a sua ambição insana lhes roubou tudo.

Sejamos equilibrados, reorganizemos a nossa escala de valores, e a lista daqueles sonhos que realmente vale a pena persistir em buscá-los, sem sacrificarmos a nossa verdadeira vida.

Estejamos contentes com o necessário. Busquemos em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça (vivendo de forma justa e honesta e seguindo os preceitos divinos para o nosso viver) e as demais coisas nos serão acrescentadas.

Deus sabe exatamente do que necessitamos. O que você acha de apresentar diante dele as suas petições pedindo que Ele cumpra apenas aquilo que Ele realmente considera importante para a sua felicidade e para a glória Dele? Esta seria a atitude mais sábia para tomarmos. Pense nisso!

Os homens normalmente vêem o pecado da cobiça como sendo de menor importância. O Criador, entretanto, sabe quão pernicioso é a corrupção do pecado. Considere o perigo e o mal deste pecado:

A. A cobiça no coração humano é uma fonte de pecado. Levou Judas a trair a Cristo e Davi em cair no pecado de adultério e assassinato. O décimo mandamento é realmente um escudo para os outros mandamentos, pois a cobiça fará com que o homem quebre todos eles.

1. A cobiça nos leva a colocarmos outras coisas no lugar de Deus. (Êx 20.3; Jó 31.24-28).

A raiz da cobiça encontra-se num coração que busca a satisfação do próprio ego. Esse ego encontra-se sempre vazio, insatisfeito, pois imagina que poderá ser preenchido com coisas. Ele não suporta ver o “sucesso” alheio; quer “ser” e “ter” as coisas do outro. A cobiça, então, procede de um amor excessivo ao eu e não ao próximo. Poderíamos chamar esse amor de “autolatria”, ou “egolatria”.

A Bíblia diz em Lucas 12:15: “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.” Muitas pessoas pensam que o acúmulo de coisas trará a felicidade a elas: um carro novo, roupas novas, móveis novos, computador novo.

O problema é que o sistema capitalista sabe muito bem disso e criou uma estratégia de manter-nos “aprisionados” na compulsão pelas compras. O que era para ser um carro novo já não é mais – eles criam um modelo mais novo no mesmo ano.

O computador novo? Esse aí perde o valor bem mais rápido do que a gente imagina! E a chamada “moda”? Faz com que sobrecarreguemos nossos armários com roupas, enquanto milhares de pessoas não têm o que vestir. Além do mais, hoje as coisas estão praticamente descartáveis, justamente para fazer comprar mais. Resultado: uma prisão chamada cobiça.

Nessa era materialista, as pessoas têm vivido dois grandes dilemas: a ansiedade de ter e o tédio de possuir. Elas sonham desesperadamente em ter coisas; mas quando as possuem, pensam: “Puxa que chato. Já consegui tudo o que queria. Como vou cuidar dessas coisas? Preciso de mais!”.

Percebeu como somos inconstantes nas “coisas materiais”? Não seria bom seguirmos o conselho de Jesus, de buscarmos acumular tesouros no banco dos Céus? (Mt. 6:20), pois “onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Mt 6:21.

2. A cobiça faz da riqueza o nosso ídolo (Êx 20.4, Ef 5.5).

Teologia da prosperidade

A Teologia da prosperidade é um falso ensino que afirma que possuir bens materiais e riquezas são “direitos” daqueles que seguem a Cristo, e que ser pobre significa estar debaixo de “maldição”, em pecado, sem fé ou autoridade para “reivindicar” seus “direitos”.

“Porque haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceiras nos ouvidos, e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”. (2Tm.4.3).

Deus de fato é um Pai amoroso e abençoador, que supre nossas necessidades, mas de acordo com a vontade dele, e não da nossa, afinal nós é quem somos seus servos e Ele o Senhor, e não ao contrário. Não podemos reivindicar ou exigir direito algum, pois tudo o que ele nos dá é pela graça, que significa favor imerecido, e não um direito a ser exigido.

Jesus ou Mamom?

“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará a outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (riquezas).”( Mt 624).

Nessa passagem o próprio Jesus compara as riquezas, a cobiça material a outro senhor, nos mostrando que é como servir a outro deus, a um ídolo. É IDOLATRIA PURA!!! Porém muitos têm escolhido servir a Mamom, e vários pregadores e pastores estão levando a igreja a se prostrar diante de altar estranho, rejeitando a Jesus. Se aprendemos que é impossível servirmos a dois senhores, sem amar a um e aborrecer o outro, se um é opositor ao outro, qual o senhor que está sendo servido no meio do povo que aceita a teologia da prosperidade?

A Palavra de Deus nos alerta que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Tm.6:10) e que “ onde está o seu coração, aí está o seu tesouro.”(Mt 6:21). O verdadeiro evangelho ensina que somos peregrinos e forasteiros nesse mundo (Hb.11:13), que nossa herança está na eternidade(Mt 25:34).

Aceitando a proposta de satanás?

