Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com
"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso Sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (I Pe 1.18-19)
Para que a Igreja desfrute de plena proteção, vida espiritual e comunhão com Deus é necessário que saiba utilizar esse recurso extraordinário que o Senhor colocou à sua disposição: O Sangue de Jesus.
O Sangue de Jesus tem sido freqüentemente apenas uma doutrina na qual a Igreja crê, mas não tem sido uma doutrina vivida. Por não viver essa doutrina, a Igreja tem deixado de receber muitas bênçãos que são concedidas apenas mediante o Poder do Sangue do Senhor Jesus.
A Palavra de Deus nos ensina que é necessário pedir para receber: “pedi e dar-se-vos-á” (Lc 11.9,10). Inúmeras bênçãos que o Senhor deseja conceder à Sua Igreja devem ser pedidas em oração para que o Senhor as conceda.
Pela fé nos apropriamos de promessas do Senhor expressas nas Escrituras (Hb 11:1, 6). Da mesma forma que o Senhor Jesus nos ensinou a pedir o Espírito Santo (Lc 11.13), devemos igualmente pedir as bênçãos decorrentes do derramamento do Sangue do Senhor Jesus no Calvário.
Que bênçãos são essas? Normalmente a Igreja tem consciência apenas de que o Senhor Jesus derramou o seu Sangue para nossa “salvação” ou para o novo nascimento. Ora, Salvação engloba não apenas novo nascimento, mas uma vida de santificação. Somos exortados nas Escrituras a operar a nossa Salvação com temor e tremor.
A Palavra de Deus também nos mostra que o Sangue de Jesus foi derramado para que desfrutássemos das seguintes bênçãos – que estão incluídas na Salvação - em nossa vida cristã:
1. Purificação de nossos pecados (I Jo 1.7). Assim como devemos confessar nossos pecados para sermos perdoados, devemos crer que o Sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Assim, é removido um obstáculo à nossa comunhão com o Senhor.
2. Comunhão com o Senhor (Hb 10.19-22). A Palavra nos revela que podemos entrar com ousadia no Santo dos Santos – em outras palavras, na presença do Senhor – pelo Sangue do Cordeiro.
Por isso podemos clamar ao Senhor para que ele remova obstáculos à nossa comunhão de forma que não apenas nosso espírito, mas também nossa alma (mente, emoções) esteja em plena comunhão com o Senhor.
3. Vitória sobre o adversário (Ap 12:11). Aprendemos que nós venceremos nosso adversário até o fim “pelo Sangue do Cordeiro” e pela palavra de nosso testemunho. Devemos exercer nossa fé nessa promessa em momentos de luta e o Senhor manifestará o poder do Sangue de Jesus em nossas vidas, dando-nos a vitória de que necessitamos.
4. Proteção contra o inimigo (Ex 12:23). A vitória compreende essa proteção, à exemplo do que o povo de Israel conseguiu no Egito. O destruidor não pôde penetrar as casas dos israelitas e destruir os primogênitos, pois ao ver o Sangue ele foi obrigado a “passar por cima” dessas casas.
Por essa razão, quando rogamos em oração para o Senhor nos cobrir com o Sangue de Jesus, somos protegidos contra ataques do Adversário em qualquer situação, inclusive no início de cada culto ou reunião. Dessa forma, não há manifestações de dons falsos em nosso meio.
5. Libertação de costumes, vícios e comportamento indevido (I Pe 1:18-19). A Palavra afirma que somos libertados da vã maneira que herdamos de nossos pais pelo Sangue do Senhor Jesus. Assim, quando algum crente revela que ainda está preso a algum tipo de comportamento que não glorifica o Senhor, podemos orar baseando a nossa fé nessa Escritura que nos garante a vitória nessa luta por meio do Sangue de Jesus.
O Sangue de Jesus está estreitamente ligado à operação do Espírito Santo. A razão é simples: o Espírito Santo só pode operar baseado na Obra consumada pelo Senhor Jesus na cruz do Calvário ao derramar seu precioso Sangue; em outras palavras, ao dar a sua vida pelos nossos pecados. Em Levítico lemos que a vida está no Sangue.
Da mesma forma, a vida eterna está no Sangue de Jesus. O Senhor nos disse que, se não bebêssemos o seu sangue não teríamos vida espiritual.
E logo adiante explicou que as palavras que havia dito eram espírito e vida. Entendemos a lição: quando o Espírito Santo opera em nossas vidas Ele transmite a vida que há no Sangue de Jesus, a vida eterna que o Senhor Jesus conquistou para nós ao derramar seu Sangue pela nossa salvação.
Assim como o Sangue de Jesus circulava no corpo físico do Senhor Jesus dando vida a cada célula, o Espírito Santo hoje opera na Igreja, visitando cada membro do Corpo, transmitindo a vida eterna a cada um de nós, aplicando a Palavra de Deus aos nossos corações.
Quando nós oramos para o Senhor nos conceder uma determinada bênção (dentre as acima referidas) com base no poder que há no Sangue de Jesus, o Senhor envia o Espírito Santo, que opera a bênção de que carecemos baseado no Sangue derramado, com base na Obra consumada pelo Senhor Jesus na cruz do Calvário.
O Sangue de Jesus foi derramado uma só vez na cruz do Calvário mas é aspergido continuamente sobre os servos de Deus, que são “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do Sangue de Jesus Cristo” (I Pe 1:2).
O Sangue representa a vida por isso, nós temos vida e vida com abundância. O Sangue de Jesus tem poder. Mais qual é o seu verdadeiro valor e o real significado do seu Sangue? E que benefício o seu Sangue nos trouxe? O Sangue de Jesus Cristo é, sem dúvida, o bem mais precioso e valioso que recebemos de nosso Deus.
O Sangue de Cristo pode realizar mudanças maravilhosas nas nossas vidas! O Poder do Sangue de Cristo garante o perdão dos nossos pecados e destrói as acusações do inimigo, e livra todos os cristãos da condenação eterna. Na mensagem de hoje, quero falar sobre o real significado do poder do SANGUE DE JESUS CRISTO.
Quando mergulhamos neste oceano, nesta riqueza profundo que é A Palavra do Senhor podemos aprender grandes verdades sobre o valor do Sangue de Jesus Cristo. Veremos agora três verdades a respeito do grande valor e poder do SANGUE DE JESUS.
O SANGUE DE JESUS TEM PODER PARA NOS PURIFICAR DE TODOS OS NOSSOS PECADOS
Glórias a Deus! Não importa que tipo de pecado, uma pessoa já cometeu em sua vida… Por mais terrível que possa ser, o Sangue de Jesus é poderoso para purificar esta vida. O Sangue de Jesus opera a verdadeira purificação, purificando o maior pecador.
(Is 1:18) “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que seja vermelho como o carmesim, se tornarão como a lã” A escarlate e o carmesim eram cores fortes, ou seja:VERMELHO MUITO FORTE que não desbotavam, quando aplicadas aos tecidos.
Nós seremos humanos não compreendemos, não entendemos como uma pessoa má, uma pessoa terrível, que apenas vive para fazer o mau, e apavorar a sociedade, que cometeu o mais terrível pecado, os crimes mais bárbaros e hediondos, nós não entendemos e nem compreendemos que possa haver perdão e solução para este tipo de pessoas.
Nós condenamos, e excluímos este tipo de pessoas da sociedade e achamos que para elas não existem mais solução, não conseguimos perdoá-las.
Quero dizer que para você que esta vivendo nesta situação, olha, nem tudo está acabado, nem tudo esta terminado.
Se você pensa que não existia mais solução para a sua vida, eu quero te falar do único que pode te ajudar, e perdoar os seus pecados, as suas iniqüidades, e curar as suas feridas e as suas transgressões… Jesus tem poder para mudar a sua história… Receba O Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador.
Somente através do Sangue de Jesus você poderá ser liberto de todos os seus pecados. O Sangue de Cristo é o remédio para o nosso pecado.
Assim como o leproso Naamã foi purificado no memento em que imergiu nas águas do Jordão, nós também o seremos de nossos pecados, na hora em que nos envolvemos pela fé no sacrifício de Jesus. Então o Sangue de Cristo age em nosso coração e em nosso interior. O sangue de Jesus lava e branqueia as nossas vestes.
(Ap 7:14) “E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os Seus vestidos e os branquearam no Sangue do cordeiro”O Sangue de Jesus Cristo tem poder para te lavar, purificar, e te remir de todos os seus pecados.
SANGUE DE JESUS FOI O VALOR PAGO PELOS NOSSOS PECADOS
(At 20:28) “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho, sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentar a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio Sangue” Todos nós estávamos perdidos, nós não tínhamos condição de pagar a nossa dívida, o preço pelos nossos pegados era altíssimo.
Mais graças a Deus que enviou o seu filho para pagar o valor do nosso resgate, para pagar a nossa dívida. O Sangue de Jesus promoveu a nossa liberdade. Estávamos aprisionados, acorrentados, algemados, éramos prisioneiros do inimigo.
E satanás tinha todo o domínio sobre a humanidade. Estávamos todos destinados a morrer no pecado e separados da comunhão com Deus. Não havia solução para os nossos pecados. Então Jesus entrou em sena, e se ofereceu para morrer em nosso lugar. Ele foi à moeda de troca, ele se ofereceu naquela cruz para morrer em nosso lugar.
Foi através do seu Sangue que Jesus derramou na cruz que a nossa dívida foi paga. Ele nos libertou com mãos fortes e poderosas. Jesus abriu a porta do cárcere, quebrou os grilhões, as algemas e nos libertou das garras do inimigo.
Hoje você é livre… Não existe nenhuma condenação sobre a sua vida, porque agora você está vivendo em Cristo Jesus nosso Senhor. O Sangue de Cristo foi o valor pago pelos nossos pecados. Jesus pagou a nossa dívida. Hoje você é livre para adorar ao Senhor.
O SANGUE DE JESUS É A SEGURANÇÃO DA NOSSA VITÓRIA
A Igreja de Jesus tem um grande inimigo. E satanás é o grande inimigo da igreja, e todos aqueles que querem se aproximar de Jesus encontrara este grande inimigo pelo caminho. (I Pe 5:8) “Sede sóbrios e vigilantes.
O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar” O Sangue de Jesus garante a nossa vitória sobre o inimigo, os cristãos devem ter no Sangue de Jesus o seu escudo, e proteção.
Jesus te livrará de todas as acusações que o inimigo tentar contra a sua vida. Todos nós temos que tomar posse desta bênção em nossas vidas, e nos fazer valer desta grande proteção… “O PODEROSO SANGUE DE JESUS É A GRANDE ARMA QUE NÓS TEMOS PARA VENCERMOS O INIMIGO”… O Sangue de Jesus tem o poder de proteger a sua vida, a sua alma da perdição eterna.
O SANGUE DE JESUS É PROTEÇÃO
O destruidor não atingiu aos que tinham marcas de Sangue nas suas casas. Da mesma forma o maligno não tem poder contra aqueles que têm as marcas do Sangue de Jesus nas suas vidas. Quem é lavado pelo sangue de Jesus tem poder para vencer as batalhas contra os agentes do diabo.
Quando o inimigo rondar sua casa para lhe fazer mal, ele vai ver as marcas do sangue de Jesus cobrindo a sua vida e não poderá lhe derrotar. Quem é lavado pelo Sangue de Jesus é propriedade de Deus, é filho de Deus e não deve temer, pois o Sangue que lhe cobre é o seu escudo e proteção.
No dia em que o Senhor for lançar no inferno todos os pecadores, Ele passará na sua casa e verá a marca do Sangue de Jesus na sua vida. Essa será a sua salvação. Aleluia!
O SANGUE DE JESUS NOS LIBERTA
As mortes dos primogênitos do Egito e o livramento dos primogênitos israelitas aconteceram ao mesmo tempo, na mesma noite, no mesmo instante. Isto deixou Faraó profundamente assustado e estremecido.
Ele não imaginava que Deus fosse tão poderoso ao ponto de, no mesmo lugar e na mesma hora, matar os filhos dos egípcios e livrar os filhos de Israel. Por causa disso ele não teve mais forças para aprisionar os israelitas. Eles foram libertos pelo Sangue do cordeiro. Assim como os israelitas foram libertos da escravidão do Egito nós somos libertos da escravidão de satanás.
O sangue de Jesus é poderoso para nos livrar do pecado e do mal. O Egito (a antiga vida de pecados e derrotas) não tem mais poder sobre nós, pois Cristo nos comprou por um preço muito alto: o Seu sangue.
O SANGUE DE JESUS É O VISTO
Os que foram protegidos pelo Sangue do cordeiro no Egito foram liberados para viajar para a Terra Prometida. O Sangue de Jesus é a marca, é o carimbo que permitirá nossa entrada no céu
Quando o Senhor voltar, Ele vai olhar o passaporte (a vida) de cada um de nós. Aquele que não tiver a vida carimbada com o Sangue de Jesus não poderá viajar para a terra prometida.
A marca do Sangue na nossa vida às vezes fica encoberta por poeira de pecados. Portanto tiremos a poeira pecaminosa das nossas vidas para que, quando o Senhor voltar, Ele veja a marca do Seu Sangue (sem poeira) na vida de cada um de nós. Essa é a condição para que Ele nos leve consigo.
Quem não tiver o carimbo com o sangue de Jesus vai ouvir uma declaração do Senhor mais ou menos assim: “Sinto muito, você não pode vir comigo, pois não estou vendo a marca do meu Sangue na sua vida. Não vos conheço.
O Sangue de Jesus é o passaporte que te conduzirá até a presença do Rei… Que ti dará o livre acesso para entrar nas mansões celestiais, e viver ao lado do Senhor e Salvador Jesus Cristo para todo o sempre na eternidade.
O Sangue de Jesus Anulou a nossa dívida que tínhamos com o inimigo, e anulou também a sentença de culpa que todos nós tínhamos com Deus pai, porque, antes estávamos separados da comunhão com o Pai, mais agora, Jesus através do seu sangue, nos uniu novamente a comunhão com Deus.
A voz do Sangue de Cristo está a nos dizer que não temos o que temer… (Rm. 8:1) “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” Aprendemos nesta mensagem, três verdades sobre o Poder do Sangue de Jesus Cristo e o seu benéfico para toda humanidade
O sacrifício que Jesus realizou na cruz derramando Seu Sangue por mim, tem Poder para me salvar e me libertar de todo o pecado.
É bom demais sabermos que o Senhor Jesus Cristo nos salvou! Não podemos rejeitar tão grande Salvação! Que esta expressão (O Sangue de Jesus tem Poder) seja uma realidade na sua e na minha vida.
Eis a promessa bíblica: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que n`Ele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna.” (Jo 3.16)
Basta receber a Jesus como Senhor e Salvador e nossa Salvação estará garantida, desde que não desistamos do Senhor e da decisão que tomamos.
Que Deus nos abençoe e nos guarde no seu grandioso amor. em nome de Jesus, Amém!
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
10 MOTIVOS PORQUE NÃO DEVEMOS CELEBRAR O NATAL
Publicado em: 25/12/2011
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
profjaniotiraasduvidas.blogspot.com
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a paz do Senhor!
Visando trazer um melhor esclarecimento ao povo de Deus é que eu me propus a trazer esta matéria supra importante.
Vamos acompanhar!
Esta festa não glorifica a Jesus, pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.
8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore.
De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.
As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.
As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão.
O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.
A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo buxexudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta.
Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os “deuses”.
Ceia de Natal – um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido a meia –noite.
O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda.
A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.
O homem está totalmente integrado ao meio em que vive, a conseqüência é a absorção de costumes e práticas comuns a todos; principalmente, quando se trata de uma comemoração tão "bela" e na qual as emoções vêem à tona.
Verdadeiramente é muito difícil aceitarmos qualquer informação que vá de encontro a esta festividade, nossa tendência inicial é rejeitar tais ensinamentos, taxando-os de inconsistentes ou originado em mentes de "pessoas que querem ser santas demais".
Mas é fato! Ao contrário do que muitos pensam o NATAL não é uma festa originalmente cristã. As fontes pesquisadas apresentam várias versões retratando o surgimento dos símbolos natalinos, porém, todos possuem um ponto em comum, a origem pagã! A introdução desta comemoração na igreja cristã surgiu no catolicismo, por volta do século IV, a idéia era "abafar” o paganismo, cristianizando com uma boa maquiagem as celebrações comuns aos povos pagãos.
A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ emass que significa missa de Cristo ou missa de natal.
O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a:
1)saturnália e o
2) solstício de inverno, em adoração ao deus-sol
3) sol invictus. Este festival de inverno era chamado à natividade do sol.
A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro.
A prática de trocar presente era, segundo nos informa Tertuliano, parte dasaturnália.
Não há nada de errado em dar presente; os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et 9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos, porém, não há qualquer correspondência entre as duas situações.
A árvore de natal tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz.
Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmeira, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado.
Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada à idolatria e a adoração falsa: “Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e Postes-ídolo no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes” (1Rs 14:23).
‘Não estabelecerá Postes-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti” (Dt.16:21). Portanto a árvore de natal recapitula a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol.
A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol.
É bom lembrarmos das advertências do profeta: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile” (Jr 10:3,4).
Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da igreja católica romana. O presépio foi inserido por São Francisco.
Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1Co 11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorassem o nascimento de Cristo.
Talvez porque o nascimento de Cristo é um fato histórico aceito por todos os homens, é algo que ninguém se opõe.
Não é assim porém com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição.
Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era "...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência..."(Hb.7:3).
Em todos os períodos da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal. Uns ou mais fatores está relacionado a essa oposição:
(1) uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um; (2) uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história; (3) as associações antigas e contínuas entre o natal e as idéias e práticas religiosas pagãs.
Amados do Senhor, é tempo de rejeitarmos todo e qualquer sincretismo no seio do Povo Eleito, fechando todas as brechas que o inimigo astutamente consegue abrir no coração da igreja; e para que isto aconteça passos de fé e desprendimento precisam ser dados, eliminando todo e qualquer canal, por mais belo que seja, idealizado pelo inimigo de nossas almas e empurrado como lixo para dentro das vidas.
I. Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.
O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização, de interesses egoístas.
As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos que o visitaram em Belém.
As Escrituras não autorizam uma comemoração especial na igreja, nem um dia santo para comemorar o nascimento de Jesus. Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo egoísta, tão comum nessa época do ano.
Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (1 Timóteo 2:6). Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mateus 28:18-20). Sua grande vitória veio, não com seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração (Apocalipse 5:8-14).
II. Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, de acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite” (Lucas 2:8).
Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas.
A Bíblia prova em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13 ,que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos à noite no campo.Aliás, se analisarmos a Bíblia diligentemente, concluiremos que a concepção operada, segundo a Bíblia, pelo Espírito Santo em Maria deve ter-se dado no fim de dezembro ou início de janeiro, já que Zacarias, o sacerdote, era membro da ordem de Abias (Lucas 1:5).
A ordem de sacerdotes de Abias era a oitava a servir no templo (iCrónicas. 24:10), servindo oito semanas depois da conclusão da páscoa. A concepção de João ocorreu nesta altura e só no sexto mês (Lucas 1:26) o anjo apareceu a Maria - ou seja, talvez no fim Dezembro ou Janeiro. Logo, Jesus terá nascido em setembro ou, no máximo, em outubro.
III. A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.
A melhor maneira de preparar-se para este glorioso evento, que será a volta de Jesus, é estando em Cristo, comungando com Ele e permanecendo nEle:
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. (2 Co 5:17 RA).
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim”. (João 15:4 )
É fundamental também que perseveremos (leia Hebreus 12:1) em seguir ao Senhor. Não devemos permitir que os problemas da vida e as provações nos façam esmorecer na fé, pois:
“Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: se retroceder, nele não se compraz a minha alma”. (Hb 10:38 ).
