Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com/
...Pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas (2Co 10.4)
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Arma de milícia é especial, usada por um militar preparado para usá-la. Não é qualquer pessoa que usa a arma de milícia, porém a você é concedido o poder de utilizá-la.
A arma de milícia tem um objetivo que é destruir as fortalezas do inimigo. Então, se a Bíblia diz que devemos usar essa arma é porque devemos admitir que existem situações em que são construídas algumas fortalezas do inimigo.
As palavras «as armas não são carnais» Com isso Paulo quis dar a entender os métodos deste mundo, as atitudes mundanas, as «ações mundanas», mediante o que os homens incrédulos procuram realizar seus propósitos neste mundo.
Pelo contrário, Paulo não apelava para as paixões e perversões humanas, para o orgulho e a ambição humanos, conforme os homens fazem na política e no mundo dos negócios.
Não se voltava Paulo para a calúnia e para o menosprezo ao próximo, conforme faziam os seus oponentes. Antes, se conduzia com humildade e bondade, conforme o próprio Senhor Jesus fizera (ver o primeiro versículo), de modo contrário à altivez de espírito e à atitude crítica de seus antagonistas.
«...sim, poderosas em Deus...» Podemos contrastar aqui «...Deus...» com «...carnais...» Aquilo que é carnal é inerentemente fraco, e, com freqüência, também é corrupto. Paulo não lançava mão dos meios débeis e corrompidos do mundo, ao procurar realizar os seus propósitos. Pelo contrário, munia-se de armas «poderosas», por estarem firmadas no «poder de Deus», aprovadas «aos olhos de Deus» . «... Poderosas em Deus...», isto é, conforme Deus olha para as coisas, aos olhos de Deus.
As armas utilizadas por Paulo eram a verdade, a fé, o amor, a bondade, a esperança, a retidão, a mensagem do evangelho a pessoa de Cristo a esperança da salvação final.
«...para destruir fortalezas...», ou seja, «para a demolição de fortins», aquelas fortalezas da maldade, que impedem o avanço bem-sucedido da luta cristã. Esses pecados , a maldade do homem contra o homem, a desumanidade dos homens, o orgulho e a ambição humanos, os valores envilecidos, a ignorância sobre as realidades eternas, precisam ser derrubados por terra.
Tudo quanto se opõe a Deus deve e pode ser destruído, tal como as tropas de um exército assaltam um fortim do inimigo" e são capazes de destruí-lo, despindo-o de toda a sua resistência.
As armas da verdade, da fé, do amor e da esperança da vida eterna da alma, podem derrotar qualquer adversário, destruir qualquer fortaleza, obter a vitória para o crente fiel e sincero.
Vários comentadores bíblicos supõem que Paulo se referiu a essa metáfora ao lembrar-se das guerras contra os cilícios, efetuadas pelos romanos; pois Paulo, tendo nascido na região da Cilícia, tinha conhecimento dessas campanhas militares. Tal guerra terminou com a destruição de cento e vinte fortins dos cilícios, quando nada menos de dez mil prisioneiros foram tomados.
«...anulando sofismas...» Alguns estudiosos pensam que essas palavras fazem parte do versículo seguinte. O termo grego original é «logismos», que significa «argumentos», «raciocínios», «reflexões». Seu sentido não é «imaginações», como se estivessem em foco idéias falazes, capazes de anular sofismas.
Paulo se referia aos argumentos capciosos de seus oponentes, aos seus «sofismas», com o que procuravam degradar ao apóstolo dos gentios e suas atividades. As armas de Deus eram boas para derrubar os antagonistas que procuravam solapar a autoridade apostólica de Paulo. E essas tentativas devem ser numeradas entre os males que o soldado cristão precisa enfrentar.
Mui provavelmente Paulo incluía nisso as falácias plausíveis dos mestres falsos de Corinto, meros raciocínios humanos, destituídos de influências do Espírito de Deus, falácias essas que alguns ensinavam, ao invés de anunciarem o evangelho de Cristo (em consonância com a mensagem geral do primeiro capítulo da primeira epístola aos Coríntios).
Mediante tais falácias, aqueles mestres falsos procuravam evitar ensinar o evangelho que Paulo pregava, cujo centro é a cruz de Cristo; antes, substituíam-no pelo legalismo mosaico ou pelos sofismas da filosofia grega.
Toda e qualquer estratégia militar para uma guerra, ainda que de pequena dimensão, inclui o conhecimento do poder de fogo do adversário.
Disso depende o êxito da empreitada. Faz-se necessário também conhecer de antemão os pontos fracos e fortes do inimigo. As nações mais poderosas do planeta usam satélites espiões que informam qualquer movimento do adversário. Com isso, avaliam a conveniência de atacar pelos flancos, pela direita, pela esquerda, pelos ares, por terra ou pelas águas.