Em Mt. 4: 8 , 9 foi lançada uma tentadora proposta: “Levou-o o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: tudo isso lhe darei se prostrado me adorares”.
A Teologia da prosperidade nada mais é do que essa mesma proposta de satanás feita a Jesus na tentação do deserto, e que hoje está se estendendo a nós e sendo aceita no meio da igreja, e muitos, sem discernimento, não percebem que estão se rendendo à glória desse mundo com toda sua riqueza, cobiça, ostentação e poder, e se prostrando, conseqüentemente ao adversário.

Porém Jesus, a quem dizem servir, se negou a aceitar, respondendo: “Então Jesus ordenou: Retira-te satanás, porque está escrito:Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto”.( Mt.4:10).
Que a igreja do Senhor possa seguir a JESUS, não se prostrando a mamom, não se rendendo às propostas cobiçosas de satanás, adorando apenas ao Senhor Verdadeiro e

Desmascarando o engano

• Somos abençoados pelo que possuímos? Não! Jesus nos responde em Lc.12:15b: “...porque a vida de um homem não consiste na abundancia de bens que ele possui”.

• Para Deus quem tem riqueza material, tem necessariamente riqueza espiritual? Não! Vejamos em Lc.12:20 e 21: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo , mas não é rico para com Deus”.

• Para Deus aqueles que buscam apenas riquezas têm uma vida espiritual frutífera? Não! Leiamos em Mt.13:22: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a Palavra, mas os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocaram a Palavra, e ficaram infrutíferas”.

• Quem é pobre foi rejeitado, esquecido ou amaldiçoado por Deus? Não! Em Tiago 2:5 aprendemos: “Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do Reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, porque menosprezais os pobres?”

• Os grandes homens de Deus tinham como principal característica os seus bens materiais? Não! Observamos: “Disse Pedro: Não tenho ouro, nem prata, mas o que tenho te dou. Em nome de Jesus Cristo, Levanta-te e anda!”.(Atos 3:6).

• Uma igreja pobre financeiramente também é pobre espiritualmente? Não! Vejamos a carta enviada à igreja de Esmirna em Ap.2.9a : “ Conheço a tua tribulação e a tua pobreza ( mas tu és rico)...”

• Imensas igrejas, luxuosas e ricas podem ser miseráveis e pobres diante de Deus? Sim! Vejamos parte da carta à igreja de Laodicéia, em Ap 3:17: “...pois dizem: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.”

• Um alerta de Jesus aos mestres que colocam aquilo que é material acima do Próprio Senhor: “ai de vós, guias cegos, que dizeis: quem jurar pelo santuário, isto é nada, mas se alguém jurar pelo ouro do santuário fica obrigado pelo que jurou.

Insensatos e cegos! Pois qual é o maior: O ouro ou o altar que santifica o ouro? E dizeis: quem jurar pelo altar, isso é nada, quem, porém jurar pela oferta que está sobre o altar fica obrigado pelo que jurou. Cegos! Pois qual é o maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?”( Mt. 23:16 – 19).

Se aprouver a Deus permitir que alguns de seus servos sejam ricos, a eles ele deixou essa orientação: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona para o nosso aprazimento, que pratiquem o bem e sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir, que acumulem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que alcanceis a vida eterna”.(I Tm 6.17 - 19).

Aos que não possuem bens, saibam que nossa esperança não está nas coisas perecíveis desse mundo:

“Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes dos homens.” (I Co 15.19).

3. A cobiça faz o homem jurar falsamente e usar o nome de Deus por mero lucro (Êx 20.7).

Assim como na maçonaria em que as pessoas prestam um juramento com a finalidade de ficar rico; mesmo sabendo que tal afirmação se confronta com a vontade de Deus , as pessoas ficam obcecados pelo dinheiro.

4. A cobiça levou o homem a quebrar o sábado (Êx 20.8). Hoje o homem trabalha no dia do Senhor visando o lucro financeiro.

Por causa desse pecado os judeus acabaram sendo conduzidos cativos para a babilônia por 70 anos por causa dos anos sabáticos que foram violados.

5. A cobiça causa a negligência aos pais (Êx 20.12, Mt 15.3-6).

Por que transgride os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão “ (Mt 15.2). Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: “Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? (…) assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” (Mt 15.3,6).

O que Jesus estava querendo dizer é que a Palavra de Deus é a Fonte de nossa autoridade (e deve ser obedecida) e não meras tradições interpretativas da lei. O apego à estas tradições estava tão entranhado no judaísmo, que Paulo e Pedro alertaram sobre ela, em suas epístolas:

Os judeus viveram em um ambiente religioso, onde honravam as opiniões dos rabis (seus guias). Estas opiniões chegaram a ser tradições e com o tempo, suas interpretações foram as únicas que importavam, como na Igreja Católica, atualmente. Suas opiniões chegaram ter mais prioridade do que a própria Palavra de Deus. Quando Jesus ensinou a verdade, muitos judeus não receberam a verdade porque Jesus não apoiava aos rabis (os padres deles), nem foi apoiado por eles.