A fim de permanecer em Cristo, primeiramente a pessoa deve crer em Jesus e aceitá-Lo como seu salvador pessoal:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3:16 ).
A aceitação de Jesus e seu sacrifício é evidenciada pelo batismo por imersão:
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. (Mc 16:16 ).
Se você ainda não deu esse passo, deverá fazê-lo.
Também é recomendado (pelo próprio Jesus) que vigiemos, ou seja, que tenhamos cuidado em aperfeiçoar pelo poder de Deus nosso caráter para que estejamos atentos aos sinais da volta de Jesus:
“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. (Mt 24:42 ).
“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”. (Mt 24:44 ).
“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. (Lc 21:28 ).
Em suma, para preparar-nos para volta de Jesus devemos:
1) Crer nEle e aceitá-Lo como salvador, evidenciando tal disposição através do batismo;
2) Permanecer nELe, perseverando em estudar Sua Palavra e em nossas orações;
3) Perseverar;
4) Vigiar;
5) Ir à igreja (Hb 10:25)
Qualquer coisa que façamos de modo que estejamos investindo em nossa vida espiritual, contribuirá para nossa preparação.
E você? Porque não permite que Jesus tome conta da sua vida? Porque não O aceita como seu salvador?
Você pode fazer isso agora mesmo e começar sua preparação para a vida eterna hoje.
Ele está muito desejoso de dar-lhe a vida eterna!
Tome a decisão por Jesus; Ele está esperando-lhe:
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. (Ap 3:20 ).
Por que o ser humano lê tanto e nunca se transforma?
Para sermos transformados, precisamos primeiramente nos colocar nas mãos de Deus. Pois, somos transformados mediante a Sua luz. A Bíblia nos diz em João 15:5: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer”.
Esta também é uma questão de escolha; a cada momento fazemos escolhas, escolhemos a nossa roupa preferida, a nossa comida predileta, a cor que mais nos agrada, o perfume.
Essas são algumas das escolhas que normalmente fazemos, muitas vezes as nossas escolhas acabam nos afastando de Cristo, pois são escolhas tolas, que fazemos sem antes consultar Aquele que tudo sabe, tudo vê e tudo conhece.
Devemos orar constantemente para que possamos escolher o caminho correto. Alguns escolhem seguir a Cristo, escolha correta; outros escolhem seguir o mundo e o que nele há.
A leitura não nos transforma, mas sim o Espírito Santo (ele pode usar a leitura para impressionar nossa mente).
IV. O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz e alegria no espírito.
O reino de Deus é uma realidade espiritual que está presente em todas as áreas da vida do discípulo de Jesus. Todo discípulo de Jesus deve experimentar esta realidade: Ser liberto do império das trevas, do domínio do diabo, e transportado para o Reino de Deus no qual Jesus é o Rei.
O que é o reino de Deus?
O Reino de Deus é o governo de Deus nas nossas vidas. Todo discípulo de Jesus precisa saber que:
1- O Reino de Deus é um princípio estabelecido por Deus desde a criação do homem:
O Reino de Deus foi estabelecido no jardim do éden para que o homem vivesse por meio Dele. Deus estabeleceu este princípio para dar ao homem uma vida segura - próspera – abençoada - frutífera e cumprisse o Seu propósito.
(Gn 1:27-28) “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”.
Adão rejeitou o governo de Deus e tornou-se independente:
(Gn 2:15-17) “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.
E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Quando Adão comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, decidiu viver independente de Deus. O homem passou a ser o seu próprio Deus.
(Gn 3:4-6) ”Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”.
O povo de Israel também recusou ser governado por Deus:
(I Sm 8:7-8) “Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele.
Segundo todas as obras que fez desde o dia em que o tirei do Egito até hoje, pois a mim me deixou, e a outros deuses serviu, assim também o faz a ti”.
Por conseqüência toda a humanidade também já nasce na independência: Desta forma, o homem recebeu por conseqüência do seu pecado a morte que significa: Separação.
O homem foi separado da comunhão com Deus e expulso do Seu Reino. Por esse motivo, é necessário que todo homem se arrependa da sua independência, para voltar a fazer parte do Reino de Deus.
(Mc 1:15) “dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”.
2- O que o Reino de Deus está diretamente ligado a nossa salvação:
Para recebermos a salvação temos que primeiramente receber o Reino de Deus na nossa vida, confessando Jesus como Senhor.
(Rm10:9) “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.
Isto quer dizer que Jesus antes de ser o meu salvador é primeiramente o meu Senhor. O Senhor é aquele que da as ordens e dever do servo é obedecer do seu Senhor. Deus quer salvar o homem, mas também quer governar sobre a vida do homem.
3-O Reino de Deus não vem com aparência exterior:
O reino de Deus veio para tirar o homem do centro e mudar a sua vida de dentro para fora:
A resposta de Jesus para os fariseus a respeito do Reino de Deus:
Os judeus esperavam um Reino visível aos seus olhos, ou seja, um rei que se assentasse no trono de Israel para governar o povo e retirá-los do domínio romano.
(Lc17:20-21) “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”.
No nosso coração existe um trono, e aquele que está assentado neste trono é quem governa a nossa vida: O incrédulo tem o Eu no trono do seu coração: Ele é quem governa sua própria vida, porque não crê em Deus.
O religioso também tem o Eu no trono do seu coração. Ele sabe que Deus existe, chama Jesus de Senhor, mas ainda governa a sua própria vida. Deus existe apenas para abençoá-lo.
(Mt7:21) “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.
Mas no trono do coração do discípulo, Jesus está assentado para reinar.
4-O Reino de Deus tem uma porta de entrada:
(Lc13:24) “Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”.
Ninguém pode entrar no Reino de Deus sem passar por esta experiência:
Arrependimento – Batismo nas águas - Dom do Espírito Santo.
A porta do Reino é o milagre do novo nascimento que acontece na vida do discípulo de Jesus. Ninguém pode se considerar um discípulo de Jesus sem passar por esta experiência radical e transformadora.
Exemplo do encontro de Nicodemos com Jesus:
((Jo3:1-5) “Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.
Nicodemos era mestre em Israel e um dos principais da sinagoga, e tinha muito conhecimento a respeito das escrituras, mas ainda não compreendia as coisas espirituais do Reino de Deus:
Jesus ministrou sobre a porta do Reino para Nicodemos:
Se alguém não nascer de novo (arrependimento), não pode ver o Reino de Deus.
Se alguém não nascer da água (batismo nas águas) e do Espírito (dom do Espírito Santo), não pode entrar no Reino de Deus.
Devemos receber o Reino de Deus como uma criança:
1 – Amada Igreja do Senhor, Jesus nos diz em sua palavra que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Isso quer dizer que, aquele que não atitudes como as de uma criança, não pode entrar nos Reino dos céus!
2 – Uma criança tem um coração puro e Jesus nos falou que bem-aventurados são os limpos de coração, porque eles verão a Deus! Nossos corações foram limpos quando nos entregamos a Jesus e Ele perdoou os nossos pecados. Agora, não devemos sujá-lo com maus pensamentos, intrigas, pecados e dissensões!
3 – Uma criança na sua inocência não tem pensamentos maus. Da mesma forma, as nossas mentes devem estar sempre pensando no que é bom, no que é puro, no que é amável, no que é justo e naquilo que tenha virtudes a nos oferecer! Os nossos pensamentos devem estar ligados no trono da graça, pois o nosso Deus é a fonte de tudo que é bom!
4 – Uma criança sabe perdoar! E Jesus nos disse que, se nós não perdoarmos uns aos outros, Ele também não perdoará os nossos pecados e nem aceitará à nossa oração. Será que a tua está sendo impedida pela falta de perdão? Lembra-te que se não fores como uma criança, não entrarás no Reino de Deus!
5 – Uma criança que teme ao Senhor não tem pensamentos orgulhosos. Não quer ser melhor do que os outros. É sempre humilde e prestativa e sabe que do Senhor vem a sua recompensa! Os discípulos disputavam entre si qual deles seria o melhor, mas Jesus lhes disse que, se alguém quisesse ser o maior deveria ser o servo de todos!
6 – Por isso, uma criança crente, também deve saber obedecer! Obedecer aos pais, aos mais velhos, aos líderes e aos professores, porque o desobediente não tem parte no Reino de Deus. E assim como Jesus foi em tudo obediente ao Pai Celestial, nós também devemos ser obedientes, sabendo que um dia ele nos dirá: Entra no meu Reino, servo bom e fiel!
7 – E se nós quisermos ser bem sucedidos, devemos manter o nosso coração puro, para que possamos entrar na cidade celestial pelas suas portas. Devemos manter o Reino de Deus vivo em nós, pois ele é de gozo, paz e alegria no Espírito Santo. Se na nossa vida é triste e não há paz, alguma coisa está errada e devemos voltar ao nosso primeiro amor!
Toda criança precisa do cuidado dos pais, do amor, da atenção, da disciplina, da correção e do ensino. Isto quer dizer que devemos ser novamente reeducados em todos os aspectos da nossa vida. Disse Jesus:
(Lc18:17) “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele”.
(Mt18:3-4) “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus”.
Toda criança é humilde de espírito e todo humilde não resiste ao ensino:
(Mt5:3) “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.
O Reino de Deus é tomado por esforço:
Não é o esforço humano, mas é a perseverança. Este esforço está relacionado com a Fé em Deus e no poder do Espírito Santo.
(Mt11:12) “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.
(At14:22) “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”.
Os princípios do Reino de Deus são de Justiça, paz e alegria no Espírito:
(Rm14:17) “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
Todo cidadão do Reino de Deus vive com base nestes princípios:
A Justiça:
Está relacionada com a palavra de Deus e a dependência de Deus.
(Mt5:10) “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”.
A justiça do homem não é a justiça de Deus, por isso seremos perseguidos por praticarmos a verdadeira justiça. A justiça de Deus deve sempre ter o primeiro lugar nas nossas vidas:
(Mt6:33) “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.
Os escribas e fariseus eram extremamente justos, mas a sua justiça era humana. Temos que ser muito mais justos do que eles para entrarmos no Reino de Deus.
(Mt5:20) “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.
Deus condena todo tipo de injustiça:
(ICo6:9-10) “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.
A Paz:
Está relacionada com a vida em comunidade: (unidade – família - vínculo).
Isto quer dizer que nada vai nos separar uns dos outros. Só podemos viver em paz, quando compreendemos que somos uma família e somos membros uns dos outros. Os filhos de Deus se esforçam por preservar a unidade do Espírito pelo vínculo da Paz. A paz com todas as pessoas é a garantia de que veremos a Deus:
(Hb12:14-15) “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”.
A alegria no Espírito Santo:
Está relacionada com o Fruto do Espírito (que é o caráter de Cristo):
Todo discípulo de Jesus recebeu o Poder para ser feito filho de Deus, e este Poder é o Espírito Santo que habita nele e manifesta o Fruto do Espírito que é: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão, fidelidade e domínio próprio. Em que cada situação que passamos no nosso dia a dia, podemos exercitar todas as qualidades do caráter de Cristo nas nossas vidas.
(I Pe4:12-14) “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus”.
V. Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.
O Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nos cultos de Natal na igreja, ou até mesmo em casa, ou nas ruas.
Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos.
Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição.
O dia 25 de dezembro foi designado por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. O que Deus disse, ninguém muda.
O Natal hoje é apenas um culto comercial que rende muito dinheiro.
Tudo é motivo para grandes aquisições, mas a exaltação ao Rei dos reis não existe. Nesta época, as vitrines são invadidas por gnomos, que na verdade são demônios que habitam em florestas e árvores, O Natal foi substituído por demônios assumidamente.
Não é só uma questão mística, é uma realidade de batalha espiritual, O presente século é confuso e diabólico. Mas nós vamos permanecer firmes.
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, faIa o seguinte sobre o Natal:
“A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos.
A idéia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.”
VI. Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia.
Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que se casou com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela.
O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalharam-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
VII. Esta festa não glorifica a Jesus, pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.
Esta festividade teve origem na Igreja Católica Romana e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo. Segundo a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título “Natal” vemos o seguinte: “O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja. Os primeiros indícios da festa provêm do Egito.”
“Os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal.” Também nas mesmas enciclopédias, sob o tema “Dia do Natal”, encontramos que Orígenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: “… Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia em que nasceram neste mundo.”
O Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nos cultos de Natal na igreja, ou até mesmo em casa, ou nas ruas. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus.
Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos.
Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição. O dia 25 de dezembro foi designado por Roma numa aliança pagã no século IV.
A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. O que Deus disse, ninguém muda.
O Natal hoje é apenas um culto comercial que rende muito dinheiro.
Tudo é motivo para grandes aquisições, mas a exaltação ao Rei dos reis não existe. Nesta época, as vitrines são invadidas por gnomos, que na verdade são demônios que habitam em florestas e árvores, O Natal foi substituído por demônios assumidamente.
Não é só uma questão mística, é uma realidade de batalha espiritual, O presente século é confuso e diabólico. Mas nós vamos permanecer firmes.
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, faIa o seguinte sobre o Natal:
“A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos.
A idéia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.”
As antigas civilizações egípcias influenciavam todas as outras nações com a ideologia do deus sol. A festa acontecia em dezembro, um mês de inverno. Era a festa pagã mais celebrada.
Eles ficavam esperando a chegada do sol e, pelo ritual, no dia 24, no Oriente, o sol se abriria, e então, poderia haver a celebração porque o deus sol havia se manifestado. Este ritual solstício – festa ao deus sol – tem início em 25 de março e encerra em 25 de dezembro.
A Enciclopédia Britânica – edição de 1946, afirma:
“O Natal não era contado nas primeiras festas da igreja…”; “Não foi instituída por Jesus Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde pelo paganismo.”
Roma adota essa data esperada pelos pagãos, para o nascimento de Jesus; declarou que o Natal seria na viração do dia 24 para 25. O Imperador Aureliano estabeleceu em 275 que todos os fiéis e não fiéis obrigatoriamente comemorassem o Natal na data que foi estabelecida pelas autoridades romanas.
Isto se dava com a comemoração da natividade da festa pagã, ou seja, do sol invicto, vitorioso. Todos deveriam participar dessa manifestação festiva, por isso foi oficializada aproximadamente no ano 336 por Constantino.
No seu culto eram imoladas crianças e adolescentes, a ponto de seus rituais serem proibidos pelo imperador Adriano (76-138 DC). Sua prática passou para a clandestinidade e, posteriormente, como as religiões egípcias, seus cultos foram depurados e desligados das tradições bárbaras. Logo, se transformaram em "severos códigos morais", elevando-se à "sabedoria dos mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo.
Quanto ao Mitra - deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano (10) onde apenas homens participavam em recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou "Spelaeum", muito comum dentro de Roma.
Era uma religião de iniciação secreta, com graus, semelhantes aos existentes na maçonaria
Mitra era adorado como deus-sol e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda, teria nascido de uma enorme rocha Seu nome, de raiz indo-européia, significa: "troca", "contrato" e "amizade" justamente como é considerado: "amigo de todos"
Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (2127-275 d.C.), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 d.C. , o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível"
Foi a partir desse ponto que todas as forças do paganismo se uniram para atacar frontalmente a igreja do Senhor Jesus, aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de iniciação aos mistérios para dentro da igreja.
O catolicismo romano foi um dos resultados disso. Mas, para que o plano desse certo, apareceu Constantino (317-337 d.C.), imperador de Roma, com uma nova maneira de abordar os cristãos.
Segundo uma lenda, antes da batalha contra Maxêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal vencerás".
Constantino era adorador do Sol, mas não há provas que ele fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães marcados com uma cruz (18).
De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão . Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada.
Mas também "estava resolvido a recompensar a religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano."
Privilégios e grandes somas de dinheiro foram doados às igrejas de todas as municipalidades".
Ele "legalizou" o cristianismo perante o mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma isenção fiscal concedida aos de outras religiões"
Na verdade, Constantino igualou o "cristianismo" com o paganismo. Realmente, foi uma boa estratégia. Os cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do Estado na Igreja.
Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato, governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos.
Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã , para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo, e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso.Talvez, Constantino seja considerado convertido a Cristo.
Se isso for verdade, porém, ele foi devidamente utilizado para a circunstância. Esta é uma prova de que a sinceridade não livra ninguém dos erros da ignorância, e nesse caso, ignorância espiritual que é um pecado. Repito: se Constantino realmente era salvo pelo sangue de Cristo , isto não quer dizer que ele não foi utilizado por satanás.
Mas há evidências de que sempre existiram verdadeiros cristãos que não comemoravam o Natal. Talvez poucas, pois, a História (dos homens) jamais se preocuparia em registrar evidências que não sejam para agradar o mundo. Porém, sempre escapa algumas dessas provas: "a comemoração do Natal a 25 de dezembro não foi passivamente aceita por todas as igrejas cristãs, em virtude de sua identificação com a festa pagã do solstício. A controvérsia levou o clero armênio a considerar os sacerdotes romanos como idólatras".
"Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam a comemoração de aniversário um costume pagão".
VIII. Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam.
No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino.
Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.
As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.
As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.
IX. O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda.
Pois o Filho do homem no seu dia será como o relâmpago cujo brilho vai de uma extremidade à outra do céu (Lc 17.24).
A vida neste mundo dominador e mal está cheia de coisas que nos prende, exige nossa atenção e até nos obriga a fazer o que sem exigência não faríamos.
Com isso, a desatenção tomou conta do ser humano de maneira tão séria, que pais estão esquecendo os filhos nos carros. Mas eu quero chamar sua atenção para algo que hoje você precisa estar mais atento que no ano passado. É um acontecimento repentino que definirá tudo em passado e eternidade.
A nossa atenção para este assunto precisa ser reanimada com a leitura do seguinte texto da Bíblia, a Palavra de Deus: “Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra.
Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, Eis que Ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; Assim será! Amém” (Ap 1.5-7).
Quando o livro de Apocalipse fala da segunda vinda de Jesus, ele diz que todos O verão, até mesmo aqueles que o pregaram na cruz, que zombaram dele crucificado e que lançaram sortes sobre suas vestes. Até você e seus antepassados verão Jesus com os próprios olhos. Na volta de Jesus, todos, principalmente aqueles que desdenharam dele terão que se ajoelhar e declarar que Jesus é o Senhor.
Antes de Jesus nascer, Deus deu avisos semelhantes anunciando a vinda dele. E todos os avisos se cumpriram! “Jesus virá! E um aviso! As pessoas que hoje crêem em Jesus, neste dia, estarão junto dele em sua vinda.
Neste dia todos verão a diferença entre quem Deus salvou e justificou, e quem não quis nada com a justiça de Deus. Portanto, ouça o que Deus hoje quer falar a você. Não fuja! Não O evite! Abra-se para Jesus. Saia do meio das pessoas aborrecidas com Deus. Vá para junto das que aguardam a vinda de Jesus e vivem confiadas nesta esperança.
Não venda à moda atual o dom que Deus lhe deu! Não adote o estilo de vida deste mundo para que seus corações não se embriaguem. Não se ocupe somente daquilo que é importante aqui e agora. A segunda vinda do Senhor Jesus é tão garantida como a sua primeira vinda a este mundo. A diferença é que na primeira Jesus levou trinta anos para se manifestar. Agora Jesus virá com poder e grande glória e todos, em todos os lugares o verão, terão que admitir que Jesus Cristo é o Senhor, e que Jesus Cristo é Deus. Deus mantenha seu coração e sua fé aguardando Jesus.
X. A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas. Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão.
É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal".
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (2 Co 6:14-15).
Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?
1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” – Ef 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Sm 7:3
2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mt 15:6).
3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.
4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".
Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!
Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus! Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Co 11:24-26; Jo. 13:14-17).
PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas.
Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão. É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal".
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Ef 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (2 Co 6:14-15) .
Se as pessoas que patrocinam esta festa pagã quisessem ser menos injusta deveriam ao menos presentear o aniversariante; dar as glórias a Ele pois Jesus merece toda honra e toda a glória.
Ao invés disso homenageiam ao "papai Noel" que nada tem a ver com o Senhor.
Cada um de nós devemos estar atentos pois o mundo jamais iria dar as glórias pra o Senhor.
Que Deus nos ajude a separar o santo do profano em nome de Jesus, amém!
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
profjaniotiraasduvidas.blogspot.com
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a paz do Senhor!
Visando trazer um melhor esclarecimento ao povo de Deus é que eu me propus a trazer esta matéria supra importante.
Vamos acompanhar!
Esta festa não glorifica a Jesus, pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.
8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore.
De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.
As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.
As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão.
O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.
A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo buxexudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta.
Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os “deuses”.
Ceia de Natal – um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido a meia –noite.
O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda.
A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.
O homem está totalmente integrado ao meio em que vive, a conseqüência é a absorção de costumes e práticas comuns a todos; principalmente, quando se trata de uma comemoração tão "bela" e na qual as emoções vêem à tona.
Verdadeiramente é muito difícil aceitarmos qualquer informação que vá de encontro a esta festividade, nossa tendência inicial é rejeitar tais ensinamentos, taxando-os de inconsistentes ou originado em mentes de "pessoas que querem ser santas demais".
Mas é fato! Ao contrário do que muitos pensam o NATAL não é uma festa originalmente cristã. As fontes pesquisadas apresentam várias versões retratando o surgimento dos símbolos natalinos, porém, todos possuem um ponto em comum, a origem pagã! A introdução desta comemoração na igreja cristã surgiu no catolicismo, por volta do século IV, a idéia era "abafar” o paganismo, cristianizando com uma boa maquiagem as celebrações comuns aos povos pagãos.
A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ emass que significa missa de Cristo ou missa de natal.
O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a:
1)saturnália e o
2) solstício de inverno, em adoração ao deus-sol
3) sol invictus. Este festival de inverno era chamado à natividade do sol.
A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro.
A prática de trocar presente era, segundo nos informa Tertuliano, parte dasaturnália.
Não há nada de errado em dar presente; os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et 9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos, porém, não há qualquer correspondência entre as duas situações.
A árvore de natal tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz.
Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmeira, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado.
Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada à idolatria e a adoração falsa: “Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e Postes-ídolo no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes” (1Rs 14:23).
‘Não estabelecerá Postes-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti” (Dt.16:21). Portanto a árvore de natal recapitula a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol.
A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol.
É bom lembrarmos das advertências do profeta: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile” (Jr 10:3,4).
Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da igreja católica romana. O presépio foi inserido por São Francisco.
Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1Co 11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorassem o nascimento de Cristo.
Talvez porque o nascimento de Cristo é um fato histórico aceito por todos os homens, é algo que ninguém se opõe.
Não é assim porém com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição.
Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era "...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência..."(Hb.7:3).
Em todos os períodos da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal. Uns ou mais fatores está relacionado a essa oposição:
(1) uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um; (2) uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história; (3) as associações antigas e contínuas entre o natal e as idéias e práticas religiosas pagãs.
Amados do Senhor, é tempo de rejeitarmos todo e qualquer sincretismo no seio do Povo Eleito, fechando todas as brechas que o inimigo astutamente consegue abrir no coração da igreja; e para que isto aconteça passos de fé e desprendimento precisam ser dados, eliminando todo e qualquer canal, por mais belo que seja, idealizado pelo inimigo de nossas almas e empurrado como lixo para dentro das vidas.
I. Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.
O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização, de interesses egoístas.
As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos que o visitaram em Belém.
As Escrituras não autorizam uma comemoração especial na igreja, nem um dia santo para comemorar o nascimento de Jesus. Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo egoísta, tão comum nessa época do ano.
Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (1 Timóteo 2:6). Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mateus 28:18-20). Sua grande vitória veio, não com seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração (Apocalipse 5:8-14).
II. Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, de acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite” (Lucas 2:8).
Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas.
A Bíblia prova em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13 ,que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos à noite no campo.Aliás, se analisarmos a Bíblia diligentemente, concluiremos que a concepção operada, segundo a Bíblia, pelo Espírito Santo em Maria deve ter-se dado no fim de dezembro ou início de janeiro, já que Zacarias, o sacerdote, era membro da ordem de Abias (Lucas 1:5).
A ordem de sacerdotes de Abias era a oitava a servir no templo (iCrónicas. 24:10), servindo oito semanas depois da conclusão da páscoa. A concepção de João ocorreu nesta altura e só no sexto mês (Lucas 1:26) o anjo apareceu a Maria - ou seja, talvez no fim Dezembro ou Janeiro. Logo, Jesus terá nascido em setembro ou, no máximo, em outubro.
III. A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.
A melhor maneira de preparar-se para este glorioso evento, que será a volta de Jesus, é estando em Cristo, comungando com Ele e permanecendo nEle:
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. (2 Co 5:17 RA).
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim”. (João 15:4 )
É fundamental também que perseveremos (leia Hebreus 12:1) em seguir ao Senhor. Não devemos permitir que os problemas da vida e as provações nos façam esmorecer na fé, pois:
“Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: se retroceder, nele não se compraz a minha alma”. (Hb 10:38 ).
A fim de permanecer em Cristo, primeiramente a pessoa deve crer em Jesus e aceitá-Lo como seu salvador pessoal:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3:16 ).
A aceitação de Jesus e seu sacrifício é evidenciada pelo batismo por imersão:
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. (Mc 16:16 ).
Se você ainda não deu esse passo, deverá fazê-lo.
Também é recomendado (pelo próprio Jesus) que vigiemos, ou seja, que tenhamos cuidado em aperfeiçoar pelo poder de Deus nosso caráter para que estejamos atentos aos sinais da volta de Jesus:
“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. (Mt 24:42 ).
“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”. (Mt 24:44 ).
“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. (Lc 21:28 ).
Em suma, para preparar-nos para volta de Jesus devemos:
1) Crer nEle e aceitá-Lo como salvador, evidenciando tal disposição através do batismo;
2) Permanecer nELe, perseverando em estudar Sua Palavra e em nossas orações;
3) Perseverar;
4) Vigiar;
5) Ir à igreja (Hb 10:25)
Qualquer coisa que façamos de modo que estejamos investindo em nossa vida espiritual, contribuirá para nossa preparação.
E você? Porque não permite que Jesus tome conta da sua vida? Porque não O aceita como seu salvador?
Você pode fazer isso agora mesmo e começar sua preparação para a vida eterna hoje.
Ele está muito desejoso de dar-lhe a vida eterna!
Tome a decisão por Jesus; Ele está esperando-lhe:
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. (Ap 3:20 ).
Por que o ser humano lê tanto e nunca se transforma?
Para sermos transformados, precisamos primeiramente nos colocar nas mãos de Deus. Pois, somos transformados mediante a Sua luz. A Bíblia nos diz em João 15:5: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer”.
Esta também é uma questão de escolha; a cada momento fazemos escolhas, escolhemos a nossa roupa preferida, a nossa comida predileta, a cor que mais nos agrada, o perfume.
Essas são algumas das escolhas que normalmente fazemos, muitas vezes as nossas escolhas acabam nos afastando de Cristo, pois são escolhas tolas, que fazemos sem antes consultar Aquele que tudo sabe, tudo vê e tudo conhece.
Devemos orar constantemente para que possamos escolher o caminho correto. Alguns escolhem seguir a Cristo, escolha correta; outros escolhem seguir o mundo e o que nele há.
A leitura não nos transforma, mas sim o Espírito Santo (ele pode usar a leitura para impressionar nossa mente).
IV. O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz e alegria no espírito.
O reino de Deus é uma realidade espiritual que está presente em todas as áreas da vida do discípulo de Jesus. Todo discípulo de Jesus deve experimentar esta realidade: Ser liberto do império das trevas, do domínio do diabo, e transportado para o Reino de Deus no qual Jesus é o Rei.
O que é o reino de Deus?
O Reino de Deus é o governo de Deus nas nossas vidas. Todo discípulo de Jesus precisa saber que:
1- O Reino de Deus é um princípio estabelecido por Deus desde a criação do homem:
O Reino de Deus foi estabelecido no jardim do éden para que o homem vivesse por meio Dele. Deus estabeleceu este princípio para dar ao homem uma vida segura - próspera – abençoada - frutífera e cumprisse o Seu propósito.
(Gn 1:27-28) “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”.
Adão rejeitou o governo de Deus e tornou-se independente:
(Gn 2:15-17) “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.
E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Quando Adão comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, decidiu viver independente de Deus. O homem passou a ser o seu próprio Deus.
(Gn 3:4-6) ”Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”.
O povo de Israel também recusou ser governado por Deus:
(I Sm 8:7-8) “Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele.
Segundo todas as obras que fez desde o dia em que o tirei do Egito até hoje, pois a mim me deixou, e a outros deuses serviu, assim também o faz a ti”.
Por conseqüência toda a humanidade também já nasce na independência: Desta forma, o homem recebeu por conseqüência do seu pecado a morte que significa: Separação.
O homem foi separado da comunhão com Deus e expulso do Seu Reino. Por esse motivo, é necessário que todo homem se arrependa da sua independência, para voltar a fazer parte do Reino de Deus.
(Mc 1:15) “dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”.
2- O que o Reino de Deus está diretamente ligado a nossa salvação:
Para recebermos a salvação temos que primeiramente receber o Reino de Deus na nossa vida, confessando Jesus como Senhor.
(Rm10:9) “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.
Isto quer dizer que Jesus antes de ser o meu salvador é primeiramente o meu Senhor. O Senhor é aquele que da as ordens e dever do servo é obedecer do seu Senhor. Deus quer salvar o homem, mas também quer governar sobre a vida do homem.
3-O Reino de Deus não vem com aparência exterior:
O reino de Deus veio para tirar o homem do centro e mudar a sua vida de dentro para fora:
A resposta de Jesus para os fariseus a respeito do Reino de Deus:
Os judeus esperavam um Reino visível aos seus olhos, ou seja, um rei que se assentasse no trono de Israel para governar o povo e retirá-los do domínio romano.
(Lc17:20-21) “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”.
No nosso coração existe um trono, e aquele que está assentado neste trono é quem governa a nossa vida: O incrédulo tem o Eu no trono do seu coração: Ele é quem governa sua própria vida, porque não crê em Deus.
O religioso também tem o Eu no trono do seu coração. Ele sabe que Deus existe, chama Jesus de Senhor, mas ainda governa a sua própria vida. Deus existe apenas para abençoá-lo.
(Mt7:21) “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.
Mas no trono do coração do discípulo, Jesus está assentado para reinar.
4-O Reino de Deus tem uma porta de entrada:
(Lc13:24) “Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”.
Ninguém pode entrar no Reino de Deus sem passar por esta experiência:
Arrependimento – Batismo nas águas - Dom do Espírito Santo.
A porta do Reino é o milagre do novo nascimento que acontece na vida do discípulo de Jesus. Ninguém pode se considerar um discípulo de Jesus sem passar por esta experiência radical e transformadora.
Exemplo do encontro de Nicodemos com Jesus:
((Jo3:1-5) “Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.
Nicodemos era mestre em Israel e um dos principais da sinagoga, e tinha muito conhecimento a respeito das escrituras, mas ainda não compreendia as coisas espirituais do Reino de Deus:
Jesus ministrou sobre a porta do Reino para Nicodemos:
Se alguém não nascer de novo (arrependimento), não pode ver o Reino de Deus.
Se alguém não nascer da água (batismo nas águas) e do Espírito (dom do Espírito Santo), não pode entrar no Reino de Deus.
Devemos receber o Reino de Deus como uma criança:
1 – Amada Igreja do Senhor, Jesus nos diz em sua palavra que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Isso quer dizer que, aquele que não atitudes como as de uma criança, não pode entrar nos Reino dos céus!
2 – Uma criança tem um coração puro e Jesus nos falou que bem-aventurados são os limpos de coração, porque eles verão a Deus! Nossos corações foram limpos quando nos entregamos a Jesus e Ele perdoou os nossos pecados. Agora, não devemos sujá-lo com maus pensamentos, intrigas, pecados e dissensões!
3 – Uma criança na sua inocência não tem pensamentos maus. Da mesma forma, as nossas mentes devem estar sempre pensando no que é bom, no que é puro, no que é amável, no que é justo e naquilo que tenha virtudes a nos oferecer! Os nossos pensamentos devem estar ligados no trono da graça, pois o nosso Deus é a fonte de tudo que é bom!
4 – Uma criança sabe perdoar! E Jesus nos disse que, se nós não perdoarmos uns aos outros, Ele também não perdoará os nossos pecados e nem aceitará à nossa oração. Será que a tua está sendo impedida pela falta de perdão? Lembra-te que se não fores como uma criança, não entrarás no Reino de Deus!
5 – Uma criança que teme ao Senhor não tem pensamentos orgulhosos. Não quer ser melhor do que os outros. É sempre humilde e prestativa e sabe que do Senhor vem a sua recompensa! Os discípulos disputavam entre si qual deles seria o melhor, mas Jesus lhes disse que, se alguém quisesse ser o maior deveria ser o servo de todos!
6 – Por isso, uma criança crente, também deve saber obedecer! Obedecer aos pais, aos mais velhos, aos líderes e aos professores, porque o desobediente não tem parte no Reino de Deus. E assim como Jesus foi em tudo obediente ao Pai Celestial, nós também devemos ser obedientes, sabendo que um dia ele nos dirá: Entra no meu Reino, servo bom e fiel!
7 – E se nós quisermos ser bem sucedidos, devemos manter o nosso coração puro, para que possamos entrar na cidade celestial pelas suas portas. Devemos manter o Reino de Deus vivo em nós, pois ele é de gozo, paz e alegria no Espírito Santo. Se na nossa vida é triste e não há paz, alguma coisa está errada e devemos voltar ao nosso primeiro amor!
Toda criança precisa do cuidado dos pais, do amor, da atenção, da disciplina, da correção e do ensino. Isto quer dizer que devemos ser novamente reeducados em todos os aspectos da nossa vida. Disse Jesus:
(Lc18:17) “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele”.
(Mt18:3-4) “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus”.
Toda criança é humilde de espírito e todo humilde não resiste ao ensino:
(Mt5:3) “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.
O Reino de Deus é tomado por esforço:
Não é o esforço humano, mas é a perseverança. Este esforço está relacionado com a Fé em Deus e no poder do Espírito Santo.
(Mt11:12) “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele”.
(At14:22) “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”.
Os princípios do Reino de Deus são de Justiça, paz e alegria no Espírito:
(Rm14:17) “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
Todo cidadão do Reino de Deus vive com base nestes princípios:
A Justiça:
Está relacionada com a palavra de Deus e a dependência de Deus.
(Mt5:10) “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”.
A justiça do homem não é a justiça de Deus, por isso seremos perseguidos por praticarmos a verdadeira justiça. A justiça de Deus deve sempre ter o primeiro lugar nas nossas vidas:
(Mt6:33) “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.
Os escribas e fariseus eram extremamente justos, mas a sua justiça era humana. Temos que ser muito mais justos do que eles para entrarmos no Reino de Deus.
(Mt5:20) “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.
Deus condena todo tipo de injustiça:
(ICo6:9-10) “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.
A Paz:
Está relacionada com a vida em comunidade: (unidade – família - vínculo).
Isto quer dizer que nada vai nos separar uns dos outros. Só podemos viver em paz, quando compreendemos que somos uma família e somos membros uns dos outros. Os filhos de Deus se esforçam por preservar a unidade do Espírito pelo vínculo da Paz. A paz com todas as pessoas é a garantia de que veremos a Deus:
(Hb12:14-15) “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”.
A alegria no Espírito Santo:
Está relacionada com o Fruto do Espírito (que é o caráter de Cristo):
Todo discípulo de Jesus recebeu o Poder para ser feito filho de Deus, e este Poder é o Espírito Santo que habita nele e manifesta o Fruto do Espírito que é: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão, fidelidade e domínio próprio. Em que cada situação que passamos no nosso dia a dia, podemos exercitar todas as qualidades do caráter de Cristo nas nossas vidas.
(I Pe4:12-14) “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus”.
V. Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.
O Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nos cultos de Natal na igreja, ou até mesmo em casa, ou nas ruas.
Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos.
Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição.
O dia 25 de dezembro foi designado por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. O que Deus disse, ninguém muda.
O Natal hoje é apenas um culto comercial que rende muito dinheiro.
Tudo é motivo para grandes aquisições, mas a exaltação ao Rei dos reis não existe. Nesta época, as vitrines são invadidas por gnomos, que na verdade são demônios que habitam em florestas e árvores, O Natal foi substituído por demônios assumidamente.
Não é só uma questão mística, é uma realidade de batalha espiritual, O presente século é confuso e diabólico. Mas nós vamos permanecer firmes.
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, faIa o seguinte sobre o Natal:
“A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos.
A idéia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.”
VI. Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia.
Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que se casou com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela.
O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalharam-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
VII. Esta festa não glorifica a Jesus, pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.
Esta festividade teve origem na Igreja Católica Romana e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo. Segundo a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título “Natal” vemos o seguinte: “O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja. Os primeiros indícios da festa provêm do Egito.”
“Os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal.” Também nas mesmas enciclopédias, sob o tema “Dia do Natal”, encontramos que Orígenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: “… Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia em que nasceram neste mundo.”
O Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nos cultos de Natal na igreja, ou até mesmo em casa, ou nas ruas. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus.
Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos.
Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição. O dia 25 de dezembro foi designado por Roma numa aliança pagã no século IV.
A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. O que Deus disse, ninguém muda.
O Natal hoje é apenas um culto comercial que rende muito dinheiro.
Tudo é motivo para grandes aquisições, mas a exaltação ao Rei dos reis não existe. Nesta época, as vitrines são invadidas por gnomos, que na verdade são demônios que habitam em florestas e árvores, O Natal foi substituído por demônios assumidamente.
Não é só uma questão mística, é uma realidade de batalha espiritual, O presente século é confuso e diabólico. Mas nós vamos permanecer firmes.
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, faIa o seguinte sobre o Natal:
“A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos.
A idéia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.”
As antigas civilizações egípcias influenciavam todas as outras nações com a ideologia do deus sol. A festa acontecia em dezembro, um mês de inverno. Era a festa pagã mais celebrada.
Eles ficavam esperando a chegada do sol e, pelo ritual, no dia 24, no Oriente, o sol se abriria, e então, poderia haver a celebração porque o deus sol havia se manifestado. Este ritual solstício – festa ao deus sol – tem início em 25 de março e encerra em 25 de dezembro.
A Enciclopédia Britânica – edição de 1946, afirma:
“O Natal não era contado nas primeiras festas da igreja…”; “Não foi instituída por Jesus Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde pelo paganismo.”
Roma adota essa data esperada pelos pagãos, para o nascimento de Jesus; declarou que o Natal seria na viração do dia 24 para 25. O Imperador Aureliano estabeleceu em 275 que todos os fiéis e não fiéis obrigatoriamente comemorassem o Natal na data que foi estabelecida pelas autoridades romanas.
Isto se dava com a comemoração da natividade da festa pagã, ou seja, do sol invicto, vitorioso. Todos deveriam participar dessa manifestação festiva, por isso foi oficializada aproximadamente no ano 336 por Constantino.
No seu culto eram imoladas crianças e adolescentes, a ponto de seus rituais serem proibidos pelo imperador Adriano (76-138 DC). Sua prática passou para a clandestinidade e, posteriormente, como as religiões egípcias, seus cultos foram depurados e desligados das tradições bárbaras. Logo, se transformaram em "severos códigos morais", elevando-se à "sabedoria dos mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo.
