sexta-feira, 30 de março de 2012

A oração que conduz ao perdão



Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com



Vamos meditar hoje na Palavra de Deus em Salmo 51.1-13.

1 - Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

2 - Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado.

3 - Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.

4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.

5 - Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.

6 - Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.

7 - Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.

8 - Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.

9 - Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades.

10 - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.

11 - Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.

12 - Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.

13 - Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.

Um espírito quebrantado em oração é um poderoso instrumento para restaurar a comunhão com Deus.

Davi foi um homem que certamente amava a Palavra de Deus e a oração, porém ele não era imune à tentação e ao pecado. No auge do seu reinado transgrediu a Lei do Senhor cometendo um adultério e um assassinato. Todavia, depois de ser advertido pelo profeta Natã reconheceu a sua iniqüidade e transgressão: “Pequei contra o Senhor” (2 Sm 2.13). Davi trilhou o caminho que todo pecador deve percorrer para ser restaurado: arrependimento, confissão do pecado e abandono da prática.

Perdão: [Do gr. aphesis]. “Perdoar ou remir os pecados de alguém”.

A oração é o modo pelo qual o homem fala com Deus e coloca diante d`Ele suas alegrias, tristezas, necessidades, anseios, enfim, tudo o que aflige sua alma. Quando se peca, é através da oração que se chega a Deus para confessar as culpas e pedir-lhe o seu perdão.

A oração que Davi fez, logo após ser confrontado pelo profeta Natã a respeito de seu adultério (com Bate-Seba) seguido de assassinato (de Urias), é um exemplo do que se deve fazer ao pecar, a fim de alcançar misericórdia diante de Deus.

I. O PECADO NOS AFASTA DE DEUS

1. O pecado afronta a Deus. Pecado é a transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus. O pecado afronta o Caráter de Deus e a sua Santidade.

Esta falta de conformidade com a lei moral de Deus é rebelião; quem usa dessa prática se distancia da comunhão com Deus, que, por hipótese alguma, comunga com o pecado ou com alguém que permanece nesse estado. Davi pecou gravemente e permaneceu em pecado até que, advertido peio profeta, se arrependeu e suplicou ao Senhor o perdão.

2. As conseqüências do pecado. Os relatos do rei Davi evidenciam que o pecado entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem (Is 59.2). Foi esse afastamento de Deus que Davi viveu. A única maneira de o crente manter comunhão com Deus, por meio do seu Espírito Santo, é andar segundo a sua vontade (Rm 8.1,2,8,9,13,14).

3. Consciência do pecado. A expressão que Davi usou para rogar a Deus a sua purificação, revela o reconhecimento do seu estado de impureza moral, pois havia cometido delitos contra a santidade de Deus e à sua Lei.

Ao pedir a Deus que o limpasse com hissopo (v.7), ele revela que se havia contaminado tal qual um leproso ou alguém que havia tocado em um morto; símbolos de impureza máxima em sua época (Lv 14; Nm 19.16-19).

O pecado destrói a paz com Deus, e a falta dessa paz, como decorrência do pecado, é como um sinal vermelho, a fim de que o crente pare imediatamente e volte-se para Deus em oração. É preciso que se arrependa, confesse o seu pecado e abandone-o, e pela fé em Cristo, e por Ele, receba o perdão de Deus (1 Jo 1.7-9).

O pecado afronta a Deus, entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem.

II. CONFISSÃO E PERDÃO

1. Reconhecer e confessar o pecado. Ao pecar, Davi não considerou as conseqüências de seus atos. No entanto, assim que caiu em si como pecador, reconheceu a gravidade dos seus pecados cometidos e a necessidade de confessá-los, para, em seguida, pedir perdão. Todo ser humano deve saber que aquele que “encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

O rei sabia que seu pecado era, em primeiro lugar, contra o próprio Deus (v.4). No Salmo 32, Davi mostra o dever e a necessidade de reconhecer e de confessar o pecado a Deus (Sl 32.1-5) e expressa a certeza do perdão do Senhor (v.5).

2. Conhecendo o caráter de Deus (vv.6,16). Davi conhecia a Deus e sabia que só homens limpos de mãos e puros de coração entram no santuário (Sl 24.3,4). Seus salmos revelam que ele conhecia a Deus pessoalmente e tinha um relacionamento íntimo com o Senhor.

3. O afastamento de Deus. Como todo o crente que desobedece às ordenanças divinas, Davi estava sentindo a angústia resultante da falta de comunhão com Deus.

O pecado era como um muro, que o impedia de ver e sentir a presença de Deus. Para um homem acostumado à comunhão com o Criador, o vazio provocado pela falta desta doía como um corpo com os ossos quebrados (v.8); a tristeza havia tomado conta de seu ser.

Para receber o perdão divino, o pecador deve reconhecer confessar e abandonar o pecado.

III. A RESTAURAÇÃO DO PECADOR

1. Arrependimento e contrição. Davi tinha consciência do seu pecado. Porém, sabia que Deus está sempre disposto a perdoar todo homem que, com o coração arrependido, volta-se para Ele, confessando as suas culpas e rejeitando-as, por meio da oração espontânea e sincera (Pv 28.13).

O perdão divino está à disposição de todos os pecadores que, arrependidos, confessam a Deus os seus pecados e aceitam a purificação provida pelo Senhor mediante o sangue de Jesus Cristo (Lc 24.46,47; 1 Jo 1.9). Todavia, é necessário que se rejeite totalmente a prática do pecado, pois o que alcança misericórdia é aquele que confessa e deixa (Pv 28.13).

2. Mudança de atitude. O verdadeiro arrependimento resulta em mudança de vida. Pode-se tomar como exemplo o Filho Pródigo. Ele, distante do pai, sem dinheiro ou condições dignas de, inclusive, se alimentar reconheceu seu pecado e resolveu voltar. Confessou suas transgressões ao pai e pediu-lhe perdão. O importante, porém, foi que a oração o levou à ação.

Ele foi, fez tudo o que havia proposto e alcançou misericórdia (Lc 15.11-24). Davi também demonstrou com atos sinceros e profundos o arrependimento, vindo da alma.

3. Renovação interior. Na oração de Davi, pode-se ver que o Senhor já estava trabalhando em seu interior. Observe os desejos de Davi depois de confessar seus pecados e buscar o perdão de Deus:

a) Um espírito voluntário. O que demonstra seu desejo e sua disposição de servir a Deus (v.12).

b) Ensinar os caminhos do Senhor. Assim que se sente perdoado Davi se propõe a falar sobre o quanto Deus fora compassivo e misericordioso com ele, para que mais pecadores (como ele) se convertam de seus caminhos (v.13). Davi não se contenta em apenas desfrutar o seu perdão; ele também quer que o mundo conheça o Deus perdoador.

b) Louvar a Deus. Conhecendo o seu Senhor, Davi sabia que, na situação de pecado em que se encontrava, seus louvores não seriam aceitos. Era necessário que, antes de oferecer sacrifícios, ele se quebrantasse diante de Deus. Só então, estaria livre para louvá-Lo (vv.16,17).

Deus recebe o louvor dos filhos obedientes, que procuram viver de acordo com a Palavra; a estes Ele denomina verdadeiros adoradores (Jo 4.23). O verdadeiro louvor ao Senhor não está em palavras ou canções, mas primeiramente na vida santa e consagrada e no testemunho do adorador.

c) Prontidão para agradar a Deus. Uma das características mais marcantes de um homem perdoado por Deus é o desejo profundo de agradá-Lo. O próprio Jesus fez alusão a este fato, quando estava em casa de Simão (Lc 7.36-50).

A motivação maior do serviço do crente no Reino é o fato de ter sido perdoado, isto o constrange a fazer tudo e qualquer coisa para agradar ao Deus que o perdoou e o livrou da morte e do inferno. Por isso, um dos desejos expressos por Davi em sua oração foi o de ser um prestador de serviço para Deus com espírito voluntário.

Deus restaura o pecador que verdadeiramente se arrepende e muda de atitude.

A oração é um instrumento de comunhão com Deus, inclusive para aquele que a perdeu por causa do pecado. Depois que o homem reconhece que pecou, através da oração sincera, como a do publicano em Lucas 18.10-14, pode confessar seus pecados ao Senhor e pedir-lhe o seu perdão.

O verdadeiro arrependimento, no entanto, implica na mudança de atitude e conduta daquele que pecou. A orientação amorosa do Senhor Jesus é: “vai-te e não peques mais” (Jo 8.11).

Que Deus nos ajude a alcançar o favor divino em nome de Jesus. Amém!

domingo, 25 de março de 2012

Abraão e seu sacrifício





Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com


Meus amados e queridos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

Deus aparece a Abraão para a finalidade de testar ele. O Senhor Deus pediu a Abraão para sacrificar seu filho Isaque em uma montanha que Deus viria a mostrar-lhe.

Isto tinha de ter causado muita confusão na mente de Abraão. Isaque era o filho por meio de quem Deus disse: muitos descendentes viriam.

Esses descendentes formariam uma grande nação e herdaria a terra de Canaã. Como poderiam ser cumpridas essas promessas se Isaque morreu? Além disso, sabemos que Deus abomina sacrifícios humanos (Lv 18:21; 20:1-5).

Uma vez que Deus não muda, podemos supor que Abraão estava ciente dos sentimentos de Deus sobre esta matéria. Cada pensamento razoável levaria Abraão a questionar a ordem de Deus.

O que Abraão não podia saber é que o mandamento de Deus seria paralelo um evento maior no futuro, quando Deus deu Seu próprio Filho para ser o sacrifício em nome do mundo. Observe como Deus descreveu o amor de Abraão para Isaque e perceba como seu paralelo com o amor de Deus por Seu Filho (Jo 17.24).

Em vez de questionar a sanidade de Deus, Abraão vai imediatamente para cumprir o mandamento. Olhando em Hebreus 11:17-19, aprendemos como Abraão teve a coragem de fazer o que Deus tinha pedido a ele.

Uma vez que Deus disse anteriormente que era especificamente através de Isaque que Suas promessas seriam cumpridas, Abraão fundamentado que o Deus todo-poderoso ainda poderia cumprir Suas promessas, elevando Isaque dentre os mortos.

Agora conclusão de Abraão estava errado quanto à intenção de Deus, mas vemos a força da fé de Abraão. Abraão não tinha dúvidas de que Deus iria cumprir suas promessas que Ele havia feito a Abraão.

O local escolhido para o sacrifício era cerca de 50 quilômetros de casa de Abraão. Tomou Abraão três dias para chegar ao local. A viagem deu a Abraão três dias para mudar sua mente, mas ele não cedeu.

O local escolhido não foi arbitrário. Era uma montanha chamada Moriá. Moriá só é mencionado em outro lugar em nossas Bíblias ( 2 Cr 3:1).

Este é o lugar onde Deus apareceu a Davi na eira. Mais tarde, este foi o mesmo lugar onde Salomão construiu o templo.

E muito tempo depois, foi nesta mesma montanha que o Filho único de Deus foi sacrificado fora dos portões da cidade de Jerusalém.

Na preparação para a viagem, Abraão traz tudo o que precisa para o sacrifício.Ele não se dar qualquer desculpa para atrasar o cumprimento de ordem de Deus.

Dois servos Abraão acompanhado à montanha, mas eles foram orientados a permanecer na base da montanha.

Talvez, Abraão foi certificar-se que não seriam prejudicadas em fazer o sacrifício.

No entanto, observe que Abraão disse aos servos que ele e Isaque voltariam para eles.

Abraão não acreditar Isaque ficaria morto na montanha.

Isaque carregou a lenha para o fogo sacrificial até a montanha. Isso mostra que Isaque não é mais uma criança pequena.

Ele era velho o suficiente para escalar uma montanha com uma grande carga de madeira nas costas.

A maioria das pessoas estimam que Isaque foi, provavelmente, no final da adolescência ou vinte anos neste momento.

Observe o paralelo com o sacrifício de Cristo. Isaque carregou a lenha para seu próprio sacrifício, assim como Jesus carregou a cruz para feixe de seu próprio sacrifício.

Abraão leva o fogo e o cutelo para o sacrifício, mas Isaac pergunta onde o sacrifício real estava.

Abraham afirma profeticamente que Deus iria prover um sacrifício. Abraão evita dizer Isaac sobre o mandamento de Deus, talvez para manter Isaque de correr.

No entanto, uma vez que o altar foi construído e a madeira é colocada para fora, se liga Abraão Isaac e coloca-o no altar.

Mesmo que Isaque era forte o suficiente para transportar a madeira até a montanha, e, embora ele certamente fosse forte o suficiente para resistir a um homem bem mais de 100 anos, não há nenhuma menção de qualquer resistência por parte de Isaque.

Da mesma forma, Jesus poderia ter chamado dez mil anjos para entregar, mas ele foi silenciosamente para seu próprio sacrifício.

Antes que Abraão dá o golpe final com a faca, Deus pára o sacrifício. Ele esperou até que Abraham totalmente comprometeu-se a provar que Abraão plena intenção de obedecer a Deus. Deus elogia dedicação de Abraão, que é espelho própria devoção de Deus (Jo 3:16, I Jo 4:9-11).