No final, Jesus atacou estas tradições dos pais, porque impediam as pessoas de receber a Verdade de Deus. O óbvio das Escrituras foi escurecido pelas tradições dos fariseus. A igreja Católica seguiu o mesmo caminho, trocando a verdade de Deus pelas tradições e opiniões dos papas, bispos e padres católicos.

Se estas tradições católicas são obrigatórias como inspiradas, Por que a Bíblia claramente propõe uma maldição sobre qualquer um que aumente a Bíblia? (Ap 22,18-19).

6. A cobiça é responsável pelas guerras e assassinatos (Êx 20.13).

A cobiça é um desejo imoderado. Quem cobiça quer tomar para si o bem material ou imaterial alheio, ainda que para isso tenha que usar de violência. A Bíblia fala de vários fatos que tiveram como causa a Cobiça.

Como, por exemplo: respondeu Acã a Josué: “Entre as coisas que pegamos, vi uma bela capa da Babilônia; vi também duzentas barras de prata e uma barra de ouro que pesava mais ou menos meio quilo. Fiquei com tanta vontade de ter aquelas coisas, que guardei para mim. Estão escondidas, enterradas...”(Js 7:21); e dos opressores gananciosos: “Se cobiçam campos, os arrebatam; se casas, as tomam; assim, fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança” (Mq 2:2.).

Pode-se afirmar que o crescimento da criminalidade tem tudo haver com a cobiça. Ela está causando pânico nas comunidades. Segundo uma pesquisa publicada no Correio Brasiliense, pág. 11, de 16/12/10, ocorrem diariamente, no País, mais de mil roubos, sem se falar que, além desses, ocorrem mais da metade desse número, que não chegam a ser divulgados.

A cobiça é de fato uma ameaça a todos os seres humanos. Quem tem esse tipo de sentimento não admite que o tenha, nem tão pouco tem a capacidade de si colocar no lugar de suas vítimas.

O cobiçoso só sabe que deve agir de acordo com o seguinte adágio: “eu faço o que o meu coração manda”, isto é, viver o hoje; no entanto, seria conveniente que ele soubesse o que disse Jesus a esse respeito: “o que confia no seu próprio coração é insensato,..” (...). Portanto, “tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mt 7:12).

Os sentimentos do coração devem ser submetidos à vontade de Deus. É o que disse Jesus nos momentos mais difíceis de sua vida: “que não se faça a minha vontade, mas a vontade de meu Pai”.

Então, seja qual for a situação que você se encontre, com relação a esses sentimentos, queira experimentar a oportunidade que Jesus lhe oferece, qual seja: “vinde a mim como estais” (...), “ ...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve...” (Is 1:18).

7. O adultério começa quando o homem cobiça o que não lhe pertence (Êx 20.14). Veja como a indústria do entretenimento explora o sexo por dinheiro.

8. A cobiça é a mãe do roubo (Êx 20.15).

Roubar é algo que é comum a quase todas as pessoas. São os políticos inescrupulosos, os assaltantes, e até juízes de futebol, além de muitos, muitos outros. Roubar poderia dizer, é quase que uma instituição nacional.

Antes de prosseguirmos, é preciso definir roubar ou furtar. O dicionário nos diz que furtar é roubar, surrupiar. Já roubar é arrebatar bens alheios mediante violência ou grave ameaça à vítima, ou ainda, subtrair fraudulentamente bens alheios.

Lutero define furto como sendo apropriação injusta de bens alheios, o que, em poucas palavras, compreende toda espécie de vantagens, para desvantagem do próximo, em toda sorte de negócios.

E o reformador vai adiante, dizendo que furtar é vício amplissimamente difundido e muito comum que se fossem enforcados todos os que são ladrões, - embora não queiram que assim lhes chamem -, o mundo em breve ficaria deserto e haveria insuficiência de carrascos e forcas. É bom lembrar que Lutero escreveu isso em 1529, na Alemanha e não em nosso Brasil atual.

9. A calúnia e o engano podem ser traçados como freqüentemente tendo seu início na cobiça (Êx 20.16).

“O fofoqueiro deveria ter nascido com um só olho, uni sói ouvido com duas bocas, porque fala mais do que ouve e mais do que vê”.

1 — “Porque todos tropeçam em muitas coisas”.

“Se alguém tropeça em palavras, o tal varão é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo”( Tg 3.2).

Tropeçar significa dar com o pé involuntariamente, cair ou dar um passo em falso. Prefigura que todos nós podemos dar um passo em falso, tropeçar ou até cair.

Quando tropeçamos com a nossa língua, refletimos a nossa maturidade espiritual, se prosseguindo e tropeçando e sentimo-nos confortáveis com o que foi falamos, é porque o grupo de pessoas com quem convivemos também vive a tropeçar.

A nossa maturidade espiritual não é baseada nos padrões morais e sociais, mas é medida pelos padrões da palavra de Deus ( Tt. 2. 8).

Perfeito significa completo, maduro, somos considerados perfeitos enquanto não tropeçamos em palavras.

A LÍNGUA É UM PEQUENO MEMBRO, MAS SIGNIFICATIVO. (Tg 3:3-5).

Hora, pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, e conseguimos dirigir todo o seu corpo.