Quanto ao Mitra - deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano (10) onde apenas homens participavam em recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou "Spelaeum", muito comum dentro de Roma.
Era uma religião de iniciação secreta, com graus, semelhantes aos existentes na maçonaria
Mitra era adorado como deus-sol e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda, teria nascido de uma enorme rocha Seu nome, de raiz indo-européia, significa: "troca", "contrato" e "amizade" justamente como é considerado: "amigo de todos"
Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (2127-275 d.C.), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 d.C. , o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível"
Foi a partir desse ponto que todas as forças do paganismo se uniram para atacar frontalmente a igreja do Senhor Jesus, aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de iniciação aos mistérios para dentro da igreja.
O catolicismo romano foi um dos resultados disso. Mas, para que o plano desse certo, apareceu Constantino (317-337 d.C.), imperador de Roma, com uma nova maneira de abordar os cristãos.
Segundo uma lenda, antes da batalha contra Maxêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal vencerás".
Constantino era adorador do Sol, mas não há provas que ele fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães marcados com uma cruz (18).
De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão . Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada.
Mas também "estava resolvido a recompensar a religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano."
Privilégios e grandes somas de dinheiro foram doados às igrejas de todas as municipalidades".
Ele "legalizou" o cristianismo perante o mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma isenção fiscal concedida aos de outras religiões"
Na verdade, Constantino igualou o "cristianismo" com o paganismo. Realmente, foi uma boa estratégia. Os cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do Estado na Igreja.
Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato, governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos.
Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã , para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo, e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso.Talvez, Constantino seja considerado convertido a Cristo.
Se isso for verdade, porém, ele foi devidamente utilizado para a circunstância. Esta é uma prova de que a sinceridade não livra ninguém dos erros da ignorância, e nesse caso, ignorância espiritual que é um pecado. Repito: se Constantino realmente era salvo pelo sangue de Cristo , isto não quer dizer que ele não foi utilizado por satanás.
Mas há evidências de que sempre existiram verdadeiros cristãos que não comemoravam o Natal. Talvez poucas, pois, a História (dos homens) jamais se preocuparia em registrar evidências que não sejam para agradar o mundo. Porém, sempre escapa algumas dessas provas: "a comemoração do Natal a 25 de dezembro não foi passivamente aceita por todas as igrejas cristãs, em virtude de sua identificação com a festa pagã do solstício. A controvérsia levou o clero armênio a considerar os sacerdotes romanos como idólatras".
"Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam a comemoração de aniversário um costume pagão".
VIII. Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam.
No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino.
Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.
As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.
As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.
IX. O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda.
Pois o Filho do homem no seu dia será como o relâmpago cujo brilho vai de uma extremidade à outra do céu (Lc 17.24).
A vida neste mundo dominador e mal está cheia de coisas que nos prende, exige nossa atenção e até nos obriga a fazer o que sem exigência não faríamos.
Com isso, a desatenção tomou conta do ser humano de maneira tão séria, que pais estão esquecendo os filhos nos carros. Mas eu quero chamar sua atenção para algo que hoje você precisa estar mais atento que no ano passado. É um acontecimento repentino que definirá tudo em passado e eternidade.
A nossa atenção para este assunto precisa ser reanimada com a leitura do seguinte texto da Bíblia, a Palavra de Deus: “Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra.
Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, Eis que Ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; Assim será! Amém” (Ap 1.5-7).
Quando o livro de Apocalipse fala da segunda vinda de Jesus, ele diz que todos O verão, até mesmo aqueles que o pregaram na cruz, que zombaram dele crucificado e que lançaram sortes sobre suas vestes. Até você e seus antepassados verão Jesus com os próprios olhos. Na volta de Jesus, todos, principalmente aqueles que desdenharam dele terão que se ajoelhar e declarar que Jesus é o Senhor.
Antes de Jesus nascer, Deus deu avisos semelhantes anunciando a vinda dele. E todos os avisos se cumpriram! “Jesus virá! E um aviso! As pessoas que hoje crêem em Jesus, neste dia, estarão junto dele em sua vinda.
Neste dia todos verão a diferença entre quem Deus salvou e justificou, e quem não quis nada com a justiça de Deus. Portanto, ouça o que Deus hoje quer falar a você. Não fuja! Não O evite! Abra-se para Jesus. Saia do meio das pessoas aborrecidas com Deus. Vá para junto das que aguardam a vinda de Jesus e vivem confiadas nesta esperança.
Não venda à moda atual o dom que Deus lhe deu! Não adote o estilo de vida deste mundo para que seus corações não se embriaguem. Não se ocupe somente daquilo que é importante aqui e agora. A segunda vinda do Senhor Jesus é tão garantida como a sua primeira vinda a este mundo. A diferença é que na primeira Jesus levou trinta anos para se manifestar. Agora Jesus virá com poder e grande glória e todos, em todos os lugares o verão, terão que admitir que Jesus Cristo é o Senhor, e que Jesus Cristo é Deus. Deus mantenha seu coração e sua fé aguardando Jesus.
X. A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas. Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão.
É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal".
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (2 Co 6:14-15).
Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?
1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” – Ef 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Sm 7:3
2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mt 15:6).
3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.
4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".
Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!
Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus! Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Co 11:24-26; Jo. 13:14-17).
PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas.
Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão. É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal".
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Ef 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (2 Co 6:14-15) .
Se as pessoas que patrocinam esta festa pagã quisessem ser menos injusta deveriam ao menos presentear o aniversariante; dar as glórias a Ele pois Jesus merece toda honra e toda a glória.
Ao invés disso homenageiam ao "papai Noel" que nada tem a ver com o Senhor.
Cada um de nós devemos estar atentos pois o mundo jamais iria dar as glórias pra o Senhor.
Que Deus nos ajude a separar o santo do profano em nome de Jesus, amém!
A evidência e a atualidade dos dons espirituais
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com
(At 2.1-6;12)
*
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO ( 1.4 ). A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o seguinte:
(1) O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO.
No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; At 1.5,8).
Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (ver 11.17; 19.6).
(4) Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste.
Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste ( Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”.
Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6)
(6) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4).
Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15);
(b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8);
(c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 4.33);
(d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17);
(e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10);
(f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26);
(g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e
(h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO.
(a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32).
Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21).
(b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).
(c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17).
(d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 ).
Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
(10) O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO ( 4.31 ; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18).
O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).
DEFINIÇÕES
ou O que é um Dom Espiritual?
Palavras Descritivas
Para entender a natureza dos dons espirituais, devemos olhar primeiro para as palavras que os escritores da Bíblia usaram para descrevê-los. 1 Co 12 lista-os para nós. Cada palavra, parece, observa os dons de outro ponto de vista, mostrando outro aspecto do seu propósito, função ou origem.
Olhar estes termos juntos produzirá uma descrição mais completa dos dons que eles estavam descrevendo.
“Espirituais”
No verso 1, a Versão Autorizada (KJV) menciona “dons espirituais”. No grego lemos simplesmente “espirituais” (ton pneumatikon), significando “coisas caracterizadas ou controladas pelo Espírito”. Dons espirituais são, portanto, em primeiro lugar, coisas controladas ou caracterizadas pelo Espírito.
“Dons”
No verso 4 encontramos a palavra “dons”, que é traduzida a partir da palavra grega charisma; portanto, nosso termo “carismático”.
A palavra raiz significa “graça”. Assim, se pneumatikon nos fala que os dons espirituais são coisas caracterizadas pelo Espírito Santo, charisma nos ensina que eles são dons da graça de Deus.
Eles não algo que conseguimos ou merecemos. Eles são dons da graça. Apesar do que o termo “carismático” significa e implica hoje, não há tal coisa como um dom não-carismático.
Todos os dons são carismáticos; isto é, todos os dons são livremente dados por um Deus gracioso.
Este termo é usado também em Romanos 12:6 e 1 Pedro 4:10. (Deve ser observado que quando Paulo fala de dons em Efésios 4:7-8, ele emprega outro termo, dorea, que enfatiza virtualmente a mesma verdade; isto é, que os dons espirituais são justamente isto — dons, não recompensas.)
Isto é mais adiante enfatizado durante toda a primeira metade do capítulo 12. Por exemplo, o verso 7 nos diz que eles são dados; novamente no verso 8 é o mesmo.
Os versos 11 e 18 declaram que os dons são dados soberanamente pelo Espírito de Deus: Ele os distribui como quer.
Com esta verdade reconhecida, um princípio básico começa a emergir, um princípio que desenvolveremos mais tarde em maior detalhe.
Naturalmente tendemos a pensar que um homem bem dotado deve ser um homem piedoso.
Um pastor, por exemplo, que é especialmente dotado em diversas áreas (tais como pregação, ensino, liderança e aconselhamento ) é quase instintivamente presumido ser espiritualmente maduro e mais avançado na santidade do que todos os crentes “comuns”. “Como explicar o fato dele ser cheio de dons?”, pensamos.
O simples fato do assunto é que ele pode ou não ser espiritualmente maduro.
O fato dele ser cheio de dons não tem nada a ver com a questão, pois os dons não são dados em proporção à santidade ou qualquer outra coisa. Os dons são dados livre e soberanamente por Deus a qualquer um que Ele queira.
Eles são dons da graça, não méritos, e assim, eles não indicam de modo algum a santificação de uma pessoa. Eles não provam nada, exceto que Deus dá dons livremente. Os dons espirituais são “carismáticos” — dons da graça.
“Administrações”
No verso 5 Paulo os chama de “administrações” [versão inglesa — em algumas outras versões “ministérios”, “serviços”].
O termo no grego é diakonia, “serviço”, a mesma palavra da qual tomamos a palavra “diácono”, que significa “servo”.
O próximo fato sobre os dons espirituais, portanto, é que eles são serviços a serem prestados. Sua função primária é para os outros. Dons são para servir.
“Operações”
O verso 6 os chama de “operações”. Esta é a palavra grega da qual tomamos nossa palavra portuguesa “energia”(energema).
Os dons espirituais são também energizadores. Provavelmente esta palavra enfatiza a divina energia nos capacitando a realizar o serviço.
Pedro tinha esta mesma idéia em mente quando ele diz para “ministrar” (servir) com a “capacidade” (força) que Deus dá (1 Pedro 4:11). Deus nos dota para realizar o serviço na Sua força.
“Manifestações”
Finalmente, o verso 7 se refere a eles como “manifestações”. A palavra grega (phanerosis) significa “fazer visível”, ou “mostrar”.
Os dons espirituais, então, são mostras visíveis de serviço aos outros. Os dons espirituais não são habilidades dadas para fazer algo para si mesmo, sozinho. Isso é egoísmo. Eles são “serviços” visíveis realizados para outros.
Eles são exercitados em amor, Paulo ensina no capítulo 13, e “o amor não busca os seus próprios interesses” (13:5).
Definição
Colocando todos estes termos juntos, encontramos que um dom espiritual é uma capacidade dada por Deus para servir a igreja eficazmente. Há definições longas que poderiam ser dadas, mas esta parecer dizer tudo.
Deus tem graciosamente, de forma imerecida, equipado a cada um de nós com a capacidade de ministrar aos outros dentro do corpo de Cristo.
Um dom espiritual, então, é mais do que uma possessão, é um canal através do qual o Espírito Santo ministra para Sua igreja. Isto significa que Ele escolheu edificar a Igreja.
Distinções
Dons e Dom
Nessa conjuntura, algumas distinções são apropriadas. Os dons do Espírito não são iguais ao dom do Espírito. Em Atos 2:38 Pedro diz para aqueles que inquiriram sobre a salvação, “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”.
O “dom” (singular) do Espírito é simplesmente o próprio Espírito Santo. O próprio Espírito Santo era o Dom prometido para todos aqueles que cressem em Jesus. Jesus falou disto em diversas ocasiões.
Jo 7:38-39 registra uma dessas. Jesus disse, “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva”.
Então João adiciona o comentário interpretativo, “Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado”.
Jo 14:15-18,26; 15:26; e 16:7 também fala do mesmo Dom prometido, com o faz Atos 1:4-5. Como desenvolveremos mais tarde, o Espírito Santo é o Dom de Cristo para Sua igreja, e isto é fundamental para o recebimento dos dons (plural) do Espírito: quando O recebemos, então, recebemos também o que Ele dá; isto é, os dons espirituais.
Por exemplo, desde que eu me casei com minha esposa, tenho comicamente lhe dito várias vezes, “o que é seu é meu, e o que é meu é seu!”.
Isto pode ser um pouco unilateral, mas você vê o princípio — quando eu a recebi, eu também recebi o que era dela.
Tudo o que era dela se tornou meu também quando nos tornamos unidos em matrimônio.
E o mesmo é verdadeiro para ela. Da mesma forma, quando eu recebo o bendito Espírito de Deus, eu O recebo em tudo o que Ele tem para oferecer.
Entre os maravilhosos ministérios do Espírito na vida do crente está o ministério de dotar para o serviço. Isto nós recebemos quando O recebemos.
Talvez seja útil parar aqui e explicar outro ponto neste versículo (Atos 2:38).
Quando Pedro disse “arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado para remissão de vossos pecados” ele não estava ensinando que o batismo é uma condição para a salvação. A preposição grega traduzida “para” neste verso (eis) carrega a idéia de “por causa de”. “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado por causa da remissão de vossos pecados”.
É como aqueles pôsteres na estação policial, “homem procurado ‘por‘ roubo” eles não estão solicitando voluntários! Eles estão declarando que alguém é procurado “por causa de” seu crime já cometido; ele não é procurado para cometê-lo! O mesmo é verdade aqui; nós somos batizados em obediência a Cristo, por causa do perdão de nossos pecados e não para ganhar tal perdão.
Dons e Fruto
Nem devemos confundir os dons do Espírito com o fruto do Espírito. Os dons são serviços para serem prestados aos outros; “fruto” fala das graças ou traços característicos de uma pessoa habitada pelo Espírito Santo.
Quando o Espírito de Deus toma residência num homem, Ele não somente o capacita para servir, mas também começa a cultivar a santidade, a evidência de que é um solo profundo, o “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22-23).
Tanto o fruto como os dons são essenciais. Ambos são manifestações da habitação do Espírito. Mas os dois não são a mesma coisa.
Dons e Talentos
Finalmente, uma palavra sobre talentos. Qual a diferença entre um dom e um talento? É freqüentemente dito que nós nascemos com certos talentos, habilidades naturais, mas quando nascemos de novo é nos dado dons espirituais— talentos sendo naturais e dons sendo sobrenaturais. É interessante que tal brilhante distinção nunca é descrita nas Escrituras. Ela é freqüentemente inferida ou apenas presumida, hoje, mas nunca declarada dessa forma nas Escrituras.
E com todos os fatos examinados, parece que esta distinção é inútil e difícil, se não impossível, de se demonstrar.
Deixe-me explicar. Gl 1:15-16, por exemplo, declara, efetivamente, que Paulo foi dotado para pregar desde antes o seu nascimento. Mas este dom, obviamente, não foi exercitado até muitos anos depois.
Certamente, ele, sem dúvida, pregava e ensinava antes de crer, mas tal pregação ou ensino recebeu inteiramente uma nova dimensão quando ele foi salvo.
Ele tinha o dom (talento) desde o começo; ele se tornou “espiritual” quando ele se tornou espiritual. (Um homem “espiritual” é um cristão.
Esta é a terminologia de Paulo em 1 Coríntios 2:14-15). Seus dons (os quais, sem dúvida, foram soberanamente dados também) “naturais” se tornaram espirituais simplesmente porque ele mesmo se tornou espiritual.
Ou olhe isto de outra forma: qual é a diferença entre o que o seu professor de Escola Dominical faz para você todas as manhãs de Domingo e o que seu professor da faculdade lhe faz? A diferença é óbvia: o ensino do seu professor de Escola Dominical, ou do seu pastor — embora o mesmo talento, dom, possa ser usado numa sala de aula secular — tem uma dimensão totalmente diferente.
Este ensino é espiritual e ministra para a igreja. O talento é o mesmo, mas recebeu uma nova dimensão e uma nova capacidade — uma capacidade para as coisas espirituais.
Muitos professores se tornaram “espirituais” e assim ganharam a capacidade para ministrar para a igreja com o mesmo talento, o mesmo dom, que ele tinha desde o começo.
Este talento simplesmente se tornou aprimorado em sua capacidade de servir à igreja eficazmente. Tornou-se espiritual.
Assim o contraste não é absoluto; nem há distinções necessárias. Deus sabiamente e providencialmente equipa no nascimento; a dimensão espiritual é adicionada no novo nascimento, mas o talento em si mesmo é basicamente o mesmo.
Será que já cessaram os dons espirituais?
1. O Cessacionismo
Um dos assuntos levantados, ao lidar com o volume traduzido agora, foi o “cessacionismo,” defendido por um dos participantes do debate.
É a teoria de que muitos milagres, bem como dons espirituais, existiam em função da formação do cânon do Novo Testamento – quer dizer que houve um poderoso derramamento de milagres na vida de Jesus, e dos apóstolos, mas que cessou depois de encerrado o cânon do Novo Testamento.
A idéia é que os milagres confirmaram a divindade de Cristo (fato este que está fora de dúvida) e, semelhantemente, confirmaram a origem divina da atuação e doutrina dos apóstolos.
Tudo isso concorreu para os registros em todos os livros do Novo Testamento ser reconhecidos como obra legítima e permanente de Deus, parte integrante das Escrituras Sagradas. E isso também é certo. Quando me converti a Cristo, a conversão envolveu a aceitação da inspiração plenária, inerrância e infalibilidade da Bíblia.
Inclusive entendo que qualquer conceito da Bíblia que não a reconhece assim, está fora do arraial do cristianismo.
a) Quando cessou a atuação do Espírito na Igreja? Só que é mais difícil entender como o cessacionismo vai explicar em qual momento, uma vez completadas as Escrituras, o Espírito Santo, de quem elas falam e que justamente foi prometido por Jesus à Igreja, antes da sua crucificação e ascensão, especificamente para continuar com os fiéis, para fazer as vezes de Jesus, de ser sua presença real entre nós hoje – quando teria cessado a atuação do Espírito Santo? O cessacionismo quer declarar que os dons milagrosos do Espírito Santo cessaram com a morte dos apóstolos e com a definição do conteúdo do Novo Testamento.
b) Cânon Fechado. A intenção dos cessacionistas parece ser preservar o “cânon fechado” contra novas revelações que se colocariam de encontro com o Novo Testamento que possuímos.
Contudo, nenhum crente pentecostal, que eu possa imaginar, está pensando que algum dom de profecia ou de línguas com interpretação vá diminuir substituir, ou acrescentar à Bíblia que, por si só, é obra do Espírito Santo. Jesus disse, ao prometer a vinda do Espírito Santo aos fiéis, que seria para nosso bem que Ele iria embora.
Foi para poder nos enviar o Espírito Santo (Jo 16.7), que estará conosco para sempre (Jo 14.16). E a atuação do Espírito Santo fica semelhante àquela narrada nos Evangelhos e em Atos. “O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar o que eu lhes disse”, Jo 14.26. Este texto refere-se ao conteúdo didático.
A aplicação de ensinos existentes está em: “Aquele que crê em mim fará também as mesmas obras que tenho realizado.
Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai”, Jo 14.12. Que é o conteúdo prático, já que o Espírito Santo confirmava com milagres a divindade de Jesus e a doutrina dos apóstolos. Ele continuará com a confirmação dos mesmos fatos, por onde quer que os cristãos levarem a fé.