Devoção de Abraão foi a Deus que o amava. Devoção de Deus foi para o povo que Ele criou as pessoas que o rejeitaram. Durante esses eventos, vemos a força da fé de Abraão nas coisas que ele fez

Deus provê um carneiro para o sacrifício, como Abraão havia previsto. Por isso, Abraão o nome à região "Deus proverá".

Eventualmente, Deus proveu o verdadeiro cordeiro para o sacrifício supremo em nome do mundo.

Após este grande sacrifício da parte de Abraão, Deus dá a Abraão a maior promessa de que Ele pode dar. Deus faz um juramento feito por ele mesmo, uma vez que não há nada maior (Hb 6:13-18).

Através do sacrifício de Jesus, aprendemos com as ações de Deus a grandeza de Seu amor por nós (Mt 10:37).

A promessa feita a Abraão menciona a bênção das nações através de sua semente e não sementes.

Paulo menciona isso para provar que Deus estava se referindo a Cristo e não a nação de Israel (Gl 3:16).

Tempo em marcha e nós aprendemos que Sara morre com a idade de 127.

Isto significaria que Isaque é agora 37 anos de idade e Abraão é 137 anos de idade.

Nós também achamos que Abraão estava agora morando em Hebrom, tendo deixado o país filisteu. O momento da morte de Sara ocorreu enquanto Abraão estava longe de sua casa.

Abraão voltou para as suas tendas para lamentar o falecimento de sua esposa.

Amor de Abraão por Sarah mostra que ela é um grande exemplo de feminilidade para as mulheres de hoje (I Pe 3:1-6).

Abraão insiste em sepultar Sara em terras que ele possuía.

Até este momento, Abraão habitava apenas como um estrangeiro na terra de Canaã (Hb 11:9).

Abraão não tinha comprado os terrenos, até este ponto.

Nós temos as negociações para a terra registrados para nós.

É surpreendente para muitos de nós para ver o caminho complicado as negociações foram feitas.

Cada partido faz generosas ofertas, oferecendo mais do que aquilo que foi solicitado.

Eles liquidar o negócio, sendo "forçado" a aceitar uma oferta que era menos do que o originalmente dado. Quão diferente fazemos negócios hoje!

I. Deus requer Filho Único e Amado de Abraão (22:1-2)

Abraão é viver perto de um poço em Berseba na borda do deserto de Negev, na extremidade sul de Canaã (20,33-34; 22:19). Aqui em Berseba ele "invocou o nome do Senhor, o Deus Eterno" (21:33) e aqui em Berseba Deus fala com ele uma palavra terrível.

"Algum tempo depois, Deus testou Abraão. Ele disse-lhe:" Abraão! "
‘Aqui estou eu, ele respondeu.

Então Deus disse: ‘Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai para a região de Moriá. Sacrifique-o ali em holocausto sobre um dos montes que irá falar sobre. "(22:1-2)

Não há dúvida sobre quem é que está falando com ele. Abraão ouviu a voz de Deus vezes muitos durante sua vida. Ele conhece a voz. Não é a voz de um inimigo, mas um amigo. Mas a mensagem deve ter trazido agonia para o coração de Abraão. Discutiremos a palavra "testado" (hebraico Nasa) no versículo 1, em poucos minutos.

Filho de Abraão Isaque é, provavelmente, apenas um garoto jovem. Eu imagino que ele seja oito ou nove anos, embora a Escritura não nos diz. O coração de Abraão foi quebrado quando despediu o seu filho primogênito Ismael, por insistência de Sara (21:10-11). Ora, Abraão viu Isaac crescer de ser uma criança em um menino.

Em Isaac, todas as promessas de Deus a Abraão encontrar o seu foco - bênção e descendentes e da terra. Ele é o milagre filho de Sarah, 90 e Abraão 100. Como Deus pode fazer por ele agora?

Os anjos parecem falar em cadência medida como ele pronuncia as palavras terríveis: "Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem você ama...." Deus descreve Isaac de duas maneiras:

1. Seu único filho. "Apenas" é o adjetivo yāhīd hebraico, significa "somente, unigênito." Neste contexto yāhīd refere-se a uma única criança [3] Apesar de Isaac é o segundo filho de Abraão, ele enviou para longe Ismael, seu primogênito. Tanto quanto ele e Deus estão em causa, Isaac é o único.

2. Isaac quem você ama. "Amor" é aheb o verbo hebraico ". Esta palavra geral para "amor" ou "como" é usada em muitos contextos. Aqui ele descreve o amor entre os seres humanos, como o amor de pai para filho.

Este rapaz tem todas as esperanças e sonhos e carinho de seus pais idosos.

II. Sacrifício Humano no Oriente Próximo Antigo

O sacrifício humano não era desconhecido no antigo Oriente Próximo, embora os primeiros exemplos de que são raros. Um "rei substituto" parece ter sido sacrificado na Mesopotâmia no final de sua breve "reinado". Presos ou estrangeiros foram sacrificados no início da história egípcia, mas a prática morreu cedo.


Apesar de esqueletos de crianças infantis foram encontrados enterrados nos pisos de casas palestinas, isto não prova que o sacrifício de crianças. Mas o sacrifício humano parece ter sido praticado pelos "Povos do Mar" que se instalaram ao longo da costa - fenícios e cananeus.

No santuário de Tanit em Cartago, arqueólogos descobriram urnas contendo ossos queimados de cordeiros e cabritos, e mais freqüentemente, de crianças, onde o sacrifício dos melhores filhos é atestado em 310 aC.

Duas estelas de Malta a partir do sétimo ou século VI a C, indicam que o sacrifício de crianças era praticado. Philo de Biblos diz que os fenícios tiveram um costume antigo -. "Ofereceram os seus mais queridos filhos em um caminho cheio de mistério" quando o perigo ameaça a nação Nos tempos bíblicos, o rei de Moabe, ofereceu seu filho em holocausto quando o seu capital estava sob cerco (2 Rs 3:27).

Esta prática cananeus e fenícios entraram em Israel sob apóstata reis quando Acaz "fez passar a seu filho pelo fogo" (2 Reis 16:3) e Manassés fez o mesmo (2 Reis 21:6). O costume foi, provavelmente, bastante difundida, desde que solicitado condenações da prática na Bíblia (Levítico 18:21; 20:2-5, Deuteronômio 18:10, 2 Reis 17:17; 21:6; 2 Crônicas 28:3; 23:10, Salmo 106:37-38; Jeremias 19:4-5; 32:35).

Mas Abraão não teve o benefício da revelação de Deus a Moisés e aos profetas, das Escrituras do Antigo Testamento. Tudo o que sabia era que o sacrifício de crianças era praticado por alguns dos cananeus.

Em vez de ser moralmente indignado com a prática (como somos, com nosso conhecimento da vontade revelada de Deus), Abraão não teve outra opção senão acreditar que Deus a sério exigia que ele sacrificasse seu filho como um "holocausto", isto é, um sacrifício que é totalmente consumida pelo fogo sobre o altar.

E assim Abraão preparou para ir para "a região de Moriá." Na única ocorrência de outro lugar este nome no Antigo Testamento se refere a Jerusalém, uma cidade construída sobre várias colinas no cume da cadeia montanhosa norte-sul.

"Então Salomão começou a construir o templo do Senhor em Jerusalém, no Monte Moriá, onde o Senhor tinha aparecido a seu pai David. Foi na eira de Araúna, o jebuseu, o local previsto por David" (2 Cr 3:1 ).

Não temos certeza de que o nome significa Moriah, mas pode ser algo como "meu professor é Yah" ou "a terra que é o rei."

III. Abraão se dirige para o Monte Moriá (22:3-5)

Para crédito de Abraão, quando Deus lhe disse para oferecer seu filho Isaque, ele não colocá-lo fora. Ele começou sua jornada "na manhã seguinte."

"Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e albardou o seu jumento. Levou consigo dois de seus servos e seu filho Isaac. Quando ele tinha cortado madeira suficiente para o holocausto, partiu para o lugar que Deus lhe falara.

No terceiro dia Abraão olhou e viu o lugar ao longe. Ele disse aos seus servos: "Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o menino ir até lá. Vamos adorar e depois vamos voltar para você. ‘" ( 22:3-5)

"O terceiro dia" é de cerca de direito para uma viagem de Berseba a Jerusalém, uma viagem de cerca de 50 quilômetros. Ele deixa seus servos para trás com o burro e diz que ele e o garoto vai ir e adorar. "Adoração" é o verbo hebraico Shaha, "curvar-se, prostrar-se, o culto".

Observe promessa confiante de Abraão: "Vamos adorar e depois voltaremos a vós" (22:5). Enquanto Abraão está totalmente preparada para oferecer Isaque, ele também está confiante de que Deus cumprirá as promessas que Isaque se será o herdeiro da aliança e ter descendentes (Gn 17:19, 21; 21:12). Aqui é a fé obediente em ação.

O escritor de Hebreus reflete sobre a qualidade da fé de Abraão:

Pela fé Abraão, quando Deus o testou, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que tinha recebido as promessas estava prestes a sacrificar seu único filho, embora Deus lhe tinha dito:" É através de Isaac que sua descendência será contado.

" Abraão argumentou que Deus poderia ressuscitar os mortos, e figurativamente falando, ele recebeu Isaac de volta da morte. " (Hb 11:17-19)

Mas não era um jogo ação para Abraão, não "slam dunk". Ele totalmente destinada obedecer a Deus - mas, ao mesmo tempo havia aquelas promessas que apontam para Isaque. De alguma forma, ele esperava e orava, Deus iria intervir.

IV. Deus proverá o cordeiro (22:6-9)

Isaque tinha idade suficiente para perceber que algo de errado.

"Abraão tomou a lenha para o holocausto e a colocou sobre seu filho Isaac, e ele mesmo carregou o fogo e a faca. Como os dois foram juntos, Isaac tomou a palavra e disse a seu pai Abraão," Pai? "

"Sim, meu filho? ‘ Abraão respondeu.

"O fogo e a lenha estão aqui, ‘Isaac disse," mas onde está o cordeiro para o holocausto? "

Abraão respondeu: "Deus proverá o cordeiro para o holocausto, meu filho. ‘ E os dois iam caminhando juntos. "(22:6-9)

Abraão responde a perguntas de Isaque com a única resposta que pode esperar, "Deus proverá o cordeiro para o holocausto, meu filho." Em yir‘eh, "fornecer", veja o verso 14 abaixo.

V. Abraão se prepara para sacrificar o seu filho (22:9-10)

"Quando chegaram ao lugar que Deus lhe dissera sobre, edificou Abraão ali um altar e arrumou a lenha sobre ele. Ele amarrou seu filho Isaque colocou sobre o altar, em cima da madeira. Então ele estendeu a mão e tomou o cutelo para imolar o filho. " (22:11-12)

O narrador explica como Abraão metodicamente prossegue:

1. Constrói um altar, seja um altar de terra ou um feito de pedras (em altares,

2. Organiza a madeira sobre o altar.

3. Vincula Isaque, provavelmente com tiras de couro.

4. Coloca-o no altar. Abraão pega seu filho Isaac, seu único filho, e coloca-o sobre a lenha.

5. Alcança a faca.

"Faca" de Abraão pode ter sido metal - esta é a Idade do Bronze Médio, depois de tudo. Mas eu acho que é mais provável que uma faca de sílex. Os arqueólogos encontraram facas de pedra usada ao lado de facas de metal ao longo dos séculos, desde pedra manteve sua borda superior ferro.

Abraão é certamente rico o suficiente para pagar uma faca de metal, mas como um pastor, ele precisaria, eu suspeito, uma faca de pedra afiada em vez de um decorativo, mas mais maçante, lâmina de metal.

Abraão pega a faca. ", "matar, matar." Fontes rabínicas indicam que um animal a ser sacrificado foi morto em .

Em um momento, que é exatamente o que Abraão vai fazer "a maneira mais rápida e indolor possível, cortando horizontalmente na garganta em um movimento ininterrupto." - Para seu filho!

VI. O Anjo restringe Abraão (22.11-12)

Mas, pouco antes desse ponto, o anjo - que agora fala com a voz do Senhor - Abraham pára.

"Mas o anjo do Senhor o chamou do céu: ‘Abraão! Abraão!‘ "Aqui estou", respondeu ele.

"Não coloque a mão sobre o menino", disse ele. "Não faça nada com ele. Agora sei que temes a Deus, porque você não me negaste o teu filho de mim, seu único filho. "(22:11-12)

A repetição de seu nome - "Abraão, Abraão" - sugere a urgência da mensagem do anjo, e recorda outros apelos urgentes de Deus - "Moisés, Moisés" (Êx 3:4), "Samuel, Samuel" (1 Sm 3:4), "Saulo, Saulo" (At 9:4).

Deus o impede de matar seu filho, e depois incentivar-lhe que ele passou no teste.