Vemos, também, as naus, que sendo tão grandes, o, levadas por impetuosos ventos se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que a governa.

Assim também a língua, que é um pequeno membro, gloria-se de grandes feitos. Quão grande bosque uma fagulha incendeia.

Milhares de vidas já foram fulminadas pela chama do fogo iniciada simplesmente pela fagulha & uma língua.

Casamentos são esfacelados; grandes amizades chegam ao fim sem perspectiva de reconciliação.

Muitos ministérios têm sido roídos ao longo dos anos por esta maldita gangrena chamada negativa proferida pela língua.

- A LLNGUA É UM VERDADEIRO COMBUSTIVEL: (Tg 3:6).

• A língua também é um fogo. Como um mundo de iniqüidade, a língua esta posta entre nossos membros, e contamina todo o corpo se inflamada pelo inferno

1 - A língua em plena atividade revela suas maldades. São elas:

- Um fogo devorador;

- Um Mundo de iniqüidade,

- Contamina todo o corpo;

- Inflama o curso da natureza;

- lncendeia um grande bosque;

IV — A LÍINGUA É UMA BESTA FERA INDOMÁVEL E MORTAL:

- Porque toda a natureza, tanto de besta feras como de aves tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode domar a língua.

Ê um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.

Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos aos homens feitos á semelhança de Deus.

De uma mesma boca procede a benção e maldição. . . Meu irmão pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira, figos? Assim, tão pouco pode uma fonte dar água salgada e doce ( Tg 3. 7 – 12).

O texto acima revela-nos que toda espécie de feras são domáveis pelo gênero humano.

Porém, nenhum homem é capaz de domar a sua língua.

Eis o que nos diz o texto:

- Nenhum homem pode domá-la;

- Nenhum homem pode refrear o seu mal;

- Está cheia de veneno mortal

- Está cheia de malícia;

- Esta cheia de perversidades;

- Com a língua bendizemos a Deus;

- Com a língua amaldiçoamos os homens feitos semelhança de Deus

- Da mesma boca procede a bênçãos

- Da mesma boca procede á maldição.

Não convêm que isto seja assim.

10. A cobiça levou Eva a pecar no Éden (Gn 2. 9-17)

A Mulher

- 1 Não entendeu a ordem e ainda acrescentou 1 ponto – “Quem conta um conto aumenta um ponto”.

- 2 No capítulo 2. 9 vemos que no meio do jardim existiam 2 árvores. Elas 2 eram agradáveis aos olhos e boas para alimento.

- 3 No capítulo 2. 16 ,17, vemos que Deus permite ao homem comer de todas as árvores, exceto da árvore do Bem e do Mal.

- 4 A árvore da vida é o próprio Cristo que no livro de João, no capítulo 15, versos de 1-5, Ele, afirma, “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai o agricultor (lavrador)...Eu sou a videiras e vós as varas(ramos).

- 5 O homem poderia comer do pão da vida, ter comunhão com Deus e já no Éden, desfrutar de Cristo

- 6 Eva, confusa por não ter entendido a ordem de Deus, falou que eles não poderiam comer do fruto da árvore que estava no meio do jardim. ERRADO! O fruto da árvore da vida podia ser desfrutado. Possivelmente, Adão e Eva, passaram anos olhando o Fruto da Vida (Cristo), com vontade de prová-lo, mas não desfrutaram dos prazeres da vida plena no Édem, porque não provaram do Fruto da Árvore da Vida.

- 7 Versículo 6:

a. Eles conheciam a Deus, mas não desfrutavam da plenitude do Édem, da plenitude de Cristo, porque entenderam a ordem de forma equivocada.

b. Eles tinham o direito, mas não tomaram posse da vida eterna.

8. - 8 Eva ainda acrescentou, “não toque nele”!

a. Reflete o legalismo humano, um fardo pesado demais, farisaísmo.

b. Deus não falou que os frutos não poderiam ser tocados. Tanto o fruto da árvore da vida, como o fruto do conhecimento do Bem e do Mal poderiam ser tocados.

c. O fruto da árvore da Vida poderia até ser comido.

d. Do que fala este toque? O que representa?

I. No fruto da árvore do conhecimento do Bem e do Mal – apontam para as coisas da terra, como, estudo, bens, riquezas.

Estas coisas são lícitas, mas não pode ser o nosso alimento, nosso sustento.

II. Podemos ter(tocar) estas coisas, mas não podemos comer(não podemos deixar que elas ocupem nosso coração, nossa vida.

- 9 erro de Eva – “do contrário vocês morrerão”

Se eles comessem do Fruto da árvore da vida, eles não morreriam, ao contrário, teriam vida eterna, como afirma o próprio Deus no verso 22 - “Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo-a. o vem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma e viva para sempre”.

b. O plano de Deus era que o homem desfrutasse de Cristo e pudesse viver eternamente em comunhão com Cristo, se alimentasse dEle e que Este fosse seu sustento.