2. Línguas em Atos 2
Nos debates sobre a palavra “línguas” em Atos 2, vejo que é incomum reconhecer que se trata de duas palavras no original.
Há chamas em forma de “línguas” (v3). Há palavras faladas com a operação do Espírito Santo sobre a língua física humana – “línguas” (v4). O que o povo ouviu nessa ocasião, eram “idiomas” (grego dialektos) (v. 6 e 8).
E o resumo é que o povo escutava as glórias a Deus sendo faladas nas suas próprias “línguas” – o dom de línguas em operação, com a interpretação milagrosa fornecida pelo Espírito Santo.
Notei na exegese teológica em Cambridge a desculpa, para não levar em conta a atuação sobrenatural do Espírito Santo, é que é “imponderável” e um fator difícil de medir. Daí me ocorreu que a diferença entre o orçamento para construir uma casa num terreno, e para fazer obra idêntica debaixo do mar, também seria bem complicada – mas isso não quer dizer que o mar não existe!
Vejo que os escritos dos Profetas canônicos na Bíblia atacam abertamente o suborno, a corrupção e muitos males da sociedade moderna, mas parece que há pessoas que procuram mais “futurologia” do que instruções para a ética na vida pessoal e coletiva. Entendo que “profecia” é mais “falar da parte de Deus” às pessoas.
As pessoas que acham que os dons espirituais não devem existir hoje, estão mais preocupadas com o dom da profecia, por pensarem que possa surgir nova revelação além da Bíblia, e até mesmo contrária a ela.
Mas, em primeiro lugar, entendo que, mediante a inspiração do Espírito Santo é que a Bíblia é infalível, inerrante e de inspiração verbal plenária. Portanto, nenhuma mensagem proveniente do Espírito Santo estaria contraditória às eternas Palavras de Deus.
Classifico como seita herética qualquer grupo que vai inventando “novas profecias” para tomar o lugar da Bíblia ou mesmo para existir em paralelo a ela.
Nada de “Bíblia mais Papa”, “Bíblia mais Livro de Mórmon” , “Bíblia mais Helen White”, “Bíblia mais a interpretação dos russelitas”, nem sequer “Bíblia mais teólogos”, pois onde existir mais carne humana, a própria Bíblia acaba sendo desrespeitada, e seu Autor, o Espírito Santo, repudiado.
Certamente deve haver uma caminhada lado a lado dos dons com os frutos do Espírito Santo. E o poder do Espírito Santo com a vida espiritual semelhante à de Jesus Cristo, que enviou o Espírito para nos tornar reais a pessoa e as palavras Dele mesmo.
Pensando na responsabilidade de cada crente ler bastante a Bíblia, por conta própria, deixando o Espírito Santo falar ao seu coração, deparei no título de um livro:A Libertação da Teologia, e consegui adquiri-lo, imaginando que se tratasse da fé íntima que não dependeria demais dos sistemas teológicos organizados.
Tinha muitas páginas falando de “espiritualidade” intercaladas com outras sobre a teologia – mas a “teologia” atacada era o próprio estudo individual das Sagradas Escrituras! Classifico como espiritismo semelhantes conceitos.
Vejo a obra do Espírito Santo brotando da fé bíblica, da conversão, da santificação – sendo todas estas, por si só, são milagres do Espírito Santo – mas acho que buscar visões, milagres, sinais sem instrução bíblica na igreja, sem leitura bíblica devocional prolongada e fervorosa pelos membros, fazem com que os alicerces fiquem fracos.
3. As Profecias
3.1. No Antigo Testamento
Quanto à profecia, sem se tratar de mensagens escrituradas de modo perpétuo através do Espírito Santo, vemos grande quantidade de profetas, profecias, e profetizar nos livros históricos da Bíblia.
Esses livros eram chamados Os profetas anteriores pelos judeus antigos – desde Josué até Neemias – principalmente porque neles surgiam, de tempos em tempos, e sem aviso prévio, servos de Deus (muitos deles anônimos) que interviam com mensagens da parte de Deus, ou que inclusive dominavam a narrativa por algum tempo, tais como Samuel, Elias, Eliseu.
E também havia grupos de profetas, escolas de profetas, dos quais se diz apenas que “profetizavam.” Até mesmo temos Saul “profetizando”, sem prever o futuro nem ditando Escrituras.
No contexto histórico, esse verbo dá mais a impressão de fervoroso louvor e glorificação. Nenhuma tentativa de concorrer com novas doutrinas.
Por contraste com os “Profetas Posteriores” – de Isaías até Malaquias – cuja doutrina é registrada por toda a eternidade.
3.2. No Novo Testamento
Semelhantemente, no “dom da profecia” no Novo Testamento, temos profecias “ad hoc” – aplicadas à situação momentânea de uma ou mais pessoas, sem transmitirem nova doutrina – é somente “adiáfora” matéria que não faz diferença ao conteúdo da fé.
O contexto é idealmente uma reunião da igreja, com leitura bíblica, pregação, louvor, orações espontâneas, com a presença do Espírito Santo em plena manifestação (e não uma presença “alegada” como no caso de um Concílio do Vaticano).
Num culto assim, surge milagrosamente uma mensagem de profecia, ou em línguas, seguida de interpretação, que é exatamente o que alguém está precisando naquele exato momento – e é pelo Espírito que esse alguém reconhece que se trata de Deus falando ao seu coração.
Acaba sendo um duplo milagre – assim como em Atos 2, os apóstolos falaram segundo o dom das línguas milagrosas, e os circunstantes entendiam segundo seus idiomas ou dialetos maternos.
Repudiável seria fazer um registro de semelhantes mensagens, e guardar na igreja como uma preciosidade perpétua; já ouvi, também, de “profetisas” abrirem “consultórios” particulares, de profecias sob encomenda – até pagas! É melhor ter os dons no seu ambiente espiritual, como flores no seu próprio canteiro.
Minha experiência mais notável de uma profecia, ou mensagem de Deus, através de línguas com interpretação, foi ao ser batizado na Assembléia de Deus em Cambridge. Cheguei aí porque me via cercado por teólogos modernistas – estudantes e professores – e eu, me dedicando ao estudo da própria Bíblia nos idiomas originais, sentia-me tão acossado como o profeta Elias, até meditar na unção que procede do Santo, “a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine; mas como essa unção, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele tal como os ensinou”, 1 Jo 2.20-27.
Vi que precisava da unção do Espírito Santo, e um universitário (não estudante de Teologia) falou em eu ser batizado (nas águas) para receber o dom do Espírito Santo. Com convicção no Espírito, fui assim batizado e, ao sair das águas, ouvi uma mensagem num idioma que não entendia, mas que parecia ser da África Central, de Zimbábue, e a interpretação me dizia para não me afligir com as pressões, porque a teologia dos modernistas não passava de paganismo bem organizado, debaixo de uma leve máscara de cristianismo.
A partir de então, nunca me senti oprimido pelo modernismo, só que agora considero que estudá-lo, mesmo para refutá-lo ou para fazer parte dos deveres de teólogo, é entrar em diálogo com Satanás, conforme fez Eva.
A partir de então, passei a considerar a ética ensinada nas epístolas, não mais como as “letras miúdas” da salvação, mas, sim, como um ambiente jubiloso de realidade no Espírito Santo.
O pentecostalismo confirma totalmente a fé na totalidade da Bíblia.
4. Dom de Línguas
No tocante ao dom de línguas, a experiência de líderes internacionais, tais como Donald Gee e Davi Du Plessis, baseada em conhecimentos mundiais de movimentos pentecostais, tem revelado que onde esse dom tem sido deixado de lado, a igreja tem sofrido em todos os aspectos.
Referem-se aos movimentos pentecostais que surgiram a partir de 1906. Referindo-me à igreja de modo global, minha convicção é que se alguém lançar fora uma parte da fé bíblica, a parte dos dons milagrosos do Espírito Santo, acaba repudiando todos os milagres na Bíblia, inclusive o nascimento e ressurreição de Jesus Cristo, a própria inspiração da Bíblia, e até mesmo a existência de Deus.
Nos países onde o cristianismo nominal oferece cargos altamente pagos por conta do governo, chegamos a ter “pastores” e “teólogos” que repudiam todos os essenciais da fé – é essa a situação que chamo de “modernismo.” Parece que muitas pessoas que não estão esperando um derramamento do Espírito Santo com avivamento, santificação, dons e milagres no fim dos tempos, estão colocando muitíssima ênfase no Anticristo.
Na Conferência de Niágara em 1895, foi resolvido excluir os milagres dos Cinco Fundamentos da Fé, e colocar, no seu lugar, uma cláusula sobre pré-milenismo. Mas foi em 1906 que, em resposta a uma renovada busca do padrão bíblico, os estudantes na Rua Azuza receberam o derramamento do Espírito Santo.
Foi aí que muitos receberam a mensagem como aquilo que mais desejavam na vida, e outros se puseram veementemente contra. E assim fica forçada, a partir de então, em todas as igrejas mundialmente, uma decisão pró ou contra a obra do Espírito Santo.
Uma crítica contra o pentecostalismo hoje diz que há diversidade de opiniões e interpretações. Mas vejo que as interpretações humanas da própria Palavra de Deus são igualmente divergentes – sem isso ser uma crítica contra a Bíblia, sem se tratar de a Bíblia ser insuficiente.
Os seres humanos distorcem a Bíblia, e também podem distorcer a obra do Espírito Santo, sem haver falha nem defeito em uma ou outra.
As igrejas oferecem, com razão, métodos de estudo da Bíblia, manuais, dicionários, e comentários da Bíblia, recomendam grupos de oração, meditações, orientação pastoral, apóiam pregadores, conferencistas, preletores – tudo para haver entendimento apropriada da Bíblia! Tudo isso é precioso com a unção do Espírito Santo. Sem ela, tudo em vão.
A democracia espiritual na igreja é cada um ter seu próprio acesso às Escrituras, e também à pessoa do Espírito Santo. É um direito, mas também um dever.
Se os membros não estiverem com a vida espiritual em dia, a igreja ficará oca, como árvore aparentemente viçosa que por dentro é escavada por cupins.
Os judeus antigos nos tempos de Cristo desviavam-se do Antigo Testamento para suas tradições.
No Talmude, existem fartas citações de um rabino que cita outro, que cita outro, e remonta a ainda outro.
Quando Jesus Cristo surge como o cumprimento do Antigo Testamento, os fariseus o rejeitaram, porque já tinham se montado na vida como líderes religiosos na carne, e Jesus já não se encaixaria no sistema deles.
Como cumprimento do Novo Testamento, Jesus enviou o Espírito Santo, mas a cristandade, depois de chegar aos poderios e honrarias carnais, passou a menosprezá-lo e a considerá-lo assunto para “seitas” fora da igreja oficializada.
Os dons espirituais
1 Co 12
A igreja é o corpo de Cristo. Ela existe e trabalha assim, como um corpo.
Cada crente é um membro desse corpo.
A edificação espiritual de cada membro contribui para a edificação do corpo.
Os problemas de cada membro influem na operação do corpo. As alegrias de cada membro tornam-se motivo de regozijo de todo o corpo.
Os sofrimentos e as dores de um membro fazem sofrer todo o corpo de Cristo.
Os dons espirituais são distribuídos por Deus à igreja como corpo. Eles são dados, tendo em vista a edificação da igreja.
Não têm o objetivo de premiar ou prestigiar alguns crentes espirituais, mas beneficiar a igreja ajudando-a a edificar-se e operar como corpo de Jesus Cristo.
Se os dons entristecem os crentes, não ajudam na edificação do corpo e dos membros e dividem a igreja não são dons espirituais proporcionados por Deus.
A igreja dos coríntios, entre outros problemas, enfrentava a questão dos dons espirituais.
Paulo dedica boa parte de sua primeira carta ao trato deste sério assunto.
Os capítulos 12 a 14 discutem a diversidade, a utilidade e a prática dos dons concedidos pelo Senhor à igreja. As maiores dificuldades ali em Corinto relacionavam-se com o dom de línguas.
A introdução do apóstolo no capítulo 12, passando pela sublime peça de literatura a respeito do caminho sobremodo excelente do amor, o capítulo 13, constitui-se a preparação para a discussão especial do problema das línguas, objeto das considerações do capítulo 14.
1 Co 12.1-3.
Os crentes coríntios, antes de sua conversão, eram pagãos arrastados ao culto dos ídolos mudos pela necessidade de emoções e sob o domínio das superstições.
Nada conseguiam nessas falsas religiões porque seus deuses eram ídolos mudos. No evangelho, opera um Espírito Santo que conduz os crentes e o que os inspira ao testemunho.
O primeiro e principal teste da inspiração do Espírito Santo é a atitude do crente em relação a Jesus Cristo. Ninguém reconhece o senhorio de Cristo e a ele se submete, se não for conduzido pelo Espírito.
Por outro lado, quem adota uma atitude contrária ou mesmo indiferente em relação a Jesus, não se acha sob a inspiração do Espírito.
Versículos 4-7
O Espírito Santo usa homens diferentes, de diferentes maneiras, concedendo-lhes diferentes dons. Operações, ministérios e dons são diferentes, mas têm todos uma mesma origem: vêm de Deus. Os dons têm uma finalidade: o proveito comum.
“Quaisquer que sejam os dons que o Espírito tem conferido, ou as diversas maneiras com que se manifestem tudo tem sido dado para o proveito comum da igreja.
Deus não concede dons a nenhuma pessoa para seu benefício único, para seu exclusivo proveito”.
Há diversidades de dons, mas todos têm o mesmo objetivo: a edificação da igreja como corpo de Jesus Cristo.
Nestes versos, aparece uma clara referência à doutrina da Trindade.
Os dons são atribuídos ao Espírito, os ministérios a Jesus (o Senhor do verso 4), as operações a Deus, que é o Pai.
Essa menção não acontece por acaso.
As pessoas da divina Trindade são três, mas constituem um só Deus. Elas atuam de maneira diversa, ante o nosso entendimento, mas trabalham num mesmo propósito. Da mesma forma, na igreja somos diferentes, mas existimos como um corpo. Temos diferentes dons, mas servimos a um mesmo propósito.
Versículos 8-11
A palavra da sabedoria significa a capacidade espiritual de aplicar os ensinos de Deus à prática da vida cristã, ajudando o povo de Deus a andar nos caminhos retos do Senhor, e agir adequadamente ante as situações da vida no mundo. A palavra da ciência relaciona-se com o conhecimento espiritual.
É a capacidade de penetrar profundamente na doutrina revelada, na palavra de Deus, compreendê-la em seu conjunto e seus detalhes, expondo-a a povo de Deus para a sua instrução. Esses dois dons relacionam-se com a inteligência iluminada pelo Espírito Santo, e com a capacidade de comunicar aos outros a vontade de Deus. Daí estarem precedidos do termo palavra (logos).
A fé é a capacidade de ver o invisível, essa fé milagrosa que remove montanhas. Num certo sentido, todos os crentes têm fé.
Mas o dom espiritual da fé é algo especial que Deus concede para mover sua igreja a grandes realizações.
Dons de curar referem-se ao poder que Deus concede para mover sua igreja a grandes realizações.
Dons de curar referem-se ao poder que Deus concede para a libertação das enfermidades. Deus continua curando hoje, como curou no passado. Às vezes, ele usa os ofícios do médico,as vezes, não. Na realidade toda cura vem de Deus.
Os dons de curar foram dados para a autenticação do evangelho. Mas nem mesmo os apóstolos fizeram deles uso indiscriminado.
Deus continua curando nestes tempos, mas não nos parece que essas apregoadas “curas” dos movimentos carismáticos correspondam a esse dom de curar mencionado no Novo Testamento.
A operação de milagres corresponde ao poder espiritual de suspender temporariamente as leis que governam o mundo.
Há três fases de milagres na Bíblia.
A primeira relaciona-se com os dias de Moisés, época da doação da lei. A segunda com os tempos de Elias, quando o paganismo envolvia o povo de Deus, e um reavivamento era necessário.
A terceira acontece com o início do cristianismo. Esses milagres se deram para autenticar as verdades de Deus. Deus pode operar milagres em qualquer tempo. Mas o dom de operação de milagres concedido ao homem não era está em evidência nestes dias.
A profecia não significa só a capacidade de prever o futuro, mas principalmente o dom de proclamar as verdades de Deus.
Profeta é quem fala em nome de Deus. Há um dom de profeta dado à igreja para sua edificação.
Discernimento de espíritos significa a capacidade de distinguir entre um milagre falso e um verdadeiro, entre alguém que se diga inspirado pelo Espírito e que realmente o seja; entre quem se apresente como um seguidor de Jesus e outro que de fato siga o mestre.
As línguas são idiomas que Deus concede aos homens falarem para que outros que não nos entendam possam conhecer o evangelho, como se deu em Pentecostes.
Interpretação de línguas é uma capacidade espiritual de traduzir o que está sendo dito em outro idioma. O dom de línguas e o dom de interpretação se completam. Vale acentuar que as línguas mencionadas nas Escrituras são sempre idiomas.
O dom de línguas em Corinto que muitos tomam como exemplo para sua prática hoje constituía um abuso do verdadeiro dom de falar idiomas não aprendidos intelectualmente.
O critério da concessão dos dons é do Espírito. Ele os dá as igrejas como ele quer. Todos os crentes são agraciados com dons.
Se alguém não encontra o seu, peça a Deus que o revele. Todos os crentes têm sua utilidade na igreja.
E vale acentuar: Os dons são dados à igreja. Cada um de nós com a capacidade que o Espírito Santo concedeu é um dom proporcionado à igreja para a edificação do corpo de Cristo.
Versículos 12-14
Paulo acentua a unidade da igreja, dizendo aos coríntios que eles formam um copo em Cristo. A unidade na igreja não se dá somente em relação aos dons espirituais, que têm a mesma origem (Deus) e a mesma finalidade (o proveito comum da igreja, a bênção e a edificação do corpo de Cristo).
Nossa unidade se mostra também no fato de que somos membros de Cristo. A igreja identifica-se com Cristo.
Seria natural esperar que no verso 12 aparecesse a frase “assim também a igreja”. Mas o apóstolo coloca a frase: “assim também é Cristo”.
Cristo é nesse versículo sinônimo de igreja. Porque Cristo e a igreja. A igreja é Cristo. Como cabeça e corpo se identificam, assim se identificam Cristo e a igreja. Qualquer problema na igreja fere a Cristo. Ele se sentia profundamente ferido com as questões e os problemas da igreja de Corinto.
Nós nascemos de novo pela operação do espírito. O Espírito batiza o crente, imergindo-o no corpo de Cristo.
As diferenças, causa de muita luta e muitas divergências entre nós, são inteiramente secundárias ante o nosso batismo no corpo de Cristo.
Raça, nacionalidade, condição social, cultural, econômica, tudo isso se torna sem sentido em relação à nossa união em Cristo.
Nos versos 28 a 31, Paulo alinha os dons, mostrando que eles são concedidos de maneira diferente. Uns recebem um dom, outros recebem outro. Ninguém tem todos os dons. Ninguém ficou sem um dom.
Ninguém precisa ambicionar o dom de seu irmão. Mas há um caminho que todos precisam trilhar, qualquer que seja o seu dom. É o amor que deve dominar o coração de cada crente. Em Corinto, a prática do amor deixava a desejar. E em nossa igreja hoje?
Resumo:
1. Diversidade. “Ha diversidade de dons… de ministérios… de operações” (vv. 4,5,6). Os dons visam suprir as necessidades da igreja que é um corpo com muitos membros. Para que toda a igreja seja abençoada são realmente necessários vários dons.
2. Utilidade. “É dada a manifestação do Espírito para proveito comum” (v.7).
Os dons existem não para deleite de alguns crentes em particular. Mas para o proveito comum, para a utilidade da igreja, para abençoarem o corpo de Cristo, com seus vários membros.