VII. Testes de Deus e Formação de Seus Servos

O Senhor diz: "Agora sei que temes a Deus", isto é, ele está comprometido com Deus. Aquele que teme a Deus está no temor de Deus e vive com justiça e piedade prática, obedecendo, caminhando em caminhos do Senhor.

Mas não o Deus onipotente - "o SENHOR, o Deus Altíssimo Criador, do céu e da terra" (14:22) - ter conhecimento prévio de como Abraão vai responder? Claro. Este não é um livro teológico, mas uma história. Xerifes comentários Professor:

"Seria injusto narrativa hebraica para pedi-lo para se transformar em um tratado acadêmico sobre a soberania de Deus e a liberdade humana Em vez disso, esta história é a história de uma jornada com Deus, às vezes contada a partir da perspectiva de Deus -. Como nas palavras do narrador de abertura - e às vezes contada do ponto de vista do participante humano ".

No versículo 1, o narrador usa a palavra "testado" para descrever este evento, o verbo hebraico NASA ", teste, experimente, provar." Na maioria dos contextos esta palavra tem a idéia de "testar ou provar a qualidade de alguém ou de algo, muitas vezes através da diversidade, ou a angústia." Deve ser traduzido neste contexto, "provar, testar, posta à prova" em vez de "seduzir" ou "seduzir para fazer o mal" (Tg 1:13-14). "Este tipo de teste por Deus, no entanto, não foi sem intenção.

Foi para refinar o caráter do homem que ele poderia andar mais de perto nos caminhos de Deus". várias vezes no Antigo Testamento, a idéia do teste é combinado com refinamento metais, como prata ou ouro (Jr 6:27, 9:7; Zacarias 13:9).

Deus usa os acontecimentos que enfrentamos para desafiar e fortalecer a nossa fé, para crescer nossos músculos espirituais, da mesma forma que os físicos desafio exercícios fibras musculares existentes e levá-los a crescerem ainda mais forte. James nos exorta:

"Considere pura alegria, meus irmãos, sempre que enfrentar provas de vários tipos, porque você sabe que a prova da sua fé produz perseverança."(Tg 1:2-3)

Paulo escreve:
"Porque a nossa leve e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais a todos." (2 Co 4:17)

Deus também nos prova a fim de mostrar a nossa personagem para os outros. Jó não entende por que ele estava sofrendo, mas aos olhos de Deus, sua fidelidade é uma peça de mostruário de caráter que os ataques de satanás não pode destruir. A fé de Abraão no Monte.

Moriá inspirou incontáveis gerações a uma fé em Deus e um compromisso com Deus que vai além do comum. Como lidamos com as lutas da vida, que são analisadas pelo mundo que nos rodeia que estão esperando contra toda a esperança de ver uma pessoa de caráter permanecer fiel a Deus, mesmo através da dor e luta.

Nossas ações falam muito mais alto nesses momentos que as nossas palavras nunca podem (Mt 5:13-16). E a nossa confiança em Deus e as palavras de testemunho após tal julgamento da nossa fé trazer glória a Deus.

Mas no meio de trilhas nos perguntamos por quê? Procuramos encontrar um significado em nossas provações. Às vezes, como no caso de Abraão, Deus explica um pouco do propósito.

Em outras vezes, nós simplesmente não sabemos, mas continuamos a acreditar que nesta circunstância Deus cumprirá a sua palavra: "E sabemos que em todas as coisas Deus trabalha para o bem daqueles que amam, dos que foram chamados de acordo o seu propósito "(Rm 8:28).

VIII. O significado da fé de Abraão

Ato de fé de Abraão é impressionante. Jovem Isaac é o futuro só Abraão, mas ele está disposto a confiar o seu futuro a Deus.

"Disposição de Abraão para abandonar Isaac expressa sua dependência em relação ao próprio Senhor, e não apenas na promessa divina sozinho. Abraão reconhece seu filho Isaac como um presente, em última análise pertence a Deus, e o cumprimento da aliança do Senhor promete como um privilégio, não um direito ".

Deus conduz Abraão - que ele traz muitos de seus servos hoje - ao ponto de oferecer a Deus tudo o que ele possui de modo que ele espera somente em Deus - apenas para receber de volta santificou e abençoou o que ele ofereceu. Aqui reside o paradoxo do verdadeiro discipulado:

"Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder sua vida por mim e do evangelho vai salvá-lo." (Mc 8:35)
Jesus também disse:
"Chegou a hora para o Filho do Homem ser glorificado. Eu vos digo a verdade, a menos que um grão de trigo que cai na terra e não morre, fica só uma semente única. Mas se morrer, produz muito fruto. A homem que ama a sua vida vai perdê-la, enquanto o homem que odeia sua vida neste mundo a conservará para a vida eterna. " (Jo 12:23-25)

Eu acho que do hino antigo Evangelho:
"Tudo a Jesus rendição I, tudo a Ele eu de graça dai. Vou amar e confiar nele, em seu serviço diário viver.

Eu entrego tudo, eu entrego tudo, Tudo a Jesus rendição eu. Eu entrego tudo ".

Quando estamos com medo de confiar em Deus com o nosso futuro, estamos a ser lamentada. Abraão oferece tudo o que ele é e tem a Deus e recebe uma bênção incomensurável. Jeová-Jiré, o Senhor proverá (22:13-14)

Deus pede para ele parar de sacrificar Isaac sobre o altar, mas não de adoração:
"Abraão levantou os olhos e lá em um matagal, viu um carneiro preso pelos chifres. Ele foi lá e tomou o carneiro e sacrificou-o como um holocausto, em lugar de seu filho. Então Abraão chamou aquele lugar o Senhor proverá (Yahweh-YIR ‘eh). E até hoje se diz, "No monte do Senhor se proverá." (22:13-14)

Deus provê um carneiro para o sacrifício, assim como Abraão havia dito a Isaac que ele faria. "Fornecer" é o verbo hebraico é yir‘eh do rā‘eh raiz, "para ver". Literalmente, ele diz: "Deus vai ver por si mesmo as ovelhas". yir‘eh Essa palavra, "vai ver, vai fornecer" se torna a base de escolha de Abraão de um nome para este lugar no versículo 14, ", irá proporcionar. "

Deus promete muitas e muitas vezes nas Escrituras que ele irá fornecer para o seu povo. No deserto depois do Êxodo, Deus proveu o maná e proteção, roupas e água (Dt 8:3; Ne 9:15). O Salmo 23:1 nos lembra: " o SENHOR é o meu pastor, nada me será na miséria." Dois exemplos do Novo Testamento são:

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas você." (Mt 6:33)

"O meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus." (Fp 4:19)

“Daquele dia em diante, Abraão lembrou-se do nome que ele tinha dado topo da montanha - “. O SENHOR Proverá"

Para Isaque houve um substituto, mas para Jesus não houve e se houvesse estaríamos perdidos; mas graças a Deus que após a sua morte Ele ressuscitou e nos deu a vitória. Amém!

sábado, 24 de março de 2012

Vivendo entre a Fé a razão


Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
seminarionainternetdoprofjanio.blogspot.com.br




Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Quando o homem tomou do fruto do qual Deus ordenou que ele não comesse, trouxe para si um terrível problema: Ficou conhecendo o bem e o mal e o fruto disso é viver pela razão.

O Caminho do homem passou a ser o caminho da razão, o do entendimento, o do intelecto, o de conhecer o certo e o errado e , baseado no seu próprio julgamento, independente de Deus, escolher o que melhor lhe satisfaz.

Não podemos chegar na presença de Deus por esse caminho. Muitas vezes achamos que por conhecer muito sobre Deus e entender bem sua palavra temos boa comunhão com Ele.

 Deus rejeita este caminho. Existe um novo e vivo caminho:
"Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel" (Hb 10:19-23).

 Este novo e vivo caminho apela para nossa fé e não para nossa mente.

Pois diz: "... Plena certeza de fé", e não de entendimento. Aqueles que querem, que desejam intensamente, podem ter comunhão com Deus pela fé na preciosa obra que Cristo realizou.

Jesus disse:

"Se alguém quiser vir após mim..."

"Quem quiser salvar a sua vida..."

"Quem tem sede venha a mim e beba..."

Deus apela para a nossa vontade; e as portas se abrem mediante a fé. Não podemos seguir pelo caminho do intelecto.

As vezes quando chegamos para adorar a Deus, nosso entendimento nos faz observar as circunstâncias, analisar a palavra que foi ministrada, ouvir as orações, os cânticos e então raciocinar para saber o que devemos fazer, como devemos orar, louvar e adorar.

Na verdade estamos identificando o certo e o errado, para então escolher um caminho ou outro. Isto é andar segundo o fruto do conhecimento do bem e do mal.

Jesus diz : "quem tem sede venha a mim e beba."

Existe o caminho do entendimento, da razão; e o caminho da fé.

"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva"(João 7:38).

Os rios não estão fora, não vem de fora para dentro. Eles fluem do interior, quando nós cremos. Deus está dentro de nós, e é ali que deve ser buscado.

 Ele habita em nós, e é aqui que vamos ter comunhão com Ele.

Ele fala! Ele se move ! Quando Ele toca em nós, sabemos que é Ele. Amamos este toque.

"As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem"(João 10:27).

 TODO O CAMINHO ATÉ DEUS É PELA FÉ.

"E a fé vem pelo ouvir, e ouvir [da boca] de Deus" (Rm 10:17). Quando Ele nos fala, é como um convite para a comunhão. Prestamos atenção.

O que Ele diz? O que Ele quer? As vezes quer apenas que fiquemos quietos..., ouvindo sua vós..., olhando para ele em espírito..., contemplando sua face... Que tremenda é a comunhão com Deus. Para isso temos que aquietar a nossa alma. Não olhar para as circunstâncias ao redor. Não dar ouvidos aos sentimento e emoções. E com toda nossa vontade desejar ter comunhão com Ele.

Ouça o Senhor no silêncio do seu coração. Obedeça a Sua voz. Siga. Negue seus pensamentos. Experimente do que Ele é. É tremendo.

"É como se nos encontrássemos prontos para uma batalha. Vestidos com armadura, armados até os dentes para enfrentar um inimigo implacável. Então o inimigo chega e começa a nos perseguir. Lançamos mão de nossas armas.

Mas uma a uma vão sendo destruídas , nossa armadura é arrancada e finamente ficamos nus. Corremos então para um último refúgio, uma fortaleza, mas as portas estão fechadas, estamos indefesos e imóveis perante um inimigo implacável. Então nos voltamos para nosso inimigo e vemos que ele é nosso maior amigo, o Senhor, que está querendo ter comunhão conosco".

Vivemos um eterno conflito, seja ele de existência, profissional, sentimental, ou outro qualquer, mais de uma coisa eu sei que o conflito existe e atrapalha o desenvolvimento em todas as áreas de nossa vida, sempre falo da busca desenfreada de respostas, justificativas e os "porquês" fluem como vulcões em erupção.

Quando Jonas recebeu a importante tarefa de ir até Nínive e propagar a palavra de Deus, ele teve medo e essa parte que se da à razão fez com ele tentasse fugir da presença de Deus, pois assim não acreditamos na providencia Divina, não temos fé e vacilamos diante da promessa.

Quando Maria recebeu a visita do anjo a qual dizia que ela foi escolhida para gerar o filho de Deus e salvador de sua própria vida, ela não teve duvidas recebeu a notícia com fé e com fé gerou e deu a luz a Jesus Cristo.

Quando olho para o episódio em que Jesus andava sobre o mar à noite, e os pescadores tiveram medo e até confundiram Jesus com um fantasma, Pedro começa tendo fé e após Jesus permitir ele até anda sobre o mar mais quando ele se vê na situação de estar andando sobre as águas ele se apega pela razão e as impossibilidades da razão e perdendo o foco em Jesus começa a afundar.

Quando olho para vida de Abraão, um homem que recebe de Deus uma obrigação muito difícil de cumprir, como ter fé diante de tamanho pedido, Abraão já uma pessoa idosa, recebe o pedido de Deus que era oferecer o seu próprio filho em holocausto, Abraão poderia retrucar o pedido de Deus dando a desculpa de que era idoso e que seu filho era muito amado ou até que não teria forças para realizar o pedido de Deus, mais pelo contrario ele chama o filho amado Isaque e o faz carregar o fecho de lenha, e andar até o lugar onde seria o seu próprio holocausto, e fé tamanha vemos quando ele fala aos seus servos que eles iriam e voltariam mais tarde, fé tamanha que quando Isaque pergunta onde estaria o animal para o holocausto ele responde Deus proverá.

Mas também olho para fé de Isaque que recebendo essa resposta do Pai olha para Deus e confia, e se deita sobre as pedras do altar e tem seu corpo coberto pela lenha do holocausto e mesmo diante de tamanha aflição eles permanecem firmes diante do pedido de Deus e confiantes na provisão, mesmo diante do ato de Abraão levantando a arma ao alto para consumar o sacrifício do próprio filho, ele permaneceram firmes uma fé inabalável, uma fé consistente, uma fé aos moldes de Deus, onde a razão não tem lugar, como diz a canção:

Quando dizer "não", é opção E a fé te pede um: Sim

Quando é preciso enfrentar E a alma quer fugir

É difícil ser como Abraão E o filho entregar

Ser Isaque e deitar-se Sobre as pedras do altar

Muitos desprezam a crença em Deus e vivem guiados por sua própria razão. Estão firmados no entendimento intelectual, como se este fosse totalmente eficaz e confiável para todos os fins. Trata-se de uma forma de antropocentrismo.