Vejamos alguns exemplos bíblicos de pessoas que se deram mal por valorizar a cobiça material em seu coração:

– Judas Iscariotes – (Mt 26.14-16)

– Geazi – (2 Re 5.20)

– Acã – (Js 7.20-21)

A mentira anda junto com cobiça e atrás de tudo isso vem a morte. Para justificar o pecado da cobiça, se oculta com a mentira.

Judas encheu o coração pelo dinheiro. A promessa foi trinta moedas de prata, mas o fim foi suicídio sua própria morte.

No tribunal de Cristo, cada um tem que dar conta de si mesmo a Deus

1 Tm. 6.10- Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. O nosso coração tentará nos enganar.

Portanto, precisamos da luz que vem pelo Espírito Santo, pela revelação da Palavra de Deus. A obediência da Palavra é a sabedoria de Deus.

Que Deus nos ajude a frear a cobiça no nosso coração com a ajuda do Senhor em nome de Jesus, amém!

As 10 chaves da Vontade de Deus para a Santificação




Por: Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - 




Duque de Caxias- Rio de Janeiro

Contactos com o autor pelos telefones: (021)26750178 ou 81504398


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(Hb 12.14)

Por Santificação entende-se a Obra de Deus no novo homem, curando-o de suas enfermidades remanescentes do velho homem, que agora em Cristo foi e está crucificado ( Rm 6:6 ).
Nesta lição o aluno é convidado a fazer um exame de si mesmo, afim de que observe em que nível de santificação está vivendo, sabendo porém, que o Salvador Jesus nos ajudará em tudo.

A. DEFININDO A SANTIFICAÇÃO

A Santificação é um dos temas mais mencionados na Bíblia. Este é um assunto que é encontrado em toda a Revelação Divina. É desta forma, porque Deus a quem servimos é Santo ( Lv 19:2 ).

O Senhor, Único Deus, revelando-se a seus servos no Antigo Testamento, se manifestou intrinsecamente Santo ( I SM 2:2 ). Seu caráter é Santo ( Sl145:17 ) bem como todas as Suas obras.

Sendo Deus revestido de Santidade ( Sl 93:5 ) e rodeado do que é Santo, ordena que os seus servos sejam também santos ( I Pe 1:16 ).

Com efeito, Santidade é tema que o salvo não dever encarar de maneira ambígua e sem interesse. A atenção dos salvos deve estar em tudo que o Senhor ordena, e atenção redobrada deve ser dedicada à Santidade exigida por Deus ( Hb 12:14).
A definição de Santificação é separação. É o processo de separação para Deus e do mundo. É viver neste mundo sem ser do mundo ( Jo 15:19 ) e embora vivendo aqui, separar-se para Deus.

B. O CONCEITO DE SANTIFICAÇÃO

Santificação, portanto, é separação. Este é o conceito Bíblico de Santificação. Quando alguém ou alguma coisa é chamado de santo nas Escrituras refere-se a alguém ou algo separado. É algo ou mesmo alguém que agora está em posição e utilidade diferente da que se encontrava antes do chamado de Deus.

Em Êx 19:5-6 temos o chamado de Deus para a nação de Israel. O texto diz; " Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos, porque minha é toda a terra; e vós sereis para mim reino sacerdotal e nação santa.

" Conforme as palavras do texto Sagrado, podemos observar nitidamente o conceito de Santificação. Primeiro, Israel foi separado dentre todos os povos da terra. Segundo, a utilidade da nação de Israel sofreu grande alteração. Eles, os hebreus, agora servem a Deus e não a si mesmos. Terceiro, sua posição também foi alterada.

Antes eram como qualquer povo da terra, mas agora, após o chamado de Deus tornaram-se "possessão peculiar de Deus."

Observemos agora, querido leitor, estas mudanças que nos ensinam o conceito de Santificação. Analisemos o chamado de Deus, e também a mudança de posição e utilidade.

b.a - O Chamado de Deus

O chamado de Deus a Israel, como vimos, implicou diretamente na separação dos israelitas com relação aos demais povos da terra. Antes eles estavam misturados e andavam conforme as leis, costumes e pensar dos povos da terra.

Mas agora, após serem chamados por Deus, receberam novas leis e devem pensar segundo a vontade Daquele que os chamou, e também possuem novos costumes. Sobretudo agora estão separados dos demais povos.

O que causou tão grande mudança? A resposta é: O chamado de Deus. É o chamado de Deus, querido leitor, que mudou Israel. De modo igual, o cristão também foi chamado por Deus ( At 2:39 ).

Se alguém ouviu o evangelho, ouviu o chamado de Deus. Então uma vez chamado por Deus, as mudanças irão ocorrer. Antes o cristão vivia misturado ao mundo. Andava debaixo das leis do mundo ( direção do mundo ).

Tinha e apreciava os costumes do mundo. Pensava como todos que estão, sem Cristo, no mundo. Mas agora o salvo tem novas leis, quer pensar com a mente de Cristo ( I Co 2:16 ) e deseja abandonar todo costume fútil do mundo. E, especialmente deseja agora, ser alguém separado para Deus.