Se o inimigo possui lançadores de mísseis de longo alcance, urge que essas fortalezas sejam destruídas logo no início do combate. O aparato bélico precisa ser mortífero, com poder de destruição superior ao do inimigo.
A Igreja de Cristo trava uma batalha constante contra o diabo, nosso adversário invisível e poderoso:
“Sede sóbrios vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar.”(1 Pe 5:8)
A sobriedade (sóbrio) diz respeito ao autodomínio, equilíbrio, mente sã.
A batalha está deflagrada desde o princípio. Não há como fugir a essa realidade. A partir do momento em que nos alistamos como soldados de Cristo, assumimos a posição de combate e de firme resistência.
I. O ADVERSÁRIO "BUSCA A QUEM POSSA TRAGAR"
Os leões, por instinto, possuem uma estratégia para atacar uma manada. Espreitam aquela caça desprevenida, descuidada, menos atenta, mais afastada do rebanho. E atacam com fúria e certeza de sucesso.
O diabo busca as presas mais vulneráveis.
Jamais teríamos condições de conhecer os ardis do nosso adversário, sua astúcia e forma de combate. Mas Deus sabe como ele trabalha e o que devemos fazer para destruir seus mísseis incendiários.
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.” (Ef 6:11)
Ele age com astúcia, isto é, pela força do engano, como hábil enganador. A armadura precisa ser completa: “TODA A ARMADURA”. Não apenas uma parte dela.
Um soldado não enfrenta um bandido armado apenas com o cassetete, ou apenas com uma arma de fogo. Deve usar a armadura no seu todo, como faziam os antigos soldados romanos. É assim que Deus quer que façamos.
O inimigo é perigoso, se não fosse, Deus não nos faria advertência tão cuidadosa.
“Porque não temos que lutar contra carne e sangue; mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes as trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Ef 6:12)
A nossa luta não é contra pessoas visíveis. Seria até mais fácil. O conflito espiritual é contra Satanás e uma multidão de espíritos malignos.
Que fortalezas são essas? São os arraiais que satanás monta à nossa volta. Ele sabe muito bem, que precisa incutir pensamentos destrutivos para derrubar as pessoas, e nós precisamos estar conscientes de que a guerra espiritual com relação às fortalezas por ele levantadas em nossa mente é ferrenha.
E satanás não está brincando de matar, roubar e destruir. Esta é a sua missão, e ele é obstinado por ela
Às vezes as pessoas de acomodam com a idéia de que a minha salvação estando garantida o que vir é lucro, e não tem determinação para viver uma vida de abundância, de qualidade, saudável espiritualmente, e estão sempre com suas forças minadas por satanás. E assim temos visto lares, casamentos, ministérios, projetos e sonhos serem totalmente destruídos.
Mas a Palavra de Deus diz que as nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas, e precisamos crer nisso
II. ESTAMOS ENGAJADOS NESSA LUTA
A nossa vitória foi obtida na cruz, pelo próprio Cristo, que nos redimiu do domínio do maligno.
As nossas armas são espirituais conforme nos diz o Apóstolo Paulo em sua epístola aos Efésios 6 .13 - 18, senão vejamos:
- Armadura de Deus
• Cinturão = Verdade
• Couraça = Justiça
• Sapatos = Evangelho
• Escudo = Fé
• Capacete = Salvação
• Espada = Palavra
Efeitos e resultados práticos:
• Fortalecer cada vez mais
• Viver unido com o Senhor
• Receber a força do Seu poder
• Vestir a armadura de Deus
• Ficar firme contra o diabo
• Não lutar contra pessoas
• Fazer tudo em oração
• Pedir a ajuda de Deus
• Depender do Espírito
• Ficar alerta
• Não desanimar
• Orar sempre pelo povo de Deus
Porém, trava-se dentro de nós uma luta contra os desejos corruptos, os prazeres ímpios do mundo, as tentações e contra as forças do mal. Deus nos indica a estratégia que devemos seguir.
Precisamos estar com a verdade e a justiça; ter a fé como escudo para apagar “os dardos inflamados do inimigo”; usar a“espada do Espírito, que é a palavra de Deus”, vigiando e orando:
"Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos. " (Ef 6:14-18)
Temos nessa relação armas de defesa e de ataque.
A espada, simbolizando a Palavra, é arma de ataque e de defesa. No deserto, Satanás usou da palavra para tentar dobrar Jesus. Com a mesma Palavra, Jesus rebateu e o expulsou de sua presença:
"Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás." (Mt 4:1-10)
Convém que saibamos manejar bem essa espada.