Salomão escreveu: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.”(Pv. 3.5). “Estribar” significa firmar-se, apoiar-se em algo. Quando se monta num cavalo, coloca-se o pé no estribo, que é o ponto de apoio para se tomar o impulso necessário. O mesmo equipamento ajuda no equilíbrio do cavaleiro durante a cavalgada.

Alguns automóveis também possuem uma peça com este nome localizada no limiar da porta. Qual é o nosso “estribo” na vida? Em que nos firmamos para fazer nossas escolhas, tomar nossas decisões e determinar o nosso destino? Se nos firmarmos em algo instável, poderemos ser vítimas de uma queda perigosa ou até fatal. Será que a razão humana pode proporcionar apoio suficiente para garantir nosso êxito em todas as áreas?

 Os limites da razão

O raciocínio é poderoso, porém limitado. O universo, a vida e a morte não podem ser explicados pelo homem. A mente possui uma capacidade impressionante para processar informações.

Entretanto, não temos à nossa disposição todos os dados sobre todos os assuntos, principalmente no que tange à espiritualidade. E quando recebemos algum conhecimento nesse sentido, faltam-nos parâmetros de avaliação, pois a nossa lógica está restrita a elementos terrenos.

Até no campo natural, estamos bastante limitados, apesar dos avanços, descobertas e invenções. Os cientistas têm muitas teorias sobre os mais variados assuntos que, muitas vezes, são apregoadas como verdades absolutas. Entretanto, em alguns casos, são apenas especulações. Incluímos aí as teorias sobre a origem da vida, a teoria da evolução e outras que pretendem explicar o comportamento humano. A verdade é que o homem não conhece muito bem a si mesmo. A falta de conhecimento limita a eficácia do raciocínio.

Isto não significa que possamos desprezar a razão. Afinal, foi Deus quem no-la deu para que fôssemos superiores às demais criaturas terrenas. A ordem de não se estribar no entendimento não significa que devamos desprezá-lo. Entretanto, é necessário que compreendamos que existe o campo da razão e o campo da fé, embora haja uma considerável interseção entre ambos.

 Conciliação parcial

Fé e razão caminham juntas até certo ponto. Daí se falar em “culto racional” (Rm. 12.1) e “razão da esperança”(1Pe. 3.15), passíveis de explicação e compreensão (Pv. 1.2; 1.6; 2.5; 2.9; 14.8).

A fé não pode ser uma crença cega em qualquer afirmação que se faça a respeito de questões incompreensíveis ou coisas invisíveis. Se assim for, voltamos à estaca zero, acreditando em falsas teorias “científicas” e todo tipo de heresia.

A fé autêntica é a crença e a confiança em Deus, de acordo com o que a Bíblia ensina. Se Deus falou, por mais estranho que seja, acontecerá (ou já aconteceu), pois ele é fiel e poderoso para cumprir sua palavra.

Como podemos confiar assim na bíblia, descartando outras idéias sobre divindade e espiritualidade? Em primeiro lugar, podemos crer porque aquilo que a bíblia diz funciona. Mediante a operação do poder de Deus, conforme promessa bíblica, os enfermos são curados, os cegos enxergam, os paralíticos andam e vidas são transformadas para a prática da justiça através do amor. Estes sinais dependem da fé (Mc. 16), mas, olhando no sentido inverso, a fé é justificada e fortalecida pelos sinais.

Viver pela fé não significa confiar em ilusões, pois temos testemunhado os fatos que ela produz, sabendo que “a fé sem obras é morta” (Tg. 2.26). A ação de Deus é real na vida de todo aquele que crê. Quando vemos os resultados da fé, então a nossa razão toma conhecimento dos mesmos e, embora não possa explicá-los, também não pode negá-los.

Andando apenas pela razão teremos firmeza aparente, mas não iremos muito longe nas questões espirituais. Em nossa vida com Deus, podemos até entender o próximo passo, mas não temos como compreender todo o caminho (Pv. 20.24). Por isso, precisamos da fé. Podemos comparar a razão às rodas do avião, enquanto que a fé é comparável às asas.

Estar no solo pode ser necessário e seguro, mas não deve ser o lugar definitivo para uma aeronave. Enquanto for possível, nossa fé será coerente com a razão. Contudo, não será controlada por ela. A fé não dependerá da razão, irá além. Geralmente, trabalharemos dentro do chamado “bom senso”, mas até este elemento pode significar um condicionador racional e incrédulo por se tratar do lugar comum, fundamentado naquilo que é aceito e compreendido pelo homem natural.

O caminho da fé pode nos levar a fazer algo aparentemente absurdo por causa de uma ordem de Deus. Foi o caso de Noé ao construir a arca. Em situações extremas como essa, é imprescindível uma ordem direta de Deus, de modo que não haja nenhuma dúvida.

Entretanto, algumas pessoas fazem loucuras em nome de Jesus sem que ele tenha mandado. Nesse caso, a razão e a fé foram abandonadas e a presunção tomou o seu lugar.

Por exemplo: se Deus disse que certa pessoa vai evangelizar várias nações, ela deve apenas crer, mesmo que não tenha dinheiro para ir ao bairro vizinho. Quando Deus disse que Sara teria um filho, ela riu, porque usou primeiramente a razão. Abraão usou a fé, e este foi o fator determinante para o nascimento de Isaque. Quantos estão rindo da nossa fé! Esperamos que eles também sejam alcançados, transformados e experimentem o poder de Deus.

Enquanto for possível, devemos conciliar a fé e a lógica. Se quisermos contrariar a razão sem que tenhamos uma palavra de Deus como fundamento, incorreremos em fanatismo. Se abandonarmos a fé para atendermos exclusivamente à razão, cairemos no racionalismo e na incredulidade.

 A razão pode se tornar obstáculo à fé

Aquele que crê em Deus não está imune ao uso indevido da razão. Quando o Senhor nos dá uma ordem, principalmente através dos mandamentos bíblicos, usamos a razão para compreender o que fazer. Entretanto, ela pode nos atrapalhar quando tentamos entender o porquê daquela ordem ou os motivos de Deus.

Esse tipo de raciocínio pode nos conduzir à desobediência. Quando Deus mandou construir a arca, Noé não questionou a ordem divina. Apenas tomou as providências necessárias ao seu cumprimento. O fator decisivo foi que ele andava com Deus, conhecia o Senhor, sabendo exatamente quem estava mandando.

Quando colocamos a razão em primeiro lugar, criamos obstáculos à operação de milagres. Pela fé, estejamos certos da ação de Deus em nossas vidas, não tentando descobrir como ou porque Deus vai agir.

Somos como crianças diante dele. Imagine se os filhos dependessem de compreender todas as ordens de seus pais em todos os seus detalhes? Se, para comer verduras, o filho precisasse fazer um curso de nutrição, teria sérios problemas. Entretanto, o filho conhece o pai e por isso confia e obedece.

Os ateus percebem o limite de sua dependência da razão quando se encontram num leito de enfermidade. Deus tem suas maneiras de convencer o homem. Nessa hora, pode ser que alguns se rendam à necessidade da fé. Entretanto, não é necessário esperar por isso. Renda-se ao Senhor enquanto é tempo, sabendo que a nossa vida é tão breve e que cada um de nós é um ponto insignificante no universo, embora sejamos valiosos para o Criador.

Como poderíamos, com a nossa razão, compreender Deus ou negar a sua existência? Apesar de nossa condição limitada, está ao nosso alcance uma série de evidências que testemunham sobre a realidade de Deus.

 Confiança no Senhor

“Confia no Senhor de todo o teu coração”, assim como uma criança confia no seu pai. “Não se turbe o vosso coração”, disse Jesus, “credes em Deus; crede também em mim” (João 14.1). Descanse no Senhor, mesmo não compreendendo a situação atual. Creia que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8).

A confiança em Deus não elimina a oração. Pelo contrário, é por confiarmos no Senhor que levamos a ele os nossos pedidos. Em seguida, precisamos aprender a usufruir o descanso que a confiança proporciona. A criança confia no pai e por isso descansa, não se preocupando com o alimento do dia seguinte.

Quando entramos em um ônibus e dormimos, estamos confiando nossas vidas aos cuidados do motorista. Confiemos em Deus, entregando-lhe a direção da nossa existência. Confiança é um dos aspectos da fé. Contudo, confiar é mais do que crer. Confiar é entregar-se.

O descanso daquele que confia não deve ser confundido com negligência. A confiança no Senhor não serve como desculpa para a preguiça. A fé conduz à ação e não à inércia. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e depois descansar em Deus, confiando que ele cuidará daquilo que nós não podemos fazer.

Neste momento eu te convido a orar comigo dizendo estas palavras:

A razão do enfermo lhe diz que a morte é certa. Pela fé buscamos a cura. A razão pode produzir desespero. A fé produz esperança. A razão avalia as circunstâncias. A fé se baseia na palavra de Deus.

Quero Senhor que aumentes minha fé , que dobre minha compreensão, que eu possa entregar meus filhos que eu possa deitar sobre as pedras do altar, que eu possa cumprir os teus mandamentos, e que eu seja melhor a cada dia que a minha razão nunca ultrapasse a minha fé, me faça andar por sobre as águas, caminhar por entre os leões, que eu possa saber viver entre a Fé e a Razão.

A razão anuncia a derrota. A fé proclama a vitória. Seja um vencedor pela fé em nome de Jesus, amém!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Os quatro segredos para alcançar a vitória

Publicado em: 9/3/2012
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

O segredo da vitória na vida diária ou nas grandes metas, lutas ou projetos de cada pessoa, família, entidade ou igreja é o entendimento claro do propósito de Deus para cada situação. Creio num plano global e completo, elaborado por Deus, para cada pessoa.

Cada um pode, e deve buscar conhecer os propósitos de Deus para sua vida, bem como para seus atos e projetos. No texto bíblico acima vemos que o jovem rei Davi toma a decisão de ir à guerra somente após consultar a Deus. Davi descobriu o segredo do vencer na dependência de Deus.

Devemos ter uma primeira preocupação para um perfeito entendimento do Plano de Deus para nossa vida. Nossa obediência precisa ser incondicional e aliada a uma fidelidade completa ao comando divino.

Quando consultamos a Deus, em oração, buscando entender Sua vontade e nos dispomos a executá-la, sendo obedientes ao Plano divino, já podemos ter a garantia da vitória, independentemente do resultado aos nossos olhos. Passamos a buscar a vontade de Deus e isto é nossa vitória.

Outro entendimento importante que passamos a ter ao cumprirmos o desejo de Deus em nossa vida é que a vitória é de Deus e não nossa. Nós passamos a entender que fomos usados, a cada momento, como instrumentos do Senhor, para alcançarmos a vitória.

Vejamos agora “Os quatro segredos para alcançar a vitória”

I. Persistência

( Ap 3.21)

Persistência: Ato ou efeito de persistir em algo que lhe agrada e pode ser alcançado.

Ouvimos de muitos as murmurações por eles efetuadas, pois dizem que oraram muito, freqüentaram os cultos e até fizeram algo em prol do reino, mas não estão conseguindo contemplar os resultados de seus esforços.

Abaixo aprenderemos que a persistência é o segredo para quem deseja adquirir as bênçãos de Deus.

1 – O que podemos entender por Persistência?

a)Entende-se por ser inabalável (I Co15:58)
b)Entende-se por estar firme em Cristo (Hb:12:2)

2 – Pessoas que perderam por não persistirem?

a)Os enganados Ananias e Safira (Atos 5)

b)Os falsos discípulos (Jo:6:66-68)

c) a apressada Sara (Genesis 16)

Guerreiros que venceram por serem persistentes:

a)O lutador Jacó (Gn:32:26)

b)A convicta Ana (I Sm:2:19)

4 – Devemos ser persistentes:

a)Na intimidade com Deus através da oração (Its:5-17)

b)No conhecimento da Vontade de Deus através da Palavra (Lc:8:15)

c)Na certeza da vinda de Cristo (Tg:5:8)

5 – Porque precisamos viver uma vida de persistência?

a)Porque a persistência produz Experiência e Esperança (Romanos 5:4)

6 – Quais os resultados da persistência?

a)Resulta em respostas divinas (Gn:32:27–29)

b)Resulta em bênçãos divinas (I Sm:1:26-28)

“O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós...” – Deuteronômio 1.30 (a)

Muitas são as lutas da vida. Quando uma termina, logo surge outra. Lutas pessoais, familiares, financeiras e espirituais são as que normalmente não dão tréguas. E a pior das lutas não são visíveis ou humanas.

Assim afirmou Paulo: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” – Efésios 6.12.Normalmente não vemos assim.