Assim como não caberia a Israel, depois de ter sido chamado tão maravilhosamente por Deus, viver do mesmo modo como vivia antes de ser tocado pelo Eterno, também não convém ao salvo andar de novo como aquele que recusa o chamado Divino.
O viver do salvo é um viver separado de mundo, e separado por causa de Deus e para Ele.

b.b. - Mudança de Posição

Israel depois do chamado foi separado e depois de separado teve sua posição mudada. Anteriormente a ser separado para Deus, a posição de Israel no mundo era de uma nação como as demais nações da terra.

Mas, logo a seguir ao toque de Deus, sua posição mudou. Agora Israel é a " possessão peculiar de Deus " ( Êx 19:6 ). Agora sua posição no mundo não é comum, mas especial.

Israel não é mais uma nação no meio das demais, mas uma nação escolhida por Deus. Sendo assim Israel ocupa agora, uma posição de destaque. Está nesta condição como a menina dos olhos de Deus ( Deuteronômio 32:10, Zc 2:8 )

Semelhantemente ocorre com o salvo. Sua posição foi mudada. Outrora ele era como qualquer pessoa comum. Agora, porém, é a menina dos olhos de Deus. Agora ele está em posição de destaque.

A mudança de posição está diretamente relacionada ao conceito de Santificação.

b.c - Mudança de Utilidade

A Santificação também implica em mudança de utilidade. A utilidade de Israel também foi mudada. Antes da obra de Deus na vida de Israel sua utilidade era uma e Agora é outra. Qual é agora, depois do chamado de Deus, a utilidade de Israel? A utilidade de Israel Agora é ser ‘‘ nação sacerdotal... ‘“‘ “pois Deus disse: “...” e vós sereis para mim reino sacerdotal...” A utilidade de Israel mudou drasticamente.

Alguém que se santifica para Deus verá sua utilidade mudada. Antes de ocorrer a santificação, a pessoa serve aos seus próprios propósitos, aos seus próprios interesses, serve a si mesmo e ao mundo.

Por exemplo: onde está a inteligência, o vigor físico, o tempo, os talentos e os dons naturais, da pessoa sem Cristo? Não está porventura a serviço de si próprio? Não está serviço dos próprios interesses? Não está à disposição da própria manutenção? Dos próprios planos e sonhos? Mas uma vez que esta pessoa conhece a graça a Cristo em sua vida e nasce de novo, santificando-se para Deus, sua utilidade neste mundo mudará drasticamente. Agora a utilidade desta pessoa é para Deus.

Agora tudo que ele é e até mesmo o que ele tem está a serviço do seu Senhor. E assim como Deus quis usar Israel, quer também usar seus servos com base na santificação.

Conceito de Santificação

É correto asseverar que se o cristão não está separado do mundo, isto é, ainda se apega a ele, significa que este irmão ainda resiste quanto à sua mudança de posição. Ou seja, ele continua vivendo como antes da conversão.

E não permitiu mudar de utilidade servindo ainda a si mesmo e não sendo vaso útil nas mãos do Deus Vivo. Este alguém não está ainda Santificado.

C. A SANTIFICAÇÃO É REQUERIDA POR DEUS

Há muitíssimas provas nas Escrituras que demonstram irrefutavelmente que o Senhor Deus requer santidade de seus servos. Santificação que alcance todas as áreas da vida de um cristão.

Leiamos os seguintes textos:

(Lv 19:2 ; 20:7 ;

Jo 17:17 ;

I Co 1:2;

Hb 12:14

I Pe1:15 ;

I Cr 15:14 ;

Rm 6:19,22;

Ef 1:4 ;

Ap 22:11;

Is 66:19

2 Co 7:1)

A Santidade convém aos que nasceram de novo.

D. OS PROPÓSITOS DA SANTIFICAÇÃO

Como foi observado anteriormente, o cristão deve procurar a santidade para sua vida. Ele não pode considerar que este é um assunto para depois. Um assunto para o tempo de aposentaria. Um assunto para depois da educação dos filhos, depois de completar o curso universitário, ou para depois as construção da casa própria. É um assunto urgente. É um assunto para hoje, para Agora.

Visto sua urgência e atendendo ao chamamento de Deus, o cristão deve perceber os propósitos da Santificação.

a. A santificação torna o cristão em um vaso útil para Deus

b. A santificação faz aumentar a autoridade do cristão.

c. A santificação torna a fé mais elevada

d. A santificação eleva a qualidade do testemunho neste mundo

e. A santificação leva o homem a ver a Deus

f. A santificação aumenta o discernimento espiritual

g. A santificação agrada a Deus e honra Seu nome

E. DEUS E O HOMEM COOPERAM NA SANTIFICAÇÃO

A Santificação é operada por Deus e desejada pelo homem. Deus quer santificação ( Lv 22:32 e I Ts 5:23 ) e de modo poderoso e sobrenatural opera a santificação do cristão.

Entretanto, o homem deve querer ser santificado e permitir a ação de Deus em sua vida. Se o cristão não permitir, Deus nada fará.

Mas se o crente ardentemente buscar sua santificação é certo que o Senhor Deus fará obra maravilhosa. Ele excluirá e incluirá coisas com o objetivo de santificar este irmão.