Os soldados conhecem suas armas por dentro e por fora: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Tm 2:15)
O poder das trevas é constituído de uma multidão muito bem organizada.
É o império do mal com suas categorias e ordens. Cristo nos livrou desse poder: "Em que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência.”(Ef 2:2)
Cristo outorgou poderes à Igreja para em Seu nome expulsar demônios:
"E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas." (Mc 16:17)
III. AGIMOS POR PROCURAÇÃO
O poder está no outorgante. Para os que crê, o nome de Jesus tem efeito devastador; é como um míssil lançado sobre as hostes inimigas. Agimos como soldados sob as ordens do Leão da Tribo de Judá, o Senhor dos senhores:
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.” (2 Tm 2:3)
Como soldados, estamos dispostos a sofrer, a enfrentar adversidades; a viver uma vida de renúncia, de rígida disciplina e de árduo trabalho. Não há como retroceder.
IV. SOMENTE OS FRACOS FOGEM À LUTA
“A luta é combate que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar.”
Não há fraqueza ao que luta destemido nessa batalha. Mas se houver fraqueza, devemos nos gloriar nelas, para que em nós habite o poder de Cristo. E diz o apóstolo:
“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco então sou forte.” (2 Co 12:9-10)
Vejamos agora as armas poderosas em Deus que Josué usou:
Josué venceu o rei de Afeca, Afeca significa “fortaleza” ou “cerco”. Espiritualmente essa vitória tem um significado:
O inimigo levanta fortalezas para tentar impedir o avanço do povo de Deus. As fortalezas podem ser:
. exteriores – são os cercos aparentes e visíveis, como ocorreu em Samaria em 2 Rs 6.24-25 que rouba a paz e tranqüilidade do dia a dias das pessoas. São constantes ameaças que buscam desequilibrar o homem.
Estas fortalezas exteriores o mundo ao redor provocam ansiedade que gera seqüelas das lutas sem êxito e desta forma acarreta desgaste emocional, o stress, o sentimento de incapacidade de viver a promessa, e como conseqüência monta fortalezas interiores.
. interiores – o povo de Deus andando num deserto exterior, criou no seu interior um deserto e um local de morte. Os espias que se sentiram gafanhotos Nm 13.33. As fortalezas interiores são formadas por causa da incredulidade, contaminações, traumas ou comprometimentos espirituais, são pessoas que mesmo debaixo de uma palavra, neste ano, Ano de Conquistas, não conseguem viver o cumprimento dela, porque pelas perdem o vigor de lutar pela sua conquista.
V. O QUE AS FORTALEZAS DO INIMIGO PROVOCAM NA VIDA DO HOMEM
O objetivo das fortalezas do inimigo é destruir e matar o homem, elas agem da seguinte maneira:
• Colocando limites na vida do homem, através de prisões – em Samaria ninguém entrava nem saia( 2 Rs 6.23 )
• Gerando a miséria – havia fome em Samaria 2 Rs 6.25. • Habilitando o espírito de loucura – o homem tomado pelo desespero e a falta de perspectivas e roubado do seu futuro 2 Rs 6.29.
• Gerando o Conformismo, a resignação dentro do coração e a falta de reação 2 Rs 6.30.
• Gerando apostasia e provoca questionamentos na relação com Deus 2 Rs 7.2
• Matando através da prisão provocada pela fortaleza – como os espias e o povo no deserto
O diabo quer matar o mover apostólico através da fortaleza, como fez com Paulo
(At 21. 34) E na multidão uns clamavam de uma maneira, outros de outra; mas, como nada podia saber ao certo, por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
Deus não nos livra de enfrentarmos as fortalezas do inimigo, mas, sim, nos capacita e habilita e entra conosco nesta guerra nela para nos dar vitória. Ninguém pode paralisar um ungido de Deus. As portas do inferno, as suas fortalezas não resistem a Igreja Apostólica de Cristo. Nada poderá nos resistir.
Toda fortaleza que Deus permite que seja levantada é para nos habilitarmos e para reafirmar que as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja de Cristo.
VI. DEVEMOS TOMAR POSIÇÃO, PARA QUE VENCERMOS AS FORTALEZAS DO INIMIGO
É necessário:
1) COLOCAR A FÉ EM AÇÃO
A Palavra diz: A fé sem obras é morta, o justo viverá pela fé. Em, I João 5.4
4 porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
E esta é a vitória que vence as fortalezas mundo: a nossa fé
Fé para crer que Deus é capaz de nos dar vitória. Mesmo no meio de um deserto eu sei que vou sair e conquistar como Josué, mesmo num cerco como o de Samaria amanhã estas horas terá ocorrido o maior milagre da minha vida.