3. Origem. “Um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas” (v.11).
Os dons espirituais vêm à igreja, procedendo de Deus através do Espírito Santo.
Eles não significam capacidade natural ou intelectual do homem. São capacidades espirituais dadas por Deus aos crentes. Quem não é crente pode ter capacidades e habilidades, mas não são dons espirituais.
4. Distribuição. “Distribuindo a cada um particularmente como quer” (v.11).
Não cabe ao homem escolher o seu dom. Se os dons são concedidos para abençoar a igreja, quem melhor do que Deus para conhecer as necessidades e como elas podem ser satisfeitas?
5. Universalidade. “A cada um… a um… a outro” (vv. 7,8,11.28-30). Nem todos sãp apóstolos ou profetas, ou mestres.
Nem todos têm o mesmo dom. Mas cada um tem o seu dom. Cada um tem com que abençoar o corpo de Cristo. Todos recebem dons.
A Deus toda a Glória!
• Propósitos dos dons espirituais.
Os dons espirituais são dados para que cada pessoa possa experimentar a alegria pelo fato de Deus trabalhar através dela. ( 1 Co 12.7)
• Categorias diferentes de dons.
“Ora , há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; e há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.”( 1Co 12.4-6)
A. DONS DE MOTIVAÇÃO
Diversidade de dons.
Cada crente tem um dos sete dons de motivação anotados em Rm 12.6-8. Baseado nisto, com ou sem conhecimento, cada crente vê outros crentes e circunstâncias por intermédio de seu dom de motivação. Crentes com o dom de servir vêem as coisas através dos olhos de servo.
Crentes com o dom de ensinar vêem as coisas pelos olhos de mestre. O mesmo é verdade para aqueles com o dom de profecia, de exortar, de presidir, de dividir e de misericórdia.
B. “Dons” DE MINISTÉRIO
Diversidades de ministérios. (1Co 12.5) Dons de ministérios dão oportunidades aos crentes para o serviço cristão reconhecido por e através da igreja.
Estes dons são confirmados pelos líderes da igreja. Os líderes da igreja ordenaram a Timóteo impondo-lhe as mãos, e o enviaram para ajudar a Paulo. Seu serviço prestado a Paulo foi um dom de ministério.
Por duas vezes o apóstolo Paulo lembrou a Timóteo acerca do dom de ministrar que ele havia recebido. (1Tm 4.14 ; 2Tm 1.6)
C. “DONS” DE MANIFESTAÇÃO
Diversidades de operações. (1Co 12.6)
A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Dons de manifestação são resultados sobrenaturais do trabalho do Espirito Santo em nossas vidas e nas vidas daqueles a quem ministramos.
Enquanto usamos o nosso dom de motivação por intermédio de um dos dons de ministério, Deus manifesta resultados sobrenaturais no seu povo. O Espirito Santo pode dar a uma pessoa a quem ministramos, o dom de sabedoria; outro pode ser dado o dom de manifestação de fé, etc. (1Co 12.8-10)
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Um dos grandes segredos sobre o assunto de dons espirituais está na definição correta de palavras chaves. A palavra para “dom” no grego é a palavra CARISMA . Esta palavra como muitas no grego compreendem mais de uma palavra “dentro” da própria palavra.
Por exemplo, “dentro” da palavra CARISMA encontramos duas palavras.
CARIS = GRAÇA
CAR = ALEGRIA
1. CARIS significa GRAÇA. A definição ativa de graça ( caris) é DEUS NOS DANDO O DESEJO E A FORÇA (MOTIVAÇÃO) PARA CUMPRIR A SUA VONTADE.
2. CAR é a outra palavra “dentro” da palavra CARISMA. Esta palavra significa ALEGRIA.
Unindo, pois, essas duas palavras Car + Caris temos a palavra Carisma.
Concluímos, pois, que o uso de seu dom espiritual lhe proporcionará duas coisas. Você experimentará grande alegria e ao mesmo tempo possuirá uma motivação interna, que vem do Espírito Santo, para praticar o seu dom.
Isso acontece sem o menor esforço. É algo que você pratica naturalmente pois é o seu dom, dado por Deus.
3. Quantos dons cada crente possui?
Os seguintes textos indicam que cada crente possui somente um dom de motivação.
A. O substantivo grego para a palavra dom em I Pedro 4.10 está no singular. “Servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
B. Os dons são comparados aos membros de um corpo.
C.“Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros tem a mesma função. . . “( Rm 12.4)
C. Cada um deve se concentrar plenamente no dom que Deus tem dado a ele. Isto não seria possível se cada um tivesse mais do que um dom de motivação. ( Rm 12.3-8)
Cada crente também pode ter um ou mais dons de ministério, e vários dons de manifestação. Os dons de ministério são confirmados pela igreja e os dons de manifestação são determinados por Deus através do Espirito Santo.
4. Como podemos descobrir o nosso dom espiritual? Alguns passos importantes para descobrirmos o nosso dom espiritual de motivação.
A. Tenha a certeza de que você é crente.
Cada pessoa nasce com uma capacidade motivacional natural. Pessoas que desenvolvem e usam esta capacidade motivacional tendem a ser muito bem sucedidas aos olhos de outros, mas os seus esforços não têm benefícios espirituais.
Quando uma pessoa nasce de novo, o Espirito Santo vivifica ou impulsiona o seu dom de motivação para o propósito de Deus na igreja e para a gloria de Deus. Freqüentemente algumas pessoas não reconhecem o seu dom de motivação por causa do efeito debilitante de sua natureza pecaminosa.
B. Quebre a força do pecado.
Pecados com raízes de orgulho, amargura, valores materiais e impureza moral entristecem o Espírito Santo e extinguem a sua força em nossas vidas. Já que é o Espirito Santo que nos faz reconhecer o dom que Ele nos dá e depois opera por intermédio deste dom, é óbvio que o pecado vai impedir o descobrimento de nosso dom espiritual.
C. Concentrarmo-nos nos outros.
O propósito de nosso dom espiritual é compartilhar o amor de Deus a outros.
Se nós não estamos envolvidos na vida de outras pessoas, não haverá base nem propósito para descobrir qual é o nosso dom espiritual.
O mais que nós nos concentremos nas necessidades cotidianas daqueles que nos rodeiam, mais liberdade o Espirito Santo terá para operar por intermédio de nosso dom para suprir as necessidades de outros.
D. Discernindo as suas motivações.
Cada dom espiritual induz o seu possuidor a ver outros de uma perspectiva diferente. Um profeta, por exemplo, estará a par de necessidades nas vidas de outros que um servo não chega a notar.
Ao mesmo tempo o servo notará certas necessidades que um profeta nem chega a notar. Perguntando-se a real razão por que você quer ajudar a outros, ajudará você a identificar com mais precisão o seu dom espiritual.
E. Examinando aquilo que lhe causa irritação.
Cada crente verá pessoas e circunstancias do ponto de vista de seu dom espiritual. Cada um verá certas necessidades que não serão vistas por aqueles com dons diferentes. A tendência é de presumir que todos vêem o que você vê.
Isso resultará na possibilidade de se irritar com outros por não serem sensíveis a certas necessidades ou não se interessarem por elas.
F. Descubra as suas características.
Cada dom espiritual demonstra características especificas. Aqueles que têm o mesmo dom terão a tendência de enfatizar e ilustrar certas características mais do que outros que têm outros dons espirituais. As características precisas de cada dom são explicadas neste estudo.
A lista que melhor descreve cada crente é um bom indicador do seu dom espiritual.
G. Dê o tempo adequado.
Nem todos podem identificar o seu dom imediatamente. As vezes leva mais tempo para descobrir qual o seu dom verdadeiro.
Freqüentemente a escolha ficará entre duas possibilidades. Neste momento, é bom selecionar um e começar a concentrar-se nele.
No devido tempo você ficará sabendo se este é o seu dom pelos frutos e alegria que você terá no seu exercício.
H. Humilhe o seu coração.
O descobrimento e prática de dons espirituais é conseguido através da graça de Deus e não pelo nosso desejo e força própria.
( Rm12.6). Quanto mais graça o crente recebe, mais confiança efetividade ele terá em exercer o seu dom. Deus promete dar graça somente ao humilde. ( Tg 4.6)
I. Identificando mal uso de seu dom.
Quando um crente idôneo exercita o seu dom espiritual, produzirá fruto espiritual. Porém, quando um crente imaturo ou carnal exercita o seu dom espiritual, freqüentemente haverá reação ou falta de entendimento.
Essas más utilizações do dom geralmente o confirmam claramente. Os mal usos dos dons espirituais serão tratados posteriormente.
5. Outras pessoas conseguem identificar o meu dom espiritual?
Geralmente não. Outras pessoas podem notar as suas ações e reações. Porém, não podem ter certeza de sua motivação interior. Se você for um bom mestre, outros poderão presumir que o seu dom espiritual é ensinar, quando na realidade poderia ser exortação ou misericórdia ou qualquer outro dom. Só você mesmo pode confirmar precisamente qual o seu próprio dom espiritual.
TRÊS ESTÁGIOS NO DESCOBRIMENTO DO SEU DOM ESPIRITUAL
A. Você não tem certeza.
Logo de inicio, é capaz de você não ter a certeza de qual é o seu dom espiritual.
B. Você tem certeza.
Seguindo os passos para descobrir e desenvolver o seu dom espiritual, você terá certeza de qual é o seu dom.
C. Você confunde outros.
Desenvolvendo o seu dom espiritual, você deve aprender a viver pelo padrão total de Deus, e não somente os padrões pelos quais você se sente atraído. Isto levará outros a questionarem qual o seu real dom.
6. Como posso desenvolver o meu dom espiritual?
Comece obedecendo a Deus em cada área de sua vida. Você nunca alcançará o propósito de Deus até que você aprenda a obedecer a palavra de Deus.
Aprenda as características dos outros seis dons espirituais e procure incorporá-los à sua vida.
Lembre-se de que Deus designou os dons para que nós dependêssemos uns dos outros, tanto quanto nós dependemos de cada membro de nosso corpo físico.
Se uma pessoa com o dom de profecia não aprende de outra com o dom de misericórdia, ele ou ela poderá proclamar a verdade, mas provavelmente não será em amor como nos é ordenado.
(Ef 4.15).Se alguém com o dom de exortação não aprender com o dom de ensinar, ele ou ela poderá dar, em aconselhamento, passos para o crescimento espiritual, mas esses passos poderão não ter base nas Escrituras.
Somente quando nós entendermos isto é que evitaremos o perigo de não ter um conceito mais alto de nós mesmos do que convém. ( Rm 12.3-6)
Nas Escrituras Deus ordena todos os crentes a:
PROFETIZAR:
“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” O que fala em língua edifica-se ...profetiza... ( I Co 14.1, 4)
SERVIR :
“. . .antes pelo amor servi-vos uns aos outros...” ( Gl 5.13)
ENSINAR:
“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria; ensinando-vos uns aos outros. . .”( Cl 3.16)
EXORTAR:
“Antes exortai-vos uns aos outros todos os dias. . . durante o tempo que se chama Hoje,para que nenhum de vós, se endureça pelo engano do pecado” ( Hb 3.13)
REPARTIR
“Daí, e dar-se-vos-á. . .” ( Lc 6.38)
PRESIDIR:
“A mão diligente dominará...”. ( Pv 12.24)
MISERICORDIA:
“Portanto, como eleitos de Deus, santos, e amados ,revesti-vos, de compaixão, de benignidade, de humildade, de mansidão. . .” (Cl 3.12)
7. Como posso aprender a ver pelos olhos de outros?
Comece a perguntar àqueles com dons diferentes o que é importante para eles.
Peça a eles para descreverem o que eles vêem numa situação especifica. Encoraje-os a apontar os pontos obscuros de sua vida e de seu serviço a Cristo.
Descubra crentes que estão sendo bem sucedidos no uso de seus dons, e analise como eles fazem as coisas:
• Como o profeta identifica e expõe o pecado?
• Como o servo vê e supre as necessidades cotidianas de outros?
• Como o mestre dá validade à verdade?
• Como o exortador visualiza os passos que nós devemos tomar?
• Como o repartidor faz bons investimentos?
• Como o dom de presidir consegue cumprir as suas atividades?
• Como o dom de misericórdia sabe o que fere outros?
Cada um de nós devemos buscar com zelo os melhores dons visando a nossa edificação e da Igreja do Senhor.
A exclusividade se destina ao dom de profetizar , pois este pode nortear os destinos do povo de Deus.
Precisamos no entanto estarmos precavidos contra toda sorte de meninice que em geral vitima a Igreja do Senhor por falta de discernimento por parte de quem se encontra na direção do trabalho
Que Deus nos ajude a permanecermos firmes na fé para glória de Deus e a edificação da sua Igreja, amém!
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com
(At 2.1-6;12)
*
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO ( 1.4 ). A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o seguinte:
(1) O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar.
(2) Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO.
No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; At 1.5,8).
Portanto, este batismo é uma experiência subseqüente à regeneração (ver 11.17; 19.6).
(4) Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste.
Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste ( Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”.
Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
(5) O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6)
(6) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4).
Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
(7) Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15);
(b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8);
(c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 4.33);
(d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17);
(e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10);
(f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26);
(g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e
(h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
(8) A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO.
(a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”, 5.32).
Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21).
(b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).
(c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17).
(d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
(9) O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 ).
Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
(10) O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO ( 4.31 ; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18).
O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).
DEFINIÇÕES
ou O que é um Dom Espiritual?
Palavras Descritivas
Para entender a natureza dos dons espirituais, devemos olhar primeiro para as palavras que os escritores da Bíblia usaram para descrevê-los. 1 Co 12 lista-os para nós. Cada palavra, parece, observa os dons de outro ponto de vista, mostrando outro aspecto do seu propósito, função ou origem.
Olhar estes termos juntos produzirá uma descrição mais completa dos dons que eles estavam descrevendo.
“Espirituais”
No verso 1, a Versão Autorizada (KJV) menciona “dons espirituais”. No grego lemos simplesmente “espirituais” (ton pneumatikon), significando “coisas caracterizadas ou controladas pelo Espírito”. Dons espirituais são, portanto, em primeiro lugar, coisas controladas ou caracterizadas pelo Espírito.
“Dons”
No verso 4 encontramos a palavra “dons”, que é traduzida a partir da palavra grega charisma; portanto, nosso termo “carismático”.
A palavra raiz significa “graça”. Assim, se pneumatikon nos fala que os dons espirituais são coisas caracterizadas pelo Espírito Santo, charisma nos ensina que eles são dons da graça de Deus.
Eles não algo que conseguimos ou merecemos. Eles são dons da graça. Apesar do que o termo “carismático” significa e implica hoje, não há tal coisa como um dom não-carismático.
Todos os dons são carismáticos; isto é, todos os dons são livremente dados por um Deus gracioso.
Este termo é usado também em Romanos 12:6 e 1 Pedro 4:10. (Deve ser observado que quando Paulo fala de dons em Efésios 4:7-8, ele emprega outro termo, dorea, que enfatiza virtualmente a mesma verdade; isto é, que os dons espirituais são justamente isto — dons, não recompensas.)
Isto é mais adiante enfatizado durante toda a primeira metade do capítulo 12. Por exemplo, o verso 7 nos diz que eles são dados; novamente no verso 8 é o mesmo.
Os versos 11 e 18 declaram que os dons são dados soberanamente pelo Espírito de Deus: Ele os distribui como quer.
Com esta verdade reconhecida, um princípio básico começa a emergir, um princípio que desenvolveremos mais tarde em maior detalhe.
Naturalmente tendemos a pensar que um homem bem dotado deve ser um homem piedoso.
Um pastor, por exemplo, que é especialmente dotado em diversas áreas (tais como pregação, ensino, liderança e aconselhamento ) é quase instintivamente presumido ser espiritualmente maduro e mais avançado na santidade do que todos os crentes “comuns”. “Como explicar o fato dele ser cheio de dons?”, pensamos.
O simples fato do assunto é que ele pode ou não ser espiritualmente maduro.
O fato dele ser cheio de dons não tem nada a ver com a questão, pois os dons não são dados em proporção à santidade ou qualquer outra coisa. Os dons são dados livre e soberanamente por Deus a qualquer um que Ele queira.
Eles são dons da graça, não méritos, e assim, eles não indicam de modo algum a santificação de uma pessoa. Eles não provam nada, exceto que Deus dá dons livremente. Os dons espirituais são “carismáticos” — dons da graça.
“Administrações”
No verso 5 Paulo os chama de “administrações” [versão inglesa — em algumas outras versões “ministérios”, “serviços”].
O termo no grego é diakonia, “serviço”, a mesma palavra da qual tomamos a palavra “diácono”, que significa “servo”.
O próximo fato sobre os dons espirituais, portanto, é que eles são serviços a serem prestados. Sua função primária é para os outros. Dons são para servir.
“Operações”
O verso 6 os chama de “operações”. Esta é a palavra grega da qual tomamos nossa palavra portuguesa “energia”(energema).
Os dons espirituais são também energizadores. Provavelmente esta palavra enfatiza a divina energia nos capacitando a realizar o serviço.
Pedro tinha esta mesma idéia em mente quando ele diz para “ministrar” (servir) com a “capacidade” (força) que Deus dá (1 Pedro 4:11). Deus nos dota para realizar o serviço na Sua força.
“Manifestações”
Finalmente, o verso 7 se refere a eles como “manifestações”. A palavra grega (phanerosis) significa “fazer visível”, ou “mostrar”.
Os dons espirituais, então, são mostras visíveis de serviço aos outros. Os dons espirituais não são habilidades dadas para fazer algo para si mesmo, sozinho. Isso é egoísmo. Eles são “serviços” visíveis realizados para outros.
Eles são exercitados em amor, Paulo ensina no capítulo 13, e “o amor não busca os seus próprios interesses” (13:5).
Definição
Colocando todos estes termos juntos, encontramos que um dom espiritual é uma capacidade dada por Deus para servir a igreja eficazmente. Há definições longas que poderiam ser dadas, mas esta parecer dizer tudo.
Deus tem graciosamente, de forma imerecida, equipado a cada um de nós com a capacidade de ministrar aos outros dentro do corpo de Cristo.
Um dom espiritual, então, é mais do que uma possessão, é um canal através do qual o Espírito Santo ministra para Sua igreja. Isto significa que Ele escolheu edificar a Igreja.
Distinções
Dons e Dom
Nessa conjuntura, algumas distinções são apropriadas. Os dons do Espírito não são iguais ao dom do Espírito. Em Atos 2:38 Pedro diz para aqueles que inquiriram sobre a salvação, “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”.
O “dom” (singular) do Espírito é simplesmente o próprio Espírito Santo. O próprio Espírito Santo era o Dom prometido para todos aqueles que cressem em Jesus. Jesus falou disto em diversas ocasiões.
Jo 7:38-39 registra uma dessas. Jesus disse, “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva”.
Então João adiciona o comentário interpretativo, “Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado”.
Jo 14:15-18,26; 15:26; e 16:7 também fala do mesmo Dom prometido, com o faz Atos 1:4-5. Como desenvolveremos mais tarde, o Espírito Santo é o Dom de Cristo para Sua igreja, e isto é fundamental para o recebimento dos dons (plural) do Espírito: quando O recebemos, então, recebemos também o que Ele dá; isto é, os dons espirituais.
Por exemplo, desde que eu me casei com minha esposa, tenho comicamente lhe dito várias vezes, “o que é seu é meu, e o que é meu é seu!”.
Isto pode ser um pouco unilateral, mas você vê o princípio — quando eu a recebi, eu também recebi o que era dela.
Tudo o que era dela se tornou meu também quando nos tornamos unidos em matrimônio.