Diante das dificuldades culpamos em primeiro lugar as pessoas. Esquecemos de olhar para o espiritual, um pouco além do visível e emocional. Não podemos brincar de guerra, mas travar bravamente os combates. E são nestes conflitos que devemos nos lembrar de Deus.

Ele vai a nossa frente, nunca é apanhado de surpresa e batalha em nosso favor. Com este Comandante-Guerreiro podemos afirmar como o Apóstolo dos Gentios: “...Se Deus é por nós, quem será contra nós? “ Romanos 8:31 (b). Nada e nem ninguém é maior que Ele, pois sobre tudo e todos é Supremo.

Mas nem sempre é tão fácil e muitas vezes nos sentimos cansados e prostrados. Aonde vamos, nos acompanha um interminável som de batalha. As aflições são grandes e extenuantes.

Queremos paz, mas o que vemos é guerra. No entanto, são nestes momentos que temos que nos agarrar pela fé na promessa Divina: “O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós”.

Ele sabe pelejar melhor que nós e diante dEle nenhum inimigo poderá resistir. As melhores das armas diante contra Ele são como fossem feitas de brinquedo. Ele foi, é e sempre será imbatível. Muitas lutas não terminam devido ao nosso orgulho de tentar fazer as coisas sempre ao nosso modo, pelas nossas próprias forças.

Se Deus pelejará por nós não devemos nos preocupar com as estratégias de guerra. Outro texto afirma: “O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome” – Êxodo 15.3. Ele sabe quais as armas a serem usadas e o tempo do combate.

Temos que admitir que estamos em guerras constantes. E, como bons soldados, devemos viver as recomendações dadas à Timóteo: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (1 Tm 2.4).

Vencemos quando vivemos estas palavras e as de Hebreus 12.1 e 2 “... desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus...”

É fazendo do Cristo Vivo, o maior guerreiro de todos os tempos, nosso alvo, é que venceremos. Jesus é o maior de todos, porque a arma que usou foi também a maior, o amor, a ponto de morrer na cruz em nosso lugar. Deixemos Deus lutar as nossas lutas e sejamos eternos vencedores.

II. FÉ I Jo 5:4

 Definição de fé – Heb. 11:1.

1. Quatro modos de fé ou crença:

a) Uns podem crer na Verdade somente porque outros em redor crêem nela, ou foram criados nela. Esta é fé de credulidade.

b) Outros podem crer na verdade por causa das suas provas externas – os milagres, profecias etc. Esta é fé especulativa.

c) Outros podem crer porque as verdades bíblicas se recomendam à sua razão e consciência, e acordam com a própria experiência interna. Esta é fé baseada em provas morais.

d) Outros sentem e amam a excelência da Verdade cristã, que é baseada na intrínseca beleza e adaptação às nossas necessidades. Esta é fé espiritual, que é dom de Deus. (Hb 11:1).

2. Fé não é sentimentos. – Jo 4:50.

3. Fé é crer implicitamente em Deus, nas Suas promessas e na Sua Palavra. – Heb. 11:3.

 Como obtê-la?

1. Pelo ouvir ou ler a Palavra de Deus. (Rm 10.17).

a) Moody orou pela fé fechando a Bíblia e ela não veio. Abriu a Bíblia, e começou a estudar, e a fé cresceu cada vez mais.

2. É um dom de Deus. (Ef 2:8).

 Por que obtê-la?

l. Porque é necessária para nos aproximar do Deus. ( Hb 11:6).

2. É necessária para obter a vida eterna. ( Jo 3:16; Mc 16:16).

3. Para obter aqui a vitória sobre a carne, o diabo e o mundo.

- I Jo 5:4; Gl 2:20; Ef 6:16. Lc 17:5 seja a nossa oração!

III. CONHECER E TOMAR POSSE DA PALAVRA

Todo cristão ao iniciar sua caminhada com Jesus, leva junto com ele a expectativa de receber tudo aquilo que lhe foi oferecido e apresentado no processo de evangelização. E verdadeiramente tudo o que você ouve através de testemunhos ou até mesmo presencia em sua igreja, curas, libertações, mudanças na vida familiar e profissional, são a mais pura realidade do que Deus pode fazer.

A pergunta é porquê “eu” ainda não recebi a minha vitória? Evidentemente que a maior vitória que um cristão pode receber, está em que Ele venceu a morte na cruz e com isso nos garantiu a salvação, mas se o Pai nos deu o seu melhor como não nos dará com ele todas as coisas? Rm 8: 32. É importante crer que no evangelho há vitória e o segredo para conquistá-la é: “conhecer e tomar posse da palavra de Deus”.

Precisamos entender primeiramente, para que tenhamos uma vida de vitórias, que a verdadeira luta do homem desde sua queda no Éden, não é contra o sangue e nem contra a carne, e sim, ela deve ser travada contra as forças “espirituais” do mal, como nos ensina a palavra de Deus na epístola escrita pelo apóstolo Paulo aos cristãos de Éfeso.

Sabedores então que vivemos no mundo, mas não pertencemos a ele, e com o grande desejo de conquista e vitória em nossos corações, entendemos que a batalha espiritual em que estamos envolvidos nos cobra o conhecimento das escrituras, e o entendimento da palavra de Deus para que tenhamos êxito, e não sejamos envergonhados diante das circunstâncias em que nos depararemos ao longo da nossa caminhada em direção a salvação.

Devemos aprender que o inimigo não está brincando com nossa família, ele não está brincando com nossos filhos e muito menos com nossas igrejas, e tal qual uma guerra ele só ganhará terreno se recuarmos ou formos omissos.

Muitas vezes tratamos com leviandade, situações corriqueiras em nosso dia a dia, por pensar que pequenas derrotas e frustrações são obra do acaso ou mera coincidências. Nada é obra do acaso, o cristão comprometido com a vitória deve saber que o diabo é culpado de tudo até que se prove o contrário.

Quando você vê um cristão tendo sua vida transformada, logo descobrirá que o diferencial em sua vida, não é uma placa de igreja, o valor elevado do seu dízimo ou as boas obras que estão promovendo sua mudança, pelo contrário, tudo isso só reflete sua intimidade com a palavra de Deus.

Devemos aprender a tomar posse das escrituras, elas foram escritas para nos ensinar a vencer todas as tribulações.

Jesus venceu satanás no deserto através da palavra, os discípulos tiveram uma pesca maravilhosa quando lançaram suas redes sobre a palavra de Jesus. E somente venceremos se além de ler, pararmos para refletir, interpretar e tomar posse da promessa que cada leitura no trará.

A leitura diária e imprescindível para um amadurecimento espiritual, e o cristão maduro estará sendo testemunha de muitos milagres e será a prova de que: “a palavra que sair da minha boca não voltará vazia; antes fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei”.( Is 55:11).

IV. SANTIFICAÇÃO

(Js 3.5-13)

5-Disse Josué também ao povo: santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor Maravilhas no meio de vós.

6-E falou Josué aos seus sacerdotes, dizendo: levantai a arca do concerto e foram andando adiante do povo.

7-E o Senhor disse a Josué: este dia começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moisés assim serei contigo.

8-Tu, pois, ordenarás aos sacerdotes que levam a arca do concerto, dizendo: Quando vierdes até á borda das águas do Jordão, parareis no Jordão.

9-Então disse Josué aos filhos de Israel: Chegai-vos para cá e ouvi as palavras do Senhor vosso Deus.

10-Disse mais Josué: nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós os cananeus, e os heteus, heveus, e os ferezeus, e os girgazeus, e os amorreus, e os jebuzeus.

11-Eis que a arca do concerto do Senhor de toda a terra passa o Jordão diante de vós.

12-Tomai, pois, agora, doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem;

13-Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se separarão as águas do Jordão, e as águas que de cima descem pararão num montão.

1-Santificação uma doutrina bíblica: "tornar Santo", consagrar.

Santificação (Grego: Hagiasmos) Significa: "separar do mundo", aparta-se do pecado.

Tanto no antigo, quanto no novo testamento, encontramos ordenanças de Deus que dão ênfase, a esta verdade bíblica.( Lv 11.14; 1Pe 1.15). Santificação é o ato de separar-se para Deus. (1Sm 1.20-28). Veremos agora alguns exemplos desta doutrina:

a)Israel um povo separado:

Dentre todos os povos da antiguidade, vemos a graça e o amor de Deus manifestado a Israel, um povo pequeno humilde e dependente da graça de Deus, um povo escolhido e separado, que se tornou. Propriedade exclusiva de Deus.( Ex 19.15). Apesar dos altos e baixos do povo de Israel, desde a chamada de Abraão, Gn 12.1-5. Até a consumação dos séculos; Deus permanece firme a sua promessa de resgatar e restaurar a Israel.

b)Igreja, uma nação santa:

A palavra igreja vem do grego (ekklesia). Que significa: um povo que saiu para fora. Ou povo separado. O povo que é remido e lavado do sangue do cordeiro de Deus.( Ef 1.7). um povo comprado, como nação Santa com um devido propósito.( 1 Pe 2.9; Ef 4.7,11-

16). A igreja foi fundada por Cristo, e separada para os fins do reino de Deus, edificação, consagração e devoção, pois a própria é o "Corpo de Cristo". Mt 16.16-19. A igreja também conhecida como "povo Santo ou santificado", Esta fundamentada sobre Cristo Jesus a rocha inabalável e Santa. Mt 16.18; 1Co 3.11; Sl 89.26; Mt 21.42; 1Pe 2.6.

c)A separação espiritual do crente: (Santificação pessoal).

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Como servos de Deus devemos ter uma vida separada do mal, isto é tudo que contraria os princípios morais e espirituais e a vontade de Deus.

Toda impiedade e injustiça devem ser rejeitadas, pois feliz o servo de Deus que assim procede. Sl 1.1-2. Toda iniqüidade deve ser aborrecida, seguindo o exemplo de Jesus Cristo que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade. Hb 1.9. Por isto o conselho de Deus, e que todo homem, que deseja agradar-lhe deve ter uma vida santificada, fugindo de toda aparência do mal. Dn 1.8; Gn 39.8-14; 1Ts 5.22; Is 59.1-2.

2-Santificação uma ordem divina:

Desde os tempos do antigo testamento, Deus tem chamado o homem à santificação. Lv 11.14; Lv 19.2; como o próprio Senhor Jesus nos deu o exemplo de uma vida Santa e separada, se entregando imaculado na cruz do calvário. Mc 6.20; Hb 10.10,14. Os santos apóstolos também deram ênfase a esta ordem de Deus, deixando um legado a ser seguido.( 1Pe 1.15; 1Tm 4.3; Ef 5.3).

a)Um dever de todo crente:

Temos presenciado momentos de grande mundanismo e conformismo com o pecado e a corrupção do mundo, aceitamos com muita facilidade tudo que o mundo tem nos imposto, e tentado nos fazer engolir goela a baixo.

O cristão não tem se importado com o proceder digno de um bom cristão, critica tudo na igreja e na vida dos outros, pois é mais fácil, o difícil é examinar-se e fazer um alto analise de si mesmo.( 1 Co11. 28 Deus tem procurado homens e mulheres que queiram ser recipiente de seu espírito, as pessoas estão voltadas para uma série de compromissos materiais, mas no tocante ao espiritual sempre deixamos para depois.

O diabo tem tido mais facilidade para encontrar servos fiéis, do que o nosso Deus. Tem sido raro vasos com poder de cura, profecia e etc. At 3.6. Deus hoje quer te ter como um vaso na mão do oleiro.( Jr 18.1-6).

b)Santificação prioridade na vida espiritual:

Na vida espiritual existem varias metas e objetivos a serem alcançados tais como: evangelização, realizações, conquistas, posições, desenvolvimento, e crescimento em todos os aspectos, mas nenhuns destes objetivos podem ser alcançados com sucesso, sem que antes nos santifiquemos. (Js 3.5).

Por este motivo, que devemos dar prioridade à santificação em nossas vidas. Pois se não tivermos uma vida de santificação, seremos derrotados no campo de batalha. Js 7

c)Porque o crente deve se santificar:
Quando nos tornamos puros ou espirituais? Quando matamos a nossa carne, ou seja, a antiga natureza humana (Rm 6; Rm 8.8-13;), existe uma dificuldade enorme no tocante a jejuar, as pessoas já perderão o habito se é que tiveram algum dia. Queremos alcançar nossas metas, objetivos em tudo, mas esquecemos a essência principal, santificar o nosso ser.

O crente que se separa é diferente, ele tem mais azeite, o crente santificado na luta, ele não peleja o Senhor peleja por ele. (Is 5.13-15). Quando somos pego de surpresa somos alvo fácil, por isso devemos sempre nos santificar.

3)Resultados da santificação:

A santificação é o processo que todo o crente tem que passar na trajetória espiritual aqui neste mundo, desde a sua conversão (onde acontecem os atos imediatos da justificação e regeneração) até a consumação da santificação (processo gradativo onde o crente é aperfeiçoado dia após dia.( Hb 12.14; Ap 22.11).

a)Intimidade com o Espírito Santo:

Quanto mais o homem se separa do mundo, e do pecado, mais ele se aproxima de Deus e conseqüentemente das suas coisas santas, passando assim a ter mais sensibilidade e intimidade com o Espírito Santo. (Is 6.1-8). Há pessoas que precisam ter uma vida de intimidade e afinidade com Deus, pois levam uma vida, desregrada e egoísta.