Mesmo como Paulo, lançado na fortaleza eu sei que vou romper limites e levar a palavra e testemunhar o poder de Deus até os confins da terra.
Um homem apostólico tem uma fé invencível que o impulsiona na direção da fortaleza para vencê-la.
Fé para andar segundo a palavra de Deus e não segundo a sabedoria humana.
Fé que não desiste diante das lutas e dos problemas, mas insiste e resiste.
2) GUERREAR FOCADO NO ALVO
Efésios 6.12
12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e , sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais.
Muitas vezes nos desgastamos porque estamos batalhando pela carne não pelos objetivos maiores do reino.Precisamos saber contra o que e contra quem estamos lutando.
3) PRECISAMOS USAR ARMAS ESPIRITUAIS
2 Co 10:3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
Que armas são essas?
3.1. Prática da Palavra
Ap 12.11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho...
3.2. Oração intercessória
Ex 17:11 e 12
3.3. Jejum destrói fortalezas
Mt 17:21
3.4. Clamor
Mt 7.7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
3.5. A busca de Deus
(Is 55.6 )Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. (Isaías 55:6)
Jr 33.3 Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas que não sabes.
Tg 5.16 Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
3.6. Louvor
(At 16.25 , 26 ;2 Cr 20:22 ;3.7. Espírito Apostólico - Tomar posse, no espírito, da promessa e andai por ela. (Js 14:6-11)
D) ESSA VITÓRIA CONTRA AS FORTALEZAS NOS TRARÁ:
1. Um tempo de desfrutarmos de valores jamais sonhados.
Is 45:1- Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e de cingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.
2 Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortuosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro.
3 Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.
Tudo que é precioso está guardado por fortalezas e tudo que é precioso pertence por direito aos filhos de Deus, logo somos destruidores de fortalezas.
1 Co 2.9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.
2 - Tempo de expansão das fronteiras do Reino de Deus.
(Mt 11.12) E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
3 - A conquista de todas as nossas promessas Js 23.14, ninguém poderá nos resistir.
E) CHAMAMENTO
(Js 1.5-6)
5 Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.
6 Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué tinha a visão desanimadora de Jericó diante de si, mas levantou seus olhos para cima: "...eis que se achava em pé diante dele um homem que trazia na mão uma espada." Tendo esse encontro com o Vencedor, Josué ganhou a batalha contra Jericó. Essa foi uma verdadeira vitória pela fé. A tática do povo de Israel simplesmente consistiu em obedecer à estratégia proposta por Deus.
A maneira de lutar de Deus foi e continua sendo totalmente ilógica para a compreensão humana. Israel não pelejou contra Jericó, mas cercou o inimigo com a presença de Deus. O segredo da vitória foi o conhecimento de Deus, a presença do Senhor, pois eles carregavam a arca do Senhor consigo. A oração, cercando o inimigo com a presença do Senhor, fez com que o poder do inimigo desmoronasse.
Da parte de Deus, tudo já havia acontecido. A presença de Deus foi suficiente para a vitória naquela ocasião, e continua sendo suficiente hoje também! Esse é o segredo do nosso Estrategista celestial. Tudo já está consumado! A vitória é nossa, e essa certeza nos fortalece no combate da fé.
As armas de que dispomos contra os nossos verdadeiros inimigos, os quais nos afrontam, nos fazem frente tentando nos paralisar, até mesmo nos destruir são: Verdade, justiça, evangelho, fé, salvação e a palavra. Usando essas armas podemos ver os resultados e os efeitos.
Jesus confirmou isso várias vezes quando confrontado. Quando João Batista foi assassinado Ele não revidou usando armas naturais, mas usou as armas espirituais, pregou o evangelho, curou os enfermos, alimentou a multidão.
Ele nos ensinou também que de todas as armas que existem contra nossos inimigos a maior de todas é o Amor. Em Mateus 5:44-45 está escrito: Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.
Jesus nos ensinou e nos ordenou também que devemos dar a outra face quando somos agredidos: ( Mt 5.39-40) Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, larga-lhe também a capa;
Usar armas naturais é deixar se enredar por embaraços e pelo pecado, é voltar a velha vida, é ir contra a Palavra de Deus.
Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. (Hb 12:1-2)
Quando confrontado não revide, entregue tudo ao Senhor, confie Nele saiba que toda arma apontada contra você (cristão verdadeiro, filho de Deus) não funcionará, toda língua levantado em juízo não segue adiante.
(Is 54:17) Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e o seu direito que de mim procede, diz o Senhor.
Que Deus nos ajude e ensine a usar as armas poderosas que está à nossa disposição para não só lutarmos mas, ser mais que vencedores em Cristo Jesus, amém!
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