E o mesmo é verdadeiro para ela. Da mesma forma, quando eu recebo o bendito Espírito de Deus, eu O recebo em tudo o que Ele tem para oferecer.
Entre os maravilhosos ministérios do Espírito na vida do crente está o ministério de dotar para o serviço. Isto nós recebemos quando O recebemos.
Talvez seja útil parar aqui e explicar outro ponto neste versículo (Atos 2:38).
Quando Pedro disse “arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado para remissão de vossos pecados” ele não estava ensinando que o batismo é uma condição para a salvação. A preposição grega traduzida “para” neste verso (eis) carrega a idéia de “por causa de”. “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado por causa da remissão de vossos pecados”.
É como aqueles pôsteres na estação policial, “homem procurado ‘por‘ roubo” eles não estão solicitando voluntários! Eles estão declarando que alguém é procurado “por causa de” seu crime já cometido; ele não é procurado para cometê-lo! O mesmo é verdade aqui; nós somos batizados em obediência a Cristo, por causa do perdão de nossos pecados e não para ganhar tal perdão.
Dons e Fruto
Nem devemos confundir os dons do Espírito com o fruto do Espírito. Os dons são serviços para serem prestados aos outros; “fruto” fala das graças ou traços característicos de uma pessoa habitada pelo Espírito Santo.
Quando o Espírito de Deus toma residência num homem, Ele não somente o capacita para servir, mas também começa a cultivar a santidade, a evidência de que é um solo profundo, o “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22-23).
Tanto o fruto como os dons são essenciais. Ambos são manifestações da habitação do Espírito. Mas os dois não são a mesma coisa.
Dons e Talentos
Finalmente, uma palavra sobre talentos. Qual a diferença entre um dom e um talento? É freqüentemente dito que nós nascemos com certos talentos, habilidades naturais, mas quando nascemos de novo é nos dado dons espirituais— talentos sendo naturais e dons sendo sobrenaturais. É interessante que tal brilhante distinção nunca é descrita nas Escrituras. Ela é freqüentemente inferida ou apenas presumida, hoje, mas nunca declarada dessa forma nas Escrituras.
E com todos os fatos examinados, parece que esta distinção é inútil e difícil, se não impossível, de se demonstrar.
Deixe-me explicar. Gl 1:15-16, por exemplo, declara, efetivamente, que Paulo foi dotado para pregar desde antes o seu nascimento. Mas este dom, obviamente, não foi exercitado até muitos anos depois.
Certamente, ele, sem dúvida, pregava e ensinava antes de crer, mas tal pregação ou ensino recebeu inteiramente uma nova dimensão quando ele foi salvo.
Ele tinha o dom (talento) desde o começo; ele se tornou “espiritual” quando ele se tornou espiritual. (Um homem “espiritual” é um cristão.
Esta é a terminologia de Paulo em 1 Coríntios 2:14-15). Seus dons (os quais, sem dúvida, foram soberanamente dados também) “naturais” se tornaram espirituais simplesmente porque ele mesmo se tornou espiritual.
Ou olhe isto de outra forma: qual é a diferença entre o que o seu professor de Escola Dominical faz para você todas as manhãs de Domingo e o que seu professor da faculdade lhe faz? A diferença é óbvia: o ensino do seu professor de Escola Dominical, ou do seu pastor — embora o mesmo talento, dom, possa ser usado numa sala de aula secular — tem uma dimensão totalmente diferente.
Este ensino é espiritual e ministra para a igreja. O talento é o mesmo, mas recebeu uma nova dimensão e uma nova capacidade — uma capacidade para as coisas espirituais.
Muitos professores se tornaram “espirituais” e assim ganharam a capacidade para ministrar para a igreja com o mesmo talento, o mesmo dom, que ele tinha desde o começo.
Este talento simplesmente se tornou aprimorado em sua capacidade de servir à igreja eficazmente. Tornou-se espiritual.
Assim o contraste não é absoluto; nem há distinções necessárias. Deus sabiamente e providencialmente equipa no nascimento; a dimensão espiritual é adicionada no novo nascimento, mas o talento em si mesmo é basicamente o mesmo.
Será que já cessaram os dons espirituais?
1. O Cessacionismo
Um dos assuntos levantados, ao lidar com o volume traduzido agora, foi o “cessacionismo,” defendido por um dos participantes do debate.
É a teoria de que muitos milagres, bem como dons espirituais, existiam em função da formação do cânon do Novo Testamento – quer dizer que houve um poderoso derramamento de milagres na vida de Jesus, e dos apóstolos, mas que cessou depois de encerrado o cânon do Novo Testamento.
A idéia é que os milagres confirmaram a divindade de Cristo (fato este que está fora de dúvida) e, semelhantemente, confirmaram a origem divina da atuação e doutrina dos apóstolos.
Tudo isso concorreu para os registros em todos os livros do Novo Testamento ser reconhecidos como obra legítima e permanente de Deus, parte integrante das Escrituras Sagradas. E isso também é certo. Quando me converti a Cristo, a conversão envolveu a aceitação da inspiração plenária, inerrância e infalibilidade da Bíblia.
Inclusive entendo que qualquer conceito da Bíblia que não a reconhece assim, está fora do arraial do cristianismo.
a) Quando cessou a atuação do Espírito na Igreja? Só que é mais difícil entender como o cessacionismo vai explicar em qual momento, uma vez completadas as Escrituras, o Espírito Santo, de quem elas falam e que justamente foi prometido por Jesus à Igreja, antes da sua crucificação e ascensão, especificamente para continuar com os fiéis, para fazer as vezes de Jesus, de ser sua presença real entre nós hoje – quando teria cessado a atuação do Espírito Santo? O cessacionismo quer declarar que os dons milagrosos do Espírito Santo cessaram com a morte dos apóstolos e com a definição do conteúdo do Novo Testamento.
b) Cânon Fechado. A intenção dos cessacionistas parece ser preservar o “cânon fechado” contra novas revelações que se colocariam de encontro com o Novo Testamento que possuímos.
Contudo, nenhum crente pentecostal, que eu possa imaginar, está pensando que algum dom de profecia ou de línguas com interpretação vá diminuir substituir, ou acrescentar à Bíblia que, por si só, é obra do Espírito Santo. Jesus disse, ao prometer a vinda do Espírito Santo aos fiéis, que seria para nosso bem que Ele iria embora.
Foi para poder nos enviar o Espírito Santo (Jo 16.7), que estará conosco para sempre (Jo 14.16). E a atuação do Espírito Santo fica semelhante àquela narrada nos Evangelhos e em Atos. “O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar o que eu lhes disse”, Jo 14.26. Este texto refere-se ao conteúdo didático.
A aplicação de ensinos existentes está em: “Aquele que crê em mim fará também as mesmas obras que tenho realizado.
Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai”, Jo 14.12. Que é o conteúdo prático, já que o Espírito Santo confirmava com milagres a divindade de Jesus e a doutrina dos apóstolos. Ele continuará com a confirmação dos mesmos fatos, por onde quer que os cristãos levarem a fé.
2. Línguas em Atos 2
Nos debates sobre a palavra “línguas” em Atos 2, vejo que é incomum reconhecer que se trata de duas palavras no original.
Há chamas em forma de “línguas” (v3). Há palavras faladas com a operação do Espírito Santo sobre a língua física humana – “línguas” (v4). O que o povo ouviu nessa ocasião, eram “idiomas” (grego dialektos) (v. 6 e 8).
E o resumo é que o povo escutava as glórias a Deus sendo faladas nas suas próprias “línguas” – o dom de línguas em operação, com a interpretação milagrosa fornecida pelo Espírito Santo.
Notei na exegese teológica em Cambridge a desculpa, para não levar em conta a atuação sobrenatural do Espírito Santo, é que é “imponderável” e um fator difícil de medir. Daí me ocorreu que a diferença entre o orçamento para construir uma casa num terreno, e para fazer obra idêntica debaixo do mar, também seria bem complicada – mas isso não quer dizer que o mar não existe!
Vejo que os escritos dos Profetas canônicos na Bíblia atacam abertamente o suborno, a corrupção e muitos males da sociedade moderna, mas parece que há pessoas que procuram mais “futurologia” do que instruções para a ética na vida pessoal e coletiva. Entendo que “profecia” é mais “falar da parte de Deus” às pessoas.
As pessoas que acham que os dons espirituais não devem existir hoje, estão mais preocupadas com o dom da profecia, por pensarem que possa surgir nova revelação além da Bíblia, e até mesmo contrária a ela.
Mas, em primeiro lugar, entendo que, mediante a inspiração do Espírito Santo é que a Bíblia é infalível, inerrante e de inspiração verbal plenária. Portanto, nenhuma mensagem proveniente do Espírito Santo estaria contraditória às eternas Palavras de Deus.
Classifico como seita herética qualquer grupo que vai inventando “novas profecias” para tomar o lugar da Bíblia ou mesmo para existir em paralelo a ela.
Nada de “Bíblia mais Papa”, “Bíblia mais Livro de Mórmon” , “Bíblia mais Helen White”, “Bíblia mais a interpretação dos russelitas”, nem sequer “Bíblia mais teólogos”, pois onde existir mais carne humana, a própria Bíblia acaba sendo desrespeitada, e seu Autor, o Espírito Santo, repudiado.
Certamente deve haver uma caminhada lado a lado dos dons com os frutos do Espírito Santo. E o poder do Espírito Santo com a vida espiritual semelhante à de Jesus Cristo, que enviou o Espírito para nos tornar reais a pessoa e as palavras Dele mesmo.
Pensando na responsabilidade de cada crente ler bastante a Bíblia, por conta própria, deixando o Espírito Santo falar ao seu coração, deparei no título de um livro:A Libertação da Teologia, e consegui adquiri-lo, imaginando que se tratasse da fé íntima que não dependeria demais dos sistemas teológicos organizados.
Tinha muitas páginas falando de “espiritualidade” intercaladas com outras sobre a teologia – mas a “teologia” atacada era o próprio estudo individual das Sagradas Escrituras! Classifico como espiritismo semelhantes conceitos.
Vejo a obra do Espírito Santo brotando da fé bíblica, da conversão, da santificação – sendo todas estas, por si só, são milagres do Espírito Santo – mas acho que buscar visões, milagres, sinais sem instrução bíblica na igreja, sem leitura bíblica devocional prolongada e fervorosa pelos membros, fazem com que os alicerces fiquem fracos.
3. As Profecias
3.1. No Antigo Testamento
Quanto à profecia, sem se tratar de mensagens escrituradas de modo perpétuo através do Espírito Santo, vemos grande quantidade de profetas, profecias, e profetizar nos livros históricos da Bíblia.
Esses livros eram chamados Os profetas anteriores pelos judeus antigos – desde Josué até Neemias – principalmente porque neles surgiam, de tempos em tempos, e sem aviso prévio, servos de Deus (muitos deles anônimos) que interviam com mensagens da parte de Deus, ou que inclusive dominavam a narrativa por algum tempo, tais como Samuel, Elias, Eliseu.
E também havia grupos de profetas, escolas de profetas, dos quais se diz apenas que “profetizavam.” Até mesmo temos Saul “profetizando”, sem prever o futuro nem ditando Escrituras.
No contexto histórico, esse verbo dá mais a impressão de fervoroso louvor e glorificação. Nenhuma tentativa de concorrer com novas doutrinas.
Por contraste com os “Profetas Posteriores” – de Isaías até Malaquias – cuja doutrina é registrada por toda a eternidade.
3.2. No Novo Testamento
Semelhantemente, no “dom da profecia” no Novo Testamento, temos profecias “ad hoc” – aplicadas à situação momentânea de uma ou mais pessoas, sem transmitirem nova doutrina – é somente “adiáfora” matéria que não faz diferença ao conteúdo da fé.
O contexto é idealmente uma reunião da igreja, com leitura bíblica, pregação, louvor, orações espontâneas, com a presença do Espírito Santo em plena manifestação (e não uma presença “alegada” como no caso de um Concílio do Vaticano).
Num culto assim, surge milagrosamente uma mensagem de profecia, ou em línguas, seguida de interpretação, que é exatamente o que alguém está precisando naquele exato momento – e é pelo Espírito que esse alguém reconhece que se trata de Deus falando ao seu coração.
Acaba sendo um duplo milagre – assim como em Atos 2, os apóstolos falaram segundo o dom das línguas milagrosas, e os circunstantes entendiam segundo seus idiomas ou dialetos maternos.
Repudiável seria fazer um registro de semelhantes mensagens, e guardar na igreja como uma preciosidade perpétua; já ouvi, também, de “profetisas” abrirem “consultórios” particulares, de profecias sob encomenda – até pagas! É melhor ter os dons no seu ambiente espiritual, como flores no seu próprio canteiro.
Minha experiência mais notável de uma profecia, ou mensagem de Deus, através de línguas com interpretação, foi ao ser batizado na Assembléia de Deus em Cambridge. Cheguei aí porque me via cercado por teólogos modernistas – estudantes e professores – e eu, me dedicando ao estudo da própria Bíblia nos idiomas originais, sentia-me tão acossado como o profeta Elias, até meditar na unção que procede do Santo, “a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine; mas como essa unção, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele tal como os ensinou”, 1 Jo 2.20-27.
Vi que precisava da unção do Espírito Santo, e um universitário (não estudante de Teologia) falou em eu ser batizado (nas águas) para receber o dom do Espírito Santo. Com convicção no Espírito, fui assim batizado e, ao sair das águas, ouvi uma mensagem num idioma que não entendia, mas que parecia ser da África Central, de Zimbábue, e a interpretação me dizia para não me afligir com as pressões, porque a teologia dos modernistas não passava de paganismo bem organizado, debaixo de uma leve máscara de cristianismo.
A partir de então, nunca me senti oprimido pelo modernismo, só que agora considero que estudá-lo, mesmo para refutá-lo ou para fazer parte dos deveres de teólogo, é entrar em diálogo com Satanás, conforme fez Eva.
A partir de então, passei a considerar a ética ensinada nas epístolas, não mais como as “letras miúdas” da salvação, mas, sim, como um ambiente jubiloso de realidade no Espírito Santo.
O pentecostalismo confirma totalmente a fé na totalidade da Bíblia.
4. Dom de Línguas
No tocante ao dom de línguas, a experiência de líderes internacionais, tais como Donald Gee e Davi Du Plessis, baseada em conhecimentos mundiais de movimentos pentecostais, tem revelado que onde esse dom tem sido deixado de lado, a igreja tem sofrido em todos os aspectos.
Referem-se aos movimentos pentecostais que surgiram a partir de 1906. Referindo-me à igreja de modo global, minha convicção é que se alguém lançar fora uma parte da fé bíblica, a parte dos dons milagrosos do Espírito Santo, acaba repudiando todos os milagres na Bíblia, inclusive o nascimento e ressurreição de Jesus Cristo, a própria inspiração da Bíblia, e até mesmo a existência de Deus.
Nos países onde o cristianismo nominal oferece cargos altamente pagos por conta do governo, chegamos a ter “pastores” e “teólogos” que repudiam todos os essenciais da fé – é essa a situação que chamo de “modernismo.” Parece que muitas pessoas que não estão esperando um derramamento do Espírito Santo com avivamento, santificação, dons e milagres no fim dos tempos, estão colocando muitíssima ênfase no Anticristo.
Na Conferência de Niágara em 1895, foi resolvido excluir os milagres dos Cinco Fundamentos da Fé, e colocar, no seu lugar, uma cláusula sobre pré-milenismo. Mas foi em 1906 que, em resposta a uma renovada busca do padrão bíblico, os estudantes na Rua Azuza receberam o derramamento do Espírito Santo.
Foi aí que muitos receberam a mensagem como aquilo que mais desejavam na vida, e outros se puseram veementemente contra. E assim fica forçada, a partir de então, em todas as igrejas mundialmente, uma decisão pró ou contra a obra do Espírito Santo.
Uma crítica contra o pentecostalismo hoje diz que há diversidade de opiniões e interpretações. Mas vejo que as interpretações humanas da própria Palavra de Deus são igualmente divergentes – sem isso ser uma crítica contra a Bíblia, sem se tratar de a Bíblia ser insuficiente.
Os seres humanos distorcem a Bíblia, e também podem distorcer a obra do Espírito Santo, sem haver falha nem defeito em uma ou outra.
As igrejas oferecem, com razão, métodos de estudo da Bíblia, manuais, dicionários, e comentários da Bíblia, recomendam grupos de oração, meditações, orientação pastoral, apóiam pregadores, conferencistas, preletores – tudo para haver entendimento apropriada da Bíblia! Tudo isso é precioso com a unção do Espírito Santo. Sem ela, tudo em vão.
A democracia espiritual na igreja é cada um ter seu próprio acesso às Escrituras, e também à pessoa do Espírito Santo. É um direito, mas também um dever.
Se os membros não estiverem com a vida espiritual em dia, a igreja ficará oca, como árvore aparentemente viçosa que por dentro é escavada por cupins.
Os judeus antigos nos tempos de Cristo desviavam-se do Antigo Testamento para suas tradições.
No Talmude, existem fartas citações de um rabino que cita outro, que cita outro, e remonta a ainda outro.
Quando Jesus Cristo surge como o cumprimento do Antigo Testamento, os fariseus o rejeitaram, porque já tinham se montado na vida como líderes religiosos na carne, e Jesus já não se encaixaria no sistema deles.
Como cumprimento do Novo Testamento, Jesus enviou o Espírito Santo, mas a cristandade, depois de chegar aos poderios e honrarias carnais, passou a menosprezá-lo e a considerá-lo assunto para “seitas” fora da igreja oficializada.
Os dons espirituais
1 Co 12
A igreja é o corpo de Cristo. Ela existe e trabalha assim, como um corpo.
Cada crente é um membro desse corpo.
A edificação espiritual de cada membro contribui para a edificação do corpo.
Os problemas de cada membro influem na operação do corpo. As alegrias de cada membro tornam-se motivo de regozijo de todo o corpo.
Os sofrimentos e as dores de um membro fazem sofrer todo o corpo de Cristo.
Os dons espirituais são distribuídos por Deus à igreja como corpo. Eles são dados, tendo em vista a edificação da igreja.
Não têm o objetivo de premiar ou prestigiar alguns crentes espirituais, mas beneficiar a igreja ajudando-a a edificar-se e operar como corpo de Jesus Cristo.
Se os dons entristecem os crentes, não ajudam na edificação do corpo e dos membros e dividem a igreja não são dons espirituais proporcionados por Deus.
A igreja dos coríntios, entre outros problemas, enfrentava a questão dos dons espirituais.
Paulo dedica boa parte de sua primeira carta ao trato deste sério assunto.
Os capítulos 12 a 14 discutem a diversidade, a utilidade e a prática dos dons concedidos pelo Senhor à igreja. As maiores dificuldades ali em Corinto relacionavam-se com o dom de línguas.
A introdução do apóstolo no capítulo 12, passando pela sublime peça de literatura a respeito do caminho sobremodo excelente do amor, o capítulo 13, constitui-se a preparação para a discussão especial do problema das línguas, objeto das considerações do capítulo 14.
1 Co 12.1-3.
Os crentes coríntios, antes de sua conversão, eram pagãos arrastados ao culto dos ídolos mudos pela necessidade de emoções e sob o domínio das superstições.
Nada conseguiam nessas falsas religiões porque seus deuses eram ídolos mudos. No evangelho, opera um Espírito Santo que conduz os crentes e o que os inspira ao testemunho.
O primeiro e principal teste da inspiração do Espírito Santo é a atitude do crente em relação a Jesus Cristo. Ninguém reconhece o senhorio de Cristo e a ele se submete, se não for conduzido pelo Espírito.