Desobedecendo ao compromisso com a palavra, Freqüentam o templo santo de qualquer maneira, usando roupas decotadas e indecentes, causando pecado e sensualidade na igreja e fora dela, profanando o templo do Espírito Santo. 1Co 6.19,20; 1Tm 2.9.tais pessoas alegam erradamente que Deus só quer o coração, contrariando o propósito de Deus. (1Co 6.20; Rm 12.1,2; 1Ts 5.23).

b)Autoridade para fazer a obra de Deus:

Josué recebera a missão de introduzir o povo na terra prometida e teria que enfrentar grandes obstáculos e barreiras a sua frente.( Js 1.1-5).

Sua primeira experiência sobrenatural seria fazer com que o povo atravessasse o rio Jordão, tal realização, só teve ênfase porque ouviram a determinação divina Js 3.5, notamos neste contexto um princípio bíblico inserido por toda escritura sagrada o qual é: "para vermos os milagres e as maravilhas de Deus, alguém tem que se colocar na brecha da santificação, ou seja, alguém, ou todo grupo tem que pagar esse preço". Que por muitas vezes exige de nós renúncia, dedicação de tempo e dons, oração, jejum e consagração total a Deus. (At 3.1-10; Mt 17.14-21; At 19.11,12; At 5.15-16);

c)Condição para entrar no céu:

Muitas falsas doutrinas e ensinamentos heréticos têm espalhado conceitos e definições errôneas acerca do céu (uma realidade bíblica e doutrinária). Alguns conceitos errôneos acerca de como alcançar o direito ao Céu são: purgatório, batismo dos mortos, obras de caridade, aperfeiçoamento espiritual através dos espíritos, atravessar uma velhinha na rua.

Mas a condição bíblica para alcançar a salvação e conseqüentemente habitar no céu de luz é ser santificado em Cristo Jesus e progredir se santificando até a sua vinda. Hb 12.14; Ap 22.11,12.

A santificação é o nosso passaporte para as moradas celestiais, por isso devemos guardar as nossas vestes espirituais e não contaminá-las com o pecado e as coisas deste mundo.

Que Deus nos abençoe nesta trajetória, rumo ao céu, vigiemos em santificação até a vinda de Cristo. "Há, que bom ter conhecido este segredo!"

Quando a nossa confiança é depositada em Deus, ela nos leva ao caminho da vitória, essa confiança deve ser permanente e em todas as circunstâncias. Deus sempre quer nos ajudar nas batalhas, mas devemos nos organizar espiritualmente como fez Jeosafá naqueles dias.

Não devemos nos curvar e nem entristecer diante das situações, por mais danosa que ela seja, devemos crer que superaremos, essa é a garantia da nossa vitória.

A vitória de Jeosafá aconteceu de forma milagrosa, porque a peleja não era dele, mas do Senhor (2 Cr 20.17), foi cantando e adorando que eles alcançaram a vitória. Ele ainda é o mesmo, acreditemos sempre, porque nEle não há sombra, nem variação “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros” (2 Cr 20.20b). Amém!

Como vencer o conflito em nossa mente



Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com



Meus amados e Queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Nesta oportunidade estaremos meditando um pouco mais na Santa Palavra de Deus e abordaremos um tema excepcional que se refere ao conflito que é travado em nossa mente.

Como podemos vencer tais conflitos? Quais são as armas espirituais que Deus coloca à nossa disposição? É o que passaremos a conhecer doravante.

Veja o que disse o Apóstolo Paulo:

“Mas nós temos a mente de Cristo” (I Co 2.16b)

A nossa relação com Cristo muda a nossa forma de pensar. A Bíblia diz em Romanos 12:2 “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

Os cristãos devem ter a ‘mente de Cristo’. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:15-16 “Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.”
A mente cristã tem a atitude de Cristo. A Bíblia diz em Filipenses 2:5 “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus.”

A mente cristã deve pensar naquilo que é bom. A Bíblia diz em Filipenses 4:8 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo o que é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”

Na vida espiritual, o crescimento também requer disciplina, mas o foco é transferido do corpo para a mente. Jesus mostra uma clara preocupação com a raiz das nossas atitudes e ações – o que sai da boca (“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem… o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.”( Mt 15.11 ,18).

O cuidado com aquilo que ocupa a nossa mente (Fp 4.8) é o segredo para a tomada de decisões sábias e para a resistência diante da tentação.

Como o diabo anda em derredor, buscando a quem possa tragar (I Pe 5.8), é no terreno da nossa mente, metaforicamente chamada de coração diversas vezes, que é travada a batalha cujo resultado se verifica em nosso comportamento.

É preciso, portanto, exercitar a nossa mente, ocupando-a com a Palavra de Deus. Em tempos em que somos bombardeados por um volume de informações sem precedentes, e somos atingidos pelas mais variadas e fartas investidas do inimigo para nos desviar do que Deus tem para nós, é preciso buscar em Deus e na Sua Palavra a força, o discernimento, a ousadia e a sabedoria para acertar nos caminhos escolhidos, nas palavras proferidas, nos atos praticados e nos hábitos desenvolvidos.

Com a mente de Cristo, sintamos o estado lastimoso deste mundo e amemo-lo de coração inteiro, levando a mensagem salvadora até aos confins da terra. Com a mente de Cristo, gastemo-nos a favor daqueles que hão de herdar a salvação. Com a mente de Cristo, anunciemos que a justiça está à porta e que só pela fé na Salvador Jesus poderemos ser absolvidos.

1. o diabo (deus deste mundo com "d" minúsculo) tem poder para cegar as mentes (entendimentos)

2. Ele cega o entendimento dos incrédulos

Só que o diabo tem poder também para cegar até os já crentes em Cristo, não só os incrédulos! Se dermos tal legalidade em nossas mentes o diabo pode e vai agir para cegá-la. Creio que você já deve ter visto aqueles casarões com muros altíssimos na entrada.

O muro não tem outro objetivo senão não permitir que se enxergue o que está dentro da propriedade. Seu campo de visão fica limitado ao muro, mas nunca avança para depois dele. É exatamente assim que o diabo faz com a mente das pessoas: constrói muralhas em volta dela e a pessoa passa a não enxergar nada além desta muralha.

Há pouco, falei sobre dar legalidade em nossas mentes para satanás atacá-la. Como isto ocorre? Para começar, sejamos equilibrados e não vamos dar "super-poderes" ao diabo. Deus é onisciente, o diabo não é. Ou seja, Deus sabe nossos pensamentos, mas o diabo não. Só como exemplo, entre muitas outras citações, Jesus disse que Deus Pai sabe tudo o que precisamos já de antemão, em Mateus 6:32: "(Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso."

Então a grande pergunta é: como o diabo e seus demônios descobrem nossos pontos fracos na mente e nos ataca exatamente ali para nos enfraquecer, se ele não é onisciente? A coisa funciona mais ou menos assim: o diabo começa a buscar alguns padrões em nossos comportamentos de acordo com alguns estímulos. Estes estímulos são as setas que ele lança contra nós, por exemplo: uma angústia, uma tentação e um medo.

De acordo com a resposta obtida a este estímulo à nossa mente, ele descobre se aquele ponto em nós é fraco ou não. Um exemplo clássico: os demônios lançam uma seta de tentação a um homem crente, conhecedor da Palavra e casado: aparece uma moça bonita jogando todo charme a este homem, lá no seu ambiente de trabalho.

Este homem tem basicamente duas alternativas: inclinar sua mente para se render ao charme da moça e cometer um adultério posteriormente, ou colocar em prática a orientação do Espírito Santo para resistir, ficar longe desta moça, pois afinal adultério é pecado e pode impedir que este homem entre no Reino de Deus (1 Co 6:9 e Ap 21:8).

Veja que a decisão depende do livre arbítrio deste homem em sua mente. De acordo com a reação deste homem ao estímulo (seta) que o inimigo lança, o diabo sabe se continua atacando neste ponto da mente ou não.

Agora o mais importante: O inimigo só terá uma resposta positiva se o homem permitir, ou seja, se ele der legalidade ao inimigo para continuar. Satanás então descobre o ponto fraco e prende a mente deste homem com muralhas de adultério.

É uma espécie de "tentativa e erro" que o diabo faz até conseguir detectar os pontos fracos na mente de alguém. Só que satanás mais acerta do que erra, porque ele é inteligente e sabe muito bem como detectar certos padrões nas mentes das pessoas que as estimulem a pecar.

Existem duas pessoas disputando nossa mente: uma está dentro de nós, que é o Espírito Santo. Outra é satanás, que vem do lado de fora com suas setas. A Palavra também nos mostra que nós tomamos decisões para onde inclinamos nossa mente, em Efésios 2:3:

“entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais."

Com tudo isto, concluímos que a nossa mente, além de ser a morada de nossa alma, é também o campo de batalha. Lembre-se que, se você é de Cristo, o inimigo não pode tocar seu espírito então ele tenta tocar no seu corpo físico e na sua mente.

Outra grande pergunta fica no ar: como então evitar que estas setas atinjam nossa mente? Em primeiro lugar, o inimigo não vai se cansar de lançar setas contra nós, que somos de Cristo. A posição da Igreja é e deve sempre ser oferecer resistência a satanás e seus demônios (Tg 4:7). Mas para isto deve haver sujeição a Deus, inclusive na nossa mente. Tudo começa em Romanos 12:2:

“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."

Portanto, renovarmos nossa mente é preciso. A Palavra nos diz muito claramente em Marcos 12:30 que a nossa mente também deve amar a Deus:
"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças."

O grande erro é que a maioria das pessoas acham que, ao se converterem a Cristo, suas mentes são imediatamente mudadas e nada mais precisa ser feito. Obviamente não é assim. Renovar a mente é um processo que pode durar muito ou pouco, dependendo de cada um.

O Espírito Santo sempre nos ensinará a sujeição de nossa mente a Deus desde o momento em que somos feitos novas criaturas em Cristo. Só que muitos de nós simplesmente não aprendem, não enxergam ou não aceitam os ensinamentos do Espírito Santo e insistem em continuar a pensando, se comportando como antes. A mente ainda inclina para as coisas da carne.

O que ocorre muitas vezes é a passividade da mente. A pessoa se converte e acha que a mente agora não é mais do controle dela, mas de Deus. Querem ver um erro muito constante? A pessoa lê o que está em Romanos 8:37: "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou."

E então ela diz: Já sou mais que vencedor, não preciso fazer mais nada agora. É um erro porque alguém já viu vitória sem antes a luta? Alguém só é vencedor de algo que lutou e venceu. O versículo não afirma que não precisamos mais lutar, mas que precisamos lutar, porque em Cristo, certamente a vitória será nossa.

Rm 12:2 não nos diz para esvaziar ou pôr nossa mente em passividade, mas nos instrui a renová-la enchendo-a de Cristo! Em outras palavras, domínio próprio é pré-requisito para renovar nossa mente e alinhá-la com a mente de Cristo (1 Co 2:16).

Outra chave bíblica está em 2 Coríntios 10:3-5: "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo."

Aqui, Deus nos dá a instrução clara para libertar nossa mente do inimigo e prendê-la a Cristo. Nossas armas espirituais derrubam fortalezas inimigas, que são as muralhas em volta de nosso raciocínio. Que armas são estas? A Palavra de Deus, da qual deriva outras armas, como a oração e o louvor.

Daqui concluímos que, quanto mais lemos e conhecemos a Palavra de Deus, mais oraremos e louvaremos com mais edificação e traremos o raciocínio (a mente) alinhada com a mente de Cristo.

A iniciativa parte de nós, como parte de nossa obediência ao Senhor. Deus nos quer por completo, e isto inclui nossa mente também. Um dia, o Senhor me pediu para consagrar toda minha mente, meu raciocínio a Ele e assim o fiz. Se você quer tomar a atitude de consagrar sua mente ao Senhor, para alinhar sua mente com a mente de Cristo, ore em voz alta o seguinte:

"Pai querido, em nome de Jesus venho na Tua presença. Senhor, sei que minha mente está sob o meu controle e quero Te pedir perdão pelas vezes que inclinei minha mente para as coisas da carne, mesmo sabendo dos Teus ensinamentos, os quais eu não atentei.

O meu sincero desejo, Pai, é inclinar a minha mente para as coisas do Espírito. Então, quero agora consagrar toda minha mente e meus raciocínios a Ti, para que eu fique atento aos ensinamentos do Teu Santo Espírito e para que eu aja, não com passividade em minha mente, mas conforme meu livre arbítrio, de modo a alinhar minha mente com a mente de Cristo. Ajuda-me e ensina-me Senhor, a pensar do mesmo jeito que Jesus pensa e que isto reflita imediatamente no meu agir. Te peço e Te agradeço, em nome de Jesus Cristo."