É precioso o trabalhar de Deus e o querer do homem. Havendo o querer do cristão e a confiança na obra perfeita de Deus, ocorrerá a bênção da santificação.

Um dos desafios para os cristãos em sua jornada espiritual é descobrir a vontade de Deus.

Como teremos a certeza de que estamos fazendo a vontade de Deus?

• Deus revela sua vontade através da Bíblia, onde descobrimos exemplos de pessoas que plenamente sabiam a vontade de Deus para suas vidas. Do estudo da Bíblia podemos conhecer o caráter de Deus, aprender e aplicar um processo prático para descobrir que Deus espera que:

“Sejamos e façamos”

Essas 2 palavras são importantes. A vontade de Deus primeiro envolve quem nós estamos nos tornando – maturidade de nosso caráter espiritual e emocional – e segundo o que estamos fazendo com nossas vidas.

Pela Palavra, a pessoa que Deus quer é aquela que seja semelhante ao caráter de Cristo e que esteja se movendo para a maturidade espiritual

Mais freqüentemente vemos que o foco está no que se está fazendo, não no que está sendo.

A Bíblia fala claramente que Deus quer que venhamos a dar frutos do coração, Ele não está preocupado com nosso ativismo. O ponto principal é: “Que tipo de pessoa nós estamos sendo?”

(Pv 3. 5-6) “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.”

(2 Tm 2. 21) “Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra.”( Se foca no coração e no caráter )

• Se estivermos conectados com Deus e crescendo na sua graça, Ele promete direcionar nossos caminhos e nos guiar para onde vamos dar os frutos que Ele tem esperado de nós.

Procurar a vontade de Deus é a melhor e a mais sábia coisa que podemos fazer. Por quê?

• Deus é capaz de ver o fim através do começo

Ele vê a destruição ou a vida que não podemos ver. Ele sabe as avenidas que abrirá com fenomenais oportunidades para nosso crescimento para sermos vasos de honra.

• Deus é capaz de nos ajudar porque Ele nos criou e formou como somos.
Ele entende que somos únicos, nossa personalidade, nossas fraquezas. Vivendo a vontade de Deus poderemos cumprir o propósito pelo qual fomos criados.

• Deus é capaz de nos guiar fielmente para altos propósitos.

Muitas pessoas vivem de forma medíocre, preferem a zona de segurança a arriscar altos propósitos. Fazem boas coisas, mas não conhecem o melhor de Deus.

• Deus é capaz de remover impurezas e influências que podem nos destruir. Quando buscamos a vontade de Deus, Ele vai revelando, de acordo com a nossa capacidade de suportar, o que não lhe agrada.

• Ele é capaz de nos tirar de decisões e situações que podem diminuir nosso potencial.
Toda pessoa é criada com imenso potencial.

• Deus é capaz de nos suprir com um super natural recurso que nos permita viver no Espírito.

Tem um preço a pagar para descobrir. Pegue o caminho que é a Palavra para ir aprendendo a viver diariamente na Sua vontade, essa é a mais recompensadora decisão que podemos fazer.

Para conhecer a vontade de Deus, devemos conhecê- lo. A Bíblia diz quem Ele é realmente e intimamente.

(Jo 3.16) “Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”

(Jo 14.6) “Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.”

(Rm 10: 9-10) “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação.”

(Ap 3.20) “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.”

Se você nunca conheceu o Senhor, saiba que Ele tem um maravilhoso plano para sua vida. Mas primeiro necessita dar seu coração a Jesus. Se não fez, pode fazer orando:

“Jesus, admito que sou pecadora e necessito de perdão. Me perdoe por todas as coisas erradas que tenho feito. Eu acredito que o Senhor é o filho de Deus e que morreu na cruz por meus pecados. Acredito que ressuscitou da morte.

Entre na minha vida. Perdoe meus pecados. Me faça uma nova pessoa. Eu te dou a minha vida. Obrigada por me salvar. Em nome de Jesus, amém.”

A Bíblia diz que agora você faz parte da família de Deus, um de seus filhos, você pode agora confiantemente ter a certeza que Ele irá te guiar numa linda aventura nesta vida e na jornada pela Eternidade.

Como conhecer a Vontade de Deus?

Como alguém poderia tentar explicar a maravilha das maravilhas que seria conhecer a Vontade de Deus?

A verdade é que Deus tem na sua Palavra degraus que nós podemos ir subindo que podem nos ajudar a descobrir Sua Vontade.

Vamos compartilhar as chaves que são princípios básicos que não podem ser negligenciados se queremos a direção de Deus.

(I Co 13:12) “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho mas, então, veremos face a face. Agora o conhecemos em parte, então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.”

(Podemos cometer erros porque ainda não conseguimos ver tudo perfeitamente. Nosso senso de direção pode estar contaminado pelo mundo, pelo pecado e pelo inimigo.

Esta é a parte de estarmos vivendo num mundo caído.

I. A Vontade de Deus é sempre confirmada na Palavra.

• Os Preceitos da Palavra – Estão claramente definidos nas leis e instruções que Deus deu.