Por outro lado, quem adota uma atitude contrária ou mesmo indiferente em relação a Jesus, não se acha sob a inspiração do Espírito.
Versículos 4-7
O Espírito Santo usa homens diferentes, de diferentes maneiras, concedendo-lhes diferentes dons. Operações, ministérios e dons são diferentes, mas têm todos uma mesma origem: vêm de Deus. Os dons têm uma finalidade: o proveito comum.
“Quaisquer que sejam os dons que o Espírito tem conferido, ou as diversas maneiras com que se manifestem tudo tem sido dado para o proveito comum da igreja.
Deus não concede dons a nenhuma pessoa para seu benefício único, para seu exclusivo proveito”.
Há diversidades de dons, mas todos têm o mesmo objetivo: a edificação da igreja como corpo de Jesus Cristo.
Nestes versos, aparece uma clara referência à doutrina da Trindade.
Os dons são atribuídos ao Espírito, os ministérios a Jesus (o Senhor do verso 4), as operações a Deus, que é o Pai.
Essa menção não acontece por acaso.
As pessoas da divina Trindade são três, mas constituem um só Deus. Elas atuam de maneira diversa, ante o nosso entendimento, mas trabalham num mesmo propósito. Da mesma forma, na igreja somos diferentes, mas existimos como um corpo. Temos diferentes dons, mas servimos a um mesmo propósito.
Versículos 8-11
A palavra da sabedoria significa a capacidade espiritual de aplicar os ensinos de Deus à prática da vida cristã, ajudando o povo de Deus a andar nos caminhos retos do Senhor, e agir adequadamente ante as situações da vida no mundo. A palavra da ciência relaciona-se com o conhecimento espiritual.
É a capacidade de penetrar profundamente na doutrina revelada, na palavra de Deus, compreendê-la em seu conjunto e seus detalhes, expondo-a a povo de Deus para a sua instrução. Esses dois dons relacionam-se com a inteligência iluminada pelo Espírito Santo, e com a capacidade de comunicar aos outros a vontade de Deus. Daí estarem precedidos do termo palavra (logos).
A fé é a capacidade de ver o invisível, essa fé milagrosa que remove montanhas. Num certo sentido, todos os crentes têm fé.
Mas o dom espiritual da fé é algo especial que Deus concede para mover sua igreja a grandes realizações.
Dons de curar referem-se ao poder que Deus concede para mover sua igreja a grandes realizações.
Dons de curar referem-se ao poder que Deus concede para a libertação das enfermidades. Deus continua curando hoje, como curou no passado. Às vezes, ele usa os ofícios do médico,as vezes, não. Na realidade toda cura vem de Deus.
Os dons de curar foram dados para a autenticação do evangelho. Mas nem mesmo os apóstolos fizeram deles uso indiscriminado.
Deus continua curando nestes tempos, mas não nos parece que essas apregoadas “curas” dos movimentos carismáticos correspondam a esse dom de curar mencionado no Novo Testamento.
A operação de milagres corresponde ao poder espiritual de suspender temporariamente as leis que governam o mundo.
Há três fases de milagres na Bíblia.
A primeira relaciona-se com os dias de Moisés, época da doação da lei. A segunda com os tempos de Elias, quando o paganismo envolvia o povo de Deus, e um reavivamento era necessário.
A terceira acontece com o início do cristianismo. Esses milagres se deram para autenticar as verdades de Deus. Deus pode operar milagres em qualquer tempo. Mas o dom de operação de milagres concedido ao homem não era está em evidência nestes dias.
A profecia não significa só a capacidade de prever o futuro, mas principalmente o dom de proclamar as verdades de Deus.
Profeta é quem fala em nome de Deus. Há um dom de profeta dado à igreja para sua edificação.
Discernimento de espíritos significa a capacidade de distinguir entre um milagre falso e um verdadeiro, entre alguém que se diga inspirado pelo Espírito e que realmente o seja; entre quem se apresente como um seguidor de Jesus e outro que de fato siga o mestre.
As línguas são idiomas que Deus concede aos homens falarem para que outros que não nos entendam possam conhecer o evangelho, como se deu em Pentecostes.
Interpretação de línguas é uma capacidade espiritual de traduzir o que está sendo dito em outro idioma. O dom de línguas e o dom de interpretação se completam. Vale acentuar que as línguas mencionadas nas Escrituras são sempre idiomas.
O dom de línguas em Corinto que muitos tomam como exemplo para sua prática hoje constituía um abuso do verdadeiro dom de falar idiomas não aprendidos intelectualmente.
O critério da concessão dos dons é do Espírito. Ele os dá as igrejas como ele quer. Todos os crentes são agraciados com dons.
Se alguém não encontra o seu, peça a Deus que o revele. Todos os crentes têm sua utilidade na igreja.
E vale acentuar: Os dons são dados à igreja. Cada um de nós com a capacidade que o Espírito Santo concedeu é um dom proporcionado à igreja para a edificação do corpo de Cristo.
Versículos 12-14
Paulo acentua a unidade da igreja, dizendo aos coríntios que eles formam um copo em Cristo. A unidade na igreja não se dá somente em relação aos dons espirituais, que têm a mesma origem (Deus) e a mesma finalidade (o proveito comum da igreja, a bênção e a edificação do corpo de Cristo).
Nossa unidade se mostra também no fato de que somos membros de Cristo. A igreja identifica-se com Cristo.
Seria natural esperar que no verso 12 aparecesse a frase “assim também a igreja”. Mas o apóstolo coloca a frase: “assim também é Cristo”.
Cristo é nesse versículo sinônimo de igreja. Porque Cristo e a igreja. A igreja é Cristo. Como cabeça e corpo se identificam, assim se identificam Cristo e a igreja. Qualquer problema na igreja fere a Cristo. Ele se sentia profundamente ferido com as questões e os problemas da igreja de Corinto.
Nós nascemos de novo pela operação do espírito. O Espírito batiza o crente, imergindo-o no corpo de Cristo.
As diferenças, causa de muita luta e muitas divergências entre nós, são inteiramente secundárias ante o nosso batismo no corpo de Cristo.
Raça, nacionalidade, condição social, cultural, econômica, tudo isso se torna sem sentido em relação à nossa união em Cristo.
Nos versos 28 a 31, Paulo alinha os dons, mostrando que eles são concedidos de maneira diferente. Uns recebem um dom, outros recebem outro. Ninguém tem todos os dons. Ninguém ficou sem um dom.
Ninguém precisa ambicionar o dom de seu irmão. Mas há um caminho que todos precisam trilhar, qualquer que seja o seu dom. É o amor que deve dominar o coração de cada crente. Em Corinto, a prática do amor deixava a desejar. E em nossa igreja hoje?
Resumo:
1. Diversidade. “Ha diversidade de dons… de ministérios… de operações” (vv. 4,5,6). Os dons visam suprir as necessidades da igreja que é um corpo com muitos membros. Para que toda a igreja seja abençoada são realmente necessários vários dons.
2. Utilidade. “É dada a manifestação do Espírito para proveito comum” (v.7).
Os dons existem não para deleite de alguns crentes em particular. Mas para o proveito comum, para a utilidade da igreja, para abençoarem o corpo de Cristo, com seus vários membros.
3. Origem. “Um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas” (v.11).
Os dons espirituais vêm à igreja, procedendo de Deus através do Espírito Santo.
Eles não significam capacidade natural ou intelectual do homem. São capacidades espirituais dadas por Deus aos crentes. Quem não é crente pode ter capacidades e habilidades, mas não são dons espirituais.
4. Distribuição. “Distribuindo a cada um particularmente como quer” (v.11).
Não cabe ao homem escolher o seu dom. Se os dons são concedidos para abençoar a igreja, quem melhor do que Deus para conhecer as necessidades e como elas podem ser satisfeitas?
5. Universalidade. “A cada um… a um… a outro” (vv. 7,8,11.28-30). Nem todos sãp apóstolos ou profetas, ou mestres.
Nem todos têm o mesmo dom. Mas cada um tem o seu dom. Cada um tem com que abençoar o corpo de Cristo. Todos recebem dons.
A Deus toda a Glória!
• Propósitos dos dons espirituais.
Os dons espirituais são dados para que cada pessoa possa experimentar a alegria pelo fato de Deus trabalhar através dela. ( 1 Co 12.7)
• Categorias diferentes de dons.
“Ora , há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; e há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.”( 1Co 12.4-6)
A. DONS DE MOTIVAÇÃO
Diversidade de dons.
Cada crente tem um dos sete dons de motivação anotados em Rm 12.6-8. Baseado nisto, com ou sem conhecimento, cada crente vê outros crentes e circunstâncias por intermédio de seu dom de motivação. Crentes com o dom de servir vêem as coisas através dos olhos de servo.
Crentes com o dom de ensinar vêem as coisas pelos olhos de mestre. O mesmo é verdade para aqueles com o dom de profecia, de exortar, de presidir, de dividir e de misericórdia.
B. “Dons” DE MINISTÉRIO
Diversidades de ministérios. (1Co 12.5) Dons de ministérios dão oportunidades aos crentes para o serviço cristão reconhecido por e através da igreja.
Estes dons são confirmados pelos líderes da igreja. Os líderes da igreja ordenaram a Timóteo impondo-lhe as mãos, e o enviaram para ajudar a Paulo. Seu serviço prestado a Paulo foi um dom de ministério.
Por duas vezes o apóstolo Paulo lembrou a Timóteo acerca do dom de ministrar que ele havia recebido. (1Tm 4.14 ; 2Tm 1.6)
C. “DONS” DE MANIFESTAÇÃO
Diversidades de operações. (1Co 12.6)
A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Dons de manifestação são resultados sobrenaturais do trabalho do Espirito Santo em nossas vidas e nas vidas daqueles a quem ministramos.
Enquanto usamos o nosso dom de motivação por intermédio de um dos dons de ministério, Deus manifesta resultados sobrenaturais no seu povo. O Espirito Santo pode dar a uma pessoa a quem ministramos, o dom de sabedoria; outro pode ser dado o dom de manifestação de fé, etc. (1Co 12.8-10)
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Um dos grandes segredos sobre o assunto de dons espirituais está na definição correta de palavras chaves. A palavra para “dom” no grego é a palavra CARISMA . Esta palavra como muitas no grego compreendem mais de uma palavra “dentro” da própria palavra.
Por exemplo, “dentro” da palavra CARISMA encontramos duas palavras.
CARIS = GRAÇA
CAR = ALEGRIA
1. CARIS significa GRAÇA. A definição ativa de graça ( caris) é DEUS NOS DANDO O DESEJO E A FORÇA (MOTIVAÇÃO) PARA CUMPRIR A SUA VONTADE.
2. CAR é a outra palavra “dentro” da palavra CARISMA. Esta palavra significa ALEGRIA.
Unindo, pois, essas duas palavras Car + Caris temos a palavra Carisma.
Concluímos, pois, que o uso de seu dom espiritual lhe proporcionará duas coisas. Você experimentará grande alegria e ao mesmo tempo possuirá uma motivação interna, que vem do Espírito Santo, para praticar o seu dom.
Isso acontece sem o menor esforço. É algo que você pratica naturalmente pois é o seu dom, dado por Deus.
3. Quantos dons cada crente possui?
Os seguintes textos indicam que cada crente possui somente um dom de motivação.
A. O substantivo grego para a palavra dom em I Pedro 4.10 está no singular. “Servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
B. Os dons são comparados aos membros de um corpo.
C.“Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros tem a mesma função. . . “( Rm 12.4)
C. Cada um deve se concentrar plenamente no dom que Deus tem dado a ele. Isto não seria possível se cada um tivesse mais do que um dom de motivação. ( Rm 12.3-8)
Cada crente também pode ter um ou mais dons de ministério, e vários dons de manifestação. Os dons de ministério são confirmados pela igreja e os dons de manifestação são determinados por Deus através do Espirito Santo.
4. Como podemos descobrir o nosso dom espiritual? Alguns passos importantes para descobrirmos o nosso dom espiritual de motivação.
A. Tenha a certeza de que você é crente.
Cada pessoa nasce com uma capacidade motivacional natural. Pessoas que desenvolvem e usam esta capacidade motivacional tendem a ser muito bem sucedidas aos olhos de outros, mas os seus esforços não têm benefícios espirituais.
Quando uma pessoa nasce de novo, o Espirito Santo vivifica ou impulsiona o seu dom de motivação para o propósito de Deus na igreja e para a gloria de Deus. Freqüentemente algumas pessoas não reconhecem o seu dom de motivação por causa do efeito debilitante de sua natureza pecaminosa.
B. Quebre a força do pecado.
Pecados com raízes de orgulho, amargura, valores materiais e impureza moral entristecem o Espírito Santo e extinguem a sua força em nossas vidas. Já que é o Espirito Santo que nos faz reconhecer o dom que Ele nos dá e depois opera por intermédio deste dom, é óbvio que o pecado vai impedir o descobrimento de nosso dom espiritual.
C. Concentrarmo-nos nos outros.
O propósito de nosso dom espiritual é compartilhar o amor de Deus a outros.
Se nós não estamos envolvidos na vida de outras pessoas, não haverá base nem propósito para descobrir qual é o nosso dom espiritual.
O mais que nós nos concentremos nas necessidades cotidianas daqueles que nos rodeiam, mais liberdade o Espirito Santo terá para operar por intermédio de nosso dom para suprir as necessidades de outros.
D. Discernindo as suas motivações.
Cada dom espiritual induz o seu possuidor a ver outros de uma perspectiva diferente. Um profeta, por exemplo, estará a par de necessidades nas vidas de outros que um servo não chega a notar.
Ao mesmo tempo o servo notará certas necessidades que um profeta nem chega a notar. Perguntando-se a real razão por que você quer ajudar a outros, ajudará você a identificar com mais precisão o seu dom espiritual.
E. Examinando aquilo que lhe causa irritação.
Cada crente verá pessoas e circunstancias do ponto de vista de seu dom espiritual. Cada um verá certas necessidades que não serão vistas por aqueles com dons diferentes. A tendência é de presumir que todos vêem o que você vê.
Isso resultará na possibilidade de se irritar com outros por não serem sensíveis a certas necessidades ou não se interessarem por elas.
F. Descubra as suas características.
Cada dom espiritual demonstra características especificas. Aqueles que têm o mesmo dom terão a tendência de enfatizar e ilustrar certas características mais do que outros que têm outros dons espirituais. As características precisas de cada dom são explicadas neste estudo.
A lista que melhor descreve cada crente é um bom indicador do seu dom espiritual.
G. Dê o tempo adequado.
Nem todos podem identificar o seu dom imediatamente. As vezes leva mais tempo para descobrir qual o seu dom verdadeiro.
Freqüentemente a escolha ficará entre duas possibilidades. Neste momento, é bom selecionar um e começar a concentrar-se nele.
No devido tempo você ficará sabendo se este é o seu dom pelos frutos e alegria que você terá no seu exercício.
H. Humilhe o seu coração.
O descobrimento e prática de dons espirituais é conseguido através da graça de Deus e não pelo nosso desejo e força própria.
( Rm12.6). Quanto mais graça o crente recebe, mais confiança efetividade ele terá em exercer o seu dom. Deus promete dar graça somente ao humilde. ( Tg 4.6)
I. Identificando mal uso de seu dom.
Quando um crente idôneo exercita o seu dom espiritual, produzirá fruto espiritual. Porém, quando um crente imaturo ou carnal exercita o seu dom espiritual, freqüentemente haverá reação ou falta de entendimento.
Essas más utilizações do dom geralmente o confirmam claramente. Os mal usos dos dons espirituais serão tratados posteriormente.
5. Outras pessoas conseguem identificar o meu dom espiritual?
Geralmente não. Outras pessoas podem notar as suas ações e reações. Porém, não podem ter certeza de sua motivação interior. Se você for um bom mestre, outros poderão presumir que o seu dom espiritual é ensinar, quando na realidade poderia ser exortação ou misericórdia ou qualquer outro dom. Só você mesmo pode confirmar precisamente qual o seu próprio dom espiritual.
TRÊS ESTÁGIOS NO DESCOBRIMENTO DO SEU DOM ESPIRITUAL
A. Você não tem certeza.
Logo de inicio, é capaz de você não ter a certeza de qual é o seu dom espiritual.
B. Você tem certeza.
Seguindo os passos para descobrir e desenvolver o seu dom espiritual, você terá certeza de qual é o seu dom.
C. Você confunde outros.
Desenvolvendo o seu dom espiritual, você deve aprender a viver pelo padrão total de Deus, e não somente os padrões pelos quais você se sente atraído. Isto levará outros a questionarem qual o seu real dom.
6. Como posso desenvolver o meu dom espiritual?
Comece obedecendo a Deus em cada área de sua vida. Você nunca alcançará o propósito de Deus até que você aprenda a obedecer a palavra de Deus.
Aprenda as características dos outros seis dons espirituais e procure incorporá-los à sua vida.
Lembre-se de que Deus designou os dons para que nós dependêssemos uns dos outros, tanto quanto nós dependemos de cada membro de nosso corpo físico.
Se uma pessoa com o dom de profecia não aprende de outra com o dom de misericórdia, ele ou ela poderá proclamar a verdade, mas provavelmente não será em amor como nos é ordenado.
(Ef 4.15).Se alguém com o dom de exortação não aprender com o dom de ensinar, ele ou ela poderá dar, em aconselhamento, passos para o crescimento espiritual, mas esses passos poderão não ter base nas Escrituras.
Somente quando nós entendermos isto é que evitaremos o perigo de não ter um conceito mais alto de nós mesmos do que convém. ( Rm 12.3-6)
Nas Escrituras Deus ordena todos os crentes a:
PROFETIZAR:
“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” O que fala em língua edifica-se ...profetiza... ( I Co 14.1, 4)
SERVIR :
“. . .antes pelo amor servi-vos uns aos outros...” ( Gl 5.13)
ENSINAR:
“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria; ensinando-vos uns aos outros. . .”( Cl 3.16)
EXORTAR:
“Antes exortai-vos uns aos outros todos os dias. . . durante o tempo que se chama Hoje,para que nenhum de vós, se endureça pelo engano do pecado” ( Hb 3.13)
REPARTIR
“Daí, e dar-se-vos-á. . .” ( Lc 6.38)
PRESIDIR:
“A mão diligente dominará...”. ( Pv 12.24)
MISERICORDIA:
“Portanto, como eleitos de Deus, santos, e amados ,revesti-vos, de compaixão, de benignidade, de humildade, de mansidão. . .” (Cl 3.12)
7. Como posso aprender a ver pelos olhos de outros?
Comece a perguntar àqueles com dons diferentes o que é importante para eles.
Peça a eles para descreverem o que eles vêem numa situação especifica. Encoraje-os a apontar os pontos obscuros de sua vida e de seu serviço a Cristo.
Descubra crentes que estão sendo bem sucedidos no uso de seus dons, e analise como eles fazem as coisas:
• Como o profeta identifica e expõe o pecado?
• Como o servo vê e supre as necessidades cotidianas de outros?
• Como o mestre dá validade à verdade?
• Como o exortador visualiza os passos que nós devemos tomar?
• Como o repartidor faz bons investimentos?
• Como o dom de presidir consegue cumprir as suas atividades?
• Como o dom de misericórdia sabe o que fere outros?
Cada um de nós devemos buscar com zelo os melhores dons visando a nossa edificação e da Igreja do Senhor.
A exclusividade se destina ao dom de profetizar , pois este pode nortear os destinos do povo de Deus.
Precisamos no entanto estarmos precavidos contra toda sorte de meninice que em geral vitima a Igreja do Senhor por falta de discernimento por parte de quem se encontra na direção do trabalho
Que Deus nos ajude a permanecermos firmes na fé para glória de Deus e a edificação da sua Igreja, amém!
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