Quando a mente entra em conflito.

(Rm 3.23)
"pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus."

Aqui, o Espírito Santo de Deus nos alerta que a nossa natureza é pecaminosa. Em outras palavras, todos nós já nascemos no pecado. Resumidamente dizendo, desde que Adão e Eva pecaram em Gênesis 3, desobedecendo a Deus, deram legalidade ao diabo para que ele ingressasse livremente à terra com seus demônios. Adão e Eva literalmente entregaram este mundo nas mãos do dele. O próprio diabo ousadamente disse isto a Jesus em Lucas 4:5-6:

"O diabo o levou a um lugar alto e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E lhe disse: Eu te darei toda a autoridade e esplendor deles, porque me foram dados e posso dá-los a quem quiser."

Foi para isto que veio Jesus, para destruir as obras do diabo (1 Jo 3:8). A natureza pecaminosa do homem era o teor da conversa que Jesus teve com Nicodemos, em Jo 3:3-6: "Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito."

Jesus sabia muito bem da natureza pecaminosa do homem e alertou a Nicodemos que, para que pudéssemos voltar ao reino de Deus, teríamos que nascer no Espírito. Ou seja, Jesus disse a Nicodemos que aquele que não nasce de novo terá sempre a tendência a agir na carne e nunca no Espírito, porque esta será sua natureza.

A nossa mente natural age na carne e terá sempre esta tendência. Faz-se necessário então mudarmos esta característica cujo primeiro passo é nascer de novo, aceitando Jesus como Senhor e Salvador (Jo 1:12). Somente assim, o Espírito Santo de Deus começará a agir em nós sempre no sentido de igualar nosso caráter ao caráter de Cristo, alinhando nossa mente com a de Cristo. Foi exatamente isto que Paulo escreveu em 1 Co 2:14-16: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."

Os passos seguintes são de nossa responsabilidade da aliança com Deus, em Jesus Cristo.

Por mais que o Espírito Santo de Deus nos ajude a transformar nossa mente, nós temos livre arbítrio e nós somos os responsáveis por aceitar este aprendizado ou não.

Se não aceitamos e somos teimosos, mesmo aceitando a Jesus em nossas vidas, não somos realmente transformados. Por isto vemos muitos irmãos em Cristo que alegam que nada mudou. A mudança começa em nossa mente!

Paulo, por exemplo, era um dos maiores perseguidores dos cristãos. Ao se converter, passou a amar e seguir a Cristo em espírito e em verdade. Ele assim expressou acerca de seu caráter antes da conversão em Gálatas 4:29:
"Mas, como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora."

Será que foi num "passe de mágica" que Paulo se transformou em sua mente? Claro que não. Ele passou por todo um processo de transformação. E a maioria das pessoas não entendem que um processo demora tempo. Querem soluções imediatistas e quando não vêem resultados a curto prazo, se decepcionam e abandonam a igreja ou mesmo o evangelho.

Toda aliança é um acordo entre duas partes. Na aliança com Deus em Jesus Cristo não é diferente. Deus sempre faz a parte Dele, mas nós também temos que fazer a nossa. Tomar iniciativa de mudar nossa mente, nosso caráter é a nossa parte da aliança.

É neste ponto que falhamos muitas vezes: ao cumprir com a nossa parte da aliança. Este é o ponto em que quero chegar: neste processo de renovação da nossa mente, muitas vezes teremos conflitos. Você com certeza brigará com seu "EU" muitas vezes, exatamente porque sua mente carnal tenderá para pensar conforme a carne e não conforme o Espírito. É aí que muitos param e desistem.

Ora, Deus procura homens e mulheres segundo Seu coração, como foi o caso de Davi. Davi errou muito. Ele matou, cometeu adultério. Veja que ele não foi nenhum super-herói e nem perfeito.

Era como nós. Mas a diferença é que Davi jamais desistiu e continuou buscando a Deus, pedindo constantemente perdão a Ele, se arrependendo verdadeiramente do que fez e se submetendo novamente aos ensinamentos do Pai. E Deus jamais deixou de considerar Davi um homem segundo Seu coração (At 13:22).

Vemos isto claramente em muitos de seus salmos. Deus espera esta atitude de nós, ou seja, que nos submetamos a Ele e aceitemos mudar conforme os Seus ensinamentos, para chegarmos o mais próximo possível do caráter de Cristo.

O conflito na mente é uma batalha seriíssima e inevitavelmente nos veremos dentro dela mais cedo ou mais tarde. Como então podemos nos preparar para vencer esta batalha? Uma das chaves de vitória é a nossa fé, conforme está em 1 João 5:4-5:
"O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus."

Para começar a vencer o mundo (a tendência de pensarmos na carne) é necessária uma fé inabalável. A fé inabalável é aquela que, mesmo quando caímos , não desanimamos e levantamos novamente para continuarmos nossa caminhada.

É importante comentar aqui que existirão momentos em que temos que reconhecer onde erramos.

Muitas vezes, enxergamos o diabo em tudo, como uma válvula de escape para não assumirmos que o erro é nosso, vem do nosso "EU", que é o responsável por determinados comportamentos pecaminosos.

Se isto acontecer, seja humilde, reconheça isto diante de Deus e exponha a ferida para que Ele a cure.

Mas existem situações que realmente são ataques do exército de Satanás. O conflito na mente tende a escravizar alguém se nenhuma medida for tomada. Os versículos abaixo nos alertam disto:

• (Pv 5:22)
"Quanto ao ímpio, as suas próprias iniqüidades o prenderão, e pelas cordas do seu pecado será detido."

• (Gl 5:1)
"Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão."

• (Jo 8:32-34)
"e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado."

Alguns homens da Bíblia também passaram por situações de conflito na mente. Citarei três deles que nos ensinarão três lições importantes para vencermos o conflito na mente.

• Josué
No capítulo 7 do livro de Josué, Josué e seu exército já haviam tomado a cidade de Jericó e se preparavam para atacar a próxima cidade Ai, seguindo estritamente as instruções de Deus. Eles atacaram Ai e foram derrotados pelos habitantes daquela cidade.

Josué imediatamente entrou em conflito em sua mente, conforme Josué 7:7-9:
"E disse Josué: Ah, Senhor Deus! por que fizeste a este povo atravessar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazeres perecer? Oxalá nos tivéssemos contentado em morarmos além do Jordão. Ah, Senhor! que direi, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos? Pois os cananeus e todos os moradores da terra o ouvirão e, cercando-nos, exterminarão da terra o nosso nome; e então, que farás pelo teu grande nome?"

Josué fez a coisa certa: pediu discernimento a Deus do que estava acontecendo. Esta é a lição de Josué. Deus imediatamente respondeu a Josué em Josué 7:10-11: "Respondeu o Senhor a Josué: Levanta-te! por que estás assim prostrado com o rosto em terra? Israel pecou; eles transgrediram o meu pacto que lhes tinha ordenado; tomaram do anátema, furtaram-no e, dissimulando, esconderam-no entre a sua bagagem."

Deus revelou que havia uma brecha pela qual o inimigo entrou. No caso, era uma capa babilônica que Acã havia roubado, desrespeitando as ordens de Deus. Peça discernimento a Deus do que pode estar acontecendo com você! O Espírito Santo de Deus lhe mostrará mais cedo ou mais tarde a causa de seu conflito.

• Jó
Jó foi uma pessoa reta diante de Deus (Jó 1:1). Mesmo assim Satanás pediu permissão a Deus para atacá-lo e Deus a concedeu. Na primeira provação que Jó passou (perda dos filhos e dos bens), ele permaneceu firme (Jó 1:20-22):

"Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma."

Em sua segunda provação (úlceras), ele também permaneceu firme, mas perceba um detalhe: a própria esposa de Jó começou a lhe falar bobagens ao ouvido (Jó 2:9-11):

"Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios."

Vejam os supostos amigos de Jó (Elifaz, Zofar e Bildade) que tiveram dois comportamentos nada amistosos:

1. Ficaram sete dias apenas olhando para Jó sem dizer uma palavra: isto obviamente incomodou muito a Jó, que ficou impaciente e começou a se amaldiçoar e murmurar, a partir do capítulo 3

2. Literalmente diziam a Jó que sua situação ocorreu porque ele pecou contra Deus: uma grande mentira, pois Jó era reto diante de Deus (Jó 1:1). Estes "amigos" foram usados por Satanás para falarem mais bobagens ao ouvido de Jó, confundindo-o. O livro de Jó transcorre, a partir daí, dentro deste mesmo cenário.

Jó acaba por dar ouvidos a tanta bobagem dita a ele e continua a se amaldiçoar. Até que Deus se revela em Jó 41 e o conforta. Mesmo diante de situações de conflito na mente, não dê ouvidos a bobagens! Isto é arma do inimigo para tentar vencer a batalha espiritual na nossa mente.

Deus repreendeu os amigos de Jó em Jó 42:7 e restaurou tudo em dobro a Jó. Veja que a razão de tanta reclamação de Jó não foi em si a situação que ele passou, mas as bobagens que ele escutou ao longo de seu conflito.

• Paulo
Paulo também passou por conflitos na mente. ele lutava contra si mesmo para vencer a tendência da sua mente na carne. Está em Romanos 7:18-23:

"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros."

A guerra espiritual na mente não era exclusividade nossa. Paulo também tinha esta guerra. O que Paulo nos passa de lição é termos domínio próprio, isto é, termos a iniciativa de lutar e vencer pensamentos e tendências pecaminosas.

Volto a dizer que é um processo que pode demorar tempo. A guerra pode não terminar logo, mas nunca podemos desistir. Jesus jamais nos deixou sós nesta luta. Ele mesmo disse o seguinte em João 8:36:

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."

Deixe o Espírito Santo falar com você e lhe ensinar! Não seja resistente ao Espírito! Aceite a transformação na sua mente que ele quer propor a você. Um discípulo de Jesus tem que ter o mesmo caráter Dele! Judas Iscariotes não tinha este caráter e todos sabem o que aconteceu com ele!

Que o Espírito Santo ajude você a libertar sua mente de conflitos e vencer sua batalha!

• 2 Co 3.17
"Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade."

Somente o Espírito de Deus pode converter alguém numa pessoa espiritual, e sua mente natural na mente de Jesus Cristo, Amém!

7 passos para se obter o sucesso através do jejum

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
janio-estudosteolgicos.blogspot.com





Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

A prática do jejum vem sendo desprezada em nossos dias, no entanto, quando realizado dentro de seus objetivos ele poderá ainda hoje ser de grande valia o de ótimo significado.

Nesta matéria estaremos mostrando inicialmente que o jejum é recomendado pelos médicos como recurso para a longevidade; e posteriormente apresentaremos os sete passos para se obter o sucesso através dele.

I. A prática do jejum proporciona vida mais longa e mais saudável, diz estudo

Segundo um estudo publicado pelo National Institute on Ageing [Instituto Nacional de Estudos do Envelhecimento] localizado em Baltimore, Estados Unidos, o jejum além de ajudar a perder peso dá um “impulso extra” ao cérebro.

Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, afirmou durante o encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, que seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias. Uma pessoa normalmente consome cerca de 2000 calorias por dia.

Com a alternância, a pessoa poderia sentir os benefícios do “jejum mínimo”, que equivale a consumir alguns legumes e chá, jejuando duas ou três vezes por semana. “Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro. Porém, fazer isso apenas diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor opção. O melhor seria alternar períodos de jejum, onde se ingere praticamente nada, com períodos em que pode-se comer o quanto quiser”, disse Mattson.

A maior ênfase da pesquisa foi mostrar que a prática constante do jejuar gera um maior desenvolvimento de novas células cerebrais que são mais resistentes ao stress, protegendo o cérebro de doenças como mal de Parkinson e Alzheimer e os AVCs.

O National Institute of Ageing chegou a essas conclusões usando cobaias. Alguns animais receberam o mínimo de calorias em dias alternados. Eles viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.

Mattson acredita que os mamíferos que comem em dias alternados ficam mais sensíveis à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. Por isso, precisavam produzir uma quantidade menor da substância. Os altos níveis de insulina, por sua vez, são associados a uma diminuição da função cerebral e maior risco de diabetes.

Outros benefícios do jejum incluem melhorar a regulação da glicose, que protege o corpo contra o diabetes, e diminuir a pressão sanguínea.

“Quando expostos a uma leve tensão, as células do corpo acham que isso vai acontecer novamente. Assim, a célula irá preparar-se para um momento de tensão quando ocorre a falta de comida”, disse o doutor Mattson.

Ele enfatiza que sua teoria é comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum. Um dos outros benefício seria uma maior resistência contra a asma.

Sua equipe de pesquisadores passa agora a estudar o impacto do jejum no cérebro fazendo uso de ressonância magnética e outras técnicas.

Curiosamente, a Bíblia fala sobre um tipo de jejum parecido com o que foi apresentado pelos cientistas. No Livro de Daniel há um relato sobre reduzir a alimentação a água e legumes. No Novo Testamento, o jejum é visto como uma prática que devia ser rotineira para os cristãos como um exercício espiritual, acompanhado da oração.