• Os Princípios da Palavra – Pode uma particular decisão ou direção não estar especificada na Palavra.
Pergunte a você mesmo se essa situação que está vivendo está nos preceitos de Deus ou é apresentada nos princípios aplicados através das histórias das Escrituras, que poderão ser para sua orientação.

• As pessoais promessas da Palavra de Deus - Deus fala pessoalmente, mas devemos cuidar para que a nossa “inspiração” esteja dentro dos preceitos e princípios bíblicos.

II. Obediência a Palavra e à sua Revelação.

Essencial para descobrirmos mais da Vontade de Deus. Se não fazemos o que Ele já nos tem instruído, não devemos esperar que Ele nos de algo mais. Ele quer que sejamos antes de fazermos.

III. A Vontade de Deus é entendida através da oração.

A oração vibrante, direta, consistente e persistente é essencial para conhecer a vontade de Deus. A oração sintoniza nosso coração com o de Deus. Jesus ensinou a orar.

(Mt 6: 9-10) “Vocês, orem assim: “Pai nosso, que está nos céus! Santificado seja o teu nome. “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.”

- Jesus orou no Getsemani para que a vontade do Pai fosse feita.

IV. A vontade de Deus é descoberta através da ajuda das pessoas de Deus.

Características das pessoas que podem ajudar no processo de conhecer a Deus:

- Espiritualmente e emocionalmente maduras – são estáveis e que refletem o caráter de Cristo, objetivas dentro da Palavra, que tem verdadeiro amor e cuidado e compromisso ( seus conselhos são confiáveis).

V. A Vontade de Deus é descoberta através da sabedoria em utilizar experiências anteriores.

-O que a vida tem te ensinado?

-Onde você tem obtido sucesso no passado?

-Que erros você tem cometido?

VI. Deus nos mostra sua Vontade através da confirmação das circunstâncias e eventos.

Circunstâncias e eventos devem sempre ser vistos como uma luz de outros degraus necessários para a direção de Deus.

VII. Deus usa a influência da paixão pela santificação pessoal para nos ajudar a conhecer o que é o melhor.

É importante conhecer o que realmente amamos fazer e se há evidências de Deus ter abençoado esta paixão no passado. Devemos nos submeter a testes de afirmação e confirmação de Deus e dos outros.

VIII. Descobrir a Vontade de Deus requer paciência.

Muitas vezes este tempo de espera é realmente um tempo de teste. Deus está passando pela prova a condição de nosso coração. Ele está vendo se nos submeteremos a Ele quando não entendemos completamente tudo o que Ele está fazendo. Ele está trabalhando para construir nossa fé Nele.

IX. Descobrir a Vontade de Deus nós devemos ter o espírito de gratidão, não de reclamação.

(Ts 5.18) “Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a Vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.”

Muitos cristãos têm experimentado menos do melhor de Deus porque eles nunca confrontaram seu espírito de reclamação. Reclamar custou a uma geração inteira de Israelitas a entrada na Terra Prometida. Este é o custo para nós também.

X. Descobrindo a vontade de Deus requer espirito de fé, não de medo.

Nossa fé necessita estar em Deus que nos ama e é bom. Ele sempre quer o melhor para nós.

O crente não deve demorar-se em querer e continuar querendo uma santificação de vida. Há tantos embaraços para a Igreja de Cristo por causa de cristãos que buscam uma santidade de vida. E não somente a igreja ‘‘ padece ‘‘, mas, sobretudo o próprio cristão. Quando falta santificação em nossas vidas tudo se torna inferior.

Nossa qualidade de vida torna-se abaixo do nível esperado por Deus e o nosso brilho diante do mundo fica apagado. Para evitar isto, devemos amar a santidade de Deus, desejando ser revestido dela.

"Ou seja, a vontade de Deus para os cristãos que já haviam alcançado uma nova condição através da oferta do corpo de Cristo (santos), é que se abstenham da prostituição"

Abster-se da prostituição não proporciona Salvação e nem mesmo a Santificação, pois Salvação, Justificação e Santificação somente são possíveis em Cristo. Porém, após alcançar a nova condição em Cristo, a vontade de Deus para os Santificados é que se abstenham da prostituição. É o mesmo que dizer: "Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito" ( Gl 5:25 ).

A santificação torna-se efetiva na nova vida que o homem adquire em Cristo através da fé (viver no Espírito), e agora, deve saber possuir o seu próprio corpo separado da concupiscência e corrupção que há no mundo (andar no Espírito) ( 1Ts 4:4 ).

Para concluir você meu irmão que não tem encontrado forças para abandonar a prática promíscua do pecado, busque forças em Deus e ore comigo desta maneira:

Eu sei que Senhor me ama mais do que eu posso imaginar. Eu sei que sua vontade representa seu melhor para minha vida.

Hoje eu oro para seu reino vir e sua vontade ser feita em minha vida.

Perdoe-me pelos erros no meu passado resistente a sua vontade.

Eu escolho te seguir e cumprir os propósitos que o Senhor tem para minha vida.

“Em nome de Jesus, amém.”