II. Como começar e conduzir o seu jejum irá determinar grandemente o seu sucesso.

Seguindo estes sete passos básicos para o jejum, você irá tornar o seu tempo com o Senhor muito mais significativo e espiritualmente recompensador.

1. Defina Seu Objetivo

Por que você está jejuando? É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil? Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração. Isto irá capacitá-lo a orar mais específica e estrategicamente.

Através do jejum e da oração nós nos humilhamos perante Deus de tal forma que o Espírito Santo irá avivar o nosso espírito, despertar as nossas igrejas e sarar a nossa terra de acordo com 2 Crônicas 7:14 “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”. Faça disso uma prioridade no seu jejum.

2. Faça seu compromisso

Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar. Jesus deu a entender que todos os Seus seguidores deveriam jejuar (Mt 6:16-18 “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando.

Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”.; 9:14,15 “Então vieram ter com ele os discípulos de João, perguntando: Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem porventura ficar tristes os convidados às núpcias, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar.).

Para Ele a questão era quando os crentes iriam jejuar e não se eles jejuariam. Antes de jejuar, decida sobre os tópicos abaixo:

• Qual será a duração do seu jejum – uma refeição, um dia, uma semana, várias semanas, quarenta dias (Os iniciantes devem começar lentamente até alcançar jejuns mais prolongados).

• Que tipo de jejum Deus quer que você adote (de água apenas ou de água e sucos; que tipo de sucos você irá tomar e qual a freqüência).

• Que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se.

• Quanto tempo por dia você dedicará à oração e a Palavra de Deus.

Fazer esses compromissos com antecedência irá ajudá-lo a sustentar o seu jejum quando as tentações físicas e as pressões da vida tentar fazê-lo abandonar o seu jejum.

3. Prepare-se Espiritualmente

Questões sobre Oração

O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as suas orações. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para preparar o seu coração:

• Peça a Deus para ajudá-lo a fazer uma lista abrangente dos seus pecados.

• Confesse cada pecado que o Espírito Santo trouxer a sua mente e aceite o perdão de Deus (1 João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”).

• Procure obter o perdão de todos os que você ofendeu e perdoe a todos os que o feriram (Mc 11:25 “Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas.”; Lc 11:4 “e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes entrar em tentação, (mas livra-nos do mal.)”; 17:3,4 “Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe.

Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; tu lhe perdoarás.”).

• Faça restituições à medida que o Espírito Santo lhe mostrar.

• Peça a Deus para enchê-lo com o Seu Espírito Santo de acordo com a sua ordem em Efésios 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito” e a Sua promessa em 1 Jo 5:14,15 “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido.”

• Entregue a sua vida completamente a Jesus Cristo como o seu Senhor e Mestre; recuse-se a obedecer a sua natureza mundana (Romanos 12:1,2 “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimente qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”).

• Medite sobre os atributos de Deus, Seu amor, soberania, poder, sabedoria, fidelidade, graça, compaixão, e outros (Sl 48:9,10 “Temos meditado, ó Deus, na tua benignidade no meio do teu templo. Como é o teu nome, ó Deus, assim é o teu louvor até os confins da terra; de retidão está cheia a tua destra.”; 103:1-8 “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.

É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades, quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de misericórdia, quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. O Senhor executa atos de justiça, e juízo a favor de todos os oprimidos.

Fez notórios os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel. Compassivo e misericordioso é o Senhor; tardio em irar-se e grande em benignidade.”, 11-13 “Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua benignidade para com os que o temem.

Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.”).

• Comece o seu tempo de jejum e oração com uma expectativa no seu coração (Hebreus 11:6 “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.”).

Não subestime a oposição espiritual. Satanás muitas vezes intensifica a batalha natural entre o corpo e o espírito (Gl 5:16,17 “Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.”).

4. Prepare-se Fisicamente

Jejum requer precauções conscientes. Consulte o seu médico em primeiro lugar, especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional.

Preparação física faz com que uma mudança drástica na sua rotina alimentar seja mais fácil, de tal modo que você possa concentrar toda a sua atenção para o Senhor em oração.

• Não comece o seu jejum abruptamente.

• Prepare o seu corpo. Coma pequenas refeições antes de começar um jejum. Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar.

• Coma frutas e verduras cruas por dois dias antes de começar o jejum.

Seu tempo de jejum e oração chegou. Você está se abstendo de todas as comidas sólidas e está buscando ao Senhor. Aqui estão algumas sugestões úteis a serem consideradas:

• Evite medicações, mesmo às medicações herbáceas naturais e homeopáticas. As medicações devem ser retiradas apenas com a supervisão do seu médico.

• Limite as suas atividades.

• Exercite-se moderadamente. Ande um a quatro kilômetros por dia se for conveniente e confortável.

• Descanse o máximo que o seu horário permitir.

• Prepare-se para um período de desconforto mental temporário como: impaciência, irritabilidade e ansiedade.

• Espere algum desconforto físico, especialmente no segundo dia. Você poderá ter breves dores causadas pela fome, tonturas ou algo “esquisito”. A retirada de café e açúcar pode causar cefaléia. O mal estar físico pode incluir fraqueza, cansaço ou sonolência.

Os primeiros dois ou três dias são geralmente os mais difíceis. A partir do momento que você prossegue com o seu jejum, você irá experimentar uma sensação de bem-estar, tanto físico como espiritual. Quando sentir a “dor -de- fome”, aumente a ingestão de líquidos.

5. Mantenha-se no Programa.

Para um aproveitamento espiritual máximo, separe bastante tempo para estar sozinho com o Senhor. Ouça a Sua direção. Quanto mais tempo você passar com Ele, mais significativo será o seu jejum.

De manhã

• Comece o seu dia com louvor e adoração.

• Leia e medite na Palavra de Deus, de preferência de joelhos.

• Convide o Espírito Santo a trabalhar em você para querer e realizar a Sua boa vontade de acordo com Fp 2:13 “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”

• Convide Deus a usá-lo. Peça a Ele para mostrar a você como influenciar seu mundo, sua família, sua igreja, sua comunidade, seu país e assim por diante.

• Ore para ter a visão de como Ele deseja usar sua vida e por poder para realizar a Sua vontade.

De tarde

• Volte para a oração e a Palavra de Deus.

• Faça uma breve caminhada de oração.

• Passe um tempo de oração interessaria pelos líderes de sua comunidade e nação, pelos milhões de pessoas não alcançadas, por sua família e por suas necessidades especiais.

De noite

• Fique um tempo sozinho, sem pressa, para “buscar a Sua face”.

• Se outras pessoas estiverem jejuando com você, encontrem-se para orar.

Evite a televisão e outras formas de distração que possam desviar o seu foco espiritual.

Quando possível, comece e termine cada dia ajoelhado com o seu cônjuge para um breve momento de louvor e agradecimento a Deus. Períodos maiores com o nosso Senhor em oração e estudo da Sua Palavra são sempre melhores quando estamos sozinhos.

Uma rotina diária é vital também.

Um programa diário e uma lista de sucos que podem ser úteis e satisfatórios para você. Modifique este programa e os líquidos que irá ingerir de acordo com o seu gosto e as circunstâncias que melhor se adéqua a você.

5hs – 8hs da manhã

Sucos de frutas, preferencialmente recém extraídos ou, se a fruta for ácida e for misturados e diluídos em 50% de água destilada. Maça, pêra, toranja, mamão, melancia ou outros sucos de frutas são geralmente preferenciais. Se não puder preparar o próprio suco, compre os sucos sem açúcar ou conservantes.

10hs30min – meio-dia.

Suco de vegetais frescos à base de alface, salsão e cenoura em três partes iguais.

14hs30min – 16hs
Chá de ervas com uma gota de mel. Evite chá preto ou qualquer chá com cafeína.

18hs – 20hs30min
Caldo feito à base de batata, salsão e cenoura sem sal. Após cozê-los por meia hora, separe o caldo e beba.

Dicas sobre o Jejum de Líquidos

• Consumir suco de frutas irá diminuir a sua “dor-de-fome” e fornecerá alguma energia natural do açúcar. O sabor e o estímulo irão motivar, e fortalecê-lo para continuar o jejum.

• Os melhores sucos são feitos a partir de melancias, limões, uvas, maças, repolhos, beterrabas, cenouras, salsões ou folhas de legumes verdes frescos. Em tempos frios você poderá desfrutar de um caldo de vegetal quente.

• Misture os sucos ácidos (laranja, tomate) com água para não comprometer seu estômago.

• Evite bebidas com cafeína. Evite também os chicletes ou mentolados, mesmo que o seu hálito esteja ruim. Eles estimulam a ação digestiva do seu estômago.

• Peça para o Espírito Santo revelar qualquer pecado não confessado em sua vida.

• Procure o perdão de todos aqueles que você tenha ofendido. Faça restituições onde Deus o guiar.

• Examine o motivo de cada uma das suas palavras e obras.

• Peça ao Espírito Santo para guardar o seu caminho da complacência e da mediocridade.

• Louve e agradeça ao Senhor continuamente em todos os caminhos e todos os dias, independentemente das circunstâncias.

• Recuse a obedecer a sua natureza carnal (Gálatas 5:16,17 “ Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.”).

• Entregue a sua vida a Jesus Cristo como o seu Salvador e Senhor. Desenvolva dependência completa nele em total submissão e humildade.

• Estude os atributos de Deus.

• Tenha sede e fome de justiça. (Mateus 5:6 “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.”).

• Ame a Deus com todo o seu coração, alma e entendimento (Mateus 22:37 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.”).

• Aproprie-se da plenitude contínua e do controle do Espírito Santo pela fé, baseando-se na ordem (Ef 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito,”) e promessa de Deus (1 Jo 5:14,15 “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.

E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido.”).

• Leia, estude, medite e memorize a Palavra santa, inspirada e infalível de Deus diariamente (Cl 3:16 “A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.”).

• Ore sem cessar (1 Ts 5. 17 “Orai sem cessar.”)

• Procure compartilhar Cristo diariamente como um estilo de vida.

• Decida a viver uma vida santa e piedosa, de obediência e fé.

• Comece ou una-se a grupos de estudo bíblicos nos lares ou numa igreja que enfatize o reavivamento e uma vida santificada.

Terminando o Jejum

Quando o tempo designado do jejum estiver terminando, você poderá começar a comer novamente. Entretanto, como terminar o seu jejum é extremamente importante para o seu bem-estar físico e espiritual.

6. Termine seu Jejum Gradualmente

Comece a comer gradualmente. Não coma comidas sólidas imediatamente após o seu jejum. A introdução súbita de alimentos sólidos no seu estômago e trato digestivo irá causar conseqüências negativas ou até mesmo perigosas.

Prefira várias refeições pequenas ou lanches cada dia. Se você terminar o seu jejum gradualmente, os efeitos benéficos, físicos e espirituais, irão resultar em uma boa saúde.

Eis algumas sugestões para ajudá-lo a finalizar o seu jejum apropriadamente:

• Termine um jejum prolongado de líquidos com frutas como a melancia.

• Enquanto continuar a beber sucos de frutas ou verduras, adicione o seguinte:

Primeiro dia: Adicione uma salada crua.

Segundo dia: Adicione batata assada ou cozida, sem manteiga e sem temperos.

Terceiro dia: Adicione uma verdura cozida no vapor.

Os dias seguintes: Comece a re-introduzir a sua dieta normal.

• Retorne gradualmente a comer regularmente com vários lanches pequenos durante os primeiros dias. Comece com uma sopa pequena e frutas frescas como melancia ou melão. Prossiga com algumas colheres de comida sólida como fruta e verdura fresca ou uma salada crua e batata assada.

7. Espere os Resultados

Se você se humilhar sinceramente perante o Senhor, arrepender-se, orar e procurar a face de Deus; se você meditar consistentemente na Sua Palavra, você irá experimentar uma percepção maior da Sua presença (Jo 14. 21).

O Senhor irá dar um vigoroso e novo discernimento espiritual. Sua confiança e fé em Deus irão se fortalecer. Você se sentirá mentalmente, espiritualmente e fisicamente renovado. Você verá respostas para as suas orações.

Um único jejum, entretanto, não é um remédio “cura tudo” espiritual. Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente, nós também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus. Um jejum de 24 horas cada semana tem sido altamente recompensador para muitos cristãos.

Leva tempo para fortalecer seu músculo do jejum espiritual. Se você falhar em fortalecê-lo no primeiro jejum, não desanime. Você pode ter tentado um jejum muito prolongado na primeira vez ou talvez precise fortalecer seu entendimento e determinação. Assim que possível, submeta-se a outro jejum até que seja bem sucedido. Deus haverá de honrá-lo pela sua fidelidade.

Eu o encorajo a juntar-se a mim no jejum e na oração, uma vez após outra, até que nós experimentemos verdadeiramente um reavivamento em nossas casas, nossas igrejas, nossa nação amada e em todo o mundo.

Que Deus nos dê forças físicas e espirituais para podermos jejuar afim de alcançarmos os nossos objetivos em nome de Jesus. Amém!